domingo, 6 de janeiro de 2013

Carros de luxo de pastores da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) chamam a atenção em Portugal


 
  Portugueses estão impressionados com os carros de luxo dos pastores da Igreja Universal 
do Reino de Deus.
                            Os pastores vivem trocando os veículos por outros mais novos, informou uma fonte deste blog 
em Lisboa que tem acesso a alguns desses automóveis.
                            Ela mandou fotos (acima) de um Audi A8L, top de linha, de uso de um pastor. O valor estimado do 
carro é de 215.000 euros, cerca de R$ 546.000. Há pelo menos um pastor que tem dois Audi.
                            No Brasil, há também pastores da igreja chefiada por Edir Macedo que circulam com os carros 
preferidos pelos milionários.
                           Dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo referentes ao período de 1998 a 2008 
revelam que a frota da Universal tinha Audi, Mercedes-Benz, Honda Accord e Toyota Land Cruiser.
                          Tudo comprado com dinheiro que desfruta de isenção de impostos federais, à custa, portanto,
 de cada um dos brasileiros, seja ou não religioso, concorde ou não com esse privilégio

                                                                                                                 by http://religiao.issoebrasilia.com.br

“Falta vergonha na cara ao legislativo”, diz dirigente da Transparência Brasil


Diretor-executivo da Transparência Brasil, uma das ONGs de controle do poder e de combate a corrupção mais importantes do país, o jornalista Claudio Weber Abramo avalia que a manutenção de mandato aos condenados no mensalão aprofunda o fosso entre sociedade e Congresso e justifica o descrédito nos políticos. Ele afirma que o silêncio do legislativo que, em vez de pressionar pela renúncia de João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) ainda empossou José Genoino (PT-SP), configura uma crise institucional séria envolvendo Câmara e Senado e revela uma constrangedora realidade: “Falta vergonha na cara ao conjunto da instituição”, lamenta Abramo nessa entrevista ao Poder Online.
Que avaliação o senhor faz da manutenção dos mandatos dos condenados no mensalão?
O absurdo é a lentidão da justiça, que pode demorar até um ano para concluir o julgamento. Isso significa que até lá, formalmente, eles podem exercer.
O que eles deveriam ter feito?
É óbvio que se tivessem vergonha na cara, o que eles não têm, teriam renunciado.
A posse de Genoino constrange o Congresso?
Se fosse constrangedor teria aparecido algum tipo de pressão para evitar a posse (de Genoino) e a manutenção dos mandatos dos outros. Mas não houve. Isso mostra o quanto está desacreditado o ambiente político brasileiro.
O que isso significa?
Justifica a falta de confiança generalizada não só no Congresso como nos partidos políticos. Configura uma crise institucional séria, envolvendo todo o poder Legislativo brasileiro.
O senhor esperava alguma reação no Congresso contra a permanência dos condenados?
Não. Dos congressistas sempre espero o pior. Falta vergonha na cara ao conjunto da instituição.
Que efeito pode ter na luta contra a corrupção?
É claro que ajudar a melhorar as coisas, não ajuda.
Que tipo de trabalho esses deputados podem desempenhar?
O que façam ou deixem de fazer é irrelevante. O que é relevante é a manutenção deles – como de dezenas de outros já condenados em segunda instância por crimes diversos – no Legislativo.
Não soa surreal o PT defendendo agora a reforma política?
É na verdade completamente lógico. Explico: a ideia de proibir o financiamento privado em eleições (o financiamento público exclusivo) é filhote do mensalão. Como apareceram com a desculpa de que as propinas pagas tinham a ver com caixa 2 eleitoral (não tinham, como se provou), inventaram que o financiamento privado de eleições foi o motivador do esquema.
Agora, os idealizadores dessa estratégia que já se revelou furada continuam a insistir na coisa porque carrega água para o moinho de que as condenações do processo do mensalão teriam sido políticas.
Em outras palavras, essa história não passa de jogo de cena.
O que não quer dizer que o financiamento eleitoral brasileiro não tenha problemas sérios – mas esse é outro assunto.
Notas relacionadas:
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