sábado, 30 de março de 2013

O Ministério Público morreu. Assassinado pela Corrupção. Praga nacional, que a cada dia sangra e dizima o Brasil by Deise


MP vazou inquérito para deputado, acusa polícia

    Relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro acusa o Ministério Público do Estado de vazar informações sobre um inquérito para um dos investigados, o deputado Eduardo Cunha (RJ), atual líder do PMDB na Câmara. O documento tem 35 páginas. Veio à tona em reportagem de Leslie Leitão e Thiago Prado.
    Chama-se Ricardo Magro o protagonista do inquérito. É dono da refinaria Manguinhos, acusada de sonegação fiscal. O deputado Eduardo Cunha frequenta o processo por suspeita de traficar influência em favor de Magro. Pela mesma razão, menciona-se nos autos Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que ocupa no Senado a cadeira do pai, Edison Lobão, licenciado para gerir o Ministério de Minas e Energia.
    Segundo a polícia, a investigação começou a desandar em 18 de setembro de 2009. Nesse diz o inquérito foi requisitado por Cláudio Lopes, então procurador-geral de Justiça do Rio. O papelório subiu ao gabinete três dias depois, em 21 de setembro. Na mesma data, Eduardo Cunha esteve no gabinete do procurador-geral.
    Até então, eram frequentes e corriqueiros os contatos telefônicos entre os investigados. Depois dessa data, os telefonemas escassearam e os diálogos passaram a versar sobre temas pessoais. Para a polícia, ficou evidente que os personagens sabiam que se encontravam sob grampo.
    O relatório policial anota: “Após o dia 21/09, data em que a íntegra dos presentes autos foi encaminhada ao Ministério Público por requisição do Promotor de Justiça que atuava na investigação, os alvos interceptados passaram a apresentar um comportamento diferente daquele demonstrado nos outros períodos de interceptação: alguns simplesmente pararam de falar.”
    Graças às suspeitas envolvendo parlamentares, o processo corre no STF. O atual procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, remeteu ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, um pedido de investigação sobre o vazamento. Deve ser atendido. Eduardo Cunha e o ex-procurador Cláudio Lopes negam o intercâmbio de informações sigilosas.

Postado por Josias de Souza em 30/03/2013.

Destruição com incêndio no Taim atinge 2 mil ha

Combate na área da estação ecológica recebeu reforço nessa sexta-feira com a chegada de dois aviões de maior porte da Bahia
Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul
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O combate ao incêndio que atinge desde terça-feira a Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, foi reforçado por volta das 11 horas deste sábado, 30, com o início da operação do segundo avião. Duas aeronaves chegaram no final da tarde de ontem, 29, da Bahia. O fogo, contudo, continua a consumir a reserva. A estimativa é de que 2 mil hectares tenham sido destruídos, o equivalente a 2,5 mil campos de futebol.

by fonte: Folhapress









A administração da estação está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.

Em mapa, confira onde fica a reserva:

Ver Estação Ecológica do Taim num mapa maior
 Zero Hora

"Por volta das 5h, mais de 50 taxistas bloquearam a avenida Ipiranga, nos dois sentidos, nas proximidades do Palácio da Polícia. Mais tarde, o grupo foi até até a casa do governador Tarso Genro, no bairro Rio Branco". È o meu povo, tirando o cabresto. by Deise


Taxistas fazem protesto após morte de colega em Porto Alegre


Mais de 50 motoristas foram recebidos pelo governador Tarso Genro em casa

Um taxista de 59 anos foi assassinado na madrugada deste sábado na zona Norte de Porto Alegre. Segundo informações da Brigada Militar (BM), Cláudio Gomes foi encontrado já sem vida no bairro Mário Quintana, na travessa José Bonifácio. A morte do motorista gerou um protesto da categoria que terminou em frente à casa do governador Tarso Genro.

Por volta das 5h, mais de 50 taxistas bloquearam a avenida Ipiranga, nos dois sentidos, nas proximidades do Palácio da Polícia. Mais tarde, o grupo foi até até a casa do governador Tarso Genro, no bairro Rio Branco. O governador recebeu lideranças do movimento que pedia maior segurança para a categoria. Tarso prometeu mais rigor nas barreiras policiais realizadas na Capital e uma reunião entre representantes do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) e as forças de Segurança Pública foi marcada para quarta-feira, no Palácio Piratini.

Durante a madrugada, foram registrados outros três homicídios em Porto Alegre


Taxistas mortos em Santana do Livramento
 

Três taxistas foram mortos nessa quinta-feira em Santana do Livramento. Dois corpos foram localizados no começo da manhã, no bairro Armour e no Residencial Veneza. Mais tarde, a terceira vítima foi encontrada no bairro Bício, na cidade uruguaia de Rivera.

by Correio do Povo

72% do Brasil não sabe o que é Copa das Confederações, revela estudo



No total, apenas 15% dos brasileiros sabe explicar exatamente como é o torneio

Copa das Confederações começa em 15 de junho deste ano

Copa das Confederações começa em 15 de junho deste ano / Crédito: 
Mowa Press

A Copa das Confederações começa em pouco mais de dois meses e meio no Brasil, mas 72% dos brasileiros ainda não sabem o que é o torneio. Com seleções como a espanhola, a italiana e a própria brasileira, o evento organizado pela Fifa definitivamente ainda não caiu na graça do povo. A competição começa no dia 15 de junho, e vai até o dia 30 do mesmo mês.
De acordo com a agência Hello Research, que escutou 1000 pessoas de diferentes cidades, níveis de escolaridade e faixas etárias e dos dois sexos, destes 38% restantes, apenas 53% souberam detalhar a Copa das Confederações. Ou seja, apenas 15% do país sabe exatamente o que ela é.
Existente desde 1997, a Copa das Confederações, atualmente, reúne os campeões de cada continente (África, América do Norte e Central, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania), além do vencedor da últimas Copa do Mundo e do país que sediará o Mundial seguinte.
Na de 2013, os sete países participantes já estão definidos: Brasil (sede da Copa de 2014, Espanha (atual campeã mundial e pela Uefa), Japão (pela AFC), México (pela Concacaf), Uruguai (pela Conmebol), Taiti (pela OFC), Itália (vice da Uefa) e Nigéria (pela CAF).
As cidades do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Brasília, de Salvador, do Recife e de Fortaleza serão responsáveis por sediar os jogos desta edição. No Grupo A, a Seleção Brasileira disputará duas vagas para a próxima fase com Itália, México e Japão.

by Placar

Brasília: um monumento bilionário ao desperdício na Copa


by Veja

Com gastos excessivos (e suspeitos), um futuro incerto e politicagem de sobra, o Estádio Mané Garrincha é o símbolo de uma oportunidade perdida pelo país

Giancarlo Lepiani
O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013
O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em janeiro de 2013 - Ministério do Esporte/Divulgação
Numa cidade acostumada às negociações por baixo do pano, trocas de favores e pressões diversas, o estádio foi concebido para concorrer à vaga de palco da abertura da Copa (o que, era claro desde o começo, tinha pouca chance de acontecer). É por isso que o estádio tem uma capacidade de público tão exagerada
A partida de abertura da Copa do Mundo de 2014 acontecerá no Itaquerão, em São Paulo. A final do torneio está marcada para o reformado Maracanã, no Rio de Janeiro. A arena que melhor representa o evento, no entanto, não é nenhuma delas. O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, é o melhor retrato do Mundial no país. Com investimentos equivocados, desperdício de verba pública, prazos descumpridos, futuro incerto, ausência de benefícios claros à população e muita politicagem, é um caso emblemático da oportunidade de ouro desperdiçada pelo país-sede - que poderia usar o evento para acelerar seu desenvolvimento e deixar um legado positivo para os brasileiros, mas está longe de transformar essa promessa em realidade. O estádio da capital federal é, também, o palco mais caro entre as doze arenas construídas ou reformadas para a competição: custará pelo menos 1 bilhão de reais. A conta final deverá ser ainda maior. Somados todos os contratos ligados à obra, incluindo os trabalhos no entorno da arena, é possível que o estádio consuma nada menos que 1,5 bilhão de reais dos cofres públicos. Em 2010, o governo do Distrito Federal previa gastar menos de 700 milhões no projeto. Prometia-se ainda a entrega da obra no fim do ano passado, mas ela só será concluída na segunda quinzena de abril, perto da data limite estabelecida pela Fifa para as seis sedes da Copa das Confederações, que acontece em junho. No torneio, o estádio receberá apenas a partida de abertura. Em 2014, serão mais sete jogos, incluindo a disputa de terceiro lugar do Mundial. Depois disso, caberá ao governo encontrar uma forma de conter a gastança e transformar o estádio numa fonte de receitas - se é que isso ainda é possível. 
O governador Agnelo Queiroz costuma se irritar com os questionamentos a respeito do futuro do estádio. Avisa que já procurou empresas estrangeiras especializadas na gestão de grandes arenas e que prepara o caminho para fechar um acordo que entregará a administração do local ao setor privado. Acredita que a procura será grande, já que enxerga boas oportunidades de negócio no estádio. Sua posição, no entanto, é vista com desconfiança por boa parte da população da capital. Agnelo garante, por exemplo, que Brasília entrará para a rota dos megashows internacionais, mas esse tipo de espetáculo anda em crise no país. Como o futebol local é modesto e costuma atrair públicos pequenos, a tendência é que as arquibancadas fiquem vazias durante boa parte do ano. Até o início deste mês, o campeonato regional tinha registrado, ao longo de 36 jogos, um público total de 33.209 pagantes, menos da metade da capacidade total do novo Mané Garrincha (71.400 pessoas). Algumas partidas entre as equipes de Brasília e suas cidades-satélites não reúnem nem uma centena de torcedores - o duelo entre Legião e Brazlândia, por exemplo, foi presenciado por apenas 47 testemunhas. A média de público do torneio seria muito menor não fosse pelo clássico entre Brasiliense e Gama, os arquirrivais do Distrito Federal. No primeiro duelo entre eles em 2013, a presença de 8.489 torcedores foi considerada um sucesso. O presidente da CBF, José Maria Marin, já se ofereceu para dar uma forcinha a Agnelo, transferindo algumas partidas de grandes equipes da Série A do Brasileirão - principalmente as cariocas, que têm muitos torcedores em Brasília - para o estádio da capital federal. Além dessas partidas, só os eventuais jogos da seleção na cidade (algo cada vez mais raro, já que a equipe atua mais na Europa do que no Brasil) serão capazes de encher a nova arena.
Confira as demais reportagens da série:
Quinta-feira: A ilusão das 'arenas multiuso', que só dão lucro nas metrópoles
Sexta-feira: Como ganhar dinheiro com um estádio - a lição dos grandes da Europa
Governo do Distrito Federal/Divulgação
Mudança de planos: quando exibiu a maquete do estádio para Valcke, da Fifa, e Marin, do COL, Agnelo Queiroz mostrou cadeiras em verde, amarelo e azul
Mudança de planos: quando exibiu a maquete do estádio para Valcke, da Fifa, e Marin, do COL, Agnelo Queiroz (ao centro) mostrou cadeiras em verde, amarelo e azul. Mas elas serão vermelhas, como a estrela do PT
Se a chance de ver seu estádio se transformar num elefante branco fosse o único problema de Brasília na Copa, a cidade estaria na mesma situação que outras sedes do Mundial. Mas o caso da capital é ainda pior por causa de uma série de agravantes. O peso da política é um deles. Numa cidade acostumada às negociações por baixo do pano, trocas de favores e pressões diversas, o estádio foi concebido para concorrer à vaga de palco da abertura da Copa (o que, era claro desde o começo, tinha pouca chance de acontecer). É por isso que o estádio tem uma capacidade de público tão exagerada. O governo trabalhou nos bastidores, aproveitando a indefinição em relação ao estádio da candidata mais forte, São Paulo. Não adiantou - a abertura da Copa das Confederações foi o prêmio de consolação. A obra ainda ficou exposta aos caprichos de Agnelo, que trocou o verde, amarelo e azul das cadeiras pelo vermelho do PT, que se espalhará por todas as arquibancadas e tribunas. Pensando bem, a associação de cor até que faz justiça ao tipo de notícia que tem acompanhado a construção do estádio. No início deste mês, o Tribunal de Contas do Distrito Federal ordenou a suspensão dos pagamentos ao consórcio responsável pela obra, em função de irregularidades encontradas numa auditoria - que apontou prejuízo de 72 milhões de reais aos cofres públicos. Um dos motivos foi o gasto excessivo no projeto da cobertura do estádio. Assim como em outras sedes, uma membrana especial será usada para proteger o público do sol e da chuva. Brasília, porém, é a única cidade em que o material será instalado em duas camadas, o que está longe de ser essencial. Além disso, o Tribunal de Contas indica distorções nos valores cobrados - as mesmas empresas foram contratadas para orçar o projeto e executá-lo, mas ainda assim o valor mudou entre uma etapa e outra.
Essa intervenção do Tribunal de Contas não foi a única: nos últimos meses, outros aspectos da obra, como licitações para compra de equipamentos de comunicação visual (9,3 milhões de reais) e serviços de urbanização e paisagismo no entorno da arena (305 milhões), também foram colocados sob suspeita. Entre os problemas citados pelo tribunal estavam termos como "irregularidades relevantes", "restrições à competitividade", "erros nas estimativas de preços" e "falta de clareza na definição das obras". Para completar a frustração dos moradores de Brasília com o projeto da Copa na cidade, as principais obras de infraestrutura ligadas ao evento serão muito mais tímidas do que se alardeava. No ano passado, Brasília transformou-se na primeira cidade-sede a cancelar um projeto da matriz de responsabilidades da Copa - a construção do VLT que ligaria o aeroporto ao setor hoteleiro não será concluída a tempo. Era um projeto de 780 milhões de reais. A obra está parada em função de suspeitas de superfaturamento. Recentemente, o governo teve de fazer cortes dolorosos em seu orçamento - entre outras coisas, para bancar a conta salgada da construção do estádio. Entre as áreas afetadas estão o transporte público e a revitalização urbana - justamente as que o governo mais citava na hora de tentar convencer a população sobre o legado positivo do evento. Itens como recuperação de rodovias e expansão do metrô perderam verbas - e, assim, deverão sofrer atrasos e limitações. Ao assumir o cargo, Agnelo Queiroz prometeu que não comprometeria o orçamento para pagar a conta do Mané Garrincha (ele pretendia bancar o projeto com a venda de terrenos do governo). Pelo que se viu até agora, Brasília talvez merecesse, de fato, abrir o Mundial, como pretendia - não haveria uma ocasião e um palco mais simbólicos do que esses para desfilar os problemas do país da Copa.
Reprodução
O VLT de Brasília: projeto era bonito no papel, mas não vai virar realidade
O VLT de Brasília: projeto era bonito no papel, mas não vai virar realidade

As sedes da Copa onde faltam torcedores...

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Brasília

Causaria estranheza se a capital federal não participasse da Copa. Além de ser bastante populosa, a região de Brasília e das cidades-satélites tem localização central no território nacional. Brasília também tem boa rede hoteleira e é servida por muitas rotas aéreas. No futebol, porém, a cidade tem pouca importância. O clube mais relevante do Distrito Federal no momento, o Brasiliense, disputa a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. O Gama, que já esteve na elite do torneio, não conseguiu vaga nem na quarta divisão. A média de público do campeonato regional costuma ficar abaixo dos 1.000 torcedores - e o Estádio Bezerrão, reformado pelo governo ao custo de mais de 50 milhões de reais, abrigaria confortavelmente as principais partidas do futebol local (tem 20.000 lugares). Ainda assim, Brasília terá o mais caro estádio da Copa, orçado em mais de 1 bilhão de reais - e com capacidade para mais de 70.000 pessoas.

…e as cidades que poderiam sediar partidas

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Goiânia

A capital de Goiás tem bastante tradição no futebol nacional - e seu principal estádio, o Serra Dourada, é um palco importante da modalidade no país. Depois de amargar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Goiás está de volta à elite nacional - e o estado ainda conta com mais duas equipes com número razoável de torcedores, Atlético-GO e Vila Nova. Como todos eles costumam usar o Serra Dourada, uma reforma no estádio certamente daria um bom retorno, já que a arena dificilmente ficaria vazia - mesmo com públicos modestos, o estádio seria usado.

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