domingo, 13 de julho de 2014

Na hora da taça, aplausos a campeões e ofensas a Dilma

Presidente voltou a ser xingada ao aparecer para entregar o troféu aos alemães

Giancarlo Lepiani, do Rio de Janeiro
Jogadores da Alemanha posam com a Taça da Copa do Mundo após vencerem a Argentina no Maracanã, no Rio
Jogadores da Alemanha posam com a Taça da Copa do Mundo após vencerem a Argentina no Maracanã, no Rio - Ivan Pacheco/VEJA.com
Os alemães cantaram, fizeram coreografias – uma delas, aprendida com os índios da tribo pataxó que visitou a concentração da equipe, na Bahia – e saíram do gramado cerca de meia hora depois da entrega das medalhas e da Taça Fifa
O momento da entrega da Taça Fifa aos vencedores da vigésima Copa do Mundo foi inusitado: uma mistura de aplausos aos alemães, que foram apoiados pela maioria esmagadora da torcida brasileira na finalíssima deste domingo, no Maracanã, e ofensas em coro à presidente Dilma Rousseff, que repassou o troféu ao capitão Philipp Lahm de cara fechada e num gesto rápido, livrando-se rapidamente do prêmio reservado aos tetracampeões. Dilma, que já havia sido vaiada em todas as ocasiões em que foi mostrada no telão (ela só apareceu depois do encerramento da partida), voltou a ouvir o mesmo xingamento em coro que já havia sido gritado pela torcida no jogo de abertura, no Itaquerão, em São Paulo. Ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, Dilma também foi vaiada ao ser mostrada no telão entregando as medalhas de ouro aos alemães e de prata aos argentinos.
Lahm, de 30 anos, remanescente das campanhas alemãs nas Copas de 2006 e 2010, levantou a taça e juntou-se aos capitães das conquistas de 1954, Fritz Walter, 1974, Franz Beckenbauer, e 1990, Lothar Matthäus. Depois de descerem da tribuna, os campeões do mundo foram buscar as mulheres e namoradas nas arquibancadas, e muitas delas permaneceram no gramado durante a comemoração com a torcida, que estava concentrada no lado oposto à meta onde foi marcado o gol do título, de Mario Götze, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação. Os alemães cantaram, fizeram coreografias – uma delas, aprendida com os índios da tribo pataxó que visitou a concentração da equipe, na Bahia – e saíram do gramado cerca de meia hora depois da entrega das medalhas e da Taça Fifa. A Alemanha é a primeira tricampeã do torneio desde a adoção do novo troféu, em 1974. Ao contrário do que aconteceu com a Jules Rimet, conquistada de forma definitiva pelo Brasil em 1970, o troféu atual tem posse transitória e não ficará com nenhuma seleção, mesmo em caso de múltiplas vitórias na competição.
Jogadores da Alemanha comemoram gol no segundo tempo da prorrogação no jogo contra a Argentina, na final da Copa do Mundo no Maracanã, no Rio
Jogadores da Alemanha comemoram gol no segundo tempo da prorrogação no jogo contra a Argentina, na final da Copa do Mundo no Maracanã, no Rio - Ivan Pacheco/VEJA.com
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Torcedor da Alemanha durante o jogo contra a Argentina na final da Copa no Maracanã, no Rio
Torcedor da Alemanha durante o jogo contra a Argentina na final da Copa no Maracanã, no Rio - Ivan Pacheco/VEJA.com
O ex-jogador espanhol Carles Puyol e a modelo Gisele Bündchen apresentam a Taça da Copa do Mundo na final no Maracanã, no Rio
O ex-jogador espanhol Carles Puyol e a modelo Gisele Bündchen apresentam a Taça da Copa do Mundo na final no Maracanã, no Rio - Laurence Griffiths/Getty Images

OS SIMPSONS – EPISÓDIO COMPLETO LEGENDADO DA COPA DO MUNDO NO BRASIL

Ontem passou um episódio de Os Simpsons, exibido pela Fox, nos Estados Unidos, onde pela segunda vez a história é passada no Brasil, durante a Copa do Mundo.

O chefe da família Simpson vem para o Brasil com a família para um período de treino para exercer a função de juiz de futebol. Durante o episódio conhecem vários pontos turísticos da cidade de São Paulo, como a Ponte Estaiada e a Catedral da Sé. Escândalos de corrupção, cartazes sobre as manifestações realizadas durante a Copa das Confederações e a Floresta Amazônica sendo desmatada são temas retratados na série. Em uma das cenas, uma faixa chama a atenção. ‘Bem-vindos ao Brasil! Arruaceiros, por favor tumultuem o Paraguai.’
Depois, o patriarca da família Simpson sofre com a pressão de mafiosos sul-americanos para manipular os resultados das partidas da Copa. Mesmo assim, não cede a pressão e o Brasil acaba perdendo para a Alemanha por 2 a 0 na grande final.
Veja o episódio completo legendado de Os Simpsons na Copa do Mundo do BrasilYou don’t have to live like a referee:

Dilma é vaiada na final da Copa no Maracanã

A presidente apareceu quatro vezes nos telões do estádio e, em todas, foi hostilizada pela torcida

RAPHAEL GOMIDE, DO RIO DE JANEIRO

A presidente Dilma Rousseff entrega a taça de campeão ao capitão alemão, Philipp Lahm, ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter (Foto: Clive Rose/Getty Images)
A presidente da Brasil, Dilma Rousseff, foi vaiada neste domingo (13) no Maracanã, em todas as vezes em que apareceu nos telões do estádio, na final da Copa do Mundo.

>> FOTOS: Alemanha x Argentina: as imagens da final da Copa
Candidata à reeleição, Dilma já havia sido vaiada e xingada sucessivas vezes quando participou da partida de abertura da competição, na Arena São Paulo, no jogo entre Brasil e Croácia. Na ocasião, o PT, seu partido, atribuiu as vaias à "elite branca" que estaria no estádio e que seria contra políticas sociais implantadas pelo governo Dilma.
Neste domingo, a presidente fez questão de ir ao Maracanã para participar da cerimônia de entrega da taça para a equipe campeã.

>> FOTOS: A festa de encerramento da Copa do Mundo
Dilma teve sua imagem exibida quatro vezes nos telões. Em todas as vezes, as aparições vieram seguidas de vaias do público. Apesar de terem sido evidentes, as manifestações de reprovação não foram duradouras nem tão intensas. A maioria durou poucos segundos e logo foram abafadas pela alta música no estádio e pelos gritos de celebração da torcida alemã, após a conquista do tetracampeonato mundial.

Presidente Dilma é vaiada no Maracanã


Dilma Rousseff e Angela Merkel na partida entre Alemanha e Argentina, no Maracanã
Dilma Rousseff e Angela Merkel na partida entre Alemanha e Argentina, no Maracanã (Reuters)
Pelo menos em dois momentos a presidente Dilma Rousseff foi bastante vaiada nesse domingo no Maracanã. Na primeira vez, logo ao terminar o jogo em que a Alemanha venceu a Argentina, a imagem da presidente apareceu no telão foi vaiada. Pouco depois determinar a partida, quando o técnico argentino Alejandro Sabella a cumprimentou na tribuna as manifestações subiram de volume e também teve início o mesmo xingamento que ocorreu em São Paulo, na festa de abertura, dia 12 de junho.
As vaias se repetiram quando a delegação alemã foi cumprimentada também pela presidente, protocolarmente,  mas aí as imagens apareceram menos vezes no telão. A transmissão oficial tambémd eixou de mostrar a invasão de um torcedor ao gramado, seminu, que tentou agararrar jogadores alemães.
by Veja

Dilma constrange convidados ao não assistir à festa de encerramento

Maquiavel


A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Fifa Joseph Blatter assistem à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo no Maracanã
A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Fifa Joseph Blatter assistem à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo no Maracanã (AFP)
A presidente Dilma Rousseff não assistiu à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo no estádio do Maracanã. Na tribuna, estavam sozinhos – e constrangidos – convidados como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel. A ausência de Dilma provocou mal-estar entre dirigentes da Fifa e demais autoridades presentes à tribuna. Vários deles comentavam em voz baixa que se tratava de uma grosseria. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou claro seu desconforto com a ausência de Dilma. Mais cedo, a presidente almoçou com nove autoridades no Palácio Guanabara. Mesmo tentando se preservar e dispensando a cerimônia de encerramento, Dilma irá ao Maracanã acompanhar a final entre Alemanha e Argentina. E promete entregar a taça ao time campeão. Resta saber se a presença de Dilma não irá provocar novas vaias.

Superlua ilumina o céu em todo o mundo

O fenômeno astronômico ocorre quando a Lua passa mais perto do nosso planeta e a faz parecer maior e mais brilhante. No Brasil, foi mais forte pouco antes do Sol nascer, entre as 5h e 6h da manhã



















Cristo Redentor durante o fenômeno superlua, no Rio de Janeiro - AFP
















A Lua brilhou mais e pareceu maior na madrugada deste sábado, em todo o planeta. A superlua, fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua passa mais perto da Terra, foi mais forte no Brasil pouco antes do Sol nascer, entre as 5h e 6h da manhã.

As superluas ocorrem porque a órbita do satélite não é perfeitamente circular, fazendo com que, em alguns momentos, ele esteja mais próximo da Terra. A distância da Lua até a Terra varia aproximadamente de 363.104 quilômetros no perigeu (ponto mais próximo) a 405.696 quilômetros no apogeu (ponto mais afastado). Quando o perigeu coincide com a fase da Lua cheia, como na madrugada de sábado, surge a superlua. O satélite pode parecer até 15% maior do que quando está no ponto mais distante e 30% mais brilhante, de acordo com estimativas dos astrônomos
Neste ano, o fenômeno vai se repetir em 10 de agosto e 9 de setembro. Em agosto, o ápice ocorrerá às 15h09 do horário de Brasília. Já em setembro, o ponto máximo está previsto para as 22h38. 

Eclipse total da Lua

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Um dos espetáculos mais bonitos esperados para este ano é o eclipse total da Lua, previsto para 15 de abril. A Lua vai entrar na região de sombra feita pela Terra, desaparecendo completamente do céu. O evento poderá ser observado em todo o Brasil, exceto o fim do espetáculo, quando a Lua reaparecer, pois já terá amanhecido por aqui.

O eclipse vai começar às 3h da manhã. Por volta das 4h, se inicia a fase total do eclipse, quando a Lua some atrás da sombra da Terra. Às 5h24, o satélite começa a sair da escuridão, e ressurge inteiramente às 6h33.

No dia 8 de outubro haverá outro eclipse total da Lua. Mas este terá início quando o dia estiver clareando para nós, por volta das 6 da manhã, de modo que a maior parte do território nacional não vai ver nada. Quem estiver no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e em parte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amapá pode conseguir observar o comecinho do evento.

Segundo Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos, apesar de comum, esse evento não ocorre anualmente, pois depende das configurações de ciclo da Terra, da Lua e do Sol. Em 2013, por exemplo, nenhum eclipse total lunar foi observado. Quando eles acontecem, costumam ser dois no mesmo ano.

by Veja

França enviará tropas ao Mali para combater terrorismo no Sahel


Nova operação contará com 3 mil soldados, segundo ministro francês.
Missão tentará desmantelar 'a estrada de todos os tráficos'.


EFE

A intervenção militar francesa no Mali, iniciada em janeiro de 2013, terminou com sucesso e será substituída por uma nova operação que contará com 3 mil soldados para lutar contra o terrorismo no Sahel, declarou neste domingo (13) o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian.

A nova operação se chamará "Barkhane", terá caráter "durável" e seu objetivo será o "antiterrorismo" na região, disse Le Drian em entrevista à emissora "Europe 1".

A França enviou tropas ao Mali a pedido de Bamaco em janeiro de 2013, para frear o avanço dos insurgentes islamitas rumo à capital.

A intervenção foi resolvida "com grande eficácia", acrescentou Le Drian, que ressaltou que permitiu a "eliminação" de muitos terroristas e a recuperação de "muitos armazéns de armas".

"Agora fica a necessidade, para nós e para os países da região, de vigiar para que não haja uma intensificação" em uma região onde "sempre há riscos maiores de desenvolvimento jihadista".

Paris lançará a operação Barkhane nos próximos dias, em associação a cinco países da região subsaariana, com "cerca de 3 mil militares" no total, além de drones, helicópteros e caças de combate.

A operação terá "presença duradoura", ressaltou o ministro, que explicou que a missão tentará desmantelar "a estrada de todos os tráficos", ou seja: rotas que traficantes de armas e de drogas utilizam através da zona controlada por islamitas armados.

Além disso, os militares tentarão impedir que os grupos yijadistas voltem a se formar 'entre a Líbia e o Oceano Atlântico, o que poderia ter consequências graves'. 'É nossa segurança que está em jogo', concluiu Le Drian.

Confrontos entre separatistas e exército deixam 12 mortos na Ucrânia


Forças do governo e militantes pró-Rússia entraram em conflito no sábado.
Tropas de Kiev, a capital, pretendem cercar a cidade de Donetsk.


France Presse

Doze pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas neste sábado (12) em confrontos entre as forças governamentais e os separatistas pró-Rússia em Donetsk, no leste da Ucrânia, e em Mariinka, a 30 km de distância, anunciaram fontes médicas.

Seis pessoas morreram e oito ficaram feridas no bairro Petrovski de Donetsk. As autoridades não informaram se as vítimas eram combatentes ou civis.

Em Mariinka, seis pessoas morreram e quatro ficaram feridas, segundo as autoridades regionais, que não informaram a origem dos ataques.

As forças de Kiev estão posicionadas a 20 km de Donetsk com o objetivo de cercar a cidade.

Os separatistas pró-Moscou, que dispõem de blindados e de artilharia, já anunciaram que defenderão as cidades, apesar do número inferior de combatentes e armamento.

Neste domingo (13), uma pessoa morreu em uma pequena localidade da Rússia ao ser atingida por um obus disparado a partir da Ucrânia, o que provocou uma nova ameaça de represália de Moscou.

"Um obus disparado do território ucraniano caiu sobre Donetsk, na Rússia. Duas casas foram atingidas, uma pessoa morreu", declarou Alexander Titov, porta-voz das autoridades regionais de Rostov.

"A Rússia responderá com ações fortes e específicas depois de investigar as circunstâncias do ataque", declarou o ministro adjunto das Relações Exteriores, Grigori Karasin, à agência RIA Novosti.

Bombardeios no Paquistão deixam 18 mortos em refúgios talibãs

13 julho 2014

Ataques aéreos ocorreram em refúgios terroristas e esconderijo.

Forças paquistanesas combatem rebeldes desde junho; 400 já morreram.


France Presse

A aviação e a artilharia do Paquistão bombardearam refúgios de combatentes talibãs nas proximidades de Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte, e mataram 18 insurgentes locais e estrangeiros, informaram as autoridades neste domingo (13).

Os ataques aéreos aconteceram em Mosaki, 25 km ao leste de Miranshah, e a artilharia bombardeou refúgios de insurgentes na região de Kharkamar, cerca de 30 km a oeste dali.

"Seis refúgios terroristas e um enorme esconderijo de munições foram destruídos e pelo menos 13 combatentes, na maioria uzbekos, morreram em ataques no sábado pela manhã", declarou um responsável de segurança à AFP.

Segundo ele, outros cinco insurgentes morreram e dois refúgios foram destruídos por disparos da artilharia na zona de Kharkamar no sábado à noite.

Uma fonte do serviço de inteligência local confirmou os ataques e o número de mortos. Um comunicado do exército também informou sobre as baixas entre os insurgentes, sem detalhar quantas foram.

Desde meados de junho, as forças paquistanesas travam uma ofensiva contra os insurgentes talibãs e a Al-Qaeda no Waziristão do Norte, na região tribal do Noroeste, próxima ao Afeganistão.

Desde que começou a ofensiva, o exército afirma ter matado quase 400 rebeldes, e perdido 20 soldados. Não se pode verificar dados de fontes independentes em razão da impossibilidade de acesso dos meios de comunicação às zonas de combate.

O Waziristão do Norte era um refúgio para os rebeldes talibãs paquistaneses do TTP, em guerra contra o Islamabad, e para seus aliados estrangeiros da Al-Qaeda, mas também a retaguarda dos talibãs afegãos que lutam contra o governo de Cabul e seus aliados da OTAN ao outro lado da fronteira.

by noticias militares

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