terça-feira, 23 de julho de 2013

Primeira visita de um papa ao Brasil foi em 1980



Anita Martins
O primeiro papa que visitou o país foi João Paulo II, com apenas dois anos de pontificado. Ele levou uma multidão de 4,5 milhões de católicos e não católicos às ruas e mexeu com o Brasil.
O papa chegou em 30 de junho a Brasília, onde realizou o gesto célebre de ajoelhar-se e beijar o chão, saudando a terra que acabava de pisar. Até 11 de julho, quando embarcou de volta ao Vaticano, passou por Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Aparecida (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Belém do Pará (PA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).
Nas semanas que antecederam a chegada, políticos, artistas e pessoas comuns discutiam quem iria e quem não iria ver o Santo Padre, por que iria e por que não iria, o que faria quando o visse e o que não faria.
Durante os dias da visita, bancos e repartições públicas fecharam, teatros atrasaram os espetáculos e esquemas rodoviários foram alterados. Essa passagem de João Paulo II foi uma das maiores movimentações populares já registradas no país.
Para a vinda do pontífice, foi montado um forte esquema de segurança, considerado o maior da história. Cerca de 9 mil homens foram destacados para cuidar do papa e dos fiéis que o seguiram. Nem a vinda do presidente da França, Charles de Gaulle, em 1964, nem a do presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, em 1978, causaram tanto furor.
João Paulo II fez seus discursos com clareza e sem rodeios. Em pleno regime militar, defendeu justiça social, liberdade sindical, reforma agrária, direitos humanos e educação sexual. Por outro lado, condenou a Teologia da Libertação - escola controversa da Igreja Católica que, com influências marxistas, enfatiza a situação social da população - e o aborto.
O governo de João Paulo II
Naquele momento, o pontificado de João Paulo II, então com 60 anos, ainda não estava consolidado. O professor de história da Universidade de Bolonha, Giuseppe Alberigo, avaliava o governo de João Paulo II como contraditório. "Ele faz coisas no sentido de abertura como a multiplicação de suas viagens, o progresso nas questões ecumênicas. E faz coisas de indiscutível fechamento, sobretudo quando se trata de atos internos da Igreja", afirmou em entrevista à revista Veja.
Apesar disso e do pouco tempo no trono papal, João Paulo II já era considerado a figura mais popular do planeta. Até por causa de suas viagens.
A vinda ao Brasil em 1980 foi a sétima chamada peregrinação internacional de seu papado. Pela tradição sedentária da Igreja, antes de João Paulo II, somente um papa, seu antecessor Paulo VI, havia viajado bastante e, mesmo assim, não tanto quanto ele.
Mas nenhuma das viagens do papa até aquele momento se comparariam à brasileira. O Santo Padre havia ido à República Dominicana, México, Bahamas, Polônia, Turquia, Irlanda, Estados Unidos, França e outros seis países africanos. No Brasil, João Paulo II percorreu 13 cidades, ou 30 mil quilômetros, em 12 dias.
Um dos principais motivos para a grandiosidade da viagem foi a importância que a nação tinha (e tem) para o catolicismo. O Brasil já era (e continua sendo) o maior país católico do mundo. No Censo de 1970, 90% da população (63 milhões) se declarava católica. No último Censo, de 2000, a porcentagem caiu para 73,8% (125 milhões), o que não mudou o valor que o Vaticano atribui ao Brasil.

Golfinhos chamam uns aos outros pelo nome, sugere pesquisa



Rebecca Morelle
Repórter de ciência da BBC
Atualizado em 23 de julho, 2013 - 12:13 (Brasília) 15:13 GMT

Os estudos podem ajudar os cientistas decifrarem o desenvolvimento da linguagem humana
Cientistas na Grã-Bretanha encontraram indícios de que golfinhos chamam uns aos outros por "nomes", usando assovios característicos para se comunicarem e se manterem unidos em um mesmo grupo.

Pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, gravaram o “nome-assovio” que identificaram estar associado a determinados golfinhos do gênero Tursiops, como o golfinho-nariz-de-garrafa.

Depois, reproduziram o som com alto-falantes aquáticos, sendo prontamente atendidos pelos mamíferos com tal “nome”, que repetiram, eles próprios, o mesmo assovio. Quando os cientistas reproduziam “nomes-assovios” estranhos para tentar chamar os mesmos golfinhos, foram ignorados por eles.

O estudo foi divulgado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Vincent Janik, pesquisador da unidade de pesquisa de mamíferos aquáticos da universidade, disse que os golfinhos "vivem em um ambiente tridimensional, no mar, sem nenhum tipo de referência. Eles precisar ficar juntos para não se perderem".

"Estes animais vivem em um ambiente onde precisam de um sistema de comunicação muito eficiente para manter contato", disse.
Assovios como nomes

Já havia a suspeita de que golfinhos usavam assovios como um mecanismo similar aos nomes usados pelos humanos.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que eles usavam alguns tipos de assovio com frequência, e que podiam aprender e reproduzir diferentes assovios de outros membros do grupo.

Mas esta é a primeira vez que os animais respondem quando chamados por seus "nomes-assovios".

"Nos reproduzimos os assovios característicos dos animais do grupo. Também reproduzimos outros assovios usados por eles, bem como outros assovios característicos de populações (de golfinhos) diferentes – animais que eles nunca viram em suas vidas", conta Janik.

Os golfinhos responderam apenas aos próprios nomes-assovios, assoviando em resposta. Os cientistas da universidade de Saint Andrews acreditam que, dessa forma, os golfinhos estão agindo como humanos: quando ouvem o próprio nome, respondem.

E essa seria uma ferramenta essencial para mantê-los unidos no mesmo grupo.

"Muitas vezes, eles não enxergam um ao outro, nem podem farejar debaixo d'água, sendo que o cheiro é um importante sendo de direção para muitos mamíferos. Eles não tendem a ficar no mesmo lugar e não têm ninhos para onde geralmente retornam", conta.

Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que isto é detectado entre animais, embora outros estudos sugiram que algumas espécies de papagaios usem sons para se diferenciar de outros pássaros em um mesmo grupo.

Para o professor Janik, o estudo pode ajudar a entender inclusive como se desenvolveu a linguagem entre os humanos.

by bbc

Jornada Mundial da Juventude: a agenda do papa Francisco


Atualizado em  22 de julho, 2013 - 05:37 (Brasília) 08:37 GMT

A partir desta segunda-feira, dia 22 de julho, o papa Francisco estará no Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude.
O mapa clicável abaixo traz em sequência cronológica os compromissos agendados para o pontífice. Clique nos números do mapa para sabe quando e onde o papa vai estar.

Casa da Moeda do Brasil lança 10 mil medalhas em homenagem ao papa

Serão 7 mil em bronze, 2.950 em prata e 50 em ouro. Valor das medalhas foi reduzido por causa da alta tiragem

Publicação: 18/07/2013 18:55 Atualização:

Rio de Janeiro %u2013 A Casa da Moeda do Brasil lança terça-feira (23/7), às 9h, 10 mil medalhas comemorativas da visita do papa Francisco ao Cristo Redentor. O valor das medalhas foi reduzido por causa da alta tiragem e da diminuíção da margem de lucro da Casa da Moeda. No lançamento, haverá uma cerimônia com a presença do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, e de membros da comitiva do papa. O presidente da Casa da Moeda, Marcone Leal, fará a descaracterização dos cunhos.

Das 10 mil medalhas confeccionadas, 7 mil serão em bronze, 2.950 em prata e 50 em ouro. A princípio, as medalhas de bronze seriam vendidas por R$ 75 e as de prata, por R$ 285, mas os valores caíram para R$ 45 e R$ 230, respectivamente. O valor das moedas de ouro não foi divulgado e os interessados em comprá-las deverão consultar a Casa da Moeda.

A medalha traz no anverso a imagem do papa Francisco com a legenda Visita do Papa ao Brasil, e ano (2013) e o padrão formado pelos tijolos vazados, vistos do interior da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. No reverso, há uma composição com os nomes das cidades que o papa visitará: Rio de Janeiro e Aparecida e os locais onde celebrará missas: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro e Basílica de Nossa Senhora de Aparecida.

As medalhas em homenagem ao papa Francisco têm sido muito procuradas, disse Cláudia Loureiro, assessora da Casa da Moeda. %u201CA procura é grande, mas ainda não conseguimos fechar um balanço. Vale lembrar que só serão confeccionadas 10 mil medalhas. Por isso, é importante que os interessados entrem no site da Casa da Moeda e façam a reserva.%u201D

Como as medalhas serão lançadas terça-feira (23 de julho), ainda não é possível adquiri-las, mas a reserva já está disponível no site da Casa da Moeda.

A partir de sábado (20/7), a Casa da Moeda participa da Expo Católica, no RioCentro, e venderá em seu estande as medalhas em homenagem ao papa. A ExpoCatólica vai até o dia 26 deste mês.

Em seu primeiro compromisso no exterior, desde que assumiu o pontificado, em março deste ano, o papa Francisco vem ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Ele chega ao país segunda-feira. A jornada tem eventos a partir de terça-feira (23/7) e termina domingo (287).







Dilma desconhece a lei, ignora o protocolo e canta e aplaude o Hino Nacional em encontro com o papa

Vergonha nacional – A presidente Dilma Rousseffdesconhece até mesmo as mais simples leis, assim como o cerimonial palaciano, que permite que uma chefe de Estado cometa transgressões inaceitáveis. Na abertura da recepção oficial oferecida aopapa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Executivo fluminense, os presentes acompanharam a execução dos hinos do Vaticano e brasileiro, que contou com a atenção e o respeito do chefe da Igreja Católica.
Os convidados para o evento – autoridades, “caronistas” e os famosos papagaios de pirata – e a presidente Dilma Rousseff não se fizeram de rogados e cantaram o Hino Nacional, como se estivessem em um estádio de futebol. Esses tropeços no protocolo oficial mostram o despreparo dos integrantes do governo petista em se portar adequadamente em cerimônias oficiais, muitas vezes encaradas como um churrasco na laje no final de semana.
Que os convidados desconheçam a legislação é compreensível, mas a presidente não poderia cometer uma gafe desse naipe. O cerimonial do Palácio do Planalto já deveria ter informado à presidente sobre o que dispõe a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que trata dos símbolos nacionais e que em seu artigo 30º discorre sobre o respeito devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional.
“Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações”, explicita de forma clara e inequívoca o artigo, que em parágrafo único estabelece que “é vedada qualquer outra forma de saudação”.
Para que o vexame fosse completo, Dilma e os convidados, não contentes com a cantoria, entregaram-se aos aplausos ao final da execução do Hino Nacional. Sempre lembrando que a mencionada lei está disponível no site da Presidência da República. Beira irresponsabilidade imaginar que o Brasil um dia dará certo sob o manto de um governo de incompetentes que fazem da fanfarra oficial a própria cortina de fumaça.
governo de incompetentes que fazem da fanfarra oficial a própria cortina de fumaça.
by Ucho

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