sábado, 6 de abril de 2013

Fruto que vale ouro: Principal ingrediente da inflação, tomate vira assunto nacional Na internet, preço do produto vira alvo de críticas e brincadeiras em redes sociais.

06/04/2013 | 04h01

Vist, de Caxias, comemora a maior valorização em 30 anosFoto: Porthus Junior / Agencia RBS
Caio Cigana*

Alçado ao status de principal ingrediente da inflação, o tomate virou assunto nacional.
Cada vez mais escasso na lista de compras em razão do preço, o produto alimenta piadas nas redes sociais e provoca boicote de restaurantes, ao mesmo tempo em que anima os produtores, nunca tão recompensados financeiramente quanto agora.

Assim como no resto do país, o tomate vitamina a inflação de Porto Alegre. Em 12 meses, o aumento chegou a 168,05%, segundo o IPC-S, da Fundação Getulio Vargas. A alta parece justificar a origem do termo “tomate” em italiano – “pomodoro” vem de “pomo d’oro” (“maçã de ouro”).

Se o tomate já está caro para chuchu, o pepino para o bolso do consumidor pode ser ainda maior. Como a safra gaúcha está acabando, e o centro do país, maior produtor, teve quebra na produção por excesso de chuva, não há previsão de queda de preços.

Na Ceasa Porto Alegre, por onde passa um terço dos hortigranjeiros do Estado, o aumento foi ainda maior do que o registrado pelo IPC-S. O quilo pulou de R$ 1 para R$ 4: alta de 300%.

– Entre dezembro e janeiro, o forte da safra no Rio Grande do Sul, muito tomate do Estado abasteceu o Sudeste. Isso é um fato novo – explica o agrônomo Antônio Conte, da Emater-RS.

Contra a alta do tomate, chefs sugerem criatividade, e nutricionistas apontam legumes e frutas que contêm as mesmas propriedades benéficas à saúde. A dica é sair da mesmice e valorizar os produtos da estação.

– O brasileiro não se adapta às sazonalidades e consome produtos de baixa qualidade e mais caros. A manga, que está barata agora, é uma boa alterativa para saladas – sugere Aires Scavone, chef e professor de gastronomia.

A disparada do preço fez a tradicional cantina paulistana Nello’s banir o produto do cardápio. Na Serra Gaúcha, região colonizada por italianos e principal produtora do Estado, os restaurantes também passam apuros.

Marcos Giordani, sócio da Pizzaria Giordani, diz que, há três meses, comprava uma caixa por R$ 20. Hoje, não sai por menos de R$ 100. Como utiliza cerca de 50 caixas do produto por mês, a despesa de R$ 1 mil quintuplicou.

– Tivemos outros aumentos consideráveis recentemente, como os laticínios, que cresceram 10%, e a cebola, que aumentou 30% – conta.

Reclamações na cidade, celebração no campo


Se na cidade há ranger de dentes, na colônia há satisfação. Em 10 anos, a alta dos últimos meses garantiu a melhor remuneração que o agricultor Agostinho Vist, 48 anos, se recorda. Morador do bairro Brasília, em Caxias do Sul, há pelo menos 30 anos ele cultiva tomates.

– É um dos melhores preços que já tive. Muda um pouco conforme o momento, mas o preço médio é de R$ 50 a caixa com 20 quilos do tomate longa vida – comemora.

Ao produtor, o valor pago por quilo é R$ 2,50. Ano passado, despencou a R$ 0,50 e muitos agricultores optaram por nem colher.

O preço viçoso fez o tomate aparecer como o produto agrícola que teria a maior variação do valor bruto da produção (VBP) neste ano em todo o país, de acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura. Conforme o estudo, superaria culturas como soja, milho e cana de açúcar. A projeção tem como base dados de fevereiro. A safra de 7,7 milhões de toneladas valeria R$ 8,7 bilhões, um crescimento de 49,7% ante 2012.

Ingredientes alternativos


Como substituir o tomate, sem perda para o bolso e o paladar:

Nos molhos

Uma dica é utilizar o tomate pelatti, enlatado, que tem preço mais em conta. O molho de tomate industrializado também está mais barato do que o produto in natura. Em um grande supermercado da Capital, a embalagem de 340 gramas sai por até R$ 1,24. O peso equivalente do fruto do tipo longa vida fica em R$ 2. Outra alternativa é fazer o molho utilizando mamão e um pouco de colorau para acentuar a cor. Temperado normalmente, o molho à base de mamão acompanha bem carne vermelha e frango.

Nas saladas
Com criatividade, legumes e até frutas podem ser alternativa nas saladas. Pepino, berinjela, abobrinha italiana, couve-flor, manga, abacate e cogumelos são opções para substituir o tomate.

Na nutrição

O tomate é rico em potássio, vitamina C e licopeno. A vitamina C ajuda na cicatrização e é barreira contra resfriados. O licopeno é antioxidante, protege o sistema cardiovascular e o fígado, e ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, como de mama e próstata. Uma fruta da época com as mesmas propriedades do tomate é a goiaba. O potássio pode ser encontrado na beterraba e cenoura. A vitamina C está em frutas cítricas, e o licopeno, em vegetais vermelhos.

Para quem insiste no tomate...


A saída é pesquisar para encontrar preços mais baixos. Feiras livres são uma boa dica, mas às vezes supermercados que compram grandes volume também podem ocasionalmente praticar valores menores. Compre pequenas quantidades.

Fontes: Gabriel de Carvalho, coordenador da comissão de comunicação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), Aires Scavone, chef de cozinha, e Marcio Fernando Mendes da Silva, coordenador do escritório da FGV em Porto Alegre.

by ZH


Crimes em série: Arma com dois canos pode ter sido usada em mortes de seis taxistas no RS





Garrucha.22, comum na Fronteira Oeste, explicaria a
 hipótese de os projéteis terem saído de canos diferentes


Uma garrucha, tipo de revólver diminuto e que não é de repetição, pode ser a arma usada para matar seis taxistas no espaço de dois dias, no Rio Grande do Sul. Três das mortes ocorreram dia 28 entre Santana do Livramento e Rivera (Uruguai) e três dia 30, em Porto Alegre. Todas na madrugada. E todas as vítimas foram executadas com tiros na cabeça. A arma usada em todos os crimes era calibre .22.

Até este fim de semana, a suspeita de que o assassino seja o mesmo esbarrava num detalhe técnico: as balas usadas em Livramento-Rivera não saíram do mesmo cano dos projéteis usados em Porto Alegre. Quem assegura isso é o Instituto-Geral de Perícias, com base em material colhido no local dos crimes.

Na fronteira, os peritos encontraram dentro do carro de uma das vítimas uma cápsula deflagrada e uma intacta, ambas calibre .22. Em Porto Alegre foram retiradas fragmentos de projéteis desse calibre de dentro do corpo de duas vítimas e de um carro. Os testes demonstraram que a munição teria saído de canos diferentes, porque diferem as marcas deixadas no chumbo dos projéteis pelas ranhuras (sulcos da parte interna do cano, que servem para fazer a bala girar e formam uma espécie de "impressão digital" da arma).

Essa era a informação que se tinha até sexta-feira. Policiais de Porto Alegre, no entanto, acreditam ter encontrado uma ligação entre o armamento usado nas na Fronteira e na Capital. Se foi uma garrucha, ela é uma arma de dois canos, paralelos.

— O projetil coletado em Livramento pode ter saído de um dos canos. E os fragmentos de bala usados em Porto Alegre, do outro cano da arma — sintetiza um policial.

Ou seja, nada impede que a arma usada nas duas séries de crimes seja a mesma, desde que ela tenha dois canos.

Garruchas eram armas comuns, muito usadas em duelos, até o invento do revólver de repetição, no século XIX. E continuam a ser fabricadas. Ainda é possível encontrá-las nas lojas da Fronteira, quase sempre de calibre .22. As perícias indicam que a munição usada nas mortes em Livramento é argentina e pode ter sido adquirida na própria cidade. Uma indústria que ainda fabrica garruchas é a argentina Bersa.

Embora armas desse tipo não estejam mais à venda em lojas no Brasil, são comum em países fronteiriços. Na sexta-feira a Polícia Federal apreendeu 4.650 cartuchos calibre .22 numa blitz realizada em Chuí, fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. E Rivera, a cidade onde foi morto um dos taxistas, é no Uruguai.

A favor da teoria de que o matador de taxistas teria usado uma garrucha existe o fato de que os policiais encontraram apenas um cartucho solto num carro, além de outro intacto. Se fosse uma pistola automática, provavelmente seriam encontrados vários cartuchos, que saltam da arma a cada disparo. Já as garruchas são armas que precisam ser recarregadas a cada tiro (disparo simples), com exceção das de dois canos — que devem ser recarregadas, óbvio, a cada dois tiros.

— O matador teria disparado os dois tiros e retirado os cartuchos vazios manualmente, para recarregar a garrucha antes de matar novamente. É uma arma simples, para quem não tem dinheiro — resume um investigador.

Resta agora aos policiais o mais difícil: se certificar da identidade e capturar o autor da série de mortes.

by Humberto Trezzi
humberto.trezzi@zerohora.com.br

Dois em cada 10 professores da educação básica não têm curso superior



Dados do Censo da Educação Básica 2012 mostram que, apesar de formação ter melhorado no País, há docentes sem diploma de graduação em todas as etapas escolares

Priscilla Borges - iG Brasília 

De cada 10 professores que dão aulas na educação básica brasileira, dois trabalham sem diploma de ensino superior. O índice de docentes não graduados é maior nas turmas da educação infantil, mas há professores trabalhando sem formação adequada inclusive no ensino médio.
Os números do Censo Escolar 2012 mostram que 22% dos 2.101.408 professores brasileiros – 459 mil – não chegaram à universidade. Desse total, 8.339 terminaram apenas o ensino fundamental, 115.456 concluíram o ensino médio regular e 335.418, o magistério. Entre os 1,6 milhão diplomados, 223.777 não cursaram licenciatura, modalidade que prepara professores.
É na educação infantil que trabalha grande parte dos professores sem formação superior. Dos 443,4 mil professores dessa etapa, 36,4% não se graduaram. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é permitido que um professor que concluiu apenas o magistério lecione nessa fase, mas 10% dos docentes sequer têm essa formação mínima.
Nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, fases em que todos os professores, por lei, deveriam ter cursado licenciatura para dar aulas, o cenário se repete. Do 6º ao 9º ano do fundamental, 22% dos 801 mil educadores não têm formação adequada (não cursaram faculdade ou licenciatura). No ensino médio, 18% dos 497 mil docentes estão nessa situação.
Para a ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação e diretora da Fundação SM, Pilar Lacerda, todos os professores deveriam ser formados no ensino superior. “A profissão docente é muito complexa e requer formação específica e séria. A qualidade da educação está intimamente ligada à qualidade do profissional da educação. Aquela visão de que basta boa vontade e gostar de crianças está ultrapassada”, afirma.
A formação dos professores brasileiros, de modo geral, melhora a cada ano. Em 2011, o número de educadores sem curso superior (530.029) representava um quarto do total. Apesar disso, as diferenças regionais ainda persistem. Grande parte dos docentes com formação precária atua no Nordeste. Quase metade dos educadores com apenas o diploma de ensino médio regular – 50 mil dos 115 mil do País – leciona nas salas de aula nordestinas.
A Bahia é um dos Estados com mais problemas de formação dos docentes. Dos 157 mil professores, 1.150 têm apenas o ensino fundamental (13,8% de todos que estão nessa condição); 19 mil cursaram apenas o ensino médio regular e 50,8 mil não passaram do curso normal (magistério). Apenas a metade cursou uma faculdade.
Problemas na carreira
Sem incentivos para atrair os melhores estudantes para a carreira, especialistas acreditam que será difícil superar os problemas de formação dos professores, que não se esgota apenas com o estímulo à graduação. Na opinião de Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, há problemas estruturais de formação dos alunos que só são solucionados dentro dos cursos de graduação.
“O aluno que não teve uma formação básica adequada não vai conseguir ser um bom professor. E, na média, infelizmente, são os alunos que tiveram mais dificuldades que acabam na profissão. A tendência do Brasil sempre é boa, mas temos um problema de ritmo dessa evolução na qualidade de ensino”, pondera. Segundo ele, a aprovação do Plano Nacional da Educação é importante para garantir recursos que acelerem a formação dos professores.
Pilar defende melhores salários e uma perspectiva mais atraente de carreira para mudar o cenário da educação. “A profissão não pode ser escolhida enquanto o jovem não acha coisa melhor”, comenta. Cara acredita que os cursos presenciais têm de expandir de forma mais direcionada, especialmente nas regiões em que eles são escassos.
Maioria feminina
Os dados do Censo Escolar mostram também que 1,6 milhão do total de professores do País é mulher. A região Nordeste é a que, proporcionalmente, possui mais educadores homens na educação básica. Dos 613 mil professores da região, 20% são homens. Metade dos docentes tem entre 25 e 40 anos de idade.
Dos 2 milhões de docentes da educação básica, 443 mil dão aulas na educação infantil; 1,4 milhão no ensino fundamental, 497 mil no ensino médio e 253 mil na educação de jovens e adultos.

Presidente centro-africano ordena criação de Conselho Supremo de Transição



06/04/201314h10


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Bangui, 6 abr (EFE).- O autoproclamado presidente da República centro-Africana (RDC), Michel Djotodia, líder da coalizão rebelde Seleka que deu um golpe de Estado em 24 de março, ordenou neste sábado a criação de um Conselho Supremo de Transição (CST).

O órgão terá a missão de escolher o novo presidente do país, que estará à frente da RCA nos próximos 18 meses, o período de transição que o novo Governo estipulou, segundo aponta o texto com o qual Djotodia ordena a instauração do CST.

"Será criado um órgão constituinte e legislativo denominado Conselho Superior de Transição. O CST terá como missão escolher o presidente da República para um mandato de 18 meses, preparar um projeto de Constituição que será submetido a um referendo, e assumir as prerrogativas legislativas conferidas a um órgão legislativo", aponta o texto.

O CST estará composto por 97 membros, dos quais 20 serão escolhidos pelos diferentes partidos políticos: 14 deles da oposição democrática e 6 do antigo partido governamental.

O resto dos 77 postos serão ocupados por membros da sociedade civil, de organizações religiosas e dos sindicatos do país.

A formação do CST se produz como resultado das propostas que colocaram os chefes de Estado do África Central reunidos na quarta-feira passada em uma cúpula realizada no Chade, e que Djotodia aceitou um dia depois.

Os chefes de Estado, que negaram se reunir com Djotodia, demandaram que fosse estabelecido um organismo para escolher um novo presidente da transição e redigir uma nova Constituição.

Os rebeldes da Seleka, liderados por Djotodia, tomaram há duas semanas o controle de Bangui, e acabaram assim com dez anos de poder do presidente Bozizé, que abandonou precipitadamente a capital com rumo a Camarões, país vizinho desde onde pediu asilo ao Benin.

Em janeiro, começou em Libreville (Gabão) um processo negociador entre o Governo centro-africano e a Seleka, que culminou com a assinatura de acordos de paz que contemplavam um cessar-fogo e uma transição de um ano com um Governo de união nacional que não satisfez as exigências dos rebeldes.

Os insurgentes retomaram as armas em março, após dar um ultimato a Bozizé para cumprir várias reivindicações - retirada de tropas estrangeiras do país e libertação de presos políticos, entre outras - que expirou no dia 20 desse mês, e avançaram até Bangui.

A coalizão Seleka, composta por quatro grupos rebeldes, pegou em armas no norte do país em dezembro ao considerar que Bozizé não tinha respeitado acordos de paz assinados em 2007.

Estes tratados contemplavam - entre outros assuntos - a integração de combatentes rebeldes no Exército centro-africano, a libertação de uma série de presos políticos e o pagamento aos milicianos que optassem pelo desarmamento

by euronews

Revelado o contrato entre Corinthians e CEF


qua, 27/03/13
por Emerson Gonçalves


Nos últimos meses muito se falou sobre o contrato de patrocínio da Caixa Econômica Federal – CEF – para o Corinthians. E continua se falando, até pela estranha decisão da primeira instância da justiça federal no Rio Grande do Sul, suspendendo o patrocínio, dando pano para muita manga. Ontem o contrato foi divulgado ao público por decisão da CGU – Controladoria-Geral da República, atendendo pedido feito pelo jornal Folha de S.Paulo e podemos ver que seus termos são absolutamente normais, sendo, inclusive, bem exigente no referente às contrapartidas do clube.


Dos muitos pontos abordados no contrato, destaco alguns que merecem destaque:

Valor – como já havia sido anunciado e esse OCE mostrou em post a respeito, o valor total do patrocínio é de31 milhões de reais; desse valor, 1 milhão é correspondente ao mês de dezembro de 2012 e 30 milhões ao ano de 2013; o valor anual do contrato, portanto, conforme foi negociado, é de 30 milhões de reais, o que o deixa plenamente dentro da realidade de mercado, como também foi dito por esse OCE algumas vezes, desde 2011;

Visualização da marca – o clube poderá pagar uma pesada multa de 3,1 milhões de reais se a marca do patrocinador for escondida, como no caso de um jogador comemorando um gol com a camisa levantada, cobrindo o rosto, por exemplo;



se há comemoração sem sentido é essa, pois não esconde somente o patrocinador, mas também o escudo do clube num dos momentos mais importantes e mais divulgados do futebol; por sinal, excelente cláusula, inclusive por determinar que o clube garanta que isso não aconteça;

Camisas, ingressos e jogadores – por contrato, o clube deve entregar ao patrocinador até 300 camisas oficiais por mês, totalizando 3.600 peças por ano, além de número de ingressos gratuitos nos jogos como mandante (número não fornecido) para a CEF distribuir; o contrato também estipula que um jogador do clube da escolha do patrocinador será usado em campanhas publicitárias e deverá estar disponível por 8 horas num só dia ou por 4 horas durante dois dias, para a produção de peças publicitárias;

Respeito à marca – outra cláusula a registrar é a que pune pesadamente, até com a rescisão do contrato, é a que determina que jogadores e funcionários zelem pela boa imagem da CEF e não façam declarações de “caráter negativo ou pejorativo” sobre o banco; embora tenha sua razão de ser, essa é uma cláusula perigosa, na medida em que pode impedir um jogador, diretor ou funcionário do clube a manifestar sua opinião sobre a CEF.

Reparem na imagem abaixo e leiam atentamente o que diz o Parágrafo Quarto:


Temos aqui o que é, para mim, uma completa inversão de valores e que passa despercebida por todos: o patrocinador permitirá ao patrocinado utilizar escudos das federações ou ligas em seu uniforme. Ora, francamente, o Corinthians é um time de futebol (falando bem coloquialmente) e como tal ele tem que expor os escudos das federações (estadual, nacional, continental, mundial) às quais está filiado direta ou indiretamente. Isso, muitas vezes, é até obrigatório.

Eu sei que isso é um “pelo em ovo”, mas a construção gramatical exprime de forma categórica a relação de forças nesse contrato. Que, por sua vez, exprime de forma também categórica, a relação de virtual subserviência de nossos clubes aos seus patrocinadores. Ou, em outra leitura, mostra a fraqueza de nossos clubes, inclusive do que tem a maior receita.

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