by Sérgio Rubim
Cangablog
Essa história do Fundo de Turismo repassar dinheiro para ong's a torto e a direito, em algum momento tem que estourar.
A última, que está na mira da oposição na Alesc, foi a milionária verba que o governo, através do peemedebista Renato Hinnig, secretário regional da Grande Florianópolis, repassou para a mais nova ONG da cidade, conhecida popularmente como "Ong do Badeko".
A tal ONG tem o pomposo nome de "Instituto Social Batida da Periferia". Pois esta Batida levou nada menos que R$ 97.450 mil para fazer uma simples feijoada.
Tudo que envolveu este repasse de dinheiro público para uma empresa privada abastecer seus convivas de cachaça e feijão está ilegal. Desde a assinatura do contrato em 24/10/2011 à sua publicação Diário Oficial em 17/11/2011.
A festa na verdade, foi realizada no 16/10/2011, ou seja, primeiro fizeram a feijoada e depois foram lá ssacar o dinheiro dos ontribuintes.
Além disso, a feijoada paga com o nosso dinheiro, teve cobrança de ingressos e patrocínio de várias outras entidades. Tudo isso é ilegal, com recurso público no evento não poderiam ter cobrado ingressos.
Leiam a denúncia do colunista Raul Sartori:
Leiam a denúncia do colunista Raul Sartori:
Banquete
Na página 43 da edição do dia 17 do “Diário Oficial do Estado” consta a informação de que o Fundo de Turismo (Funturismo) repassou R$ 97.450 para uma entidade chamada Instituto Social na Batida da Periferia, de Florianópolis. A instituição, “de utilidade pública municipal”, é ligada ao vereador Marcos Espindola (Badeko). O que espanta e revolta é saber que o dinheiro que faz falta para tantas outras necessidades e prioridades foi para a realização da 1ª Feijoada Melhores do Carnaval de Florianópolis 2011. O banquete aconteceu no dia 10 de outubro passado. Uns e outros se esbaldaram no charque, paio, orelha e pé de porco, entre outras iguarias. O contribuinte, o otário de sempre, entrou com o rabo.
O que fica mais evidente de que tudo isso é uma armação entre políticos que acaba sendo regada com dinheiro público, é que o vereador Marcos Espindola (Badeko) é o autor do pedido de reconhecimento da ONG como de utilidade pública e está presente e apoiando publicamente todas as suas ações.
No caso da feijoada, primeiro fizeram e a festa e depois foram lá no nosso cofre e morderam nada mais, nada menos que R$ 97.450,00.
Alô Ministério Público!
Até quando?