quinta-feira, 8 de março de 2012

E viva o Circo Brasil. Aqui nos somos os Palhaços. Mesmo jamais nos propondo a isso. by Deise

Demóstenes: “Importante é a causa”

by Altamiro Borges - de São Paulo  



                       Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:


Esplanada

                                     Demóstenes Torres
Mais um torquemada da moralidade pública tem sua natureza inflamável exposta às labaredas da santa inquisição que tantas vezes ajudou a atiçar. Nada incomum. A qualidade ética dos nossos savonarolas, justiça seja feita, estampa-se na face. Registre-se, no entanto, para o bem da memória nacional, esta passagem na vida do senador Demóstenes Torres (Demo-GO), pré-cozido nas chamas purificadoras do incinerador de reputações ao qual tantas vezes serviu e do qual não raro se aproveitou: a revista semanal que melhor representa seus valores e os de seus pares e que, às vezes, devora um deles por razões que o tempo dirá.
Revelações publicadas pelo mencionado veículo, derivadas de uma operação da PF, Monte Cassino, dão conta de abundante intimidade telefônica contabilizada em centenas de ligações, do referido torquemada com o bicheiro e contraventor Carlinhos Cachoeira, de quem recebeu uma geladeira e um fogão, por ocasião do casamento, em 2011. Sobre as gentilezas der Carlinhos – importadas, da mesmo fabricante que abastece a Casa Branca– o demo explicou que: ‘Por educação, não pergunta o preço do presente, nem o devolve’. Amplia a compreensão dos fatos recordar que o nobre senador foi um dos baluartes da campanha pelo impeachment de Lula, em 2005, perfilando entre os mais assanhados apetites da coalizão demotucana e do dispositivo midiático acionado para esse fim –do qual a revista que ora o flamba foi um expoente exemplar
.Recorde-se ademais, que o amigo do peito contraventor priva de suas relações desde quando Demóstenes ocupou a secretaria de segurança de Goiás, entre 1999 e 202, no governo Marconi Perillo, este também listado entre os amigos longevos de Cachoeira. Coincidentemente, em 2004, Cachoeira foi, digamos assim, o visgo que atraiu Waldomiro Diniz, ex-dirigente da Loterj e então assessor do ministro José Dirceu, na Casa Civil, para um encontro filmado, em que negociava propina com o bicheiro. O vídeo resultou na demissão de Waldomiro do governo e na espiral de ataques contra o governo do PT que, a depender dos Demos e tucanos, teria culminado, em 2005, durante o episódio cunhado como ‘mensalão’, em um processo de impeachment. Coube à resistência popular liderada por movimentos sociais, sindicatos e CUT frustrá-lo.
Hoje, Demóstenes acusa os que, no seu entender, estão politizando suas amizades e presentes. O senador cultiva ostentar-se como um linha dura que coloca valores acima de amizades e miudezas. Como tal reagiu , por exemplo, ao lançamento tardio da candidatura municipal de Serra em São Paulo, que desagradou setores do seu partido: “O importante é a causa, e a causa é o Serra ganhar a eleição contra esse ideário maluco do PT”. Em nome da mesma causa, especula-se, o senador – que inclui em sua ficha de valores uma acirrada campanha contra as cotas para negros em universidades públicas – acalentaria o sonho de se candidatar à Presidência da República em 2014. O candidato de uma causa: a da direita linha dura, mas que , ‘por educação’, não dispensa mimos de amigos contraventores.

OBS: a foto neste tamanho gigante deste Senador Imoral e debochado, é pra gente nao esquecer da cara dos FDP que durante este  periodo de trevas nos governou.
Isso é para dar destaque aos grandes canalhas, quando a historia oficial do País for contada. by Deise

quarta-feira, 7 de março de 2012

Eu não canso de me surpreender.... e espero nao ter mais e mais surpresas.O trivial hoje para mim é além do suficiente. Começo a dar valor a feijao e arroz. Uma saladinha no maximo. E nao gostode viver em ventania....e pensamentos me levam a ventos nem tão brandos. Acho um saco qualquer transporte público. Mas acho um PORRE VANDALISMO E INVASAO. Isso é ficar igual. Nem tao pouco sou defensora das empresas de onibus. Mas qualquer que seja a situação invadir coisa alheia, é coisa de sem caráter. É grave. Muito mais grave doque nao pagar contas por exemplo. Este assuntome enoja. e os responsaveis são despreziveis. Já tive o pc invadido. E sei o quanto é nojento este tipo de ação. Espionar e fucinhar a vida alheia é coisa de gentinha. De escrotos. De canalhas. Devo estar equivocada. Com certeza estou. by Deise


Grupo de hackers invade sites de empresas
de transporte público de Florianópolis

  Ação do grupo Anonymous divulga o movimento Passe Livre


Grupo de hackers invade sites de empresas de transporte público de Florianópolis Reprodução/Agência RBS
Site traz banner do Anonymous e do movimento Passe Livre Foto: Reprodução / Agência RBS
O grupo de hackers Anonymous, que defende mais liberdade no uso de dados na internet, invadiu o site da empresa Canasvieiras Transporte Coletivo, de Florianópolis, na tarde desta quarta-feira. O grupo colocou um banner com o nome Anonymous e chamadas para o movimento Passe Livre, além de uma assinatura informando que a página foi hackeada.

Na terça-feira, o mesmo grupo hackeou a página da empresa Transol, que também atende a Capital catarinense no serviço de transporte coletivo. Nessa ação, o Anonymous colocou um vídeo mostrando uma manifestação do movimento Passe Livre.

O grupo já tinha atacado o site da Prefeitura de Florianópolis, no fim de janeiro. No histórico do Anonymous estão os sites do governo do Distrito Federal, da secretaria de justiça de São Paulo, do deputado federal Onofre Agostini, do Bradesco e da cantora Paulo Fernandes, além do departamento de justiça norte-americano.

O grupo critica problemas sociais do Brasil, a corrupção na política e o estilo de vida burguês. Também já revelaram o endereço de IP de 190 pessoas acusadas (por eles mesmos) de pedofilia.
DIÁRIO CATARINENSE

A todas nós. Porque merecemos. Porque somos ótimas. Porque somos The Best. by Deise

Jorge Mussi: a sociedade está perdendo a paciência com o Judiciário

by MM

“Temos que repensar o Judiciário antes que seja tarde, porque os limites da paciência e tolerância da sociedade estão se esgotando.” O alerta foi feito pelo do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi, em encontro com advogados de Santa Catarina, seu estado de origem.

Mussi afirmou que o Judiciário brasileiro passa por um momento muito difícil e que “a sociedade reclama, com toda razão, da demora na entrega da prestação jurisdicional”. O ministro disse que atualmente tramitam no Brasil 86 milhões de processos judiciais, volume impossível para o contingente de 15 mil juízes. Por isso, ele defende a união de advogados e magistrados para estimular a mudança da cultura do litígio e buscar a conciliação.

Apesar dessa preocupação, o encontro foi descontraído. Também esteve presente o ministro Antonio Carlos Ferreira, paulista de nascimento e catarinense “por adoção” dos colegas advogados. Os dois ministros ingressaram na magistratura pelo quinto constitucional da advocacia. Mussi relembrou bons momentos que viveu enquanto atuava no estado, onde chegou a presidir o Tribunal de Justiça.

No grupo de 51 advogados, estavam presidentes e membros das Comissões de Jovens Advogados das subseções da OAB de Santa Catarina, acompanhados de seu presidente, Paulo Roberto de Borba, e do vice-presidente, Márcio Vitare. Eles vieram conhecer o funcionamento das cortes superiores. Foram recebidos pelo ministro Marco Buzzi, também catarinense, que mostrou o funcionamento do gabinete.

Para os advogados em início de carreira, a visita ao Tribunal da Cidadania foi surpreendente. “Fiquei muito surpreso com a segurança, o funcionamento dos órgãos julgadores, toda a estrutura criada para julgamento dos processos que iniciam lá na comarca de uma cidadezinha. É surpreendente essa megaestrutura que encontramos aqui”, declarou Alberto Gonçalves, do município de São José.

Para Adriano Tavares, de Florianópolis, a visita faz com que o advogado de locais distantes da capital federal compreenda porque o processo demora. “É feita uma pesquisa, a digitalização dos processos e tem ainda a própria dimensão de um tribunal que atende o país inteiro”, observou.

O grupo permanece em Brasília até esta terça-feira (6), quando visitará o Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal.

terça-feira, 6 de março de 2012

Bem feito pra nossa cara. by Deise

                                   DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez
que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração
não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é visível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade...)

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