sexta-feira, 23 de julho de 2010



As críticas não me abalam,os elogios não me iludem...
Sou O que Sou e não o que Pensam &  Falam... 
Vivo o presente, temo O & pelo futuro
sendo o  PASSADO  uma roupa
que
NAO
me 
serve
mais.
       AMO quem me ama... 
e  DANE-SE quem me odeia ou inveja. 
Afinal, é vero quando digo, 
que inveja é veneno que se toma,
esperando que o outro morra...
:)

Como sempre digo: o PT era mil vezes melhor na O P O S I Ç Ã O. Quando estão no phoder...


  


by Deise

Estive recentemente na cidade onde divido meus dias entre ela e floripa.
E obviamente se desejo, vou ficar.
Uma cidade onde conheço todos e todos me conhecem.
A cidade onde cresci. E onde aprendi a ser "uma boa dona de casa", coisa que nunca fui. Mas aprendi a fazer tudo que uma "esposa" faz... costurar, bordar, pintar.
Onde conclui meu ginásio com louvor. Onde eu disse poesia em palanque para o primeiro prefeito da cidade. Onde eu, por meu tom de voz, lia semanalmente todo o texto da missa. Onde há pessoas que eu gosto e outras que ignoro. 
Onde morreu meu primeiro namoradinho de escola em meus 14 anos.
Onde eu confio na policia e não os temo como em tantos lugares.
Uma cidade onde fica facil entrar na prefeitura e reclamar diretamente ao prefeito. Mesmo quando ele nao quer ouvir.
Enfim, uma relação estranha possuo eu com esta cidade.
E lá estou eu indo novamente.
E como em todo o país, viver o clima de eleições.
E por falar nisso....
Nunca vi a cidade tão SUJA, ou melhor. Suja. coisa que nunca foi e até recentemente, a prefeitura nao possuia gastos com garis. Onde estão os amor-perfeito do centro? Os canteiros com flores e não inço?

Entulhos pleas ruas Professor Miguel? 
Algum concurso para ver quem avacalha mais depressa com a cidade a qual estão governando?
Não é uma decepção para mim este igual (des)governo na cidade. 
Apenas o discípulo imitando o mestre...
Mas
MENDIGO NA CIDADE prefeito? 
Fala sério!!!!
Nada contra o mendigo, mas sim contra qualquer mendicancia.
Recentemente ouvi de uma pessoa da prefeitura,
creio eu em tom de brincadeira, de que ele tem o "direito de ir e vir" e que que ele gostou da cidade e nao vai mais sair.
Bem, quanto ao direito de ir e vir, indiscutivel. DESDE que a criatura tenha de onde vir e para onde ir. E não fique passeando fedendo pela cidade, dependendo da caridade alheia.
Isso é direito? É digno? Vemos cidadania nisso?
Se o prefeito decidiu deixa-lo ficar, pois que acione a Assistencia Social, providencie um banho, um albergue, e de preferencia um emprego para que esta criatura não assombre os sonhos de alguma criança quando mae disser "nana nenê, que  o velho do saco vem te pegar...."
Isso talvez compense, o fato, de por ordem judicial, o sino da Igreja não bata mais quando fecha uma hora. Perlo que sei, as badaladas marcando as horas incomodam a uma autoridade.
E estamos sem as horas.
Espero que a mesma autoridade não decida também, impedir que o sino bata quando falece alguem.
Não gostaria de viver na MINHA cidade, governada por estrangeiros, que abusando do poder que possuem, intimidam a sociedade e inventam moda na cidade.
A cidade é pra ser como sempre foi.
E quem não estiver satisfeito faça como eu: caia fora. 
E volte quando estiver a fim de viver de acordo com os costumes da cidade.
Gostando ou não.
Expor opiniões é uma coisa. Determinar algo coletivo, que agride a comunidade em seus hábitos é outra.
Não aceito esta decisão tomada por uma unica pessoa.
Está na hora de um abaixo assinado, pedindo a volta do sino, antes que a população se acostume, e comece a "achar" que do jeito que está esta bom.
Enfim, o que chamam de " progresso" também ja instalou-se na cidade.
E com ele, dogs nas ruas.. mas temos uma ong prefeito?
Sim.
Então recolham os animais. Coisa também I N A C R E D I T A V E L para quem cresceu com a cidade.
Li num jonal local a infeliz declaração do Secretário de Saude  afirmando quanto aos medicamentos doados pelo gtoverno que "a expectativa" era de que dobrasse o numero de remedios concedidos... O que me recuso a comentar a gafe.
Mais gente doente?
Aff....
Tambem medicos receitando Haldol para pacientes com pressão alta...
Tenho certeza que o diploma é Boliviano.
De qualquer forma, nada é tao grave que impeça minha permanencia. Porem vejo que tenho muito a fazer, além de meus dois projetos em franco andamento. O fechamento de um PAC com o governo do Estado que nada mais é do que formar um convenio para dar emprego para detentas e albergadas.
E o outro, que também é meu xodó, o Espaço S&R.
(Serenidade & Recuperação)
cujo corpo clinico e técnico ja esta sendo montado e a ideia é em tres meses estar funcionando.
O crak (que em meu entendimento nunca foi droga. Mas as raspas dos chifres de satanás) ja se apossou de algumas boas almas....

O trabalho das detentas, será uma grife de roupas voltada para a elite, feita pela mao de obra carcerária. Que diferente do Estado de SC, SERÃO PAGAS, religiosamente.
Pq em nosso Estado, as coisas são assim.
E se nao sao a gente faz ficar.
Enfim, vejo que muito ha ainda o que fazer. Isso me anima, quando penso que com 50 anos estaria eu a fazer aquilo tudo que me referi acima: sobraria bordar ,fazer tricô ou tomar cha com alguma amiga.
Tenho sim, o compromisso de tomar o cha com uma pessoa. Estou na divida.
Os dias seguem, e meus planos tambem.
Sigo com minhas obrigações e falta bem pouco para tudo ir para os lugares.
Se os certos eu não sei.
Ninguem vive um temporal destes e sai ilesa.
Em muitas coisas me modifiquei. 
Especialmente, fiquei menos mole. E sem remorso por ser assertiva e dizer o que tem que ser dito.
Antes eu ainda escolhia as palavras e tentava ser o mais gentil possivel (assertividade nunca soa bem).
Hoje se ique sou capaz de muitas coisas e nunca mais serei a mesma Deise de outrora. Nem poderia.
Mas não é de todo ruim.
Não me matou. Portanto estou mais forte.
Eu sobrevivi.
conheci uma serie de novos integrantes.
Estive (Não to mais???) de marisco, na linha entre
Policia & Policia.
Escapei.
Os piores dias ja passaram.
E eu prevejo bons ventos.
E mares bem tranquilos...

___________________Como se comigo, isso fosse algum dia possivel.

Esconderijos do tempo


 

 
" Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti..."

(Mário Quintana)

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Adicionar legenda

O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam (Arnold Toynbee, historiador britânico, 1889-1975)

Qual Oposição????

Esta é do Estadão:


Tucanos e democratas estão diante de um problema que esperavam evitar: fazer oposição a Lula. Mais complicado ainda: precisam descobrir rapidamente como fazer isso, depois de terem passado muito tempo achando que José Serra seria uma espécie de sucessor natural de Lula.
Assim, tucanos e democratas, formalmente na oposição, não construíram uma alternativa consistente a Lula. Temendo a popularidade do presidente, deixaram para lá um outro programa. O eleitor saberia que Serra tem "biografia" muito superior à de qualquer nome que o PT pudesse apresentar. Dilma Rousseff, então, uma "sem biografia", seria moleza enfrentar.
Mas agora, uma vez que Lula não deixa Dilma só na campanha e demonstra que a coisa é, sim, com ele mesmo, tucanos e democratas se perguntam: do que mesmo a gente não gosta nesse governo?
Eis o ponto: não é que PSDB e DEM farão abertamente ataques que deixavam reservados, precisam definir quais pontos serão atacados e quais alternativas, propostas. Por exemplo: Serra tem atacado os juros altos e o real valorizado, mas não diz como vai resolver a coisa. Não é trivial. Uma redução, digamos, rápida e forte dos juros, combinada com uma desvalorização do real, traria pressão inflacionária e redução do poder aquisitivo da população.
O candidato tem sugerido nas suas entrevistas que saberá como administrar isso. Parece acreditar que os juros são excessivamente elevados por causa de barbeiragens do Banco Central (BC) de Henrique Meirelles, o que tornaria a solução muito fácil. Bastaria um BC mais esperto.
Muita gente, porém, acha que, se fosse tão simples assim, obviamente os juros já estariam lá embaixo. O problema parece mais complexo, tendo que ver com múltiplos fatores, tais como endividamento público elevado, baixa capacidade de investimento do País, indexação de preços ainda muito ampla, falta de conversibilidade do real. Mas não há nenhum programa tucano-democrata sobre isso.
De novo, aqui, o candidato e seu pessoal dizem ao eleitor: acredite, Serra sabe fazer. Ora, Lula diz: eu estou fazendo, crescimento forte com inflação baixa, e Dilma vai fazer igualzinho. Dilma repete: não se mexe em nada na política econômica, os juros já caíram muito e vão cair mais com o tempo.
Em quem o eleitor acreditará?
José Serra também revelou algum desconhecimento sobre essa história de bancos centrais. Disse que gostava do modelo chileno, no qual, acrescentou, o ministro da Fazenda participa da decisão sobre a taxa básica de juros.
Errado. O ministro da Fazenda lá pode participar das reuniões do BC, pode falar, mas não vota. Além disso, o BC chileno tem sua autonomia e independência garantida pela Constituição. Seus cinco diretores, indicados pelo presidente da República e eleitos pelo Congresso, têm mandatos de dez anos, podendo ser demitidos apenas em circunstâncias excepcionais, mediante processos legislativos e jurídicos. E mais: os mandatos dos cinco diretores não coincidem, mas vencem a cada dois anos. Assim, num governo de cinco anos, o presidente indica apenas dois diretores do BC.
Trata-se de um dos bancos centrais mais independentes do mundo - exatamente o contrário do que Serra vem pregando.
Como essa, há diversas outras questões fortes para as quais tucanos e democratas não têm proposta. Eles criticam o "aparelhamento" do governo Lula, que é um alvo, mas o problema maior é o inchaço da máquina pública e os frequentes reajustes salariais concedidos a todas as categorias.
Continua assim, se a oposição vencer? Ou há algum programa de redução do número de funcionários e/ou reforma administrativa? Reforma da Previdência?
No Congresso, tucanos e democratas têm votado a favor de festivais de reajustes salariais e aumento de gasto público. Como podem falar em austeridade nas contas públicas?
De novo vem a conversa do candidato que sabe fazer.
Falam em carga tributária elevada, mas onde está o compromisso com uma redução de impostos, tema que certamente tem o interesse da classe média? Ou haverá esse compromisso?
E assim vai. Tucanos e democratas acreditavam que o eleitor saberia que Serra faria um governo melhor que o de Dilma. Agora, precisam convencer o eleitor de que Serra fará melhor do que Lula. Vão precisar mostrar mais argumentos que a biografia.
Serra corre o risco de 2002, invertido. Lá atrás, não queria ser o candidato da situação, mas não tinha como ser da oposição, da mudança. Agora, não quer ser oposição a Lula, mas não tem como ser como a situação, a continuidade.
Petrobrás. No dia 9 de junho, em Natal, o presidente Lula disse que as refinarias de petróleo em construção no País não seriam feitas, se a decisão dependesse da Petrobrás. O parecer técnico da estatal, segundo o presidente, sustentava que as refinarias existentes já davam conta da demanda. E esse é mesmo um ponto de vista bem espalhado não apenas no Brasil, mas no mundo - de que há capacidade suficiente nas refinarias.
Mas Lula mandou fazer. Em Natal, disse que foi uma "decisão de governo". Mas algum tempo atrás, em entrevista ao jornal Valor Econômico, menos modesto, havia dito que mandara mudar os planos da Petrobrás. Segundo o presidente, as refinarias são necessárias para gerar atividade econômica no País e para a exportação. Uma tese, mas o que ocorre se o parecer técnico da Petrobrás estiver correto, de que haverá excesso de capacidade? As refinarias aqui ficarão ociosas, sendo, pois, um mau investimento.
O governo Lula está impondo enormes tarefas e, pois, investimentos à Petrobrás, que precisa de financiamentos e capital para tudo isso. E a estatal já parece atrapalhada com isso tudo, como sugerem as confusões em torno da capitalização.

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