terça-feira, 10 de junho de 2014

Jornal americano dá alerta; Brasil não é um bom país para quem tem algumas fobias



RIO - Três dias depois de o atacante da seleção australiana Ben Halloran ter usado o Instagram para divulgar a presença inconveniente de uma aranha no quarto onde está hospedado em Vitória, no Espírito Santo, os aracnídeos brasileiros, junto às cobras, se tornaram tema de uma reportagem do jornal americano “The Wall Street Journal”. Intitulada ‘Brasil: Sem diversão para os aracnofóbicos’ (Brazil: No Fun for Arachnophobes), o texto diz que, por ser o país de “grandes, gordas e peludas aranhas” e de cobras, a Copa do Mundo deste ano pode ser problemática para torcedores de outros países que têm medo desses animais.

O jornal alerta que a preocupação se dá porque há aranhas do tamanho de um prato de jantar e que aqui é encontrada a espécie mais venenosa do mundo. Mas tranquiliza: “existe um antídoto para picadas, por isso as mortes são raras”. Diz, ainda, que as espécies sul americanas do gênero Phoneutria (do grego phoneútria, "assassina") não têm medo de entrar em habitações humanas e têm “reputação de serem agressivas”. De acordo com o jornal, como o período da Copa do Mundo coincide com o de acasalamento dessas aranhas, não é difícil encontrar, à noite em casa, machos à procura de uma parceira em cantos escuros.

A reportagem ressalta, também, que o Brasil “tem muitas cobras”. E que há uma ilha na costa paulista, a Ilha da Queimada Grande, onde existe uma cobra por metro quadrado, embora há rumores locais sobre o índice ser ainda maior, de cinco por metro quadrado. E brinca: ‘essa ilha tem um acúmulo de cobras maior do que o meio campo da seleção espanhola tem talentos”. Mas, como a ilha não é aberta à visitação, os torcedores da Copa não têm com o que se preocupar, tendo em vista que ela não estará no itinerário.

“Ainda assim, é improvável que os visitantes no Brasil tropecem em alguns destes animais, a menos que tenham a intenção de deliberadamente vê-los”, complementa o artigo. O problema, alerta, é que, para as pessoas com fobia, a realidade ou a racionalidade não fazem diferença.

Ao final, lista uma série de outras fobias que podem ser agravadas no Brasil durante a Copa, como a Xantofobia, que é o medo da cor amarela.

"A Copa do Mundo no Brasil representa mais uma ameaça para as pessoas que têm Xantofobia, que é o medo da cor amarela, por conta da quantidade de brasileiros que estarão usando a camisa da seleção". E dão uma dica para os que sofrem de vestiophobia, que é o medo de roupas: refugiem-se na Praia de Copacabana.



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