sábado, 6 de abril de 2013

'Eles subiram e foram matando dezenas', lembra sobrevivente


Missionário Francis Lins tinha 25 anos e estava

 preso havia 5 quando ocorreu a tragédia

06 de abril de 2013 | 17h 59
Bruno Paes Manso, Danielle Villela, Diego Cardoso e Luciano Bottini
O missionário Francis Lins, de 45 anos, estava no Pavilhão 9 do Carandiru no dia 2 de outubro de 1992. Tinha 25 anos e estava, havia 5, preso por assalto a mão armada, homicídio qualificado e furto qualificado. Antes de ser preso, levou diversos tiros que lhe deixaram marcas no corpo. Depois de sobreviver ao massacre, passou a atuar em evangelização e a viajar pelas igrejas do interior para contar sua história. Chamava o Carandiru de “a casa do diabo velho”, um lugar muito difícil de sobreviver.
Como começou o massacre?Foi uma briga entre dois presos. O Braba e o Coelho. Um esfaqueou o outro. Aconteceu do nada, não foi premeditado.
E depois?Um deles foi para a enfermaria e o outro se apresentou na carceragem, numa cela de disciplina. Só que os amigos do ferido compraram a briga e tentaram invadir a carceragem. Os funcionários abandonaram o pavilhão achando que era uma rebelião. Aí começou o quebra-quebra. Os presos passaram a andar com facas e madeira, para se defender na briga.
Onde o senhor estava?No quinto pavimento, na cela dos crentes. Depois de dois anos na prisão, eu virei evangélico.
Quando chegou a Tropa de Choque, o que ocorreu?Eles deram rajada de metralhadora no portão, subiram e foram matando dezenas de vidas. Eles vieram cantando: “O Choque chegou. Vocês pediram e o Fleury mandou”. Os presos foram tirando a roupa, nus, para mostrar que não iriam enfrentar a polícia. Porque preso não enfrenta a Tropa de Choque. Como ele vai enfrentar se tem faca e a polícia metralhadora? Por meia hora eles mataram gente.
A PM agiu em legítima defesa?Não. Os presos jogaram as facas no pátio, ficaram nus e entraram para as celas, em sinal de rendimento.
Quando o senhor encontrou a PM?Eu estava na cela e eles me mandaram sair arrastando de barriga. Me deram chutes, eu vi corpos empilhados. Fiquei quatro horas no pátio interno, pelado e com a mão na cabeça.
O senhor teve de ajudar a carregar corpos?Não. Eu vi muitos presos sendo obrigados a carregar, mas não foi o meu caso. Quando a gente estava no pátio, eles mandavam presos subirem as escadas. A gente ouvia rajada de metralhadoras e os presos não desciam mais. Dois amigos meus do Carandiru estão enterrados aqui (no Cemitério de Guaianases, na zona leste, onde a entrevista foi concedida).
by Estadão

Drica Moraes e Mariana Lima se beijam em estreia de peça


Confira na galeria outros famosos que deram um selinho em colegas do mesmo sexo

iG Gente 

Drica Moraes e Mariana Lima. Foto: Divulgação
Depois de uma longa batalha contra um câncer, Drica Moraes retornou aos palcos com a peça “A Primeira Vista”, ao lado de Mariana Lima . Na estreia do espetáculo, nessa sexta-feira (5), em São Paulo, a dupla de atrizes protagonizou um selinho diante dos fotógrados.

Apesar de comum no meio artístico, a cena de beijo entre pessoas do mesmo sexo tem sido bastante frequente nas últimas semanas. Em protesto ao deputado e pastor evangélicoMarco Feliciano , presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias , outros famosos se manifestaram nas redes sociais.
by IG

Falta de estatísticas no Brasil mascara prejuízos com ataques de cães Pitbulls e rottweilers contabilizaram 84% dos casos de ataques registrados nos EUA



Especialistas divergem sobre a possibilidade de educação alterar o instinto perigoso do animalFoto: Adriana Franciosi / Agencia RBS
Carlos Ferreira

carlos.ferreira@zerohora.com.br
Se as causas do comportamento agressivo dos pitbulls e rottweilers dividem opiniões, não restam dúvidas quanto aos prejuízos por eles causados. Casos como o do menino de cinco anos morto em meados de fevereiro por uma cruza das duas raças, em Capão da Canoa, provam que o melhor amigo do homem pode virar um grande inimigo. Seria possível ter uma visão mais clara do problema – e melhores soluções, portanto – se existissem estatísticas. É o caso dos Estados Unidos, ainda que por fonte não oficial. Levantamento do site www.dogsbite.org relacionou 128 mortes no país por ataques de pitbulls, entre 2005 e 2011.

No ano passado, publica o site, morreram 31 pessoas vitimadas por cães. Pitbulls e rottweilers, juntos, contabilizaram 84% dos casos registrados. A conta dos mortos por pitbulls assusta: 68% tinham entre 32 e 76 anos de idade, com 32% abaixo de cinco anos.

Por aqui, a Secretaria Nacional de Segurança Pública não dispõe de dados sobre ataques de cães, assim como a Brigada Militar. Não há padronização nas ocorrências policiais. Uma mordida pode aparecer como lesão corporal ou até tentativa de homicídio.

Alguns hospitais, porém, apresentam dados. No Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital, 2.192 pessoas receberam atendimento em 2011 para ferimentos causados por cachorros. Ninguém morreu. Em 2012, contabilizam-se 411 ocorrências no HPS entre 1º de janeiro a 1º de março deste ano, com uma morte – justamente a de Gustavo Luís Gomes de Souza, o menino atacado em Capão.

Na emergência do Cristo Redentor, também na Capital, janeiro e fevereiro registraram 116 vítimas de cães, ou 0,75% dos casos em um universo de 15.450 atendimentos. Não há mortes atribuídas a cães.

"Educação evita problemas", diz especialista

Para a veterinária e doutora em Psicologia Ceres Faraco, o cão deve ser educado para um bom comportamento. E desde cedo: o animal tem uma fase de socialização muito precoce, das oito às 13 semanas de idade.

É um ponto de vista também defendido pelo presidente da Associação Brasileira dos Adestradores de Cães (Abrasc), Edison Vieira. Para ele, a culpa pela agressividade deve ser atribuída à falta de conhecimento dos criadores.

– O pitbull que ataca não é tão agressivo assim. A pessoa é que estimula o cachorro à agressividade – pondera Vieira.

– Poucos são os animais que têm agressividade tão intensa por característica herdada. Houve problemas de socialização – aponta Ceres.

Ela sustenta o ponto de vista apoiado em estudos como o seguinte, feito no Japão. De um grupo de 31 cães, 10 tiveram contato com crianças quando tinham entre três e 12 semanas. Pouco alteraram comportamento e frequência cardíaca. Outros 11 cachorros, maiores de quatro meses, registraram aumento no ritmo de batimentos na mesma situação. Para 10 cães adultos, a convivência gerou inquietude.

Com 48 anos de experiência em adestramento, inclusive pela Polícia Militar de São Paulo, Vieira defende padrões de ensinamento. Assegura ser possível dominar um cão enquanto novo, mas reconhece dificuldades quando ele passa de um ano e meio de idade.

– Se a pessoa não quer que o cachorro morda os móveis de casa, não dê brinquedos de madeira. Se não quer que morda a cortina, não dê tecido. Se o cachorro atacar e o dono achar que é legal, estimula a agressividade – afirma.

Ceres concorda com outros exemplos, como permitir que o filhote pule nas pernas só porque é agradável. É preciso ensiná-lo o que será permitido e proibido no futuro. Mais: isso evitará dissabores e ajudará a manter o cão satisfeito.

A felicidade canina, acredite, conta muito na prevenção de ataques. Conforme Ceres, estudos comprovam aumento na agressividade em decorrência de punições ou maus-tratos. Patologias como disfunção do córtex pré-frontal, hidroencefalia, hipotireoidismo e dores também entram na conta de fatores agravantes. Ou seja: às vezes, o problema está em o dono se dar conta das agruras do cão.

– O fato de as pessoas não perceberem motivos não quer dizer que não existam – insiste Ceres.

Daí a importância do adestramento, diz Vieira. A média é de três a seis meses de trabalho. O custo varia conforme a região da cidade atendida – ele fala de São Paulo –, mas gira entre R$ 300 a R$ 700 por mês.

– A grande realidade é a falta de informação que as pessoas têm quando vão criar cachorro – reclama Vieira.

"Melhor não ter cachorro grande"

Afastar um cão feroz do convívio das pessoas pode ser mais eficaz do que tentar educá-lo. É o que defende Katherine Albro Houpt, professora emérita do curso de veterinária da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, considerado o melhor do país, e especialista em comportamento animal. Em entrevista a ZH, por telefone, ela respondeu de maneira simples quando perguntada sobre casos de cães de grande porte envolvidos com ataques.

– Então não tenha um cão grande.

Ela prosseguiu com o raciocínio:

– Há comunidades que proíbem cachorros com mais de 30 libras (13,6 quilos). E se você tem um cão grande, e ele mostrou ferocidade, há uma coisa simples a se fazer: não o deixe solto para que ele não morda ninguém.

Embora pitbulls e rottweilers liderem estatísticas sobre ataques, a professora americana não vê dados suficientes para determinar a mistura de raças como influência relevante no grau de agressividade do animal. Crê em uma tendência geral capaz de tornar os cães perigosos: falta de treinamento e cuidados.

O presidente do Kennel Club do Rio Grande do Sul, Victor Hugo Souza Leal, pensa um pouco diferente sobre a influência genética. Vende o peixe ao lembrar o histórico até o surgimento do American pitbull terrier, espécie de embaixador da ferocidade canina. Conta ele que, nos anos 30, americanos separaram os filhotes mais agressivos de uma mistura de terrier com buldogue para nova cruza. Escolheram a virulência como se fosse gene, e deram origem aos pitbulls:

– O problema do pitbull é a mordida de duas toneladas e a abertura de boca imensa. Às vezes, o pitbull é imprevisível.

Se fosse por Victor Hugo, os pitbulls não seriam criados. Jurado em exposições nacionais e internacionais e responsável por certificar animais, reforça a ausência de reconhecimento da raça por entidades. Culpa da agressividade. Para o presidente do Kennel, os donos devem refletir sobre o fim destinado ao cão: recreação, vigilância etc. Houpt concorda:

– Muita gente encoraja a agressividade porque tem o cão para proteção. Mas ele não irá diferenciar os criminosos dos seus amigos. Será agressivo no geral.

Ela atribui as mordidas a diversas circunstâncias. Fala em proteção à comida ou ao local de descanso, além de medo e marcação de território. E endurece ao não isentar os donos de responsabilidade.

– As pessoas costumam dar desculpas para os cachorros: eles não gostam de pessoas que usam chapéus pretos, que vêm do noroeste... Elas não deveriam fazer isso. Deveriam ter o cão sob controle, preso – salienta.

by ZH

Pit bull



Nome original American Pit Bull Terrier
Outros nomes Pitbull

Características

Altura De 13,60 a 27,21cm
Pelo curto
Cor Marrom escuro,branco e caramelo
Tamanho da ninhada De 3 a 7 filhotes

Classificação e padrões

Cão (Canis lupus familiaris)

Pit Bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cães, incluindo (mas não se limitando) ao American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier, e os cruzamentos entre essas raças. Costuma-se usar o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull Terrier, não confundindo com a raça English Bull Terrier . Onde todos os cães, que se enquadram nesse termo, são extremamente dóceis com humanos, retirando o paradigma de agressividade. Apenas podem ser intolerantes com outros cães, devido ao seu passado de Bull-bating. Segundo adestradores renomados, quem determina o comportamento do cão é a criação.
Na Inglaterra sua criação é autorizada apenas pela justiça. Nos Estados Unidos, baniram a criação em alguns estados com muitos outros empregando pesadas restrições na posse do animal. No Brasil, o estado do Rio de Janeiro proibiu a criação e a presença do animal na rua antes das 23 horas. E tramita no Congresso Nacional projeto que regulamenta o assunto em nível nacional. A cada fatalidade reportada na mídia, inflama o debate na sociedade por leis mais rígidas e punição aos donos.

Pit Bull e um bebê (1892).

A origem da raça remonta ao século XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o esporte chamado bull baiting, um jogo sádico em que Bulldogs eram usados para atacar touros trazidos à arena (com a discutível intenção de amaciar-lhes a carne). O cão atacava o touro, evitando coices e chifradas, agarrava o seu nariz ou orelha, e segurava-se até que o touro caísse. Os súditos e a realeza da época procuravam diversão, procurando distrairem-se da violência e das doenças de seu tempo comparecendo a esses espetáculos sangrentos. Contudo, a opinião pública forçou o governo a tomar uma medida.


Uma vez que o bull baiting foi banido, os criadores que apreciavam a rudeza, coragem e tenacidade dos buldogues voltaram sua atenção para a criação de cães para a briga (ou rinha). Começaram com o bulldog, misturaram algum sangue de terrier, e produziram os Half and Half, Pit Dogs ou Bull and Terriers, cães de pequeno porte e extrema força e dotados de maior agilidade que os bulldogues de elevada força física, um cão que cumpria todas as suas expectativas. Os Bull and Terriers foram criados para agredir outros cães, matar ratos (pragas comuns na época), mostrando bravura, alta tolerância à dor, vontade de lutar até o fim, e afeição ao seu criador. Com o tempo passaram a se diferenciar em raças, tais como o Staffordshire Bull Terrier, o Bull Terrier, o Irish Staffordshire Bull Terrier e o Pit Bull (que não tinha um padrão para estética, mas sim em termos de temperamento).

Posteriormente, esses cães migraram para os Estados Unidos como cães de quintal, guarda de fazendas, boiadeiros, cães de luta e caça pesada. Os cães do tipo físico "bull and terrier" ou "half and half" foram reconhecidos pelo UKC em 1898
As características essenciais do American Pit Bull Terrier (APBT), segundo o Padrão Oficial da Raça, são a resistência e auto-confiança. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pode ter o focinho reto ou curvo, predominando o primeiro.

Pelo fato de a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem para obediência os seus cães. São cães com um alto nível de energia, não devendo assim ficarem presos num espaço pequeno, muito menos em correntes.

A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto um muro alto é necessário para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos e exposições pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.

O APBT movimenta-se com uma atitude confiante e vivaz, oferecendo a impressão de que espera a qualquer minuto ver algo novo e excitante. Quando trota, a sua movimentação não demonstra esforço, é suave, poderoso e bem coordenado, mostrando bom alcance dos dianteiros e boa propulsão dos posteriores. Em movimentação, o dorso permanece nivelado, apresentando apenas uma leve flexão que indica elasticidade. Visto de qualquer lado, as pernas não se viram nem para dentro nem para fora e os pés não se cruzam nem interferem entre si. Conforme aumenta a velocidade os pés tendem a convergir em direção ao centro da linha de balanço.

Quanto à trufa (focinho) dos cães, há três colorações: Red Nose (a mais popular), Black Nose (tradicionais), Blue Nose (raro) e os Blue Fawn (raro). Na pelagem todas as cores são aceitas. Nos olhos inclusive a cor verde é aceita, no entanto, verde âmbar e azul vitrificado são completamente abominados. Cães com um olho de cada cor são considerados fora de padrão.
A musculatura do Pit Bull deverá ser trabalhada com exercícios mas nunca com anabolizantes.



Um Pit Bull usando uma focinheira.

O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, sendo assim banidos em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.

Assim como há criminosos criando Pit Bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de APBT. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis. O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem Pit Bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tiver um Pit Bull.

Na verdade, o Pit Bull é um cão inteligente, e na grande maioria de seus exemplares são obedientes e doceis; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos de cães que servem de guias para cegos e já são usados como cães de terapia em hospitais e clínicas para ajudarem crianças deficientes.

Assim como outros cães, Pit Bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho, no caso do Pit Bull, essa agressividade é tida como normal, visto ser um cão criado para rinhas. Como já dito, devem ser sociabilizados desde filhotes com todos os tipos de pessoas, desde crianças a idosos, pois como todo cão, podem estranhar uma criança se nunca tiverem visto uma.
Pit Bulls são bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Seu treino é essencial, e quando em público, sempre devem usar guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força física suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cães.

Segundo resultados da American Temperament Test Society (ATTS), instituição que estuda e avalia o temperamento e comportamento de milhares de cães de diversas raças, diante de situações variadas, pessoas diferentes, o seu equilíbrio, capacidade de avaliação e reação, instinto de proteção e agressividade, o American Pit Bull Terrier teve um dos maiores índices de aprovação, estando dentre os mais dóceis e menos propensos a atacarem uma pessoa, ficando inclusive a frente de Collies, Cockers, Pastores Alemães, Golden Retrievers, e Dálmatas.[1]


Staffordshire Bull Terrier de pelagem negra.

O Pit Bull é considerado por muitos o melhor cão de combate, capaz de vencer oponentes duas ou até três vezes maiores. Sobressai-se pela coragem, vigor, robustez, agilidade, incansável persistência, grande resistência física, tolerância à dor
Qualquer uma das raças, dentro do termo Pit Bull (American Bully, American Staffordshire Terrier, Staffordshire Terrier e American Pit Bull Terrier) tendo-se como uma das qualidades necessárias fundamentais, a completa falta de agressividade contra seres humanos.
São cães que se apresentam dóceis com as pessoas com as quais que têm contatos diários, todavia, são constantes os relatos mostrando Pit Bulls que chegam a atacar seus donos com violência. Há de se ressaltar que dos muitos donos que sofreram ataques, não tinham a menor possibilidade de possuir um exemplar desta raça, pois tais cães ficaram confinados de modo inadequado e mal alimentados. Quando próximos de pessoas com as quais não têm costume, em alguns casos podem ser perigosos. É bastante recomendável que por ocasião de passeios públicos estejam sempre com focinheiras que inviabilizam ataques a pessoas e outros animais. [2] Aliás, é recomendável de todos os cães quando em espaço público estejam na guia, nunca devendo os cães ficarem soltos, mesmo os de porte pequeno.

Saúde

Essa raça é atlética e precisa de exercício diário. Apesar do Staffordshire poder viver fora de casa em um clima moderado, ele pode ser afetado pelo frio, e mais importante, ele precisa de atenção humana. Cuidado com a pelagem é o mínimo. Expectativa de vida: 12 a 14 anos

BY Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Defesa irá ao STF para provar que não houve dinheiro público no mensalão


Advogados de sócio de Valério reuniram documentos para derrubar condenação 
por peculato; decisão favorável pode gerar ‘efeito cascata’ e beneficiar todos os envolvidos


A defesa do publicitário Ramon Hollerbach vai apresentar ao Supremo Tribunal Federal um calhamaço de notas fiscais, planilhas e contratos com o objetivo de convencer os ministros de que os serviços contratados pela Visanet e pela Câmara Federal junto à DNA Propaganda e SMP&B foram usados efetivamente na prestação de serviços de publicidade.


Os advogados pretendem derrubar a versão aceita pelo STF de que houve desvio de dinheiro público no mensalão , um dos pilares da tese de que o esquema usava recursos do governo para comprar votos no Congresso.


Agência Estado


Ramon Hollerbach foi condenado a mais de 29 anos de prisão no julgamento do mensalão


Segundo o Supremo, o governo usou a Câmara e o Banco do Brasil (controlador da Visanet) para drenar milhões de reais em dinheiro público em direção às contas do empresário Marcos Valério de Souza, sócio da DNA e da SMP&B.


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Hollerbach, sócio de Valério, foi condenado a 29 anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, evasão, formação de quadrilha e peculato. Se os advogados conseguirem convencer os ministros do STF de que não houve dinheiro público no esquema, cai a acusação por peculato.

Apenas cinco pessoas foram condenadas por peculato no julgamento do mensalão (Hollerbach, Valério, Henrique Pizzolato, João Paulo e Cristiano Paz). Advogados de outros condenados acreditam, porém, que se o crime de peculato cair pode haver uma espécie de efeito cascata que beneficiaria todos os envolvidos.

Segundo os defensores, se o Supremo aceitar que não houve dinheiro público no esquema, estarão criadas as condições para uma revisão criminal, mecanismo que é usado quando novos fatos surgem depois da sentença e pode levar até à anulação do julgamento.

O alvo principal da defesa é um trecho do voto do ministro Joaquim Barbosa pela condenação dos acusados por peculato. “Transferências feitas mediante antecipações, pelas quais o banco (do Brasil) repassou gratuitamente quase R$ 74 milhões para a conta da DNA propaganda, sem que a agência tivesse prestado qualquer serviço”, disse Barbosa.

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Segundo advogados, o entendimento de Barbosa norteou os votos dos demais ministros e é um dos pilares de todo o julgamento.

“O que nós queremos é mostrar de onde o dinheiro saiu, por onde passou e onde terminou para provar que não houve desvio de dinheiro público”, disse Hermes Guerreiro, advogado de Hollerbach.

Entre os documentos arrolados pela defesa estão notas fiscais emitidas pela DNA e SMP&B em favor da Visanet e da Câmara, recibos de transferências bancárias, contratos de prestação de serviços, fotografias dos displays, cartazes e demais peças publicitárias confeccionados pela agência e até guias de recolhimento de impostos.


Defesa de Ramon Hollerbach reuniu notas fiscais de prestação de serviços à Câmara. Foto: Reprodução

Também serão apresentadas dezenas de páginas com as planilhas de mídia nas quais as agências detalham centavo por centavo as datas, valores e destinatários do dinheiro pago pela Visanet. As planilhas vêm acompanhadas por mais notas fiscais e recibos de transferências bancárias feitas pela agência para diversos jornais, revistas, rádios e emissoras de TV que veicularam as campanhas publicitárias da Visanet e da Câmara.

“Estes documentos mostram que o tribunal errou. O STF tinha condições de saber que os serviços foram prestados, mas não quis saber”, disse Guerreiro.

Os documentos serão apresentados na fase dos embargos de declaração e embargos infringentes, cujo prazo legal é de cinco dias depois da publicação do acórdão, o que só acontecerá depois da revisão dos votos de todos os ministros. O ministro Celso de Mello liberou apenas na noite da sexta a revisão de seu voto.

by últimosegundo

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