domingo, 15 de junho de 2014

Ladrões se passam por pedreiros e roubam muro inteiro de residência

Bandidos se passaram por pedreiros para desmanchar um muro e roubar tijolos artesanais que datam da década de 1890. A quadrilha usava coletes de alta visibilidade para criarem veracidade e derrubarem o muro no subúrbio Westcliff de Southend-on-Sea, Essex.

Em seguida eles colocaram os tijolos em um caminhão e foram embora. Um vizinho até se ofereceu para emprestar uma vassoura e ajudar a arrumar a bagunça.
Leigh O’Shea, que está construindo a casa e o jardim da propriedade, disse: “No começo eu pensei que alguém tivesse batido na parede e o muro havia caído, mas depois percebi que não haviam tijolos em local algum”.
Leigh, de 56 anos, comentou que é inacreditável como alguém pode roubar algo que estava em um local por mais de 100 anos com tanta naturalidade. A propriedade estava vazia há 15 anos, e agora passava por reformas.
Um homem nas proximidades disse que viu duas pessoas carregando os tijolos em um caminhão amarelo. Ele achava que a proprietária da residência tivesse os contratado.
Estima-se os tijolos, que eram feitos à mão em 1890, valham a pena até 15 mil reais, já que a parede media 18 metros de comprimento.
Leigh O'Shea ao lado de muro roubado
Ladrões roubaram muro de 18 metros de comprimento
O incidente, que aconteceu no último dia 5 de junho, está sendo investigado pela polícia.
Fonte: Arbroath

Lições do “Ei, Dilma, vai tomar no C* ”

Política
Análise

Que lições Dilma vai levar da humilhação mundial que sofreu na abertura da Copa? Continuará priorizando os que a agrediram ou quebrará alguns ovos?


por Lino Bocchini — publicado 13/06/2014

Reprodução de TV




Na tela da TV Globo, Joseph Blatter, Dilma Roussef e sua filha, Paula, em um dos momentos em que a presidenta foi xingada

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Todo mundo viu. Literalmente todo O mundo. Centenas de milhões assistiram ao vivo um estádio com 62 mil pessoas gritar: “Ei, Dilma, vai tomar no cu!”. Desculpem escrever o palavrão, mas é necessário mostrar a gravidade do que ocorreu. Dilma também viu e ouviu, várias vezes. Na transmissão da Globo o coro invadiu o áudio pelo menos três vezes.

Em um evento como o desta quinta 12, vaias a mandatários são comuns, quase a praxe. O que aconteceu em São Paulo na abertura da Copa do Mundo, contudo, foi além. Não foi uma vaia, como na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Foi uma monumental grosseria made in Brazil. Uma falta de educação abissal e carregada de simbolismo. A plateia que pagou até R$ 990 para estar ali xingando Dilma, e os mais ricos e famosos não pagaram nada. Zero. Estavam, como por exemplo Angélica e Luciano Huck, na área VIP.

E o que Dilma achou disso, o que pensou antes de dormir?

Difícil saber como Dilma registrou essa agressão, mas espero que tire uma lição do que presenciou em Itaquera.

Não faz o menor sentido continuar governando prioritariamente para essas pessoas. E não é uma questão de “gratidão”, nada disso. Dilma é, claro, a presidenta de todos os brasileiros. Mas não se justifica o número de concessões e agrados que ela se obriga a fazer para poderosos em geral, sejam eles do agronegócio, evangélicos fundamentalistas, banqueiros ou donos de redes de televisão.

Para chegar ao poder e conseguir governar, Lula fez tais concessões –que já existiam desde sempre, diga-se. Escolheu um grande empresário para a vice, aliou-se a partidos conservadores, discursou várias vezes para os donos do dinheiro prometendo não ameaçar seu poderio –como de fato não o fez. Naquele momento histórico, entretanto, essa atitude era estratégica, defensável até. Não é mais.

O quadro é outro, o país é outro. Ninguém mais, a não ser os delirantes que enxergam sombras de Chávez e Fidel embaixo da cama, acha que o PT vai colocar sem-tetos em seu apartamento ou implantar uma ditadura comunista no Brasil.

No dito popular, "sem quebrar ovos não se faz uma omelete". Alguns argumentarão: “mas no Brasil isso é impossível, as estruturas estão aí há séculos, não dá para mudar tudo de uma vez”. Concordo. Tudo é muita coisa, e de uma vez é muito rápido. Mas entre o chavismo e os Estados Unidos há muitas possibilidades. Temos que criar nosso próprio modelo. E aí não tem jeito: Dilma tem que quebrar alguns ovos. E se não dá para quebrar a caixa inteira, pelo menos alguns têm que ir para a frigideira. Por exemplo:

Reforma política profunda, minando o próprio sistema que a faz refém de picaretas históricos por um par de minutos na TV; Taxação de grandes fortunas, começando pelas astronômicas e inaceitáveis heranças que perpetuam a desigualdade no país; Reforma agrária real, abandonando o incômodo posto de governo que menos assentou famílias; Democratização real da comunicação, revendo concessões públicas e alocando melhor as verbas publicitárias governamentais;  Direitos humanos de verdade, encarando de forma contundente o racismo, a homofobia e o machismo.

E por aí vai, o número de “ovos” a ser quebrado no Brasil dava para fazer uma omelete para o País todo. “Ah, mas não vai dar para fazer tudo isso”, dirão alguns. É óbvio que não será possível fazer tudo o que realmente tem de ser feito em nosso país de uma vez e ao mesmo tempo. Mas para valer a pena um segundo mandato, ou Dilma encara de frente esses desafios ou seguirá governando para estes que a xingaram de forma grotesca na abertura da Copa.

O que você escolhe, Dilma?



by Carta Capital
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Coisas a fazer e gentileza: primeiras impressões de jornalistas estrangeiros em Porto Alegre

Olhar de fora

Profissionais de diversos países perceberam que algumas estruturas estão inacabadas

14/06/2014 | 18h41
Coisas a fazer e gentileza: primeiras impressões de jornalistas estrangeiros em Porto Alegre Pedro Moreira/Agencia RBS
Tailsandesa Urai Patoommawatana lembrou cortesia dos porto-alegrensesFoto: Pedro Moreira / Agencia RBS
Há duas sensações predominantes entre jornalistas estrangeiros que estão em Porto Alegre para a cobertura de França x Honduras, neste domingo, no Beira-Rio. 

A primeira é que os porto-alegrenses são solícitos e se esforçam ao máximo para ajudar — até mais do que em outras sedes da Copa do Mundo no país. A segunda é que, às vésperas da primeira partida do Mundial na capital gaúcha, ainda há retoques a serem dados no estádio e na cidade.

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Repórter e editora da Siam Sports, uma rede de mídia que inclui site e rádio na Tailândia, Urai Patoommawatana ressaltou a fluência em inglês da voluntária que atendia no Centro de Imprensa da Fifa junto ao Gigante. Ainda que esteja em Porto Alegre desde sexta-feira, ela já notou diferença entre a acolhida local e a que recebeu na maior cidade do país.

— Chegamos um pouco tarde ontem (sexta-feira), mas a primeira impressão é de que é bem diferente de São Paulo. Todos tentam ajudar, são mais amigos — aponta Urai, que está no país para cobrir as seleções da França e da Holanda.

Repórter do Diario 10, de Honduras, Diego Paz é um dos poucos a elogiar o clima (para ele, quanto menos quente, como costumeiramente é em seu país, melhor): 

— Está tudo muito lindo, mas parece que ainda há algo para acabar, não? Mas tem o básico para trabalharmos. 

Pela terceira vez em Porto Alegre (uma para encontrar Ronaldinho, outra para Brasil x França, no ano passado, na Arena), Rodolphe Gaudin gosta da atmosfera da cidade. O apresentador do canal de TV France 2 elogia o Beira-Rio, mas pondera:

— A estrutura parece linda, mas parece que ainda faltam alguns detalhes.

Na mesma linha vai o repórter cinematográfico argentino Javier Furcbart, do Canal 13. Ele cita o uso de britas na calçada do Parque Marinha do Brasil junto ao viaduto Dom Pedro I como uma das improvisações que percebeu:

— O clima ruim dificulta essa primeira impressão. A zona histórica (Centro da cidade) é bonita, mas mal cuidada. É bastante latino-americana. Lembra Rosário ou Montevidéu. Mas na Argentina faríamos (a Copa) parecido. Está à altura do que poderia fazer o Brasil ou qualquer país da América Latina.
by ZH

Cães veem os donos como se fossem seus pais

 26 de junho de 2013
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Que fofura. E como você é o pai, claro, seu cachorro age como se fosse uma criança – mesmo se ele já estiver velhinho.
Foi o que 22 cachorros mostraram numa pesquisa liderada pela veterinária Lisa Horn, da Universidade de Viena, na Áustria. Ela os separou em três grupos: um terço ficaria sem o dono, enquanto os outros estariam acompanhados por eles – só que parte dos donos deveria se manter em silêncio, e outra parte deveria encorajar os cães a fazer as atividades. E tudo o que os bichinhos precisavam fazer era interagir com alguns brinquedos. Em troca, ganhariam comida.
Os cachorros que estavam com os donos passavam muito mais tempo brincando. Nem a comida servia para motivar os cães ‘abandonados’.
A pesquisadora refez o teste, mas dessa vez os donos foram substituídos por pessoas desconhecidas. Nenhum dos cães mostrou muito interesse pelos brinquedos.
Segundo Horn, os testes são suficientes para provar a existência da “área de segurança”. Ou seja, os cães se sentem mais seguros, confiantes e confortáveis na presença dos donos. Sem eles, tudo parece mais perigoso – e sem graça. E é exatamente o que acontece na relação entre pais e filhos pequenos. “Esta é a primeira evidência da similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai”, diz a pesquisa.
Pra quem tem um bichinho é fácil perceber isso, não? Quantas vezes você não disse por aí que seucachorro age sempre como se fosse uma criança?
Crédito da foto: flickr.com/mfhiatt

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