sábado, 8 de setembro de 2012

O PNDH-3 - Implementação do Comunismo no Brasil? Simpósio Internacional: Esquerda na América Latina na USP/São Paulo




Programação

3ª. feira 11 de setembro

ABERTURA: Emília Viotti da Costa
09:00 h. (AH): DO PETISMO AO LULISMO: O PT ONTEM E HOJE: André Singer – Lincoln Secco – Tales Ab´Sáber – Cyro Garcia
09:00 h. (AG): ESQUERDA, DITADURAS E DIREITOS HUMANOS: Pedro Pomar – Jorge Souto Maior – Olgária Matos – Sergio Adorno
09:00 h. (CPJ): INTELECTUAIS E MARXISMO NA AMÉRICA LATINA: Bernardo Ricupero – Lidiane Soares Rodrigues – Marcos Napolitano – Maurício Cardoso
14:00 h. (AH): O COMUNISMO NA HISTÓRIA DO BRASIL: Milton Pinheiro – Apoena Cosenza – Frederico Falcão – Marly Vianna
14:00 h. (AG): CHINA E A AMÉRICA LATINA: Wilson N. Barbosa – Marcos Cordeiro Pires – Luis Antonio Paulino – Vladimir Milton Pomar
14:00 h. (CPJ): CUBA: PASSADO E PRESENTE DA REVOLUÇÃO: Luiz E. Simões de Souza – Joana Salém – Silvia Miskulin – José R. Máo Jr.
17:00 h. (AH): RECURSOS NATURAIS, ENERGIA E INTEGRAÇÃO CONTINENTAL: Ildo Sauer – Ariovaldo U. de Oliveira – Mónica Arroyo – Raimundo Rodrigues Pereira
17:00 h. (AG): PROGRAMAS SOCIAIS COMPENSATÓRIOS: SAÍDA DA POBREZA?: Ruy Braga – Eduardo Januario – Maria Cristina Cacciamali – Fúlvia Rosenberg
17:00 h. (CPJ): PERU, EQUADOR, BOLÍVIA: INDIANISMO E COSMOVISÃO ANDINA:Vivian Urquidi – Enrique Amayo – Tadeu Breda – Mónica Bruckmann
17:00 h. (RXCP): LÍNGUAS E LITERATURAS: DISCURSOS DE RESISTÊNCIA: Elvira Narvaja de Arnoux – Graciela Foglia – Adrián Fanjul – Pablo Gasparini
19:30 h. (AH): A LUTA DOS ESTUDANTES NA AMÉRICA LATINA: Clara Saraiva – Alejandro Lipcovich – Lucia Sioli – Mario Costa
19:30 h. (AG): AMÉRICA LATINA NA GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL: André Martin – Leonel Itaussu A. Mello – Rodrigo Medina Zagni – Manoel Fernandes
19:30 h. (CPJ): O COMUNISMO NA AMÉRICA LATINA: Antonio C. Mazzeo – Marcos Del Roio – Victor Vigneron – Kennedy Ferreira

4ª. feira 12 de setembro
09:00 h. (AH): VENEZUELA E A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA: Rafael Duarte Villa – Gilberto Maringoni – Flávio Benedito – Flavio Mendes
09:00 h. (AG): REDES SOCIAIS, AÇÃO DIGITAL E ATIVISMO POLÍTICO: Sergio Amadeu – Raphael Tsavkko – Rodrigo Vianna – Luiz Carlos Azenha
09:00 h. (CPJ): BOLÍVIA: DA ASSEMBLÉIA POPULAR A EVO MORALES: Everaldo Andrade – Diego Siqueira – Cristian Henkel – Igor Ojeda
14:00 h. (AH): O MARXISMO NA AMÉRICA LATINA: Michael Löwy – Osvaldo Coggiola – Luiz Bernardo Pericás – Carlos Guilherme Mota
14:00 h. (AG): MÉXICO: DE ZAPATA AO ZAPATISMO: Waldo Lao Sánchez – Igor Fuser – Jorge Grespan – Azucena Jaso
14:00 h. (CPJ): EDITORAS DE ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA: Marisa Midori – Flamarion Maués – Rogerio Chaves – Sandra Reimão
14:00 h. (RXCP): CIÊNCIA E TECNOLOGIA: UMA PERSPECTIVA DE ESQUERDA: Renato Dagnino – Carlos Sanches – Ciro Teixeira Correa – Marcos Barbosa de Oliveira
17:00 h. (AH): O ANARQUISMO NA AMÉRICA LATINA: Edson Passetti – Marcos A. Silva – Ricardo Rugai – Margareth Rago
17:00 h. (AG): A ESQUERDA E O POPULISMO: Maria Helena Capelato – Maria Ligia Prado – Antonio Rago – Fernando Sarti Ferreira
17:00 h. (CPJ): COLÔMBIA: DA “VIOLÊNCIA” À GUERRA SEM FIM: Antonio Carlos R. de Moraes – Yuri Martins Fontes – Ana Carolina Ramos – Pietro Lora Alarcón
17:00 h. (RXCP): SOCIALISMO E ANTIIMPERIALISMO NA AMÉRICA LATINA: Vitor Schincariol – Carlos César Almendra – Fabio Luis – Alexandre Hecker
19:30 h. (AH): O MARXISMO NO BRASIL: Paulo Arantes – Dainis Karepovs – Armando Boito – Ricardo Musse
19:30 h. (AG): LUTA ARMADA NO BRASIL: UM BALANÇO: Carlos Eugênio Clemente – João Quartim de Moraes – Ivan Seixas – Antonio R. Espinosa
19:30 h. (CPJ): FEMINISMO E SOCIALISMO NA AMÉRICA LATINA: Fernanda Estima – Cecília Toledo – Sara Albieri – Janete Luzia Leite

5ª. feira 13 de setembro
09:00 h. (AH): PIQUETEIROS, FÁBRICAS OCUPADAS, SUJEITOS E MÉTODOS DE LUTA:Néstor Pitrola – Josiane Lombardi – Atenágoras Teixeira Lopes – Rodrigo Ricupero
09:00 h. (AG): A ESQUERDA E O MEIO-AMBIENTE: Francisco del Moral Hernández – Mauricio Waldman – Ana Paula Salviatti – Gilson Dantas
09:00 h. (CPJ): SOCIALISMO E SOCIAL-DEMOCRACIA NA AMÉRICA LATINA: Adalberto Coutinho – Gonzalo Rojas – Lúcio Flavio de Almeida – Claudio Batalha
14:00 h. (AH): A LUTA PELA TERRA NA AMÉRICA LATINA: Gilmar Mauro – Zilda Iokoi – Horacio Martins de Carvalho – Valeria De Marcos
14:00 h. (AG): A FRENTE DE ESQUERDA NA ARGENTINA (E O BRASIL): Luis Mauro S. Magalhães – Pablo Rieznik – Valério Arcary – João Batista Araújo “Babá”
14:00 h. (CPJ): AMÉRICA LATINA: IMUNE À CRISE?: José Menezes Gomes – Plínio de Arruda Sampaio Jr. – Leda Paulani – Ramón Peña Castro
17:00 h. (AH): A CLASSE OPERÁRIA NA HISTÓRIA LATINO-AMERICANA: Ricardo Antunes – Agnaldo dos Santos – Sean Purdy – Mauro Iasi
17:00 h. (AG): ESQUERDA, IGREJAS, DIVERSIDADE SEXUAL E HOMOFOBIA: Laerte – Horacio Gutiérrez – Jean Wyllys – Maria Fernanda Pinto
17:00 h. (CPJ): DILEMAS DA UNIVERSIDADE NA AMÉRICA LATINA: Gladys Beatriz Barreyro – Afrânio Catani – César Minto – João Flavio Moreira
17:00 h. (RXCP): PARAGUAI: DA TRÍPLICE ALIANÇA A ITAIPU: Cristiana Vasconcelos – Dorival Gonçalves – Brás Batista Vaz – Filipe Canavese
19:30 h. (AH): AMÉRICA LATINA, A CRISE MUNDIAL E A ESQUERDA: Plínio de Arruda Sampaio – Jorge Altamira – Ricardo Canese – Valter Pomar
19:30 h. (AG): DROGAS, NARCOTRÁFICO E CAPITALISMO NA AMÉRICA LATINA:Henrique Carneiro – Julio Delmanto – Rosana Schwartz – José Arbex
19:30 h. (CPJ): A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO NO SÉCULO XXI: Fernando Torres Londoño – Lucelmo Lacerda – Valéria Melki Busin – Jung Mo Sung

Ato em apoio a Chávez reúne partidos e movimentos em SP


05 de setembro de 2012 • 23h16

A reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez conseguiu unir na noite desta quarta-feira partidos e representantes de movimentos sociais que estão em lados opostos nas eleições municipais e no atual cenário político brasileiro. Nomes de PT, PCdoB e PSB promoveram um ato de apoio à candidatura de Chávez junto a líderes do Psol, que faz oposição ao governo federal, e do Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que protestou recentemente contra a presidente Dilma Rousseff.

O evento atraiu cerca de 250 militantes na Liberdade, centro da capital paulista, com o objetivo de reforçar a luta contra "a direita e o imperialismo" na América Latina, como explicou o secretário de relações internacionais do PCdoB, Ricardo Abreu. Além dele, estiveram presentes Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), João Pedro Stedile (MST), o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP), o jornalista Fernando Morais e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, entre outros.

De acordo com Stedile, a derrota de Chávez para o adversário Henrique Capriles pode representar a entrada de "um novo período neoconservador na América Latina". "Não se trata de nós aqui manifestarmos apoio ao Chávez. Se trata de luta de projetos de poder, de uma luta de classes", discursou.

Candidato do Psol à presidência da República em 2010, Plínio de Arruda Sampaio também apoio os argumentos de políticos do PT e do PCdoB. "Eu estava na Venezuela quando houve aquele terrível terremoto. Fiquei impressionado de ver o Chávez. Ele não dormiu durante três ou quatro dias. Ele comandou diretamente as operações. Que ele possa transformar a Venezuela em uma revolução bolivariana", afirmou.

O deputado Adriano Diogo lembrou que Chávez também tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O governo brasileiro agiu bem quando houve a exclusão do Paraguai e a imediata entrada da Venezuela no Mercosul. Os golpistas paraguaios andam por nossa América. O presidente Lula nunca recuou das relações com a Venezuela."
Outro dirigente petista e secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, defendeu também que a reeleição do presidente venezuelano "é fundamental para o futuro da esquerda e do horizonte socialista". "A América Latina é muito importante para o destino e o futuro da esquerda no mundo. O destino passa pela integração e a Venezuela é 
fundamental nesse processo", argumentou.


Partidos separados municipal ou federalmente uniu partidos na causa Internacional da defesa do projeto político de Hugo Chávez - Foto: Renan Truffi                        by - Terra

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Carta a Dilma Roussef - Hipoteticamente Falando



Um diálogo interno com a Presidente

Mesmo contra a vontade, não poderia a Presidente Dilma, furtar-se deste protocolo, de dirigir-se à Nação no dia de sua Independência. O objetivo de S. M. Imperial D. Pedro I, em 1822, ao Proclamar a Independência, era que o Brasil deixasse de ser Colônia, produzindo com seu trabalho escravo, proventos suficientes para sustentar os luxos dos Reis de Portugal. 

Quando foi isso mesmo? De lá pra cá, exceto gritar e jogar na lama o nome dos oportunistas, absolutamente nada mudou, convenhamos. O valor do salário mínimo no País demonstra que a Lei Áurea, deve ter sido assinada a lápis. 

Continuamos sendo a máquina que produz luxos alheios. E no Brasil admitamos que não são poucos. Hoje, já de forma escancarada, pois já não existe quem se oponha. Enquanto a cada dia a ração diária de farelos dada ao povo diminui, o que deveria alimenta-lo se torna a cereja do bolo dos governantes do Brasil. Cerejas que nem vermelha ficam, ao serem referidas como Mensalão, Cachoeira e todos os seus desmembramentos. 

Entre uma teclada e outra, algo de seu discurso vazio e estéril, entrou em meu cérebro, já tão cansado. 
E do que sobrou dirijo a V. Exa. estas mal traçadas linhas. Se em outras vezes o mesmo ato fiz, o de escrever sobre a data, por emoção de gratidão por ser *brasiliana hoje o faço movida pela perplexidade e em seguida indignação. 

Não consegui em momento algum me identificar como parte alguma do País que V.Exa. descrevia em seu discurso. Imaginei estar se tratando do País “DiLuLópolis” ou qualquer outra combinação mais próxima. 

Menos do meu Brasil.

Caso seja mesmo do Brasil, admito que diante do que afirmava V. Exa me dei conta de minha situação de penúria. Perto dos bem sucedidos, em e por, seu governo, estou basicamente abaixo da linha da miséria. Ao mesmo tempo em me iludo ser produtiva em trabalhar e gerar renda. E não é pouco. Não consegui entender que País é este, a que V. Exa. se referia, quando falava de “crescimento, inflação controlada, e uma significativa igualdade social”. 

No Brasil em que vivo, o salário mínimo é indecente, o Governo Federal, não ampara sua população, afronta e descumpre a Constituição Federal, assim como viola quotidianamente a Legislação. Ignora injustiças, pois nada faz para corrigi-las. No Brasil que eu vivo, a Presidente ignora totalmente os anseios da Nação, acreditando que é Rainha e o sistema é monarquia. Dá-se ao direito de recolher-se ao silêncio, como se o modelo Democracia e Voto direto lhe permitissem tamanha desfaçatez. Muitos, como eu deve por minutos ter pedido noção de tempo e espaço, psicóticos, evidentemente muito felizes, por nos sentirmos no País das Maravilhas que V.Exa. descrevia.

Acordada então para a realidade, me pego aqui falando do Brasil, Presidente Dilma, País que V.Exa. tem nas mãos, por poder transferido pelo Povo Brasiliano. E cuja cumplicidade de V.Exa, com projetos e ideais políticos de megalomaníacos, ideologias de ANCIÃOS insanos, cujos resultados comprovadamente são malignos, está dizimando seu povo. 


Embora seu discurso frio, cumpra o Protocolo, não pacifica a nação. Gostaríamos de ter ouvido a posição de V. Exa. a respeito dos companheiros José Dirceu, Genoíno, e seu mestre e criador, se não adestrador, Luiz Inácio "Mensaleiro" da Silva. Não fomos merecedores de um minuto da atenção de V. Exa. Não vi uma referencia ou um minuto de silencio aos mortos nas enchentes do Rio e os que sobraram até hoje não realocados, pelos que morrem sem atendimento nas filas do SUS, dos mortos a tiros partidos de armas daqueles que a nação paga para nos proteger nem pelos que morrem de sede no Nordeste.  Não vimos prestações de contas. 


Que espécie de Presidente, não pune e não declara um "sinto muito" pelas tragédias todas ocorridas em 2012 consequência da omissão do governo de V. Exa? Algumas repetidas cujos milhões repassados por V.Exa, fora mais uma vez arrancados de quem era de direito? Só para seu controle Presidente: os que morrem por negligencia, omissão e conivência, morrem tendo como responsável o governo de V. Exa. 

Que espécie de Presidente não dá a assistência, embora tenha muito mais condições do que admite? Está ai, os 200 milhões emprestados por V.Exa. a Cuba, sem ter sido autorizado pelo Congresso Nacional ou autorizado pelos legítimos donos destes valores. 

A causa é sua Exa. Não significa que 200 milhões de pessoas, a siga. V.Exa, esta comprometendo TODOS os brasileiros, em nome do que seu Partido e Governo acreditam. Direito que jamais Presidente Dilma, lhe foi concedido. V.Exa. está se excedendo em muito, em sua liberdade e se omitido na mesma proporção, de suas obrigações. Esta decisão e comportamento faz jus a uma Ditadora. Jamais a uma Democrata.

Assim como a declaração de Luiz Inácio, declarando apoio a Chávez, falando em “Nós” é totalmente descabido. Quem é o “nós” Exa?  O Partido dos Trabalhadores? Os partidos aliados do governo? O próprio governo? Luiz Inácio falou pela Nação Brasileira Exa? Seu silêncio significa que V.Exa. permitiu a Luiz Inácio tamanho abuso?

Urge esclarecer ao mundo que a declaração de Luiz Inácio de “Tua vitória (Chávez) é a nossa vitória”, feita de forma como se fosse desejo expresso do povo brasiliano, é um grande equívoco, uma irresponsabilidade e um enorme abuso. O fato de Luiz Inácio ser seu amigo, companheiro, e antecessor, não lhe concede poder algum para isso. Aceitar que Luiz Inácio ainda fale por mim, é me sentir uma rata. Sei errar sozinha. E sou dona de minhas vontades, e jamais permiti ou permitirei que Luiz Inácio, fale em meu nome. Imponha a Luiz Inácio, que se coloque no lugar dele. E respeite a Nação, que o quer bem longe das decisões.

Assim, como que fique claro para o mundo que os 200 milhões emprestados a Cuba, gerou indignação do povo. Jamais anuência. Deixem-nos fora desta loucura, que começa a anunciar-se totalmente fora de controle. 

Clareie isso ao mundo Presidente, pois o povo lhe exige.
V.Exa. está se excedendo em muito, em sua liberdade e deixando a desejar em muito se não na mesma na mesma proporção, no que tange à suas suas obrigações, enquanto Presidente.

Enfim, como na Democracia Brasileira, quem pode manda, obedece quem tem juízo, resta dizer que não tenho nada, e duvido que algum Brasiliano honesto o tenha, para festejar neste 7 de Setembro.
Não me atrai saber que continuarei a ouvir discursos vazios, cujas palavras propositalmente colocadas, demonstram o claro proposito de manipular os últimos crentes. 

Apostei que V.Exa. usaria as palavras democracia, cidadania, liberdade, família brasileira, moradia, valores, ética, crescimento, princípios, educação, cultura.  E com absoluta certeza, afirmaria que o Brasil cresceu. Que está tudo muito bom, esta tudo muito bem. Previsibilidade constatada. Ouvimos isso há 12 anos, embora na vida real, o parafuso não pare de ser apertado. Entendo agora, que o Brasil, para V. Exa se resume a V. Exa, e os seus companheiros. E estes, sabemos estão muito bem e vivem de acordo com o Brasil descrito por V. Exa. em seu discurso, em comemoração á nossa Independência. 

Afinal, A Firma só prospera, à custa do trabalho remunerado com R$ 615,00, de seus operários. A igualdade social é certa. Hoje temos uma classe imensa que é a Plebe, que viramos todos da A, até a classe D, E, F... E temos no país a segunda classe social: a classe Petista, que embora ínfima, vem sendo a dominante, a opressora, a sufocante. A classe de pessoas que está acima do bem e do mal. 

Constatado isso, passo a questionar, que tipo de lealdade, princípios ou valores, faz uma Presidente, sacrificar a Nação em nome de um projeto social, psicótico, retrógado, genocida, que está comprometendo a Nação inteira?

Que espécie de Presidente ignora seus eleitores, por voto DIRETO, e segue fazendo o que contraria a vontade expressa pelo senso comum? Que espécie de líder, age como se não tivesse que ser a primeira a cumprir e exigir o cumprimento da LEGISLAÇÃO PÁTRIA, por ironia a ÚNICA garantia que V. Exa. tem de legitimar seu mandato? Que deixa-se macular e à sua imagem, por ser aliada das idéias e da pessoa do chefe de uma quadrilha em julgamento pelo STF, neste exato momento histórico? Que vem sendo humilhado, debochado, escrachado, transformado em chacota, rechaçado, motivo de rogação de pragas da nação inteira? Referido como um ébrio, analfabeto funcional com 80 títulos de Doutor Honoris Causa, iletrado, chamado de LADRAO e o mais triste, TRAIDOR? Um desprezado por milhões de Brasilianos, em sua maioria. 

Que espécie de Presidente ignora a mortandade diária de seu povo por omissão, negligencia e conivência de seu governo? Que não toma medida alguma para deter o cancro que a todos corrói chamado corrupção? Pelo contrario, tem por aliados, os próprios agentes?

Que espécie de Presidente permite que seu povo more nos esgotos, NasRuas, vítimas da dependência química, nas favelas, esperando uma vida por reassentamento? Que assiste sem remorso, seu povo morrer por falta de atendimento médico? Por violência doméstica? Por abusos de toda espécie? 
Que ignora totalmente o individuo?

Que espécie de Presidente fomenta a discórdia entre os seus, se não objetivar a divisão de seu povo, de forma a obter seu próprio exército? Exército, este criado em cima da Revolta? 

Que espécie de Presidente assiste impávida, criarem mecanismos que destrói famílias, pois corrói o principio da moral, do civismo, da honestidade, da cidadania, da questão de ordem natural das coisas, culminando com o Pátrio Poder?

Que espécie de Presidente, tira dos pais, o direito de cuidar e tratar de seus filhos? Não assiste a vitimas, e obriga pais a recorrerem a Justiça para tratar filhos, dependentes químicos, se não os quiser nas ruas para que morram vitimas de sua doença? Que assiste uma geração inteira ser dizimada pelo crack, e não cria uma única clinica gratuita para tratamento? Que espécie de presidente não pune com severidade quem abusa de seus idosos e crianças?  Que permite a sugestão da total perda de valores familiares, com sugestão do não nome de pais em certidão de nascimento, rompendo definitivamente com todos os laços?

Que espécie de Presidente deixa seu Povo à deriva, sem prestar-lhe o socorro devido, e ainda o tripudia ou ignora? Que mantem seu povo humilhado, sem autoestima, obesa pela medicação ingerida diariamente para ficar anestesiado e desta forma não enlouquecer?  Que faz com que este povo acredite que é livre votar e eleger, mas não é livre para exigir a mudança?

Que espécie de Presidente deste País tão rico, segundo afirmação de V. Exa permite que seu povo morra de fome, após ter pedido ajuda em horário nobre, Jornal Nacional?
Eu nunca irei me esquecer da reportagem. 
Foi uma das raras que ainda me comove. E chorei muito. Senti-me culpada, responsável, conivente, omissa, impotente, assassina e cúmplice. Como me senti no dia das 13 crianças mortas na Escola do RJ. E me senti muito mal. E jurei nunca mais permitir que o governo me deixasse daquela forma. Pois não me permitira mais me sentir responsável por atos e permissões de V. Exa.

Que espécie de presidente permite o pânico em seu povo, que não se admite ser morta por tiros das armas, de quem o povo sustenta para defendê-lo? Que tipo de presidente, permite que seu povo cresça e viva sem referencial histórico ou patriótico algum?
Sinto-me em Luto neste 7 de Setembro. 
Uma apátrida, sem referencial politico, sem crença na Justiça, sem esperança alguma de mudança. 
Não me sinto livre. 
Não vivo numa democracia. 
E não lhe reconheço como Presidente. 
Muito antes uma tirana, uma déspota, uma usurpadora. 
À qual eu, como cidadã e amante da filosofia **Anarquista, tenho o dever, perante os fatos, de me de declarar sua opositora, assim como de seus seguidores. 
Os objetivos e desejos são totalmente antagônicos. 
Em meu entendimento, V. Exa. é um segundo, mais grave e irreversível, engano dos Brasilianos.
Não se preocupe possivelmente não lhe darei muito trabalho. 
Estou optando em sair do Pais, e terminar meus dias limpando privada de europeu. 

Deise Brandão,
Uma Brasiliana.


 * brasiliana, é o GENITIVO de quem nasce no Brasil. Brasileiro era denominação dos portugueses que vendiam brasil - o pau-brasil -, extraído da Colônia, em Portugal. Como mineiro é o que trabalha na mina, padeiro é o que faz pão, etc. 
** Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável. O anarquismo é contrário à existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado. Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.
O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Método Paulo Freire ou Método Laubach? ESCRITO POR DAVID GUEIROS VIEIRA



ESCRITO POR DAVID GUEIROS VIEIRA | 19 ABRIL 2012 

ARTIGOS - EDUCAÇÃO

Mais do que uma mera ferramenta de manipulação comunista disfarçada de pedagogia, o “método Paulo Freire de alfabetização”, é também um plágio vergonhoso.


Comentário de Klauber Cristofen Pires: Nesta semana está sendo realizada em Brasília a 1ª Bienal do Livro. Longe de ser um inocente evento literário, é totalmente temático em favor da ideologia marxista (leia o artigo A Bienal Socialista de Brasília), e ali está sendo apresentada a Exposição "Sonhando com Paulo Freire, a educação que queremos", na Biblioteca Nacional de Brasília.

Para o enriquecimento do evento, lembrei-me deste artigo do historiador David Gueiros Vieira, publicado originalmente no Mídia sem Máscara, em 9 de março de 2004, intitulado “Método Paulo Freire ou Método Laubach?”, e que vale muito a pena ser relido, especialmente pelos pedagogos e estudantes de hoje.

Método Paulo Freire ou Método Laubach? 

David Gueiros Vieira

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 – 1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

Frank C. Laubach (sentado ao centro) com missionários protestantes em Lake Winnipesaukee, New Hampshire, no ano de 1961.

A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.

Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach podem ser lidos na Internet, no site Frank Laubach.

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

Lembro-me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano Ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% – o que muito nos envergonhava – e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. Refiro-me apenas a Pernambuco e ao Recife, pois meus conhecimentos dos eventos naquela época não iam muito além do local onde residia.

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente livro, intitulado, Todos os Caminhos Conduzem ao Lar (2000).

O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.

A organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo governo brasileiro como programa válido de alfabetização de adultos. Encontra-se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina (1994), Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí e Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).

A oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo, em Pernambuco, no final da década de 1950. Houve tremenda oposição da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco, especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr. Paulo Freire. Mais ainda, dizia-se que o programa ABC estava “cooptando” o povo, comprando seu apoio com comida, e que era apenas mais um programa “imperialista”, que tinha em meta unicamente “dominar o povo brasileiro”.

Como a fome era muito grande na Brasília Teimosa, os dirigentes da Cruzada ABC, como maneira de atrair um maior número de alunos para o mesmo, se propuseram criar uma espécie de “bolsa-escola” de mantimentos. Era uma cesta básica, doada a todos aqueles que se mantivessem na escola, sem nenhuma falta durante todo o mês. Essa bolsa-escola tornou-se famosa no Recife, e muitos tentavam se candidatar a ela, sem serem analfabetos ou mesmo pertencentes à comunidade da Brasília Teimosa. Bolsa-escola fora algo proposto desde os dias do Império, conforme pode-se conferir no livro de um educador do século XIX, Antônio Almeida, intitulado O Ensino Público, reeditado em 2003 pelo Senado Federal, com uma introdução escrita por este Autor.

No entanto, a idéia da bolsa-escola foi ressuscitada pelo senhor Cristovam Buarque, quando governador de Brasília. Este senhor, que é pernambucano, fora estudante no Recife nos dias da Cruzada ABC, tão atacada pelos seus correligionários de esquerda. Para a esquerda recifense, doar bolsa-escola de mantimentos era equivalente a “cooptar” o povo. Em Brasília, como “idéia genial do Sr. Cristovam Buarque”, esta é hoje abençoada pela Unesco, espalhada por todo o mundo e não deixa de ser o conceito por trás do programa Fome Zero, do ilustre Presidente Lula.

O sucesso da campanha ABC — que incluía o Método Laubach e a bolsa-escola — foi extraordinário, sendo mais tarde encampado pelo governo militar, sob o nome de Mobral. Sua filosofia, no entanto, foi modificada pelos militares: os professores eram pagos e não mais voluntários, e a bolsa-escola de alimentos não mais adotada. Este novo programa, por razões óbvias, não foi tão bem-sucedido quanto a antiga Cruzada ABC, que utilizava o Método Laubach.

A maior acusação à Cruzada ABC, que se ouvia da parte da esquerda pernambucana, era que o Método Laubach era “amigo da ignorância” — ou seja, não estava ligado à teoria marxista, falhavam em esclarecer seus detratores — e que conduzia a “um analfabetismo maior”, ou seja, ignorava a promoção da luta de classes, e defendia a harmonia social. Recentemente, foi-me relatado que o auxílio doado pelo MEC a pelo menos um programa de alfabetização no Rio de Janeiro — que utiliza o Método Laubach, em vez do chamado “Método Paulo Freire” — foi cortado, sob a mesma alegação: que o Método Laubach estaria “produzindo o analfabetismo” no Rio de Janeiro. Em face da recusa dos diretores do programa carioca, de modificarem o método utilizado, o auxílio financeiro do MEC foi simplesmente cortado.

Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em 1915, passou a ser chamado de “Método Paulo Freire”, em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem-sucedido esse embuste, que hoje será quase que impossível desfazê-lo.

Referências: 

AYRES, Antônio Tadeu. Como tornar o ensino eficaz. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio de Janeiro, 1994.
BRINER, Bob. Os métodos de administração de Jesus. Ed. Mundo Cristão, SP, 1997.
CAMPOLO, Anthony. Você pode fazer a diferença. Ed. Mundo Cristão, SP, 1985.
GONZALES, Justo e COOK, Eulália. Hombres y Ángeles. Ed. Alfalit, Miami, 1999.
GONZALES, Justo. História de un milagro. Ed. Caribe, Miami (s.d.).
GONZALES, Luiza Garcia de. Manual para preparação de alfabetizadores voluntários. 3ª ed., Alfalit Brasil, Rio de Janeiro, 1994.
GREGORY, John Milton. As sete leis do ensino. 7ª ed., Rio de Janeiro, JUERP, 1994.
HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Ed. Betânia, Belo Horizonte, 1999.
LAUBACH, Frank C.. Os milhões silenciosos falam. s. l., s.e., s.d.
MALDONADO, Maria Cereza. História da vida inteira. Ed. Vozes, 4ª ed., SP, 1998.
SMITH, Josie de. Luiza. Ed. la Estrella, Alajuela, Costa Rica, s.d.
SPACH, Jules. Todos os Caminhos Conduzem ao Lar. Recife, PE, 2000.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O PNDH-3??? - Criação de uma Ditadura no Brasil?












DECRETO N 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 – 
DOU DE 21/12/2009

Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.Notificações

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea Notificações “a”, da Constituição,Notificações

DECRETA:

Art. 1 Fica aprovado o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, em consonância com as diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas estabelecidos, na forma do Anexo deste Decreto.

Art. 2 O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas respectivas diretrizes:

I - Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:Notificações

a) Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa;
b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; e
c) Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação;

II - Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:

a) Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;
b) Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; e
c) Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos;

III - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:Notificações
a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena;
b) Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação;
c) Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e
d) Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;

IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

a) Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;
b) Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;
c) Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos;
d) Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;
e) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas;
f) Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; eNotificações
g) Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;

V - Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:

a) Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;
b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras;
c) Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos;
d) Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e
e) Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e

VI - Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:

a) Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado;
b) Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e
c) Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.

Parágrafo único. A implementação do PNDH-3, além dos responsáveis nele indicados, envolve parcerias com outros órgãos federais relacionados com os temas tratados nos eixos orientadores e suas diretrizes.

Art. 3 As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

Art. 4 Fica instituído o Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3, com a finalidade de:

I - promover a articulação entre os órgãos e entidades envolvidos na implementação das suas ações programáticas;
II - elaborar os Planos de Ação dos Direitos Humanos;
III - estabelecer indicadores para o acompanhamento, monitoramento e avaliação dos Planos de Ação dos Direitos Humanos;
IV - acompanhar a implementação das ações e recomendações; e
V - elaborar e aprovar seu regimento interno.

§ 1 O Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3 será integrado por um representante e respectivo suplente de cada órgão a seguir descrito, indicados pelos respectivos titulares:

I - Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que o coordenará;
II - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República;
III - Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República;
IV - Secretaria-Geral da Presidência da República;
V - Ministério da Cultura;
VI - Ministério da Educação;
VII - Ministério da Justiça;
VIII - Ministério da Pesca e Aqüicultura;
IX - Ministério da Previdência Social;
X - Ministério da Saúde;
XI - Ministério das Cidades;
XII - Ministério das Comunicações;
XIII - Ministério das Relações Exteriores;
XIV - Ministério do Desenvolvimento Agrário;
XV - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
XVI - Ministério do Esporte;
XVII - Ministério do Meio Ambiente;
XVIII - Ministério do Trabalho e Emprego;
XIX - Ministério do Turismo;
XX - Ministério da Ciência e Tecnologia; e
XXI - Ministério de Minas e Energia.

§ 2 O Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República designará os representantes do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3.

§ 3 O Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3 poderá constituir subcomitês temáticos para a execução de suas atividades, que poderão contar com a participação de representantes de outros órgãos do Governo Federal.

§ 4 O Comitê convidará representantes dos demais Poderes, da sociedade civil e dos entes federados para participarem de suas reuniões e atividades.

Art. 5 Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3.

Art. 6 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7 Fica revogado o Decreto no 4.229, de 13 de maio de 2002.

Brasília, 21 de dezembro de 2009; 188 da Independência e 121 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro
Celso Luiz Nunes Amorim
Guido Mantega
Alfredo Nascimento
José Geraldo Fontelles
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
José Gomes Temporão
Miguel Jorge
Edison Lobão
Paulo Bernardo Silva
Hélio Costa
José Pimentel
Patrus Ananias
João Luiz Silva Ferreira
Sérgio Machado Rezende
Carlos Minc
Orlando Silva de Jesus Junior
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Geddel Vieira Lima
Guilherme Cassel
Márcio Fortes de Almeida
Altemir Gregolin
Dilma Rousseff
Luiz Soares Dulci
Alexandre Rocha Santos Padilha
Samuel Pinheiro Guimarães Neto
Edson Santos

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