Nem mesmo o almoço de confraternização, semana passada, fez a presidenta
Dilma mudar de ideia. Ela examina muar os comandantes militares, que
estariam muito desgastados nas respectivas forças. Segundo fonte do
Ministério da Defesa, trata-se de “fadiga de material” ou de imagem.
Cada vez mais isolados, os chefes das três forças se mantêm distantes até
mesmos dos respectivos altos comandos.
Cláudio Humberto/montedo.com
Comento:
A permanência dos comandantes nos cargos por tão longo tempo
contraria a dinâmica das próprias Forças Armadas, onde a
rotatividade nas funções é considerada salutar e praticada de forma
corriqueira e sistemática. Nem na época da ditadura militar houve
caso de permanência tão prolongada.
contraria a dinâmica das próprias Forças Armadas, onde a
rotatividade nas funções é considerada salutar e praticada de forma
corriqueira e sistemática. Nem na época da ditadura militar houve
caso de permanência tão prolongada.
O brigadeiro Saito, por exemplo, está prestes a completar uma década
no cargo. O general Enzo e o almirante Moura Neto estão no posto
desde 2007. Em outras palavras, estão 'mais agarrados do que carrapato
em saco de touro'. Deveriam ter saído de cena por iniciativa própria há
um bom tempo. Como não o fizeram, parece que a 'comandanta
suprema', sutil como um rinoceronte, o fará por eles. E, cá pra nós, já
vão tarde.