sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Moradores de balneário colombiano são surpreendidos com "chuva de dinheiro"

As pessoas que estavam nesta quinta-feira (1º) na praia de Rodadero na Colômbia foram surpreendidas por uma inusitada chuva de dinheiro, que foi lançado do quinto andar de um prédio, informou a imprensa local.

A situação surpreendeu os moradores, aos quais se juntaram banhistas e vendedores ambulantes, e uma massa ensandecida começou a perseguir as cédulas que "caíam do céu".

As testemunhas afirmaram que um homem atirou notas de diferentes valores pela varanda de um apartamento no quinto andar de um prédio. Além disso, afirmaram que não era a primeira vez que isso acontecia em Santa Marta.

Após jogar o dinheiro, o homem desceu e foi para a rua, onde conversou com amigos e se entreteve com a apresentação de um conjunto musical.

Não se sabe quanto dinheiro foi lançado, nem o quanto as pessoas conseguiram arrecadar, mas o certo é que muita gente saiu com algo no bolso.

A polícia, é claro, não poderia ficar de fora dessa história. As autoridades foram chamadas para restabelecer a ordem porque foi armada uma confusão no local com pessoas invadindo as ruas de forma imprudente atrás de uma ou outra nota que voava com o vento.
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Bairro colombiano tem briga de gangues por território 10 fotos

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Membro de gangue é fotografado no bairro de Siloe, em Cali, na Colômbia. Com mais de vinte gangues disputando território, Siloe é um dos bairros mais perigosos da cidadeLuis Robayo/AFP
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Homem vive há 20 anos em bueiro de Medellín, na Colômbia7 fotos

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O colombiano Miguel Retrepo, 62, descansa dentro do bueiro onde vive há mais de 20 anos, em Medelín, no noroeste da Colômbia, com a mulher, Maria Garcia, e um cachorro. Sem-teto, o casal vive em um espaço de 6 metros quadrados e 1,4 metro de altura, com cama, televisão, fogão e ventilador Albeiro Lopera/Reuters

Ursos fazem "pole dance" em floresta do Canadá


Do UOL, em São Paulo
rimirUm grupo de ursos foi flagrado usando uma árvore do parque Kananaskis, no Canadá, para se coçar.
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Flagra! Ursos brigam por comida nos EUA9 fotos

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O fotógrafo diz que, apresar da briga, os ursos não apresentavam sinais de ferimentos sérios Shogo Asao/BBC

Manuscrito de garrafa achada em Curitiba diz que existe uma "cápsula do tempo"

Talita Boros
Do UOL, em Curitiba
Restauradores da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) revelaram, na manhã desta quinta-feira (1º), o que havia dentro da garrafa encontrada embaixo da estátua de Tiradentes, na praça de mesmo nome (no centro), em Curitiba, há uma semana.
  • Divulgação/Prefeitura de Curitiba
    A estátua de Tiradentes criada por João Turin
Além de uma moeda de 100 réis, com data de 1924, um manuscrito assinado por João Turin, escultor da estátua, e pelo menos outras duas pessoas, aponta a existência de uma "cápsula do tempo", que estaria escondida em outro local da mesma praça.
A mensagem, com data de 25 de janeiro de 1932, relata a mudança de posição do monumento de Tiradentes na praça e revela que a "cápsula do tempo" está na base onde a estátua se encontrava anteriormente.
A estátua foi instalada na praça Tiradentes, o marco zero da capital paranaense, em 1927, e removida do local original poucos anos depois.
Segundo o manuscrito, essa nova "cápsula do tempo" contém a primeira página do jornal "O Dia" de 21 de abril de 1927 --Dia de Tiradentes--, algumas moedas de níquel e cobre e uma ata com assinaturas de diversas autoridades.
A prefeitura afirmou que vai analisar formas de encontrar a nova garrafa, mas não apontou prazo para isso.
A revelação do conteúdo da garrafa aconteceu no Ateliê João Turin, com representantes da FCC, o gestor do projeto de restauração das obras de Turin, Maurício Appel, e o proprietário do acervo do artista, Samuel Ferrari Lago.
Agora o manuscrito e a moeda serão higienizados e ficarão em poder da FCC.
A escultura de Tiradentes, feita pelo paranaense João Turin (1878-1949), está sendo restaurada pelo escultor Elvo Benito Damo e deve retornar à praça em 60 dias.
A íntegra do manuscrito dizia: "Declaração
Aos 25 dias de janeiro do ano de 1932. Nesta cidade Coritiba, sendo Interventor interino o Dr. João Pernetta, Prefeito Municipal Cel. Joaquim Pereira de Macedo, na Praça Tiradentes, procedeu-se a remoção deste monumento da posição primitiva para a atual que dista daquela cerca de 35 metros, na direção Oeste, tendo sido encontrada uma garrafa contendo uma acta impressa com diversas assinaturas autographos, a primeira pagina do jornal 'O Dia' de 21 de Abril de 1927 e algumas moedas de nikel e cobre. A garrafa referida foi colocada na ultima camada de alvenaria bruta e debaixo do pedestal".

Imoveis de alguns Politicos Brasileiros.























Maranhão, engenhosa mentira



"Não me espantará que num futuro próximo o Maranhão 
venha a ser chamado de "Uganda brasileira" 




Zeca Baleiro
Cantor e Compositor - Colunista Mensal

O Maranhão é um Estado do Meio Norte brasileiro, um preciosismo para nomear a região geograficamente multifacetada que é ponto de interseção entre o Nordeste e a Amazônia. Com área de 330 mil km2, pleno de riquezas naturais, tem fartas agricultura e pecuária, uma culinária rica e diversa e uma cultura popular exuberante. Não obstante tudo isso, pesquisa recente coloca o Estado como o segundo pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País, atrás apenas de Alagoas.

Sou maranhense. Nasci em São Luís, capital do Estado, no ano de 1966, mesmo ano em que o emergente político José Sarney assumiu o governo estadual, sucedendo o reinado soberano do senador Vitorino Freire, tenente pernambucano que se tornou cacique político do Maranhão, a dominar a cena estadual por quase 40 anos. De 1966 até os dias de hoje, são outros 40 anos de domínio político no feudo do Maranhão, este urdido pelo senador eleito pelo Amapá José Sarney e seus correligionários, sucedâneos e súditos, que gerou um império cujo sólido (e sórdido) alicerce é o clientelismo político, sustentado pela cultura de funcionalismo público e currais eleitorais do interior, onde o analfabetismo é alarmante.

O senador José Sarney, recém-empossado presidente do Senado em um jogo de caras barganhas políticas, parecia ter saído da cena política regional para dar lugar a ares mais democráticos, depois de amargar a derrota da filha Roseana na última eleição ao governo do Estado para o pedetista Jackson Lago. Mas eis que volta, por meio de manobras politicamente engenhosas e juridicamente questionáveis, para não dizer suspeitas, orquestrando a cassação do governador eleito, sob a acusação de crime eleitoral, conduzindo a filha outra vez ao trono de seu império. Suprema ironia, uma vez que paira sobre seus triunfos políticos a eterna desconfiança de manipulações eleitoreiras (a propósito, entre os muitos significados da palavra maranhão no dicionário há este: "mentira engenhosa").

Em recente entrevista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disparou frase cruel: "Não vamos transformar o Brasil num grande Maranhão." A frase, de efeito, aludia a uma provável política de troca de favores praticada pelo Planalto atualmente - segundo acusação do ex-presidente -, baseada em jogo de interesses regionais tacanhos e tráfico de influências. Como alguém nascido no Maranhão, e que torce para que o Estado alcance um lugar digno na história do País (potencial para isso não lhe falta, afinal!), lamento o comentário de FHC, mas entendo a sua ironia, pois o Maranhão tornou-se, infelizmente, ao longo dos tempos, um emblema do que de pior existe na política brasileira. Não é de admirar que divida o ranking dos "piores" com Alagoas, outro Estado dominado por conhecidas dinastias familiares.

Em seus tempos de apogeu literário, São Luís, a capital do Maranhão, tornou-se conhecida como a "Atenas brasileira". Mais recentemente, pela reputação de cidade amante do reggae, ganhou a alcunha de "Jamaica brasileira". Não me espantará que num futuro próximo o Maranhão venha a ser chamado de "Uganda brasileira" ou "Haiti brasileiro". A semelhança com o quadro de absoluta miséria social a que dois célebres ditadores levaram estes países - além do apaixonado apego ao poder, claro - talvez justificasse os epítetos.

by Isto É

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