sábado, 18 de fevereiro de 2017

Humberto Costa: é hora de assumir a corrupção do PT

Senador é o primeiro petista do núcleo duro do partido a vir a público

dizer que chegou o momento  de o PT admitir a corrupção e pedir 

desculpas

Por Marcela Mattos, Thiago Bronzatto



Humberto Costa (Cristiano Mariz/VEJA)

 O senador Humberto Costa (PT-­PE) foi ministro da Saúde do governo Lula, esteve no olho do furacão 


 durante a prisão de Delcídio do Amaral, o ex-petista preso tentando obstruir a Lava-Jato, e durante o
 traumático processo de impeachment da correligionária Dilma Rousseff. Atuou na linha de frente para
 amparar o que restou do PT e era o líder do partido no Senado até duas semanas atrás. É, portanto, um
 petista do núcleo duro da legenda — e, também, a primeira voz autorizada a dizer publicamente, como
 fez em entrevista a VEJA, que chegou a hora de o PT admitir que se envolveu em corrupção, pedir
 desculpas à sociedade pelos erros que cometeu, abandonar o discurso de “denúncia do golpe” e
 apresentar propostas econômicas para tirar o país do atoleiro. “A autocrítica é necessária, essencial,
 mas não é suficiente”, afirma.

Após apoiar saques no EspíritoSanto, Gleisi estimula invasores do MTST em São Paulo

Ucho.Info

Ré por corrupção no âmbito da Operação Lava-Jato, a senadora Gleisi Helena Hoffman (PT-PR), em mais uma investida a bordo da sua conhecida indigência moral, incluiu a invasão de terrenos urbanos na lista de crimes que apoia publicamente. Em discurso no Senado, a petista manifestou apoio aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que ocuparam parta da Avenida Paulista, em São Paulo, como forma de protesto.
O objetivo de mais uma baderna do MTST, liderado pelo agitador profissional Guilherme Boulos, é reivindicar melhorias no programa “Minha Casa, Minha Vida”, mas o movimento ocupa terrenos públicos e particulares localizados principalmente na periferia da capital paulista, como se a Constituição Federal não garantisse o direito à propriedade. Esses baderneiros, que agem como massa de manobra, invadem inclusive áreas de mananciais, poluindo a água que abastecerá a maior cidade brasileira.
Em seu destampatório, Gleisi disse considerar inaceitável que o presidente Michel Temer tenha suspendido os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do programa, alegando restrições orçamentárias. Para a senadora, é importante entender o movimento, que reúne cerca de 50 mil famílias no Brasil, carentes do apoio do governo para ter direito à moradia.

Gleisi também apoia o MST e é vista, frequentemente, confraternizando-se com os sem-terra. Não abre mão do luxo nessas visitas, onde já foi flagrada, várias vezes, usando echarpes Louis Vuitton, cujo preço equivale a dezenas de vezes o valor do benefício do “Bolsa Família”.
A senadora também apoiou os saques ao comércio no Espírito Santo durante o motim da Polícia Militar, sob a alegação de que a população saqueava porque estava com fome. Os telejornais mostraram foram pessoas carregando aparelhos de tevê, colchões, roupas, sapatos e até sofás e poltronas. Produtos que não se enquadram como itens básicos de sobrevivência. Foram saques para mobiliar a casa e renovar o guarda-roupa. O que é uma ação típica de bandidos.
“Não é possível que um programa de sucesso reconhecido seja travado desse jeito. Por isso, eu quero manifestar a minha solidariedade ao MTST. Tem que ocupar a [Avenida] Paulista, sim, para que aqueles banqueiros vejam que tem pobre neste país. Porque, senão, nesse governo, vira estatística, vira número vazio. Porque quem faz política de gabinete, que não pisa o pé na terra do Brasil, não sabe como as pessoas vivem” disse a ensandecida senadora. (Ucho.Info

Isto É pode ter disparado a bala de prata contra Lula e o PT

Uma matéria surpreendente e inesperada da IstoÉ traz declarações demolidoras do empresário Davincci

Lourenço de Almeida. Além de afirmar que entregou pessoalmente malas de dinheiro ao ex-presidente Lula, Davincci afirma que a morte de seu ex-sócio Fernando de Arruda Botelho a cinco anos atrás não foi acidente, mas sim uma trama para encobrir um esquema de corrupção na Petrobras. A reportagem é assinada por Sérgio Pardellas e Germano Oliveira.


Não dá para afirmar de imediato de que tudo o que foi relatado por Davincci tenha de fato acontecido, mas a verossimilhança com os crimes praticados na Petrobras e com o assassinato de Celso Daniel chamam a atenção. O assassinato do prefeito também tinha por finalidade encobrir um esquema criminoso operado pelo Partido dos Trabalhadores em Santo André.

O prefeito também foi morto em circunstâncias estranhas e ainda não esclarecidas. Sua morte ainda é motivo de discussão e medo, já que todas as oito testemunhas chave foram assassinadas. Não é sem razão que esta morte ainda assombra o petismo.

O detalhe bizarro no caso de Celso Daniel é que a Operação Lava Jato descobriu que o Grupo Schahin obteve o contrato do navio-sonda Vitória 10.000 de maneira fraudulenta para pagar uma dívida feita pelo pecuarista José Carlos Bumlai junto ao banco do grupo – divida feita para que o PT pagasse o chantagista Ronan Maria Pinto, que ameaçava contar a Justiça qual seria o envolvimento de Lula com a trama homicida. Ronan foi preso na Operação Carbono 14. Bumlai, que já estava preso, simplesmente confessou ao juiz Sérgio Moro que fez o empréstimo para pagar uma divida do PT.

Foi aí que o PT inventou a dupla-pedalada criminosa: sem dinheiro para saldar a dívida feita por Bumlai, o PT pagou o banqueiro Salim Shachin com um contrato. Para pagar um empréstimo de R$ 60 milhões, Lula concedeu aos Schahin um contrato de R$ 1,5 Bilhão. A concessão sem licitação reforça a suspeita: o PT queria muito esconder o motivo do empréstimo.

Agora temos esta fabulosa história contada por Davincci Loureço sobre as malas de dinheiro e sobre a corrupção na Petrobras. Se a justiça confirmar essas acusações, ficará provado que a trajetória do PT não é feita apenas de lama, mas também de sangue. Ao fim, a matéria da IstoÉ pode ser a bala de prata que aniquilará Lula e sua organização criminosa.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Americanos assinam petição pedindo a Trump para expulsar Soros dos EUA

Mais de 9.000 pessoas assinaram uma petição on-line pedindo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que expulse o bilionário americano-húngaro George Soros dos Estados Unidos, bem como o proíba, e aos membros de sua família, de financiar e influenciar políticos americanos.

George Soros é um bilionário, bem como o fundador da organização filantrópica Open Society Foundations, que "apoia a democracia e os direitos humanos em mais de 100 países". Os opositores de Soros acusam-no de interferir nas relações internas de países estrangeiros e apoiar revoluções lá.
Além disso, Soros estará alegadamente financiando os protestos anti-Trump por todos os EUA.
"Presidente Trump, nós o povo estamos lhe pedindo para banir George Soros do nosso país. Pedimos-lhe para proibir tanto George Soros como todos os membros da sua família de fazer todo e qualquer negócio em nosso país e de contribuir para os políticos ou suas fundações a fim de influenciar e manipular os nossos políticos corruptos", disse a petição.
Os autores da petição também pediram a Trump para tornar crime fazer negócios com Soros e seus familiares, bem como aceitar dinheiro dele.
"Estamos lhe pedindo para emitir um mandado de prisão pela contratação de pessoas com intenções de provocar tumultos e protestos, ferindo nosso povo e danificando nossas propriedades… Como George Soros tornou claro que ele está trabalhando para destruir o nosso país, devem ser imediatamente introduzidas restrições contra toda a família Soros nos Estados Unidos para impedir mais traição contra o nosso país", disse a petição.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O silêncio sobre a greve histórica que está parando Florianópolis.

 by  



Os servidores públicos municipais de Florianópolis estão em greve desde o dia 16 de janeiro. É a maior paralisação da categoria e, como mostram as imagens do último ato dos funcionários, realizado na segunda-feira, a adesão é cada vez maior.

Basta comparar as imagens desse ato com o do início da paralisação para constatar que, apesar das pressões que as lideranças dos funcionários estão sofrendo, inclusive de prisão, o número de manifestantes aumentou muito.


“Nenhum direito a menos” é o grito de guerra dos servidores em greve. A origem da paralisação está num conjunto de medidas enviadas pela prefeitura que acabam com o plano de carreira dos funcionários, aprovado em 2014, e cortam outros direitos dos servidores.

Durante a campanha eleitoral, no ano passado, a possibilidade de cortes no salário dos servidores chegou a ser debatida, e o candidato eleito, Gean Loureiro, que é do PMDB, disse que buscaria alternativas para o equilíbrio fiscal.

Mas uma das primeiras medidas dele, ao ser eleito, foi enviar à Câmara Municipal um pacote de medidas que atingem em cheio os direitos dos servidores públicos. A esse pacote, ele deu o nome de Floripa Responsável.

“Vamos fazer um corte muito duro, em todas as suas despesas, incluindo benefícios que não se enquadram mais na realidade financeira do município”, disse o prefeito ao enviar o pacote para a Câmara.

Pela sua proposta, benefícios como licença-prêmio, percentual de horas extras e a incorporação de todo e qualquer benefício a cada cinco anos de trabalho devem ser modificados. Já a gratificação por atividade especial deve ser extinta.

A previdência municipal também deve ser alterada. Em uma das propostas, a contribuição do servidor passa a ser de 11% para 14% e do município de 14% para 28%. Também será enviada a proposta de previdência complementar.

Para dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis, falta transparência da prefeitura no debate sobre o ajuste fiscal.

“A gente tem cobrado a publicação de um balancete da prefeitura, para ver se comprova a questão de 58% de comprometimento da folha. Há informação de que os terceirizados entram nessa folha, o que é ilegal. Os servidores estão sendo penalizados pelo prefeito, afetados em direitos, o que destrói a carreira funcional”, disse.

Santa Catarina é o berço do Movimento Passe Livre. Em 2000, centenas de estudantes marcharam pelas ruas da cidade até a Câmara Municipal, onde deixaram um abaixo assinado com mais de 20 mil assinaturas em favor da tarifa zero para ônibus municipais. Não foram atendidos, mas continuaram organizados e chamavam a si mesmos de Juventude Revolução.

Em 2004, quando a prefeitura aumentou a passagem de ônibus, eles voltaram às ruas, desta vez com muito mais gente: milhares de pessoas fecharam as principais vias de Florianópolis e muitos permaneceram nelas por quatro semanas até que a prefeitura revogou o aumento.

As manifestações ficaram conhecidas como A Revolta da Catraca, e o movimento já tinha mudado de nome. Era o Passe Livre, e o exemplo começou a se espalhar por outras capitais.

Assim como aconteceu em 2004, com a juventude na rua, a imprensa nacional ignora a paralisação dos servidores públicos municipais de 2017, embora os efeitos para a população sejam evidentes. Só funcionam os serviços essenciais, como postos de saúde, ainda assim com número muito reduzido de funcionários.

Os guardas municipais quase não são vistos patrulhando as ruas, já que se estima que 70% tenham aderido à paralisação. As creches estão abertas, mas com metade dos funcionários, que não quiseram prejudicar as mães que trabalham e que, por isso, organizaram um sistema de rodízio.

Mais do que resistir a medidas que ferem a essência do funcionalismo público – uma das medidas incentivam a terceirização –, os líderes do movimento grevista têm consciência de que os eventos de Florianópolis são o ensaio do que vem por aí, em todas as cidades.

Com quase 40 anos de atraso, administradores brasileiros alinhados às diretrizes do governo Michel Temer ressuscitaram o espírito de Margaret Tatcher e elegeram os culpados para a crise: os servidores da base do funcionalismo público. O desfecho da greve histórica de Florianópolis interessa a todos os brasileiros.

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