segunda-feira, 30 de abril de 2012

É noticia Hoje.

O Globo
Manchete: Portos terão investimentos de R$ 31 bi com privatizações
As regras para concessão de portos brasileiros à iniciativa privada já estão prontas e devem ser anunciadas em breve pelo governo. Com as licitações, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) prevê que os terminais do país receberão R$ 31 bilhões em investimentos privados para aumentar a eficiência e a lucratividade. Desse total, o Rio receberá R$ 7,5 bilhões nos próximos cinco anos. Entre os primeiros a serem licitados estão os portos de Manaus, Espírito Santo e Sul da Bahia. O programa para o setor prevê também R$ 6 bilhões em investimentos federais até 2014, sendo quase R$ 1 bilhão para o porto do Rio, principalmente para a expansão de dois terminais de contêineres e um de veículos. Mais de 95% das exportações brasileiras em volume usam navios como meio de transporte. (Págs. 1 e 18)
Demóstenes foi ao STJ por Cachoeira
Senador procurou ministros para influenciar decisão envolvendo aliado do contraventor

Para evitar a condenação de um vereador de Anápolis (GO) aliado de Cachoeira, o senador Demóstenes Torres procurou ministros do STJ. Em conversa com o contraventor, disse que “aquele ministro que nós pedimos votou com a gente”, em referência a Mauro Campbell Marques, único entre quatro que foi a favor da anulação do caso. Marques confirma que o recebeu, mas nega combinação de voto: "Se isso está nas gravações, ele está vendendo algo que não pode ter." (Págs. 1 e 3)

PM fará segurança dentro de escolas
A partir de maio, policiais militares armados vão atuar dentro de colégios da rede estadual. O convênio entre as secretarias de Educação e Segurança será assinado na quarta-feira. Inicialmente, o policiamento será feito em 90 escolas, por 450 PMs de folga. A lista dos colégios atendidos pelo programa foi feita a partir de queixas de pais e diretores, que vão do uso indevido das instalações a brigas, roubos e até consumo de drogas. (Págs. 1 e 9)
Jovens da favela rumo à pós-graduação
No Complexo da Maré, uma das primeiras favelas a ter pré-vestibular comunitário e gratuito, começou a funcionar no mês passado o projeto Novos Saberes, que pretende facilitar o acesso de moradores de comunidades carentes a programas de mestrado e doutorado. (Págs. 1 e 4)
Europa terá € 200 bi para voltar a crescer
A Comissão Europeia planeja anunciar em maio um projeto para estimular o crescimento dos países mais afetados pela crise. A ideia é investir € 200 bilhões em infraestrutura, energia limpa e alta tecnologia, com participação do setor privado, para não elevar a dívida dos governos. (Págs. 1 e 19)
Jornalista francês vira refém das Farc
Repórter do “Le Figaro” e do canal France 24, o jornalista Roméo Langlois foi ferido no braço e levado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) durante um confronto no departamento de Caquetá, no qual três militares e um policial morreram. (Págs. 1 e 25)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Vídeo revela atuação de policiais para Cachoeira
Delegado acusado de ser informante foi filmado ao entrar no carro do contraventor

Vídeos inéditos feitos pela PF e revelados ontem pelo “TV Folha” mostram a ligação de Carlinhos Cachoeira com policiais federais acusados de atuar para sua organização criminosa.

Acusado de ser informante de Cachoeira na PF, o delegado federal Fernando Byron foi filmado por colegas em maio de 2011 entrando no carro do empresário. (Págs. 1, Poder A4 e A8)

Maria Cristina Frias
Para FHC, corrupção é maior agora do que no período de seu governo

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a corrupção aumentou em relação a seu governo. Ele diz que Dilma Rousseff talvez não avalie o risco político que corre em sua “faxina”.

“O Congresso é mais forte do que se pensa. Se não tem certa capacidade de entender o papel do Congresso no sistema brasileiro, você pode se dar mal ”, disse FHC em Abu Dhabi. (Págs. 1 e Mercado B2)

Entrevista da 2ª Luis Moreno-Ocampo
Brasil deveria dar prioridade ao combate à impunidade

Promotor-chefe do TPI (Tribunal Penal Internacional), o argentino Luis Moreno-Ocampo, 59, diz que o Brasil deveria priorizar o combate à impunidade.

“Acabou a ideia de dar aos líderes [que cometeram crimes políticos] um exílio dourado na costa sul francesa. O conceito de impunidade está acabando.” (Págs. 1 e A15)

Tráfico persiste nacracolândia 4 meses após a ocupação da PM
Às vésperas de a ocupação da PM na cracolândia completar quatro meses, a venda e o consumo de drogas permanecem intensos na região. A Folha encontrou traficantes, cercados de usuários, atuando em diversos momentos do dia.

No início do ano, a PM dissera que em 30 dias o tráfico de crack estaria desarticulado na área. Ontem, o chefe da PM na região disse não haver prazo. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

China caça ativistas envolvidos na fuga de dissidente cego
Em resposta à fuga espetacular do advogado cego Chen Guangcheng da prisão domiciliar, o governo chinês prendeu pelo menos três envolvidos no seu resgate e reforçou a censura na internet. De acordo com ativistas, Chen está em Pequim sob proteção diplomática da Embaixada dos EUA. (Págs. 1 e Mundo A12)
Austeridade fiscal piora desemprego na Europa, diz OIT
A austeridade fiscal e as reformas trabalhistas em países em crise da Europa são responsáveis pela falta de criação de empregos, diz relatório da Organização Internacional do Trabalho.

A previsão é que o número de desempregados no mundo chegue, neste ano, a 202 milhões. (Págs. 1 e A11)

Editoriais
Leia “Seca de projetos”, acerca de estiagem no semiárido brasileiro, e “Cálculo eleitoreiro”, sobre tentativa do PSD de obter fatia do Fundo Partidário. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo opera para controlar foco da CPI
Base aliada quer restringir investigações a Marconi Perillo e desviar as atenções da empreiteira Delta

Partidos aliados do governo, em especial o PT, já definiram a estratégia para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. Os principais pontos são concentrar as investigações no governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), evitar eventuais vazamentos de documentos sigilosos e poupar a Delta Construções, limitando a apuração aos funcionários da empreiteira com participação no esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Os petistas, incentivados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, querem também tirar o foco da Delta por sua condição de principal construtora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (Págs. 1 e Nacional A4)

Cuidados com a Delta

Dilma Rousseff determinou que os contratos da Delta sejam divulgados na Internet, informa Sonia Racy. (Págs. 1 e A4)

Importados estão parados nos portos e aeroportos
Produtos comprados em sites internacionais estão demorando até quatro meses para serem entregues no País. A Operação Maré Vermelha, da Receita Federal, cujo objetivo oficial é reduzir o contrabando, aumentou a fiscalização para itens que vem do exterior e consumidores. Mercadorias adquiridas por comércio eletrônico e cargas de importadores estão paradas em portos e aeroportos. As compras pela internet são as que mais afetam o consumidor final. (Págs. 1, Economia B1 e B5)
Cadastro de transplantes é falho, diz TCU
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou falhas na segurança do Sistema Nacional de Transplantes que abrem espaço para fraudes. O trabalho critica, por exemplo, a falta de integração do sistema de registro em São Paulo com a base de dados nacional. (Págs. 1 e Vida A16)
Currículo com cor local
Para conter a evasão em comunidades extrativistas, ensino formal é aliado a conhecimentos tradicionais. (Págs. 1 e Vida A18)
3 milhões não declararam o IR: prazo termina hoje (Págs. 1 e Economia B9)
Marco Antonio Villa
Meu Brasil, brasileiro

Passados 20 anos, Fernando Collor é indicado para compor a CPMI do Cachoeira. Quem mudou: Collor ou o Brasil? Nenhum dos dois. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
A guerra fiscal vai continuar

A guerra dos portos pode continuar por mais oito meses, e até com maior intensidade. (Págs. 1 e A3)
Link
À espera do 4G. A internet móvel ainda tem problemas no Brasil. Mas a quarta geração já vem aí. (Pág. 1)------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense
Manchete: DF registra dois ataques a bancos por semana
Aumenta o número de ataques a agências bancárias do Distrito Federal, alguns com uso de explosivos. Só nos três primeiros meses do ano houve 20 casos, o que representa uma alta de 17,6%, em comparação ao mesmo período de 2011, conforme dados da Secretaria de Segurança (SSP-DF). Em abril, ocorreram outros 10. Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, a situação exige diferentes reforços. “Há falta de vigilantes e também é necessária a ampliação dos itens de segurança", acredita. (Págs. 1 e 21)
Receita ainda aguarda a declaração de 3 milhões
No último dia para fazer o Imposto de Renda, retardatários não devem dar chance ao azar. Envio de dados nos minutos finais da noite está sujeito congestionamento no site da Receita Federal. Aqueles que preferirem entregar em disquete devem estar atentos ao expediente da Caixa e do Banco do Brasil. (Págs. 1, 7 e Visão do Correio 10)
A CPI não tem tempo a perder, dizem congressistas
A semana ficou curta devido ao 1° de Maio, mas senadores e deputados prometem trabalho intenso para apresentar, em breve, um cronograma de atividades e definir os primeiros depoimentos da comissão mista. Enquanto isso, lista de políticos visados por grupo de Cachoeira não para de crescer. (Págs. 1, 2 e 3)
Pecuária no DF cresce com tecnologia
Os rebanhos locais estão entre os mais produtivos do país, garantindo carne com alta qualidade. O uso de modernas técnicas também faz a região se destacar no mercado de leite. (Págs. 1 e 17)
Na mão das Farc
Jornalista francês teria sido capturado durante confronto entre Exército colombiano e guerrilheiros no sábado. Episódio sepulta tentativa de trégua anunciada há dois meses. (Págs. 1 e 13)
África sangra
Escalada de conflitos étnicos e religiosos faz do continente um barril de pólvora. (Págs. 1 e 12)
Acidente mata quatro brasileiros na Argentina (Págs. 1 e 13)


Crise roubou o emprego de 50 milhões, admite OIT (Págs. 1 e 8)
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Valor Econômico
Manchete: Governo exige a troca de operadores de aeroportos
O governo vai exigir a troca dos operadores que integram os consórcios que venceram a licitação para administrar os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas. Alegará que a mudança será feita com base no “interesse público”, uma vez que os operadores dos grupos vitoriosos no leilão, realizado em fevereiro, não têm experiência de gestão de aeroportos de grande porte.
Técnicos admitem que foi um erro não estabelecer maiores exigências quanto à capacidade dos operadores. Lamentam, ainda, a baixa exigência de capital das empreiteiras. Por isso, o governo pretende impor agora condições que, no fim, obriguem os consórcios a abrir espaço para a entrada de grandes "‘projetistas” (construtoras). A ideia, ao baixar as exigências feitas no leilão, foi promover maior concorrência na licitação, o que de fato ocorreu — o ágio médio foi de 347%. (Págs. 1 e B12)

Soja mantém o fôlego de valorização
A soja foi a única das principais commodities agrícolas exportadas pelo Brasil que se valorizou em abril. Sua cotação média foi 6,28% maior que a de março e 24,97% superior à de dezembro. A atual curva “altista” do grão começou a ganhar forma na primeira quinzena de dezembro, quando ficou claro que a estiagem provocada pelo La Nina prejudicaria a colheita no Brasil, na Argentina e no Paraguai. A quebra não só reduziu a oferta mundial como ampliou a demanda por soja americana, o que atraiu ainda mais investimentos dos grandes fundos especulativos e maximizou a valorização na bolsa de Chicago. A demanda, como acontece desde meados da década passada, continuou a ser puxada pela China, que comprou volumes recordes nesses primeiros meses de 2012. (Págs. 1 e B12)
'Sucatões' da Presidência serão trocados
O governo começa a preparar a compra de dois aviões para a Presidência da República. Há cerca de um mês, o comando da Aeronáutica pediu informações a esse respeito às empresas Airbus, Boeing e Israel Aerospace Industries. Os novos aviões irão substituir os Boeing 707, usados nas missões de transporte intercontinental da Presidência. A FAB possui quatro Boeing 707, mas o estudo prevê a compra de dois, apurou o Valor.
A ideia da substituição ganhou força no alto escalão do governo nos últimos dois meses, diante da necessidade da presidente ter uma aeronave com capacidade de fazer voos internacionais sem escalas. As viagens de Dilma Rousseff no A319 costumam ser acompanhadas do jato Embraer 190, cujo alcance máximo é de cerca de 8.300 km. O A319 custou US$ 56,7 milhões. Uma aeronave A330-200, que faz voos de maior distância sem escala, custa por volta de US$ 208,6 milhões. (Págs. 1 e B1)

Salários de admissão aumentam
A capacidade das empresas de encontrar trabalhadores no mercado formal dispostos a receber salários menores do que os pagos aos demitidos se estreitou bastante. A diferença entre a remuneração dos admitidos e dos desligados cai desde 2002, com exceção apenas de 2009. Desde então, com o mercado de trabalho apertado e a política de valorização do salário mínimo, que tende a elevar o piso de diversas categorias, essa diferença se reduziu a 7,3% em 2010 e 6,5% em 2011, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No primeiro trimestre de 2012, ela foi, em média, de apenas 4,5%. (Págs. 1 e A4)
STJ julga liminar da Vale
Após apresentar à Justiça uma garantia de R$ 1,7 bilhão para impedir o bloqueio de parte dos R$ 5,48 bilhões em dividendos que serão distribuidos hoje aos seus acionistas, a Vale brigará na quinta-feira para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não derrube uma liminar que suspendeu a cobrança fiscal de R$ 24 bilhões da companhia. Os ministros da 1ª turma da Corte voltarão a analisar o recurso da Fazenda Nacional contra a medida que interrompeu a execução fiscal do débito. A Vale e a União discutem na Justiça o pagamento de Imposto de Renda e CSLL sobre o lucro de controladas da companhia no exterior. No Tribunal Regional Federal na 2ª Região, a empresa perdeu o mérito da disputa. (Págs. 1 e E1)
Novo sistema de licitações estreia com bons resultados
Apontado pelo governo como um sucesso que pode ser estendido às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o regime diferenciado de contratações públicas só foi usado até agora pela Infraero, por 17 vezes, para destravar obras e serviços nos aeroportos que há tempos aguardavam uma solução.

Seis concorrências foram concluídas com sucesso, oito estão em andamento, duas terminaram fracassadas e uma precisou ser revogada. Houve deságio médio de 15% nas licitações homologadas. A duração média do processo de contratação caiu de 248 dias, sob a Lei de Licitações (8.666/93), para 78 dias, usando o chamado RDC. (Págs. 1 e A3)

Bolsa sente os efeitos da valorização do dólar
A valorização do dólar no segundo bimestre do ano está se refletindo nas ações da Bovespa. Em tese, o real mais barato torna a bolsa mais atrativa e beneficia os papéis de exportadoras com custos em moeda local. Na contramão, empresas com dívidas e gastos na moeda americana tendem a sofrer com a mudança no câmbio. O dólar comercial bateu na mínima do ano em 28 de fevereiro, e, desde então, já subiu 11,07% (até o dia 27).

Especialistas ouvidos pelo Valor citam pelo menos 17 ações que, pela própria natureza dos negócios, estão mais propensas a sentir os efeitos - positivos e negativos - do câmbio. O melhor exemplo é a Embraer, exportadora de aeronaves. (Págs. 1 e D1)

Vantagens das debêntures da infraestrutura
Recém-criadas para tornar viável a captação de longo prazo para empresas, as debêntures de projetos de investimento e infraestrutura começaram a ser oferecidas por bancos como uma forma mais eficaz, do ponto de vista tributário, de trazer recursos ao país. Sua principal vantagem é a alíquota zero de Imposto de Renda e IOF para investidores estrangeiros. Em apenas um banco, as operações de investimento de multinacionais sob a forma de debêntures de longo prazo em andamento somam R$ 10 bilhões.

Pelo menos dois caminhos já foram criados para isso. No primeiro, uma multinacional com planos de investimentos no país pode adquirir debêntures emitidas pela filial brasileira. No outro, uma empresa nacional faz emissão de bônus no exterior por meio de subsidiária, que traz os recursos para o país investindo nas debêntures da companhia. Em ambos, a operação escapa do IR de 15% que incide em empréstimos ou em emissão direta de bônus no exterior. (Págs. 1 C1)
Entraves à geração
Estudo do Instituto Acende Brasil revela que, de 155 hidrelétricas que deveriam entrar em operação até o terceiro trimestre de 2011, 55 o fizeram após o previsto e 27 ainda não foram concluídas. (Págs. 1 e A2)
OHL rejeita obrigação de oferta
A Comissão de Valores Mobiliários e a BM&F Bovespa já avaliam a operação anunciada na semana passada entre as espanholas Abertis e OHL quanto à necessidade de uma oferta pública de aquisição aos minoritários da OHL Brasil. (Págs. 1 e B1)
Mais tecnologia na educação
Os gastos das universidades brasileiras com tecnologia da informação devem triplicar nos próximos cinco anos e chegar a R$ 3 bilhões em 2017, segundo estimativa da consultoria especializada Hoper. (Págs. 1 e B3)
Rodovias
Operadoras logísticas tentam colocar contêineres nos trilhos, aliviando o modal rodoviário. “As ferrovias brasileiras não estão preparadas para operar contêineres, uma carga muito diferente das commodities que circulam na maioria dos trens”, diz Alan Fuchs, da Brado. (Págs. 1 e Caderno especial)
Seca ameaça cacau baiano
Em meio à pior estiagem em três décadas, a produção de cacau na Bahia — responsável por mais de 70% da produção nacional — está ameaçada. A colheita principal, que começa em outubro, está em floração. (Págs. 1 e B12)
Apostas nos emergentes
Os fundos de pensão dos países desenvolvidos deverão aumentar sua alocação em mercados emergentes, atualmente de 3%, para até 10% em três anos, segundo previsão do J.P. Morgan. (Págs. 1 e C12)
Pequenas e Médias Empresas
Vendas externas realizadas por via postal no Brasil, por meio da Declaração Simplificada de Exportação, que beneficia principalmente as micro e pequenas empresas, superaram US$ 280 milhões no ano passado, alta de 8,2% em relação a 2010. (Págs. 1 e Caderno especial)
Ideias
Renato Janine Ribeiro

Dar posse na chefia do Executivo a candidato que o povo rejeitou fere o maior valor da Constituição, a democracia. (Págs. 1 e A6)

Roberto Luis Troster

Políticas para indústria e setor financeiro estão fadadas a ter resultado pífio e levam a crescimento aquém do potencial. (Págs. 1 e A10)

Comissão Europeia acena com plano para reativar crescimento (Págs. 1 e A9)
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Estado de Minas
Manchete: Adiós, Buenos Aires
Os preços das compras na famosa Calle Florida e das refeições em restaurantes finos, que eram o principal atrativo para os turistas do Brasil, tiveram forte alta e já se equiparam aos cobrados aqui. A expansão, de 2006 a 2011, chegou a 53,6% contra 30,22% apurados pelo Banco Central brasileiro. A previsão é que este ano a inflação argentina seja de 9,2% e olhe que o próprio FMI acusa a Casa Rosada de maquiar os números. Também o custo dos serviços deu um salto. O táxi, por exemplo, até recentemente outra pechincha, subiu 20% em novembro. Tudo isso acabou salgando o outrora saboroso bife de chorizo, acompanhado de bom vinho, na capital do tango. (Págs. 1 e 14)
PF amplia leque dos investigados
Diálogos telefônicos suspeitos fizeram a Polícia Federal investigar mais parlamentares por suposto envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira entre eles o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) e o senador Magno Malta (PR-ES). Apesar da semana curta, por causa do feriado de amanhã, a CPI deve apresentar o cronograma de trabalho e marcar os primeiros depoimentos. (Págs. 1 e 3)
Guerrilheiros sequestram jornalista
Romeo Langlois foi ferido no braço quando acompanhava tropa do governo atacada pelos guerrilheiros, que o levaram. Quatro militares foram mortos e oito ficaram feridos no confronto. (Págs. 1 e 18)
Prevenção dá desconto em planos de saúde (Págs. 1, 16 e 17)
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Jornal do Commercio
Manchete: Sport segura vaga final (Págs. 1 e Esportes 1 a 5)
Cachoeira
Presidente da Câmara prevê que CPI sobre bicheiro será "explosiva". (Págs. 1 e 3)
Petróleo
Plataforma na Baía da Guanabara inclina e tripulação é retirada às pressas. (Págs. 1 e 4)
Lei dá prazo para resolver problema do lixo
Série mostra que municípios têm que se articular para dar destinação final aos resíduos. (Págs. 1 e 10)
Combate à seca
Governo federal, Estado e Amupe criam comitê para gerir ações. (Págs. 1 e Capa Dois)
Último dia para declarar o IR (Págs. 1 e 7)
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Zero Hora
Manchete: A dança final
Inter vence Gre-Nal, conquista a Taça Farroupilha e vai decidir Gauchão contra o Caxias.

Perifécias de Luxa, da escalação ao gandula;

Fabrício acabou decidindo;

(Págs. 1 e Caderno de Esportes)

Empresário gaúcho foi alvo de Cachoeira
Inquérito da PF mostra que bicheiro pressionou o Ministério Público de Goiás a perseguir Sérgio Gabardo. (Págs. 1, 4 e 5)
Partidos de viés fascista avançam na Europa
Com eleições domingo, França e Grécia têm eleitorado fortemente influenciado por siglas ultraconservadoras. (Págs. 1 e 26)
Pacote de Tarso terá urgência na Assembleia
Meta é votar rapidamente propostas, como estatal de pedágios, novas taxas do Detran e previdência dos servidores. (Págs. 1 e 8)------------------------------------------------------------------------------------

Brasil Econômico
Manchete: CPI do Cachoeira vai provocar mudanças na Lei das Licitações
A investigação das relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários vai ter pelo menos um efeito prático: a farra dos aditivos vai terminar. Senadores já preparam alterações para por um limite na correção dos valores contratados. (Págs. 1 e P10)
Governadores pressionam por redução dos juros da dívida dos estados
No Fórum de Comandatuba, governador Eduardo Campos, de Pernambuco, diz que não é justo que estados pobres paguem o dobro de juros que o governo federal paga ao mercado. (Págs. 1 e P8)
Perto de US$ 2 mil, ouro se aproxima de outro recorde
Analistas acreditam em disparada do metal amarelo especialmente por demanda chinesa. (Págs. 1 e P26)
“Faria tudo de novo na ação da cracolândia”
Secretária Eloísa Arruda defende operação policial que retirou viciados do centro paulistano. (Págs. 1 e P4)
Gafisa reduz peso da Tenda nas receitas
Em apenas dois anos, a participação do problemático braço de imóveis populares caiu de 38% para 10% no faturamento da construtora. (Págs. 1 e P20)

Facebook lançará nova função que poderá ‘salvar vidas’, diz site

Possível anuncio acontecerá amanha,  (1º).

Mark Zuckerberg dará entrevista
 à
 programa de TV norte-americano.
 

Mark Zuckerberg será o convidado do programa de TV norte-americano “Good Morning America” na próxima terça-feira (1º). Segundo o blog de tecnologia Mashable, ele apresentará uma nova função do Facebook que poderá “salvar vidas”.
O Mashable cita um vídeo de divulgação do programa como fonte para a informação. De acordo com o site, a apresentadora do “Good Morning America” foi convidada para visitar a sede do Facebook.
A rede social não comenta o possível anúncio.
Em dezembro de 2011, o Facebook lançou uma ferramenta para tornar mais fácil para que pessoas que expressam pensamentos suicidas na rede social sejam ajudadas. Um programa da empresa permite que usuários se conectem instantaneamente com um conselheiro de crises por meio do sistema de bate-papo do Facebook.
“Um dos maiores objetivos aqui é conseguir que a pessoa tenha ajuda o mais rápido possível”, disse Fred Wolens, gerente de políticas públicas do Facebook, na ocasião.

Com Cachoeira, Demóstenes combina 'bater' em Gurgel, um 'sem vergonha'


Em conversa com contraventor, parlamentar diz ser importante atacar procurador-geral, que arquivou representações da oposição contra Palocci

Investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) chamou o procurador-geral, Roberto Gurgel, de "sem vergonha" durante o escândalo do caso Palocci, em 2011. Áudios obtidos pelo Estado mostram que, em conversa com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o parlamentar afirmou que tinha de "bater" em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo.

Veja também:
STF libera informações sobre elo de Cachoeira com Demóstenes
Garotinho divulga fotos de Cabral com dono da Delta
Relator inicia parecer sobre Demóstenes
Carlinhos fazia caridades, diz esposa
ESPECIAL: Saiba tudo sobre o caso Cachoeira





Segundo a Polícia Federal, a interceptação foi feita na manhã seguinte a um pronunciamento no Senado em que Demóstenes criticava a atuação do procurador-geral, que arquivou a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci, por enriquecimento ilícito a partir de consultorias supostamente prestadas por sua empresa, a Projeto. A representação foi feita pelos partidos de oposição. Na ocasião, o senador foi um dos maiores críticos à postura de Gurgel.

"Se não der nele, ele (Gurgel) começa a pegar a gente também, você entendeu? Agora, se ele está cumprindo obrigação do governo, agora ele inocenta o governo e depois pega um da oposição. Isso é sem vergonha. Se não bater nele, ele anima", disse Demóstenes, em conversa às 10h06 do dia 7 de junho de 2011. Cachoeira elogiou o discurso do parlamentar e ressaltou que o procurador ficou "desmoralizado" depois da fala do senador.

Na época em que Demóstenes criticava Gurgel, a PF já havia remetido ao procurador peças do inquérito da Operação Vegas, que demonstravam a proximidade entre o senador e Cachoeira. Nos grampos, o parlamentar pede dinheiro ao contraventor para pagar suas despesas. Contudo, mesmo de posse do material desde 2009, o procurador só pediu autorização ao STF para investigá-lo em 2012, após a crise provocada pela Operação Monte Carlo.

Na quarta-feira, dia da primeira sessão da CPI do Cachoeira no Congresso, o senador Fernando Collor (PTB-AL) propôs a convocação de Gurgel, mas o requerimento foi rejeitado. Questionado pela imprensa sobre por que não pediu autorização para investigar Demóstenes em 2009, Gurgel afirmou que o inquérito daquele ano dependia de informações que só viriam a ser obtidas na Monte Carlo, deflagrada há dois meses.

‘Fumaça’. As interceptações mostram que o senador e Cachoeira cogitavam representar ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a recondução de Gurgel ao cargo. O procurador teria, segundo Demóstenes, deixado de cumprir sua obrigação funcional. "Seria uma ótima representar contra ele no Conselho," diz o senador, animado com a proposta de Cachoeira de fazer um ato contra a recondução de Gurgel ao cargo.

Em 3 de agosto, durante a sabatina para a recondução, Demóstenes voltou a questionar o procurador sobre o arquivamento no caso Palocci. "Causou estranheza porque, para se iniciar uma investigação, bastam indícios, que são fumaças, e o que nós imaginávamos é que (ele) iria abrir um processo de investigação. Vossa excelência teve documentos a que nós não tivemos acesso, que são sigilosos, e há algumas situações muito estranhas. O Supremo já admitiu investigação a partir de matérias de jornal", afirmou o senador.

Na época, Gurgel afirmou que não via indícios de crime e, por isso, decidiu arquivar as representações. "Não é possível concluir pela presença de indício idôneo de que a renda havida pelo representado (Palocci) como parlamentar ou por intermédio da Projeto adveio da prática de delitos, nem que tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública."

Nesta sexta-feira, 27, a Procuradoria-Geral da República não comentou as críticas de Demóstenes relacionadas à atuação de Gurgel. Por meio de seu advogado, o senador informou que não comentaria os áudios da Monte Carlo.
by Estadão

Carlos Daudt – nome artístico: Brizola Neto, é o novo ministro do Trabalho


Com apoio geral e irrestrito de Paulinho da Força e Carlos Lupi, exemplos de liderança e probidade, Brizola Neto já é o novo ministro do Trabalho. Seu nome deve ser oficializado entre hoje e amanhã, informam os jornais. Meu amigo Chico Bruno escreveu em seu twitter: “Novo ministro do Trabalho, o gaúcho Carlos Daudt Brizola não tem profissão, segundo site da Câmara dos Deputados.”

Mas tem currículo, como vocês viram no post mais abaixo. Ele é neto de Brizola, irmão e primo de todos os outros netos de Brizola e filho de um dos filhos de Brizola. Menos seu pai, que além de não ser filho de Brizola, desgraçadamente lhe deu o nome que não tem Brizola.

Admirador de Kadafi, a quem foi protestar apoio, Carlos Daudt – nome artístico: Brizola Neto, também integra a legião que sonha com o controle da imprensa, com a estatização da Rede Globo e o confisco da Veja, Folha e Estadão.

Querem mais? Vamos dar-lhe o ministério que com o tempo ele próprio vai se encarregar de nos mostrar quem é ele, assim como Lupi mostrou.




Ontem o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos (Juruna), lançou uma campanha via twitter para que o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) assuma o Ministério do Trabalho.
Currículo ele tem, quer ver?
Brizola Neto é neto de Brizola, se chama Carlos Daudt e tem no currículo recente seu mais relevante feito. No ano passado saiu do Brasil para bravamente dar apoio ao ditador assassino Kadafi. Só não cumpriu sua missão porque a população líbia, que ele insiste em dizer que amava Kadafi, o assassinou antes.
Ah, em seu currículo também consta que ele é neto de Brizola, irmão e primo de todos os outros netos de Brizola e filho de um dos filhos de Brizola. Menos seu pai, que além de não ser filho de Brizola, desgraçadamente lhe deu o nome que não tem Brizola.
É um puta currículo, fala sério. Afinal, “Brizola Vive”. Ele e Elvis Presley.
É ‘seu’ ministério, vá por mim, antes só, do que mal acompanhado.

                                                                                            by Prosa e Politica

Não é mais um problema. nem de longe o maior. De verdade, é só mais um "que pena..." by Deise

Intimidade com o crime


Ontem o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) escreveu em seu twitter: “Tô correndo o sério risco de vir a ser o único condenado no caso Cachoeira. Afinal, até agora só quem devolveu o dinheiro foi eu.” Quase acreditei em sua sinceridade, mas hoje ao ler a revelação de uma ligação sua e do Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) para Cachoeira, o tom de galhofa com que comentaram sobre jogos e dinheiro, dei graças por não ter acreditado em seu tweet. Vale lembrar que Stepan é goiano. Leia a matéria de Leandro Colon na Folha:

Telefonema expõe intimidade com deputados

Em missão oficial na Europa, os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ), ligaram, de Paris, para o empresário Carlinhos Cachoeira. O conteúdo da conversa -que consta do inquérito da Operação Monte Carlo- mostra intimidade entre eles.
Lereia inicia a chamada, em 12 de julho de 2011: “Bonjour, monsieur!”. Cachoeira identifica o amigo: “Tá de fogo, Lereia?”. “Rapaz, arrumei um negócio pra você aqui agora. Grupo Cassino. Eu disse, cassino é negócio de jogo (risos)”, brinca o deputado.
Depois, falam do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), chamado de “nosso líder”. “Vou levar pra ele um Château Margaux (vinho que pode custar até R$ 500)”.
Em tom de deboche, falam sobre um empréstimo de R$ 200 mil para comprar um apartamento em Paris. Lereia diz: “Dá pra você depositar pra ele [Stepan]? Paris baixou demais o preço”.
Nercessian havia pedido R$ 160 mil a Cachoeira, no mês anterior, para comprar um apartamento no Brasil.
Stepan pega o telefone e segue: “Você deposita 200 na conta, eu tiro a xerox, e eles vendem fácil pra nós.”
Os dois viajaram à Europa para participar de reuniões com a delegação do Parlamento Europeu. Receberam cinco diárias de R$ 350 da Câmara.
Stepan disse que tudo não passou de uma brincadeira. “Eu sempre brinquei com o Cachoeira. Agora, quando se descobre que a conversa estava sendo gravada, tem outra conotação.” O deputado disse que foi a Paris por conta própria.

by Prosa e Politica

Eis onde vai nossa grana. Bando de folgados. Matilha de canalhas. Seja no brasil ou em Paris esta farra, é um lLEGITIMO deboche.

  

Comentário meu: Como não confio em nenhuma das fontes onde este assunto andou, ficaram de postar mais tarde o restante e nao encontrei nada, e tudo que li foi que "carlos disse que anotnio falou que Creuza achou...". Por cuidado,  resolvi colocar apenas as fostos.
Elas falam por si. 

BANHO DE CACHOEIRA


José Ribamar, o Sarney, estava internado. Luiz Inácio, o Lula da Silva, está em franca recuperação. Políticos que já morreram deixaram uma saudade que já não mais existe. Mas, nessas famílias suntuosas, sempre há um membro importante e barganham a liberdade de qualquer canalha que possa vir a conhecer, usufruindo de seus benefícios. O nosso Brasil foi feito em frangalhos. Qual será o melhor exemplo para os nossos filhos no futuro? Será que deixaremos algum? Acaso, ensinarei o filho a ser ladrão e a filha a prostituição? E a nossa ex-guerrilheira? Por acaso, irá descer do muro? Os Demóstenes da vida, das torres do Senado, das barganhas do favoritismo, além de um Congresso apodrecido, vão mostrando a sua cara. A política é tratada à revelia. Não devia! Podemos esperar alguma coisa das administrações públicas do nosso país? Suas almas são relegadas ao infinito, num banho de correnteza, pois o agora, para eles, é tudo o que interessa. É como uma alma lavada num descarrego sem fim, ainda que sejam inúmeros os seus pecados. Mas isso é algo que não se pode perdoar. Porém, eles acham que estão acima do bem e do mal e nós, o povo, debaixo das solas de seus sapatos. Não se lembrarão do peso que carregam nem tampouco das vidas pelas quais são responsáveis. O político marginal a tudo pode, pois ele sempre se lava num "banho de cachoeira", com as máximas que um Senado de homens e mulheres que não prestam lhes oferecem como prêmio em todos os dias de seus mandatos. E a impunidade, essa sempre será a grande vitória dos corruptos. Será também mais um grande tapa na cara da nossa sociedade, mantenedora e merecedora pacífica e conformada com esse estado de coisas.

Márcio de Andrade Gomes
Santa Luzia - MG
Fonte: Super Noticia

Por estas coisas eu persisto. Thanks. by Deise


Saudações, Ian,

O nome é lindo e ao te buscar no facebook após ler um post teu, a confirmação do que o instinto apontou: és inteligente, brilhante.
Amei a tradução de si mesma que existe em teu face, o ''sobre''.
Fui ao teu blog, viajei e li tudo.
Parabéns pela faculdade de manifestar em letras de forma tão lúcida, o que pensamentos significam.

Abraço.
Arquiteta Jane Abel/RS



Delta já recebeu R$ 3 bi de recursos do PAC

A Delta Construções é a empreiteira que mais recebeu recursos do Orçamento federal para executar projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De 2007, ano de criação do programa, até agora, foram perto de R$ 3 bilhões, segundo levantamento da organização não-governamental Contas Abertas. A Queiroz Galvão, que fica em segundo lugar, recebeu R$ 1,7 bilhão no período.
Os dados não levam em conta os serviços que a Delta prestou a empresas estatais, como a Petrobrás. Nesse universo mais amplo, a empreiteira já embolsou R$ 4,130 bilhões, segundo informou o governo à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.
'A Delta é pentacampeã do PAC', disse o coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco. A empresa só não foi a líder de recebimentos de recursos orçamentários do PAC em 2008, quando foi superada pela Queiroz Galvão. De 2009 para cá, a Delta só recebe menos dinheiro do PAC do que a Caixa Econômica Federal, responsável pelo programa Minha Casa Minha Vida.
No sábado, o Estado divulgou que, mesmo flagrada em uma série de irregularidades pela Controladoria-Geral da União (CGU), a Delta deverá seguir prestando serviços para o governo federal. A empresa é alvo de um processo administrativo no qual pode ser declarada inidônea e ficar proibida de firmar novos contratos com o governo. Entretanto, os que estão em andamento poderão ser mantidos.
Desde o início do escândalo do caso Cachoeira, a Delta anunciou sua saída de duas obras no Rio: o Maracanã e a Transcarioca. Mas nada ocorreu em relação a obras federais. A empresa divulgou comunicado afirmando que 'continuará a cumprir os contratos, obrigações e compromissos assumidos com fornecedores e clientes, com a habitual regularidade'.

by Estadão

Grampo indica elo entre Perillo, Cachoeira e Delta

Diálogos interceptados pela Polícia Federal em julho de 2011, na Operação Monte Carlo, indicam que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), teria se comprometido com o contraventor Carlinhos Cachoeira para contratar a empreiteira Delta, sem licitação, para restaurar rodovias do Estado.
No diálogo gravado, Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia e ex-vereador, lembra a Cachoeira que Marconi fez o acerto na casa de Edivaldo Cardoso - ex-presidente do Detran de Goiás, exonerado no início deste mês após a divulgação de sua relação com o contraventor.
Garcez cita o governador ao responder à Cachoeira que o pagamento pelas obras será feito pelo Detran. 'Tem, uai, o Detran tem verba, recurso', responde ele. 'Isso é aquilo que o Marconi - você lembra - falou, inclusive, lá na casa do Edivaldo para nós dois', acrescenta.
Outra conversa grampeada aconteceu no dia 3 de agosto do ano passado. Nela, o ex-vereador conversa com o então diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, preso na última quarta-feira. Ambos sinalizam como corriqueira a iniciativa de Perillo de lotear os contratos da Agência Goiana de Obras e Transportes (Agetop) com a Delta-Carlinhos, como consta no áudio.
Foi o cunhado do governador e secretário de Articulação Política de Goiás, Sérgio Cardoso, o responsável por avisar a Wladimir sobre a 'entrega' de dois lotes de um contrato no valor total de R$ 11 milhões para a construtora. Em nenhum momento, o contraventor, o ex-vereador e Abreu falam sobre a necessidade de passar pelo processo de licitação.
Cachoeira se mostra irritado ao saber que o pagamento pelo serviço em um lote será de R$ 1,4 milhão. 'Um milhão e quatrocentos de quê? De reais?', questiona. O ex-vereador tenta acalmá-lo: 'É, são dois lotes. Dá R$ 2,8 milhões de R$ 11 milhões. O valor total é de R$ 11 milhões', avisa. Em respostas, Cachoeira indaga sobre a quantia total: 'É para as prefeituras todas?'. Wladimir diz ser muito dinheiro para pouco trabalho. 'É só recapeamento e sinalização, Carlinhos', avisa.
O ex-vereador inicia a conversa dizendo que foi Sérgio Cardoso, o cunhado de Marconi Perillo, quem falou da decisão de liberar dois lotes para a Delta.
Em diálogo gravado 23 dias depois, Abreu também está irritado com a parte do contrato cabível à Delta. Diz que a conversa acertada era outra. 'Eu tô p... com você e, Carlinhos, vocês vão fazer eu nem dormir'.
Abreu quer saber de quem são 'os três lotes de Inhumas, na duplicação para Goiás Velho'. Ao ouvir o nome do empreiteiro Beto Rassi, amigo de Perillo, entre os contemplados, reage: 'A conversa não é essa não. A conversa é que o segundo lote é da Delta, o terceiro lote não tem nada. Você não conversa fiado'.
Defesa. O governador de Goiás está entre suspeitos de favorecimento pela quadrilha de Cachoeira desde que começaram a vazar interceptações telefônicas feitas com autorização judicial. Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, diz que, por considerar essas gravações 'ilegais e inconstitucionais', não mais as comentará.
'Mesmo que feitas de forma legal, (as gravações) comportam um grau de subjetividade de investigação que não coaduna com o Estado democrático de direito e com a ciência do Direito, que não pode ser especulativa', argumenta.
Kakay pediu ao Ministério Público, na quinta-feira passada, que abra um inquérito contra seu cliente. Sua previsão é que a iniciativa comprovará que seu cliente está sendo prejudicado por 'diálogos distorcidos'.

by Estadão

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