quinta-feira, 18 de julho de 2013

Os itens que mais sofreram reajuste desde 1994


Segundo levantamento do IBGE sobre a composição do IPCA, aluguel e combustível foram os vilões da inflação no período

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Combustíveis

Apesar das inúmeras intervenções do governo para conter a alta dos preços dos combustíveis como forma de conter a inflação, o item foi o que mais subiu nos últimos 19 anos. Entre julho de 1994 e junho de 2013, a alta é de 865%.
by Veja

O governo e as manobras fiscais

Por meio de Medidas Provisórias e decretos, o governo federal vem criando mecanismos para 'maquiar' as contas públicas e garantir o cumprimento da meta de superávit primário (economias que são feitas para pagamento dos juros das dívidas). A fórmula é simples, o governo antecipa créditos e dividendos de empresas públicas e aumenta o caixa do Tesouro. Para compensar esses repasses com as empresas, o Tesouro emite mais títulos, o que amplia a dívida bruta no longo prazo. Já a dívida líquida permanece inalterada, o que passa a impressão de que as contas "vão muito bem". Confira algumas ações adotadas este ano:

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MP 600 - Aumento de Capital da Caixa

Entre outras medidas, a MP 600, editada em dezembro de 2012 e retificada em janeiro de 2013, trata de recursos adicionais para a Caixa Econômica Federal financiar o Programa Minha Casa Minha Vida. Em 1º de julho de 2013, o governo autorizou, com base nesta MP, o repasse de 5 bilhões de reais para a Caixa Econômica Federal. Pela MP, a União tem permissão para conceder até 7 bilhões de reais à Caixa, para capitalização do banco.
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4 riscos previstos para a OGX - e que se concretizaram

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Endividamento

Quando a OGX estreou na bolsa, em junho de 2008, captou nada menos que 6,7 bilhões de reais. No final daquele ano, o empresário Eike Batista tinha um caixa de 7,5 bilhões de reais para começar a operar sua petroleira. Hoje, o endividamento da empresa, segundo dados do balanço do primeiro trimestre, é de 7,9 bilhões de reais. A maior parte dessa dívida (95%) está em dólar, na forma de bônus. Como os ativos da empresa não passam de 4,2 bilhões de reais, o empresário terá de diluir sua participação na OGX para conseguir equilibrar a situação. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a OGX deverá reestruturar sua dívida em bônus e investidores que compraram os títulos sairão perdendo.
O que dizia o prospecto: "Pretendemos financiar nossos futuros dispêndios de capital com os recursos obtidos através desta Oferta (abertura de capital), com o fluxo de caixa das operações e com contratos de financiamento futuros, que poderão incluir formas de financiamento de capital que diminuam a participação dos nossos acionistas. Nosso fluxo de caixa das operações e acesso ao capital estão sujeitos a uma série de variáveis. (...) Se deixarmos de gerar ou de obter capital adicional suficiente no futuro, poderíamos ser compelidos a reduzir ou postergar nossos desembolsos de capital, vender bens ou reestruturar ou refinanciar nosso endividamento, o que poderia afetar adversamente os resultados de nossas operações e nossa situação financeira."
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É o fim dos asteriscos. Comentários com impropriedades serão sumariamente deletados. VEJAM A ATUALIZAÇÃO DAS REGRAS DO BLOG PARA COMENTÁRIOS


Pare para observar as novas regras de comentários do blog
Parem e, por favor, leiam a atualização das regras para comentários no blog
Amigas e amigos, depois de anos à frente de nossos blogs, com muitos milhares de posts publicados e um número de comentários que, somados, chega perto do meio milhão, o Augusto Nunes e euacumulamos experiência suficiente para aperfeiçoar as regras aplicáveis aos comentários dos leitores daqui por diante.
Os comentários, na sua esmagadora maioria, só enriquecem o blog, promovendo o debate de ideias e a livre manifestação do pensamento.
Mas um número considerável deles precisa de nossa intervenção, com asteriscos ou outros recursos — quando não são diretamente deletados –, para evitar ofensas, grosserias e mesmo a possibilidade de sérias consequências legais para os comentaristas, os colunista e a Editora Abril. É sempre bom lembrar que os colunistas são responsáveis, civil e criminalmente, por todos os textos publicados em seus blogs, incluídos os comentários de leitores.
Augusto e eu gastamos, no trato com comentários indevidos, um tempo que seria muito mais bem aplicado no exame dos assuntos que interessam aos leitores e no aperfeiçoamento do conteúdo dos posts.
De agora em diante, os comentários que contenham as impropriedades constantes da relação abaixo e que, em muitos casos, vimos substituindo por asteriscos, não mais serão publicados.Repetimos: não mais serão publicados.
Os princípios abaixo seguem as regras existentes para o site de VEJA, com alguns acréscimos, a saber:
APROVAMOS comentários
* em que o leitor expressa a sua opinião, ainda que divergente das apresentadas pelo blog e por autores e/ou entrevistados em reportagens, artigos, vídeos, fotos e demais conteúdos do site de VEJA, desde que os pontos de vista sejam formulados em linguagem civilizada.
NÃO aprovamos comentários que
* critiquem outros colunistas de VEJA ou posts por eles publicados; as críticas devem ser dirigidas aos próprios colunistas;
* críticas à revista VEJA, que dispõe de espaço próprio para isso, on-line e na edição impressa;
* configurem qualquer tipo de crime ou incitação ao crime;
* configurem ódio ou preconceito contra pessoas em razão de origem, descendência, religião, simpatia partidária, cor da pele, aparência física ou orientação sexual; críticas que generalizem – a toda uma comunidade ou a um povo, por exemplo – serão deletadas;
* utilizem o espaço para promover convocações — de greves, passeatas, manifestações, assembleias de categorias profissionais e similares — ou abaixo-assinados de qualquer tipo;
* contenham ofensas e grosserias dirigidas a personalidades públicas de qualquer segmento, a outros leitores, a repórteres, colunistas, entrevistados e veículos da mídia (inclusive blogs e blogueiros), incluindo, naturalmente, o site de VEJA e a revista VEJA.
Lembramos que CRÍTICA não é ofensa. São considerados ofensivos comentários que, de alguma forma, visem desqualificar, diminuir, denegrir, humilhar ou agredir a pessoa do criticado, e não suas ideias; críticas, mesmo duras, serão publicadas.
* contenham agressão ou ameaça;
* contenham qualquer tipo de material publicitário;
* incluam informações pessoais do autor ou de terceiros (e-mail, telefone, RG etc.)
* sejam ininteligíveis. (Atenção: os erros de português não impedirão a publicação de um comentário – a menos que as incorreções o tornem ininteligível. Os erros de português não serão corrigidos para publicação.)
* sejam escritos apenas em maiúsculas.
* cuja extensão ultrapasse mil palavras.
Para finalizar, lembramos que a clonagem de nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome deles pode configurar crime de falsidade ideológica, sujeito a pena de cadeia (artigo 299 doCódigo Penal).
Ricardo Setti e Augusto Nunes
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Cientistas 'desligam' gene que causa a Síndrome de Down

Pesquisa americana descobriu que a ação de um gene pode desativar a cópia extra que há no cromossomo 21 de pessoas com a condição

Síndrome de Down: Para melhorar atendimento do SUS a pacientes com a deficiência, Ministério da Saúde lança diretrizes
Síndrome de Down: Nova pesquisa feita em laboratório identifica uma forma de 'silenciar' o defeito genético que causa a condição (Thinkstock)
Pela primeira vez, cientistas conseguiram identificar uma maneira de neutralizar o defeito genético responsável pela Síndrome de Down. Em um estudo feito com células de cultura, pesquisadores da Universidade de Massachusetts, Estados Unidos, “desligaram” o cromossomo extra, presente nas células de pessoas com o distúrbio. Assim, eles foram capazes de corrigir padrões anormais de crescimento celular, característicos da Síndrome de Down. A descoberta abre portas para o desenvolvimento de novos mecanismos que poderão ajudar no tratamento do distúrbio. Seu uso clínico, no entanto, ainda está longe de ser colocado em prática — o estudo, publicado na revista Nature, precisa ser replicado em laboratório e estendido a testes em humanos antes de poder ser liberado para uso.

Saiba mais

SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down é um distúrbio genético e ocorre em um de cada 700 bebês nascidos vivos em todo o mundo. O risco de ter um bebê com síndrome de Down — que ocorre quando uma criança tem três cópias do cromossomo 21, em vez das duas normais — aumenta com a idade da gestante. O risco quando a mãe tem 40 anos é 16 vezes maior que o de uma mãe de 25. Crianças com a síndrome tendem a ter a cabeça pequena, rosto largo e achatado, nariz curto, olhos amendoados, língua grande e orelhas pequenas. Há atraso no desenvolvimento físico e mental. 
Os cromossomos são estruturas com longas sequências de DNA, que carregam vários genes. O ser humano possui 23 pares de cromossomos, totalizando 46 em cada célula — metade é herdada do pai e a outra metade, da mãe. Desses pares, 22 são iguais entre os sexos, e o 23º é o responsável por determinar o sexo da pessoa: cromossomos XX para as mulheres, XY para os homens. Pessoas com Síndrome de Down, no entanto, nascem com três cópias do cromossomo 21. Essa trissomia desencadeia deficiência cognitiva, disfunção do sistema endócrino, entre outros problemas.
Correção — O novo estudo se inspirou na ação de um gene conhecido como XIST. Enquanto as mulheres possuem dois cromossomos X, os homens têm somente um. Para que haja equilíbrio entre os sexos em relação à expressão dos genes presentes no cromossomo X, o gene XIST desativa um dos cromossomos X das mulheres. A ideia do grupo foi utilizar a ação desse gene para desativar também o terceiro cromossomo 21 nas células de pessoas com Síndrome de Down — mesmo esse cromossomo não sendo o X. 
Para conseguir isso, injetou-se o gene XIST dentro de um dos três cromossomos 21 presentes nas células-tronco dos próprios pacientes. O trabalho mostrou que o gene XIST “silenciou” os genes presentes no cromossomo dentro do qual foi inserido, e acabou por corrigir anomalias no crescimento celular características da desordem.
Pesquisas feitas até agora sobre a Síndrome de Down não haviam conseguido chegar perto de corrigir, nem mesmo em células in vitro, a trissomia no cromossomo 21. “Nossa esperança é que, para indivíduos que vivem com Síndrome de Down, esses achados iniciais abram novas portas para estudar a desordem e tragam para as pesquisas o conceito de ‘terapia cromossômica’”, diz Jeanne Lawrence, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts e coordenadora do estudo. “Agora temos uma ferramenta poderosa para identificar e estudar patologias celulares e mecanismos que impactam diretamente a expressão do cromossomo 21.
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