domingo, 21 de julho de 2013

Nas cordas, Dilma quer plebiscito oportunista


Política


Acuada pela onda de protestos no país, presidente usa um mecanismo contestável juridicamente e empurra a reforma política para o Congresso

Laryssa Borges e Aretha Yarak
Presidente Dilma Rousseff comanda reunião com governadores e prefeitos, nesta segunda-feira (24), em Brasília
  Presidente Dilma Rousseff comanda reunião com governadores e prefeitos, nesta segunda-feira (24), em Brasília (Pedro Ladeira/Folhapress)
Desde o início dos protestos que convulsionam o Brasil, há vinte dias, nenhuma iniciativa da presidente Dilma Rousseff foi tão lastimável na avaliação de especialistas ouvidos pelo site de VEJA quanto a menção a um plebiscito para promover uma reforma política no país.
A proposta lançada no momento mais crítico do governo Dilma é altamente contestada no aspecto técnico: a Constituição brasileira é explícita ao vetar a possibilidade de convocação de uma Constituinte com finalidade específica. A iniciativa esconde a incapacidade do PT, que administra o país há mais de uma década com a maior base parlamentar desde a redemocratização, em realizar uma reforma política às claras, pelo caminho do Legislativo – talvez, porque, aos petistas, os únicos interesses reais sejam o financiamento público de campanha e o voto em listas, que só beneficiariam à cúpula do partido no propósito de se perpetuar no poder. Também demonstra a inequívoca tentação bolivariana do PT de governar diretamente com o povo, passando por cima das instituições democráticas. Afinal, o plebiscito sempre foi visto com desconfiança pelo direito justamente porque os governos que lançaram mão desse recurso resultaram em gestões populistas e autoritárias – não por acaso, a Constituição Federal reservou essa competência ao Congresso Nacional de maneira exclusiva.

Saiba mais

O que é um plebiscito?
O plebiscito significa uma consulta sobre uma questão geral. Você apresenta uma questão — a redução da maioridade penal, por exemplo — e a população deve dizer se é favor ou contra. Depois, o legislador, com base nesse resultado, faz uma lei detalhando como ela vai funcionar. Isso é diferente do referendo. Nele , a população aprova uma lei após ela ter sido definida pelo Legislativo. Sua eficácia fica condicionada ao resultado do referendo.
Quem pode chamar?
Não cabe ao presidente autorizar um plebiscito, isso é atribuição do Congresso. Mas é um problema meramente formal. A presidente pode fazer isso por meio de sua bancada no Congresso, que proporia um decreto legislativo.
FONTE: Elival da Silva Ramos, professor titular de direito constitucional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e atual procurador-geral do estado de São Paulo
No campo político, a proposta de Dilma permite dupla leitura: ao recorrer a um plebiscito, ela transfere parte da pressão que hoje bate à porta do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional; e também joga com o calendário na expectativa que a crise nas ruas possa arrefecer no segundo semestre — o próprio ministro Aloizio Mercadante (Educação) disse que o governo trabalha com duas datas para o plebiscito, nos dias 7 de setembro e 15 de novembro.
Competência — A proposta de plebiscito para uma hipotética Constituinte tem de ser feita por meio de decreto legislativo apresentado unicamente por deputados ou senadores. Ou seja: é competência do Legislativo, o que demonstra a faceta oportunista da medida alardeada por Dilma. E a iniciativa esbarra em restrições da própria Constituição, que não prevê a possibilidade de convocação de uma Constituinte, nem mesmo para revisão da própria Carta. Quando foi discutido o marco constitucional de 1988, previu-se apenas uma revisão geral — que não incluiria as cláusulas pétreas — cinco anos após o texto. E isso já aconteceu.
Em tese, para que se valide a convocação de uma assembleia constituinte, seria preciso que Câmara e Senado aprovassem uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Mais uma vez, portanto, as promessas de Dilma esbarram na vontade política e no jogo de interesse do Congresso. Dentro do governo, o vice-presidente da República, Michel Temer, é uma das vozes de maior oposição à possibilidade de convocação de uma constituinte para a reforma política. “É inaceitável a instalação de uma constituinte exclusiva para propor a reforma política. Não vivemos um clima de exceção e não podemos banalizar a ideia da constituinte, seja exclusiva ou não”, disse ele, em artigo publicado em 2007. “Uma constituinte exclusiva para a reforma política significa a desmoralização absoluta da atual representação. É a prova da incapacidade de realizarmos a atualização do sistema político-partidário e eleitoral”, escreveu o peemedebista. 
Para o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, a menção de Dilma a um plebiscito foi “populista e irresponsável”. Populista, porque se a presidente quisesse, poderia encaminhar a reforma política por meio de proposta de emenda à Constituição e iniciar a discussão em termos mais concretos. Convocar um plebiscito “é um meio de jogar para as calendas uma reforma real”, diz Reale. “É uma proposta indefensável. Foi fazer a política do pão e circo”, resume o ex-ministro.
No primeiro plebiscito após a Constituição de 1988, ocorrido em 1993, porém previsto na Carta de 1988, o país foi instado a decidir se o regime de governo seria presidencialista, monarquista ou parlamentarista. “A Constituinte cedeu às pressões do então presidente José Sarney, que fazia pressão para obter cinco anos de mandato. Quando cedeu, entrou em depressão profunda e então instituiu esse plebiscito como forma de expiar seu próprio erro”, avalia Miguel Reale.
Para o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, a proposta é desnecessária. “A gente não precisa de um plebiscito para saber o que a sociedade quer. Não há necessidade de um plebiscito para saber o que a população quer”, criticou. “O caminho mais fácil [para a reforma] é a deliberação de uma PEC pelo Congresso. Isso está bem mais ao alcance do que um plebiscito, que primeiro ouve a vontade dos eleitores [que todo mundo já sabe quais são], e, só então, toma-se uma providência pelo Congresso”, pondera o magistrado.
Ao analisar a possibilidade de convocação de uma assembleia constituinte exclusiva, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinicius Furtado, diz que “é muita energia gasta em algo que pode ser resolvido sem necessidade de mexer na Constituição”. “Basta alterar a Lei das Eleições e a Lei dos Partidos. É isso o que queremos com o projeto de lei de iniciativa popular, que já está pronto, de reforma política. É prático e direto”, comentou.

“Estaríamos agredindo a Constituição com uma constituinte exclusiva. Se isso acontecesse no Brasil, seria um retrocesso”, disse o ex-ministro do STF Carlos Velloso ao Jornal Nacional da TV Globo.
Para o professor de direito da Faculdade Getulio Vargas (FGV) Carlos Ari Sundfeld, a proposta de uma constituinte específica para a reforma política é “romper com a ordem vigente e apostar numa indefinição”. “Propor a convocação de uma constituinte é propor às pessoas que deem uma carta em branco para uma assembleia que provavelmente definirá por maioria”, avalia. “O que está por trás é o discurso de diminuir a importância dos partidos que hoje têm condições de impedir a reforma que o governo quer fazer.”

Em carta ao PT, Dilma insiste em plebiscito

Presidente não compareceu à reunião do partido para se encontrar com ministros e discutir a visita do papa

Presidente Dilma Rousseff
Ausente da reunião do diretório, Dilma afaga PT em carta (Fernando Bizerra Jr./EFE)
A presidente Dilma Rousseff faltou à reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, neste sábado. Mas mandou seu recado por meio de uma carta de quatro páginas. Nela, a presidente voltou a defender a realização de um plebiscito para a reforma política. Dilma, que foi convidada para a reunião do partido, atribuiu a ausência aos preparativos para a recepção do papa Francisco. Durante a manhã, ela se reuniu com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, de Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Defesa, Celso Amorim e da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir a coordenação da visita do papa Francisco, que chega ao Brasil na próxima segunda-feira. Dilma não se conforma que Francisco queira circular pelo centro do Rio em carro aberto, sem blindagem.
A carta da presidente foi entregue por um secretário particular da Presidência da República. Nela, Dilma diz que gostaria de estar presente ao encontro mas que a vinda do papa "impõe deveres". Segundo fontes, Dilma ligou para dirigentes do partido manifestando preocupação com a segurança de Francisco e os últimos protestos no Rio.
No texto, Dilma voltou a afirmar que é preciso ouvir as demandas dos brasileiros e que agora há o desafio de atender "os anseios que surgiram nas nossas ruas". "(As manifestações) exigem de nós a aceleração e o aprofundamento das mudanças que iniciamos há dez anos. Questionam, sobretudo, os limites e os graves problemas da nossa democracia representativa. Eles querem um novo sistema político, mais transparente, mais oxigenado e mais aberto à participação popular que só a reforma política balizada pela opinião das ruas, por meio de um plebiscito, pode criar", insistiu a presidente, como se os manifestantes que pararam o Brasil em junho tivessem pedido, especificamente, por um plebiscito.
A malfadada ideia de plebiscito não teve apoio popular, nem chegou a sair do papel e viroumotivo de chacota no Congresso.
A presidente aproveitou a carta para afagar o partido em alguns trechos, afirmando que o PT havia compreendido as demandas das ruas desde o início da onda de protestos. "Ouvimos as ruas porque nós viemos das ruas. Nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base", afirmou.
Dilma ainda enalteceu os cinco pactos firmados com governadores e prefeitos para conter a ira popular e disse que está trabalhando para "construir um Brasil cada vez melhor", citando Lula como "apoio".
Na segunda-feira, Dilma chegará ao Rio de Janeiro às 15h30 para receber, às 16h00, o papa na Base Aérea do Galeão.
(Com Estadão Conteúdo)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A equipe do "Cala Boca Jornalista", agradece as 120 mil visitas. by Deise


Apagão de 1h atinge ao menos 15 bairros de São Paulo e municípios da região metropolitana


Carlos Oliveira*

Do UOL, em São Paulo

Apagão atinge SP e municípios da região metropolitana8 fotos

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19.jul.2013 - O internauta @dribeiro95 compara, com duas fotos, a situação da rua com e sem luz Reprodução/Instagram/@dribeiro95
Um apagão atingiu por cerca de uma hora bairros da zona oeste e sul de São Paulo e os municípios de Osasco e Taboão da Serra, na Grande São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (19). A situação foi normalizada às 2h42 e, conforme relatos de usuários, a energia voltou em horários diferentes de acordo com a região.
A interrupção na transmissão de energia ocorreu por uma falha em transformadores da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). A Arsesp (Agência reguladora de saneamento e energia do estado de São Paulo) informa que foram atingidas regiões de pelo menos 15 bairros da capital paulista: Alto de Pinheiros, Brasilândia, Caxingui, Jaguaré, Lapa, Morumbi, Perdizes, Pinheiros, Pompéia, Rio Pequeno, Sumarezinho, Vila Anastácio, Vila Cachoeirinha, Vila Leopoldina e Vila Madalena. Além disso, houve apagão também nos municípios de Osasco e Taboão da Serra. O número de usuários afetados pela falha ainda não foi informado pela CTEEP.

Usuários relataram ao UOL e nas redes sociais falta de luz também nos bairros de Sumaré e Butantã.

APAGÃO EM SÃO PAULO CAUSOU PREJUÍZO PARA COMERCIANTES

O administrador de empresas Adriano Nagahashi, 36, que mora em Perdizes, disse que estava preparando as malas para uma viagem quando acabou a força em sua casa. "Durou uns 25 minutos. Para não ter que arrumar ao acordar, fiquei jogando Candy Crush até voltar a energia, por volta das 2h. Apostei na sorte", brinca.
No Twitter, internautas relataram falta de luz  pouco após o incidente na subestação "E esse apagão na Vila Madalena? Sinistro. Mais algum bairro sem energia?", escreveu a usuária @maritramontina à 1h39.
Conforme a CTEEP, um desligamento não programado de três transformadores da subestação Milton Fornasaro, no Jaguaré, à 1h39, afetou o abastecimento da região. A empresa informa que a situação foi normalizada às 2h42 e que as causas do desligamento estão sendo analisadas. De acordo com a Arsesp, esta falha teria sido causada durante uma manutenção.
A Eletropaulo (concessionária que administra o sistema) confirmou, por volta das 5h, a interrupção no fornecimento de energia somente na região oeste da capital.

Grande SP é afetada

Mas o jornalista Daniel Santos, que mora em Osasco, na Grande SP, relatou aoUOL que também foi afetado pelo problema: "Tenho uma consulta médica nesta manhã e preciso confirmar o endereço. Estava prestes a abrir o e-mail que contém essa informação, quando tudo apagou". Era 1h45.
  • Reprodução/Twitter=
Foi quando Daniel ligou para a concessionária Eletropaulo e se informou sobre a falta de luz. "Eles falaram que estavam com um problema crítico na região metropolitana de São Paulo", conta.
Ainda de acordo com o jornalista, a atendente chegou a solicitar alguns dados para fazer o registro da ocorrência, "mas o atendimento eletrônico também estava com problema, então, não deu certo". Pelo relato de Daniel, a luz voltou no município por volta das 2h25.
No Twitter, a usuária @brunaricia também apontou falta de energia na Grande São Paulo. Com bom humor, a internauta brincou com a situação e praticamente 'implorou' pela volta da energia elétrica: "Apagão em Osasco... LUUUUUZ TE QUERO, ENERGIA ELÉTRICA TE DESEJO!!!!!!!", escreveu às 2h23.
Questionada sobre problemas na Grande São Paulo, a Eletropaulo informou que não tinha um balanço oficial da situação.
Assim como reclamaram da falta de luz, alguns usuários foram às redes sociais comemorar a volta do serviço em suas casas. "Voltou a luz na Vila Madalena! Apagão durou menos de meia hora!", escreveu o internauta @andreherna às 1h58.
*Com colaboração de Gustavo Basso

Para Lula, Snowden presta serviço às liberdades democráticas

  atualizado às 18h05

Ex-presidente disse que espionagem é comportamento não aceitável "por um país presidido por um homem como o Obama"

Para Lula, Snowden "merece respeito pelos serviços que prestou à humanidade e pelas denúncias que fez" Foto: Bruno Santos / Terra
Para Lula, Snowden "merece respeito pelos serviços que prestou à humanidade e pelas denúncias que fez"
Foto: Bruno Santos / Terra
  • Thiago Tufano
    Direto de São Bernardo do Campo (SP)

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o caso do ex-técnico da CIA (agência de inteligência americana) Edward Snowden, requerido pela justiça de seu país por espionagem e bloqueado há mais de três semanas em um aeroporto de Moscou. Em palestra na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), Lula disse que o americano está “prestando um serviço à democratização e às liberdades democráticas”.
“Não sei qual foi o critério da negativa (do pedido de asilo no Brasil), porque não sei se houve um pedido oficial”, afirmou Lula. “Mas esse rapaz está prestando um serviço à democratização, às liberdades democráticas e à auto-determinação dos povos, denunciando comportamentos que não são aceitáveis por um país presidido por um homem como o Obama. Esse cara merece respeito pelos serviços que prestou à humanidade e pelas denúncias que fez”, completou.
Lula disse que "não abaixou a cabeça" para os Estados Unidos, logo que assumiu a Presidência da República Foto: Bruno Santos / Terra
Lula disse que "não abaixou a cabeça" para os Estados Unidos, logo que assumiu a Presidência da República
Foto: Bruno Santos / Terra
Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deu como "superado" o caso sobre o asilo de Snowden. Num encontro com correspondentes estrangeiros em São Paulo, o ministro disse que o Brasil recebeu formalmente a solicitação de Snowden, que está na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, mas respeitou uma "decisão adotada pela cúpula do Mercosul sobre reconhecimento universal de asilo".
Para Patriota, o pedido "é um assunto superado", embora se "solidarize" com Equador, Bolívia e Venezuela, países que manifestaram a intenção de aceitar o pedido de asilo do ex-técnico. O ministro admitiu que as denúncias de Snowden tiveram um "impacto", sem detalhar o grau, nas relações dos Estados Unidos. 
Espionagem americana no Brasil
Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency - NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.
Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.
Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.
O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.
Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal tambéminstaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.
Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados.
by UOl

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