quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Porque hoje é feriado. E conversa jogada fora me remeteu aos 14 anos de idade. Quando como "declamadora oficial" da Escola na Serra Gaucha, fui eleita. Disse uma poesia no Dia das Maes para toda a sociedade local. Colegio Particular, onde eu fui uma das 60 alunas em regime de internato que ingressou no Imaculada em 1973. Ou fazia parte das que la ja estavam. enfim, declamava em todas as situações, quisesse ou nao. Esta escola me ensinou tudo. E acredito que nem elas achavam, as Irmas, que foram para o ceu e claro, o quao fariam para sempre parte de minha vida. Enfim, pra quem leu este post nada a ver *quem esta interessado nos meus 14 anos???*, umpresente. eu declamei" esta pooesia aos 13 anos. Olha o nivel do presente....



A Arte de Servir


Toda a natureza é um serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu;
Onde haja um erro para corrigir, corrige-o tu;
Onde haja um trabalho e todos se esquivam, aceita-o tu.
Sê o que remove a pedra do caminho, o ódio entre os corações e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro e a de ser justo;
Mas há sobretudo, a maravilhosa, a imensa alegria de servir.
Que triste seria o mundo se tudo se encontrasse feito.
Se não existisse uma roseira para plantar, uma obra para iniciar!
Não te chamem unicamente os trabalhos fáceis.
É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caias no erro de que somente há méritos nos grandes trabalhos;
Há pequenos serviços que são bons serviços; adornar uma mesa, fazer uma bandeja, arrumar os livros, pentear uma criança.
Aquele é o que critica; este é o que destrói; sê tu o que serve.
O servir não é faina de seres inferiores. Deus que dá os frutos e a luz, serve. Seu nome é: "Aquele que Serve".
Ele tem os olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta cada dia:
A QUEM SERVISTE HOJE?
À árvore?
A teu irmão?
À tua mãe?

Gabriela Mistral poetisa chilena,
 Prêmio Nobel de Literatura.

"Que esta minha paz e este meu amado silêncio Não iludam a ninguém Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios Acho-me relativamente feliz Porque nada de exterior me acontece... Mas, Em mim, na minha alma, Pressinto que vou ter um terremoto.."



Todos estes que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!

Mario Quintana



domingo, 4 de setembro de 2011

"Obra classica, fundamental para todos que desejam conhecer profundamente o Brasil e sua Imprensa". Li este livro ha cerca de 24 anos. Ou seja, estava na metade de minha vida, embora eu nao soubesse.Li por acaso. A pessoa com quem eu dividia minha vida naquele momento ganhou de aniversario. Em junho de 89. Ele foi de certa forma o norteador, para o tipo de jornalismo que escolhi fazer. E com certeza, nao posso negar que aos 29 anos com certeza teve uma influencia fortissima em minha forma de agir e me posicionar. Eu sou anarquista. Graças a Deus. E ao livro. Tanto que troquei o nome do blog para o nome do livro. Isso uma semana antes de encontrar este site de onde encontrei o texto transcrito. Devo comentar que no episodio do "Dr. Requiao", confesso que ao acordar as 3h da manha, e com a globonews ligada, qual nao é minha surpresa ao ver a cena que na mesma hora me remeteu para o livro. Pensei em estar tendo um "mini flashback". ao entrar em contato com a redação da band, cujo reporter foi nacionalmente desmoralizado citei o livro como algo tao retrogrado, que datava da ditadura, e ninguem, absolutamente ninguem que falei leu o livro. Pena. Talvez por isso, tenham todos agido como cinderelas assustadas. O castigo do Povo que naoconhece sua historia, é o legado de repeti la. Esta maxima e mais do que verdadeira. Os fatos estao ai. E desta vez, graças a Deus, nao podem sumir com a historia.


                    Durante toda a história da imprensa no Brasil foram muitos os momentos em que os vários chefes do executivo deste país tiveram uma relação agressiva e rude com os profissionais da imprensa. Em Cale a Boca, Jornalista!, Fernando Jorge faz uma análise a respeito das selvagerias cometidas contra os nossos jornalistas e a nossa imprensa, desde o tempo de D. Pedro I. Esta nova edição, revisada e aumentada, surge em comemoração ao bicentenário da imprensa e enfatiza o longo período de vinte anos da ditadura, a partir de abril de 1964.Fernando Jorge, conhecido por livros extremamente pesquisados e rigorosamente documentados, é capacitado por experiência própria a escrever sobre o assunto, pois também foi uma vitima dos atos arbitrários da revolução de 1964, apenas por ter denunciado a existência do preconceito racial no Brasil. Além disso, teve sua peça, O Grande Líder, censurada por ser considerada subversiva. Por último, foi ameaçado de comparecer as dependências do DOPS em virtude de ter produzido um “livro perigoso”, o livro de caráter documental falava sobre o governo Geisel.Cale a Boca, Jornalista além de ser uma denúncia, um registro da nossa memória histórica, é útil para a leitura dos que desejam ficar bem informados, para a consulta e pesquisa de estudantes, professores, escritores, jornalistas e historiadores.

A história da Imprensa amordaçada
Por Erick Vizoki

A editora Novo Século lançou recentemente a quinta edição, revista e ampliada, do livro “Cale a boca, jornalista! – O ódio e a fúria dos mandões contra a imprensa brasileira”, do jornalista e escritor fluminense Fernando Jorge.

  A obra, fiel à marca registrada do autor, é a primeira que aborda em detalhes meticulosos e fartamente documentados as perseguições e arbitrariedades sofridas por jornalistas e a imprensa brasileira desde a época do Império, com destaque especial para os anos de chumbo iniciados com o golpe de 1964.

  Em sua copiosa produção literária, com ênfase em biografias que acabam se tornando definitivas, Fernando Jorge não se prende apenas à fidelidade obstinada na apresentação dos fatos: ele analisa cada episódio e, grande jornalista que é, opina sem desviar-se da isenção jornalística, qualidade fundamental para a respeitabilidade de qualquer obra do gênero.

  Entre os diversos casos abordados no livro, alguns surpreendem por desmistificar várias figuras do cenário político brasileiro e até mesmo artistas, em flagrante desrespeito à liberdade de imprensa e de opinião. Há situações gritantes, como o caso do ex-governador do Estado da Guanabara, o fervoroso “democrata” Carlos Lacerda, que mandou apreender o jornal Correio da Manhã e outros jornais. Vale ressaltar que Lacerda também era jornalista e escrevia para a Tribuna da Imprensa. Outro lendário defensor da democracia e “paladino das Diretas Já!”, o então deputado federal e ex-governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, em 1963 desferiu violentos socos no jornalista David Nasser quando o primeiro o avistou no Aeroporto do Galeão, e tudo por causa de um artigo. O “democrata” gaúcho, inimigo de “qualquer tipo de autoritarismo” agrediu com vontade um jornalista desprevenido e doente, pois Nasser sofria do Mal de Parkinson.

  E há muito mais: José Bonifácio, o “patriarca da Independência”, agia como um chefe de cangaceiros; o proclamador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, apoiou, ao fazer vista grossa, o empastelamento do jornal A Tribuna; os constantes destemperos e agressões do general Newton Cruz contra jornalistas; a escandalosa eleição do então ministro Alfredo Buzaid para a Academia Paulista de Letras após este lançar uma cartilha de caráter fascista... E mais, muito mais: as violentas torturas infligidas contra diversos jornalistas como Rodolfo Konder, Maurício Azedo, Miriam de Almeida Leitão Netto, Renato Oliveira da Motta, Antônio Carlos Fon, o espancamento selvagem, brutal, do jornalista Gregório Bezerra, suspeito de manter relações com comunistas, pelo coronel Darcy Villoq Viana, em praça pública, e a morte de Wladimir Herzog nos porões do DOI-CODI.

  Não apenas os “mandões” do subtítulo de “Cale a boca, jornalista!” atentaram contra a liberdade de imprensa e integridade física de jornalistas, mas também alguns grandes artistas, pessoas sensíveis e defensoras do pensamento livre, como Procópio Ferreira. Em 1933, num artigo de Gondin da Fonseca publicado no Correio da Manhã, o jornalista salientava o amor do dramaturgo à sua pátria, Portugal. Procópio Ferreira sentiu-se extremamente ofendido com a “pecha” de português e decidiu “limpar sua honra” à bala. Felizmente o ator foi dissuadido por um redator do jornal, mas impôs a condição de publicar uma réplica.
Enfim, Fernando Jorge nos ensina que as perseguições e arbitrariedades contra a Imprensa são um problema crônico em nosso país há muito tempo. Ele próprio foi perseguido durante o regime militar por afirmar que existia preconceito racial no Brasil. Para nossa tristeza e vergonha nacional, episódios recentes mostram que as perseguições parecem não ter terminado.

  Há o caso do jornalista Jorge Kajuru, condenado à prisão em maio de 2005 em processo movido pelas Organizações Jaime Câmara, afiliada da Rede Globo em Goiânia. Kajuru contestou os baixos valores de compra dos direitos de transmissão do campeonato goiano de 2000, pagos pela empresa.

  Em 2004 o presidente Lula chegou a cogitar a expulsão do país do repórter Larry Rother, correspondente do New York Times no Brasil, por causa de uma matéria onde o jornalista comentava sobre os hábitos etílicos de nosso presidente, escrita no início daquele ano.

  “Cale a boca, jornalista!” é uma obra fundamental e valiosa para estudantes de jornalismo, jornalistas, apreciadores de nossa história e curiosos sobre a Imprensa brasileira.


Cale a boca, jornalista! – O ódio e a fúria dos mandões contra a imprensa brasileira
Fernando Jorge
Páginas: 448
Editora Novo Século

Porque o Brasil virou uma bichorna? ______Porque a corrupção se propaga feito peste. E inicia no guardinha de qualquer repartição e encontra abrigo nos gabinetes Presidenciaveis. De togados e ilustrissimos. Tento mudar as coisas. Sozinha. Do meu jeito. Berrrando aos quatro ventos. Se esta e a forma que encontro de me salvar, que seja. Sei apenas que estou na hora extra, os dados seguem rolando e eu ainda sigo jogando. É a única certeza que consigo ter.

Com a  única certeza que possuos, que sao meu conhecimento aliado a meu instinto, ao meu feeling jornalistico tomo as seguintes decisoes. comecemos pelo final, e vamos indo para o inicio. Isso é muitomais que relato ou historia. Isso é fato. E esta acontecendo, nao [e passado. Quando posto isso, estou tendo muito mais que coragem. Estou exercendo minha cidadania, algo inerente a minha pessoa, como deveria ser de todos. Minha cidadania é meu alter ego. Nao pósso viver sem ela.
Estou permitindo que ao lerem a historia, aprendam. Assim como aceitei o presente do Tribunal. Quantos de nos terao acesso algum dia, as normativas que regem as açoes do magistrado? Algo publico é verdade. masd quantos teriam acesso.
Para quem ler o assunto, vai de presente a copilagem destas normas. Me enviada em resposta dada pelo Egregio Tribunal de florianopolis. O qual jamais falhou em seus compromissos enquanto Egregio. Jamais tive uma queixa de alguem ter sido grosseiro ou desinteressado. A conduta do TYribunal exige reconhecimento. E ao contrario do forum da Capital, que nega se4 a aprender dcom seu Superior, e onde os atritos e atitudes insanas da primeira instancia deixa, partes e advogados rosa chicle. Com suas excessoes e claro. No Forum conheci dois promotores, que respeito por demais, por sua conduta e valores. Por saberem o papel de um integrante do MP. jamais por terem me favorecido. Um deles, so conheço por telefone.
quanto ao magistrado, diria que sao medianos. Posso dizer que convivi com uma juiza que considero mediana. Noe ntanto, embora tenha instruido o processo, naofoi ela a dar o julgamento. nao entendo como isso e possivel, sem que a parte tenha sido ignorada, no caso elça, e nos e que tenhamos que agravar.
Logo, para o Forum de florianopolis sobram poucos elogios. E infelizmente, nao colocarei o nome dos que distinguo dos outros, por uma questao obvia de privacidade. As pessoas sabem quem sao, e isso basta. Sabem dos bons que estou falando, e sabem que se encaixam neles.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Quem dera.

Que otimo Dra. Dilma que V.Exa reconhece que nao estamos sob o dominio de Roma. 
Agorta so precisa divulgar. Especialmente aaos funcionarios publicos, aos policiais, aos funcionarios do judiciario *e nao estou falando de juizes e promotores* 
 Pois ao contrario de V.Exa. que fingi dar ordens severas, nos pobres mortais, sofremos diretamente esta confusao absurda de Brasil com Roma.
Estamos sim no Brasil,  cuja corrupção o partido o qual a elegeu, legalizou.
Pense Dra. Dilma, pois eu ja disse isso ao corregedor de Geral do MP em Santa Catarina, Dr. Fontes, quando um sargento sem moral invadiu minha casa e me levou algemada.
Mal sabia ele por onde eu andei pelos anos 60 e 70 tolo... me senti novamente nos anos rebeledes. Devo a este sargento uma sensação tao maravilhosa, que eu e a sra conhecemos. Ele, ao contrario de nos, era so um tolo.
Assim como fizemos com muitos,  fui sequestrada por este sargento por 50 min antes de ser largada na Delegacia onde minha familia e advogado me aguardavam. Isso porque denunciei uma mafia no condominio, veja bem. Naoera eu a criminosa. Me senti ridicula naquele dia, com o aparato policial cercando minha casa. Gastando mais dinheiro publico, sabendo que tudo era uma palhaçada.
Acredite, isso ha 4 anos. E ele so nao me matou dra., porque  abri a boca. Literalmente  aos berros na hora que me tirou de casa. Logo, tirou, teve que devolver.
Tirei o bobao do controle.
Ate pq se eu perder para um moleque fardado de 18 anos, vou empatar com quem nao e mesmo
?Sabe o que aconteceu a este policial?
 N A D A. Sabe v.Exa o que aconteceu com minha familia?
 Leia no meu blog. e vera o que aconteceu daquele dia em diante.
 Mas falando em Roma, excelente que pense assim com relaçao a seus amigos e a seus infieis.
Dra. Dilma, caso V.Exa tenha memoria curta, a  CPI, a investigação, a nao chance de defesa por pilantragem politica, foi a marca registrada do PT.
Tai o Magri, A zelia Cardoso, o Fernando Collor que nao nos deixam mentir..
Desça do salto Dra. Se ajoelhe. peça ajuda. a Pedro simon quem sabe. Um homem que ninguem jamais leu uma linha que o desabone. Aproveite a delicia de aprender. Seus discurso ensaiado nao nos passa segurança alguma. Nos deixa instaveis. Vulneraveis. E isso Dra. e pessimo para a nação. Porque desencadeia um efeito domin[o.
A Sra. nao convence com seus discursos, e ultimamente continuo cada dia mais temerosa de nossas fronteiras. Se quando eu acordar nao terei um fuzil estrangeiro na minha cara, de meus filhos e amigos. Penso quando chegara o momento em que terei que pagar em dolar, a agua que precisar beber.
O Brasil nao esta bem coisa nenhuma Dra. E jamais vai ficar bem enquanto a corrupção que nos assola nao for trasnformada em crime hediondo. Salve este Pais.
Tambem aposto que nao estou em Roma, no entnato como os porcos de Roma , funcionarios publicos batem no peito e se dizem autoridades.  Delegados cometem extorsao, prevaricam, acusam inocentes e nada lhes acontece. ja ouvi de um destezinhos corruptos.  que eu poderia mover mundos contra ele, mas ele continuaria delegado ganhando seus 8 mil reias por mes. Ha 5 anos. E ele acertou. Foi preso pela FEderal por extorsao. E esta solto. Assim como o outro comparsa dele preso recentemente. Foi solto sexta feira passada.
Diga a els tambem que nao estamos em Roma, e que portanto nao existe NENHUM CESAR, para que digamos AVE.
Faça valer seu discurso Dra. Dilma, e quem sabe V.Exa seja perdoada por seus pecados.
Conserte sua casa, para que possamos ser feliz na nossa.
Ache forma de  fazer com que a maldita corrupção vire CRIME HEDIONDO.
Os corruptos para mim sao sinonimo de crack.  Que a gente querendo ou nao, sua forma de governar nos obriga a usar desta droga diariamente, varias doses por dia.
  Ao contrario da Sra.  nao temos escolha. 
 V.Exa junto com tantos outros exas, nos obrigam a fazer uso desta  droga pesada.
 Sem escolha.
Sem chance de tratamento.
 Derrube Roma Dra. Dilma. De verdade.
Nao me diga que nao pode fgazer nada. Asra. se nao se lembra, é a Presidente, eleita por voto direto de um lugar lindo, um dia chamado BRasil.
Honre isso Dra.
E nao peque pela soberba.

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