sábado, 4 de fevereiro de 2017

Como acreditar ou me solidarizar, em morte tão bizarra? by Deise




É comício ou caravana de visita hospitalar a um doente?

Não deu outra, né? Olhem bem a fotografia acima. Parece com alguém cuja esposa amada, companheira fiel por quase 30 anos, está internada, em coma, à beira da morte num leito de hospital, acometida por um AVC? Parece com alguém triste, deprimido, sofrendo pela dor da iminente perda de um ente tão próximo e querido? Não, né? E nem precisa vir com aquele papinho: “Ricardo, cada um age e reage de uma maneira. A dele é essa.” Não, amigos, ninguém “normal” consegue fazer proselitismo com a quase morte do cônjuge. Mas quem disse que esse sujeito é normal, certo?

Paulo Okamoto, o braço direito do penta-réu criminal, inaugurou a obra. Foi o primeiro a politizar a doença da cúmplice do ex-presidente. Em seguida, vieram Rui Falcão, o asqueroso presidente da quadrilha travestida de partido político, e o senador, não menos asqueroso, aliás, Roberto Requião. Finalmente, eis que, ele próprio, o chefão do bando, aquele que jamais privou-se de não ter a mínima vergonha na cara antes de mentir, omitir, demonizar, bravatear, inventar, distorcer, agredir, veio a público e tripudiou do AVC da esposa em prol de mais uma mistificação barata.

Disse ele: “Eu acho que a pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem ao ponto que a Marisa chegou. Mas isso não vai fazer eu ficar chorando pelos cantos. Vai ficar apenas batendo na minha cabeça, como mais uma razão para que a luta continue.”

Pois é. Dizer o que? Esse sujeito é para mim um dos piores exemplos de ser humano que já tive o desprazer de ver na vida. Lula reúne as (más) qualidades mais detestáveis: cinismo, mentira, fingimento, dissimulação, desonestidade, inclusive intelectual, falta de amor e compaixão pelo próximo, sobretudo os mais pobres, que jura amar e defender. É uma personagem muito mal acabada de si mesmo, refletindo exatamente seus grotescos comportamento e aparência.

Disse e repito: a mim, pouco importa se Marisa viverá ou não; se sobreviverá bem ou com sequelas. Não lhe desejo mal e tampouco qualquer bem. Por ela, nutro o mesmo sentimento de repulsa que tenho por seu marido e família, e toda essa gente envolvida em casos escancarados de corrupção, que os fatos e provas insistem em lhes desmentir a negativa cínica. Mas não posso deixar de registrar mais esta monstruosidade advinda deste senhor, mesmo que em desfavor da moribunda citada.

Para mim, é asqueroso, é repugnante, é triste. Não que me surpreenda, ao contrário. Mas mesmo vindo de quem vem, sinceramente…

Ah! E o que dizer do sorriso de Vicentinho, bem abaixo na foto?


by Opiniao sem Medo

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