domingo, 6 de janeiro de 2013

Passado do presente Ou presente do futuro. by Deise


27/11/2012 

Governistas impedem votação de convite para ouvir Rosemary


O governo entrou em campo e conseguiu impedir nesta terça-feira (27) a aprovação do convite para Rosemery Nóvoa de Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, prestar depoimento na Comissão de Fiscalização Financeira do Senado. Líderes governistas convenceram senadores do grupo dos chamados "independentes" a não votar o convite, que também incluía os irmãos Paulo e Rubens Vieira e o ex-advogado-geral adjunto da União José Weber Holanda.
Com o acordo, os requerimentos que convidam Rosemary, Weber, Paulo e Rubens Veira vão ficar "sobrestados" - o que significa que não entrarão na pauta da comissão até uma nova decisão dos autores do requerimento. Pelo regimento do Senado, os servidores de segundo escalão do governo só podem ser convidados, e não convocados a depor.
"Em diálogo com as lideranças da maioria nesta Casa, acordamos a apreciação dos requerimentos dessa forma", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Julia Moraes - 27.nov.2008/Folhapress
Rosemary Novoa de Noronha, afastada da chefia de gabinete da Presidência da República em São Paulo
Rosemary Novoa de Noronha, afastada da chefia de gabinete da Presidência da República em São Paulo
Líder do PSDB, o senador Álvaro Dias (PR) reclamou do acordo firmado com os governistas. O tucano também era autor de outro requerimento que convidava Rosemary e servidores suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção.
"Eu sou contra isso tudo e voto a favor dos requerimentos com os convites", afirmou.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo, confirmou o acordo ao afirmar que a decisão do governo é "esclarecer tudo sem que haja prejulgamento" das denúncias de tráfico de influência e venda de pareceres - em esquema descoberto pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Os governistas também conseguiram transformar em convite, não em convocação, o requerimento para que o ministro Luís Inácio Adams (Advocacia Geral da União) fale à Comissão de Fiscalização Financeira do Senado. Também foi transformado em convite o pedido para que os diretores-gerais da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e ANA (Agência Nacional de Águas), Marcelo Guaranys e Vicente Grillo, prestem depoimento à comissão.
Indiciados pela PF na Operação Porto Seguro, Paulo e Rubens Vieira eram diretores da ANA e na Anac. Os irmãos são suspeitos de envolvimento no esquema por terem pedido a empresários "favores" sugeridos por Rosemary - que teria exigido vantagens financeiras em troca de ajudar o esquema dentro do governo.
A expectativa é que Adams compareça à comissão na semana que vem para falar sobre as denúncias que ligam Weber ao esquema de corrupção. Como o pedido é um convite, o ministro não é obrigado a comparecer ao Senado, mas líderes governistas dizem que sua disposição é atender o convite para esclarecer as denúncias.
O acordo também prevê que o ministro José Eduarfo Cardozo (Justiça) seja convidado a falar sobre a operação da PF na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Editoria de arte/folhapress
MEC
Na Comissão de Educação do Senado, os governistas também derrotaram pedido de convite a Esmeraldo Malheiros dos Santos, que era consultor jurídico do Ministério da Educação, um cargo de confiança do ministro. O servidor também foi apanhando pela Operação Porto Seguro da PF.
Líder do PT, o senador Walter Pinheiro (BA) sugeriu a aprovação de convite para o ministro Aloizio Mercadante (Educação) falar sobre o caso. Mas a estratégia acabou rejeitada pelos membros da comissão, que também recusaram o convite da oposição a Malheiros por 4 votos a 6.

by folha de São Paulo

Sem culpas. by Deise


Há um ano. by Deise

| 20/12/2012

Eletrosul inaugura usina hidrelétrica no RS

Usina, que recebeu R$ 600 milhões em investimentos, possui capacidade de geração de 77 megawatts

Hidrelétrica: a usina Passo São João foi obtida pela Eletrosul em certame realizado em 2005
Miller/Getty Images
Hidrelétrica
Hidrelétrica: a usina Passo São João foi obtida pela Eletrosul em certame realizado em 2005

São Paulo - A Eletrosul inaugura nesta sexta-feira a usina hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul, que marca o retorno da estatal ao mercado de geração hidrelétrica com um empreendimento 100% da companhia.
A usina, de 77 megawatts (MW), recebeu investimentos de R$ 600 milhões e foi arrematada em leilão realizado em dezembro de 2005, após a empresa ter sido retirada do Plano Nacional de Desestatização e autorizada a retomar os investimentos em geração e transmissão.
Além desta usina, a companhia inaugurou neste ano seu primeiro empreendimento eólico, o Complexo Cerro Chato, em Sant'Ana do Livramento, também no Rio Grande do Sul, que tem 90 MW de capacidade instalada, e também a hidrelétrica Mauá, de 361 MW, no Paraná, construída em parceria com a Copel, que detém 51% do consórcio detentor da concessão.
A Eletrosul chegou a ter mais de 6,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada até 1997, quando suas operações no segmento de geração foram cindidas, dando origem à Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. (Gerasul), adquirida depois pela Tractebel. Em 2004, com a implantação do novo modelo do setor elétrico, a estatal voltou a poder atuar na geração e iniciou investimentos no segmento, com uma carteira que já soma 1.848 MW, incluindo a participação em usinas como Jirau e Teles Pires, e os parques eólicos em Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar e Chuí, que somam 480 MW e devem entrar em operação até o final do ano que vem.

Este povo gosta de uma ladaia. by Deise



Venezuela enfrenta dúvidas sobre 




continuação de Chávez no poder




Aumenta incerteza política no país.
Presidente reeleito da assembleia fala que Chavez continua no poder.

A incerteza política envolvendo a nova posse do presidente venezuelano, Hugo Chávez, internado em estado grave na ilha de Cuba, aumenta, a quatro dias da data marcada, e em meio a diversas interpretações da Constituição.
Após ser reeleito, ontem, presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello - um dos principais nomes do chavismo - afirmou que Chávez 'continuará sendo o presidente depois de 10 de janeiro', data da posse.
De acordo com o último boletim médico, divulgado quinta-feira pelo governo, o presidente sofre de insuficiência respiratória, após ser diagnosticado com 'infecção pulmonar severa' em seguida à quarta cirurgia contra um câncer detectado em meados de 2011.
O oficialismo afirma que a posse de Chávez é uma mera formalidade, e defende que a Constituição prevê que, em caso de impossibilidade de o ato ser realizado, ele aconteceria no Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), em data a ser determinada.
O vice-presidente, Nicolás Maduro, designado por Chávez seu herdeiro político, reiterou ontem que ele 'está em posse do governo' após ser reeleito, em 7 de outubro, e que, 'quando puder, prestará juramento'.
Já Cabello afirmou que a Assembleia concedeu permissão a Chávez, 58, para se ausentar do país, e que a mesma se estende até que ele 'retorne, uma vez curado'.
A coalizão opositora MUD insiste em que, no dia 10, termina o atual mandato de Chávez, e que, se ele não prestar juramento nesta data, o líder do parlamento deve assumir interinamente a chefia de Estado.
Outros líderes opositores, como Julio Borges, coordenador nacional do Primero Justicia, aceitam que Chávez mantenha, no momento, suas funções, mas não Maduro e o restante do governo, cujos membros não foram eleitos.
Segundo analistas, o governo corre o risco de cometer um ato inconstitucional se o presidente não assumir o poder em 10 de janeiro, uma vez que, na história venezuelana, a posse nunca foi adiada.
Diante desse panorama, a dirigência da MUD, formada por 19 partidos, se reunia este domingo para 'analisar os diferentes cenários até 10 de janeiro e o papel da Unidade neste momento do país', disse à AFP o encarregado da coalizão, Ramón José Medina.
O encarregado explicou que na reunião se encontram os 'máximos líderes de cada partido' e se prevê um pronunciamento na tarde da segunda-feira.
Para o analista político Farith Fraija, a partir de agora, a governabilidade do país está nas mãos do Supremo Tribunal - que ainda não se pronunciou sobre a situação - e da Assembleia Nacional, de maioria oficialista, que elegeu ontem sua nova junta diretora, formada por nomes do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
'O parlamento é fundamental e estratégico para a estabilidade democrática do país, entendendo as complicações de saúde do presidente e as decisões que estão em suas mãos sobre as ausências, permissões, a interpretação da Constituição, e, em conjunto com o Supremo, irá recair a governabilidade', disse Fraija ao jornal 'Últimas Noticias'.
Após a nova recaída do governante, presidentes, líderes e personalidades mundiais expressaram solidariedade à Chavez, e, na Venezuela, foram realizados atos religiosos para rezar por sua recuperação.
Antes de viajar a Cuba, Chávez determinou que, caso ficasse incapacitado para exercer a presidência antes do dia 10, quem deveria assumir interinamente era Maduro, quem nomeou como candidato do oficialismo à presidência caso tenham que ser convocadas novas eleições.
Maduro, um ex-sindicalista do Metrô de Caracas e motorista de ônibus, ocupa o cargo de chanceler desde 2006, e, em outubro, assumiu também a vice-presidência, por decisão de Chávez.
by g1.globo.com

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Dilma e Wagner passeiam de lancha na Baía de Todos-os-Santos



Passeio durou cerca de três horas

De férias na Base Naval de Aratu, em Salvador, desde o dia 28, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o domingo (6) ensolarado no litoral da Bahia para passear de lancha pela Baía de Todos-os-Santos. Acompanhada pelo governador baiano, Jaques Wagner (PT), a presidente circulou por três horas pelas ilhas da região, a bordo da lancha Amazônia Azul, da Marinha. O passeio começou às 8 horas, pouco depois de Wagner chegar à base, de helicóptero.

Protegida do sol por boné e roupa brancos e óculos escuros, a presidente curtiu a paisagem do ponto mais alto da embarcação. Pouco antes das 11 horas, a lancha voltou ao cais da base, onde a presidente e o governador desembarcaram. Minutos depois, o helicóptero que havia levado Wagner ao local seguiu o caminho de volta.

O passeio de Dilma com Wagner ocorreu no dia seguinte a uma reunião envolvendo, além dos dois, o governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB). O trio conversou, a portas fechadas, durante toda a tarde e o início da noite de sábado (5). Segundo fontes do governo baiano, o assunto principal foi a eleição de 2014.

Wagner tem manifestado a possibilidade de não disputar cargos no próximo pleito, já que não pode mais se reeleger e diz não ter interesse em tentar uma vaga no Senado. Com isso, ele é cotado para assumir a coordenação da campanha da reeleição de Dilma no Nordeste. Campos, por sua vez, tem sido apontado como potencial candidato à Presidência. Apesar disso, ele mantém o discurso de apoio a Dilma - e a presidente tem sinalizado ao PSB que quer manter a parceria com a legenda.

Segundo a assessoria da Presidência, Dilma deve retornar a Brasília entre terça e quarta-feira - a data deve ser confirmada nesta segunda-feira (7).

Identidade própria

A senadora Lídice da Mata, líder do PSB no Senado, afirma que a conversa com a presidente Dilma, no último sábado, foi positiva. "Foi o encontro de duas forças que têm grande identidade política e ideológica", avaliou. "No entanto, o PSB busca identidade própria, o que não significa rompimento. Queremos cada vez mais nos apresentar com uma cara própria", ressalvou.

Lídice não descartou a hipótese do partido lançar o governador pernambucano como candidato próprio à presidência em 2014. "Claro que há essa possibilidade, mas não há nada definido até agora", afirmou.

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