sábado, 31 de março de 2012

Nosso Canto. by Deise


 by Caco Bressane



Canto de um Povo de um Lugar
(Caetano Veloso)

Todo dia o sol levanta
E a gente canta
Ao sol de todo dia

Fim da tarde a terra cora
E a gente chora
Porque finda a tarde

Quando a noite a lua mansa
E a gente dança
Venerando a noite

Madrugada, céu de estrelas
E a gente dorme
sonhando com elas

Por que rir é o melhor remédio...

                      
                             Casamento sem saída!




 Depois da festa do 49º aniversário de casamento, meus pais estavam descansando em casa. Minha mãe lia um livro.
- O que é que vai ser no ano que vem? - perguntou meu pai, interrompendo a leitura dela.
- 1998 - disse mam...
ãe.
- Não, eu me me referia ao aniversário de casamento.
- Será nosso 50º aniversário - respondeu ela, distraída.
- Não, quero dizer, qual o nome do aniversário? - insistiu papai.
- Oh! São bodas de ouro - respondeu mamãe, tentando retornar a leitura do parágrafo que já tinha lido pelo menos três vezes.
- Bom, então qual foi o 40º? - perguntou papai voltando à carga.
- Às bodas de rubi - respondeu ela, impaciente, acrescentando: - E os 25 anos foram as bodas de prata - na esperança de cortar a conversa para poder voltar a ler em paz.
- E o que será nosso 60º aniversário? - perguntou papai incansável no mesmo assunto.
- Um milagre, sem dúvida! - respondeu ela.
 
Jane Ackling, EUA
Fonte: Revista Seleções de Reader's Digest, abril de 1997.

A nova "moda" só irá se criar, caso NÓS QUE HOJE NOS INDIGAMOS permitirmos e não denunciarmos. E se na funcionar a denuncia, pega do grande FDP e dá-lhe não um, mais DOIS cacetes. O primeiro pela frente e pela cara até cair. e depois lhe enfia o cacete por trás. Este sim, até o fim e sem vaselina. Ponto final. Na precisa fazer polemica, pois só pode ser o desejo insano do STJ. Quebremos a cara do sujeito a pau. E quando a policia chegar, vamos ver ai, não a questão da lei. Mas do direito. Ora... Era só o que faltava. Qual foi a intenção do STJ com isso não tenho a mínima, quando eles mesmos aprovam a lei QUE PAI E MAE NAO DAR PALAMDAS EM FILHOS. Eles estão usando toxxico???Se não estão com certeza, o Presidente do STJ largue sua cadeira e de a cadeira a quem é de direito e o legitimo PRESIDENTE DESTA CASA NOS ULTIMOS TEMPOS. Ceda à cadeira ao chefe mor, mais conhecido vulgarmente por. DEMONIO, DIABO, CHIFRUDO. SATANÁS, BELZEBU. A CADEIRA É DELE REALMENTE. E vamos admitir: ele tá fazendo por merecer. Sai de retro cambada de adeptos do inferno. by Deise

 

by Agencia do Brasil

 

Para secretária do governo, decisão do STJ pode banalizar violência sexual contra menores



A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), segundo a qual nem sempre o ato sexual com menores de 14 anos pode ser considerado estupro, pode banalizar a violência sexual contra crianças e adolescentes, de acordo com a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Leia mais:

“Acho que além de banalizar, vai autorizar [a prática do crime]. O Judiciário brasileiro está autorizando estupradores a fazerem isso. Este é um elemento grave”, disse a secretária à Agência Brasil.
No início desta semana, um homem acusado de ter estuprado três menores, todas de 12 anos, foi inocentado pelo Tribunal. O STJ entendeu que não se pode considerar crime o ato que não viola o bem jurídico tutelado, no caso, a liberdade sexual. Tanto o juiz que analisou o processo como o tribunal local inocentaram o réu com o argumento de que as crianças “já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”.
Para Aparecida, a decisão do STJ “complica a vida das mulheres”, além de ferir a Constituição brasileira e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “Segundo a decisão, o fato das meninas se prostituírem, de já terem tido relações sexuais antes, é o que inocenta o estuprador. Qualquer ato sexual que não seja consentido, mesmo com uma profissional do sexo, é crime”.
A decisão do STJ diz respeito ao Artigo 224 do Código Penal, revogado em 2009, segundo o qual a violência no crime de estupro de vulnerável é presumida. A secretária acredita que a decisão do Tribunal pode ser revogada antes que chegue ao STF (Supremo Tribunal Federal). “O STJ é autônomo e pode fazer uma nova discussão. Acho que é importante que o faça agora”, opinou a secretária.
Segundo Aparecida, essa decisão pode levar o Brasil a ser denunciado na ONU (Organização das Nações Unidas) e na OEA (Organização dos Estados Americanos) por ferir os direitos das crianças e adolescentes. Ela disse ainda que o entendimento da Corte pode criar uma imagem errônea do país durante grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “[Os estrangeiros] podem pegar nossas crianças, abusar delas, explora-las e depois irem embora”, advertiu.
A secretária também destacou a importância das denúncias feitas pela população. “É importante que a sociedade brasileira não se cale diante desse extremo que está acontecendo no Brasil que é a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes”. As denúncias sobre exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100).

Pé na estrada




VAGALUMES: dança do acasalamento. Imagens do fotógrafo japonês Tsuneaki Hiramatsu na floresta de Okayama.

Minha vó Rosa, de 100 anos, costuma dizer que “tudo tem dois lados, um bom e um ruim, com exceção dos discos do Cauby Peixoto, que só têm lado ruim”. Para mim, qualidades e defeitos se misturam e se completam, mas não discuto com a centenária porque ela sabe das coisas e não gosta de ser contrariada.
Domingo passado, durante um almoço de família, ela retomou o argumento: “Viajar, por exemplo, é uma mistura de algumas coisas chatas com uma porção de outras coisas boas”. Ela tem razão.

Para um viajante-mochileiro, a parte ruim de uma viagem é caminhar à procura do hotel ou da estação de trem com uma tralha de roupas nas costas, um mapa numa das mãos e na outra uma sacola com livros e tênis que não couberam onde deveriam caber.

A parte ruim é quando você coloca, sem se dar conta, o mapa de ponta-cabeça e entra na rua errada, no desvio errado, no fim do mundo errado. É ruim pegar o trem na hora do rush e ir esbarrando com a mochila na cara dos nativos e ouvir aquele rosnar indignado e ameaçador.

A parte ruim é sair da estação à procura de um ônibus que não está lá e, quando está, descobrir que ele não vai para o hotel em que você fez a reserva. É ruim quando você, viajante autointitulado experiente, é obrigado a se render a um taxista desonesto e, no fim das contas e da corrida, pagar cinco vezes mais do que deveria.

Obviamente, como lembra a minha vó, também há muitas coisas boas. Talvez a melhor delas seja a “desabituação do olhar”. A viagem estimula a nossa capacidade, abafada pela rotina, de observar o mundo, com curiosidade e encanto, como fazem as crianças. Viajar é redescobrir a percepção.

Com esse olhar, pouco importa o destino ou a razão da viagem. Na verdade, para o viajante-mochileiro, caminho e destino são uma coisa só. Viajar é aceitar o improviso, os atalhos e a escuridão.

Todos os caminhos são válidos para um viajante e cada um deve descobrir o seu. O meu caminho ideal tem mais verde e menos concreto, mais fantasia e menos protocolos, mais praças e menos muros, muitas sorveterias e poucas academias de ginástica. Viajar é se surpreender.

Neste caminho ideal, quando se está com fome, há sempre perto um restaurante caseiro, sem filas e sem televisão. E nesse restaurante passado de pai para filho durante muitas gerações, você pede um prato típico e fica tipicamente boquiaberto com o sabor, com aquela dorzinha no lado da boca, a dorzinha de quem não acredita no que prova. Viajar é reinventar os sabores.

Neste caminho ideal, não há shoppings nem parlamentos, ninguém usa terno ou gravata, quase todos andam de sandálias ou descalços, não há ostentação nem celebridades porque todos sabem que posses e poses são inúteis e passageiras. Viajar é alimentar a alma, se alma existir.

Neste caminho ideal, os homens tiram os chapéus de aba larga para cumprimentar as senhoras e as senhoras aceitam o tempo como uma bênção e não como uma ameaça. Viajar é passear no tempo.

Neste caminho ideal, mulheres e homens moram em casas com um terreno espaçoso, onde se plantam árvores e se cultivam ervas sagradas. Neste caminho ideal, caminho cheio de bichos, não há gaiolas, nem correntes, nem chicotes. Viajar é entregar-se à liberdade de escolha e de consciência.

Neste caminho ideal, a vida não passa nem lenta, nem corrida, passa por passar, assim como o viajante, que pertence a todos e a nenhum lugar. Viajar, como disse minha vó certa vez, “é uma possibilidade para o infinito”.

Depois dos primeiros dias, o viajante descobre que mapas, bússolas e sacolas de roupas são inúteis. E então ele joga tudo fora, fica completamente leve e vazio, para que o mundo o preencha outra vez.

Fernando Evangelista é jornalista, diretor da Doc Dois Filmes. Mantém a colunaRevoltas Cotidianas, publicada toda terça-feira. Foto de Juliana Kroeger

HISTÓRIA É UMA ISTÓRIA e o homem o único animal que ri. Millôr Fernandes


Defesa Prévia

“A história é uma istória”, ou “A história é uma história”, como escrevem os ortodoxos, ou “A história é uma estória”, como inventaram os prémoderninhos(¹), é um pequeno apanhado de idéias razoavelmente idiotas, ou relativamente tolas, que se foram formando em mim, em volta de mim, acima de mim, e por aí afora, nestes últimos quatro ou cinco mil anos. É uma visão do mundo derivada, claro, de que o Homo, que era “faber” e passou a “sapiens”, só terá salvação quando se tornar “ludens”. O que eqüivale a dizer que o bípede implume não tem salvação. É, definitivamente, um animal inviável(²).
De qualquer forma, apesar de admitir que minha visão do cosmo é absolutamente pedratória(³), quero deixar bem claro que a culpa por tudo isso que está aí não é exclusivamente minha.
1. Os pré-moderninhos resolveram escrever estória em lugar de história para distinguir história de história, se é que me entendem. Nunca tendo ouvido falar de palavras homófonas-homógrafas (homofonógrafas) começaram a escrever história sem o agá, que não incomodava ninguém, e passaram a escrever no lugar do i um e que se pronuncia i.

2. Mas eu não sou.

3. Não confundir com predatória. O meu negócio é mesmo lapidar, atirar pedras.



by MM

15 frases marcantes do escritor Millôr Fernandes

Escritor pode ser considerado como um dos principais “frasistas” do Brasil. Confira algumas frases ditas por ele

Descrição: Millôr Fernandes
Millôr Fernandes morreu na noite de ontem, em sua casa, no Rio de Janeiro
São Paulo – Considerado um dos maiores frasistas brasileiros, o desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor Millôr Fernandes morreu ontem, no Rio de Janeiro, por falência de múltiplos órgãos e parada cardíaca.
Um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, no final dos anos 60, e colaborador de grandes publicações, como as revistas “O Cruzeiro”, “Jornal do Brasil” e “Veja”, Millôr escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia. Ele também foi um dos principais tradutores brasileiros, trazendo do inglês e do francês obras de Sófocles, Shakespeare, Molière e Brecht.
Outra faceta que marcou sua personalidade e carreira foi o talento para fazer frases. Pensamentos sobre a vida, relacionamentos, sociedade, política e outros assuntos passaram pela boca do escritor e ficaram registrados ao longo do tempo. Confira a seguir algumas das frases já ditas por ele.
1 “Se durar muito tempo, a popularidade acaba tornando a pessoa impopular”
 
2 “Fiquem tranqüilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira pra matar”
 
3 “O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda”
 
4A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades”
 
5 “Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem”
 
6 “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”
 
7 “O cadáver é que é o produto final. Nós somos apenas a matéria prima”
 
8 “Chato...Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele”
 
9 “O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde”
 
10 “De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência”
 
11 “Os nossos amigos poderão não saber muitas coisas, mas sabem sempre o que fariam no nosso lugar”
 
12 “Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo”
 
13 “Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos”
 
14 “O mal de se tratar um inferior como igual é que ele logo se julga superior”
 
15 “O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é”
 

Textos que me fazem voltar aos 19 anos....eu tive e tenho mesmo muita sorte. E tive excelentes professores. by Deise

Fábula de Millôr Fernandes

O Abridor de Latas
um conto escrito inteiramente em câmara lenta
de Millôr Fernandes

Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem, pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:
-Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?
-Formidável - disse a tartaruguinha mais nova 12 anos depois - Vamos fazer um piquenique?
Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.
-Ah - disse a tartaruguinha, 8 anos depois - excelente local este!
Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.
Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.
-Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois - mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.
Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.
Passaram-se cinquenta anos e a tartaruguinha não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais oito anos e nada ainda. Afinal uma das tartarugas murmurou:
-Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?
As outras não concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra tartaruga disse:
-Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.
As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:
-Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.
Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:
-Ah - murmurou ela - eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!

FIM (trinta anos depois)
Pense bem! Algumas vezes em nossa vidas as coisas acontecem da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.
“Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!”


O livrro de Millor Fernandes, que continha textos maravilhososo como este, foi o adotado em Portugues (interpretação de texto) durante meu básicona faculdade. Eu amava ir ás aulas. Um pouco de cultura neste que é último sabado de março de 2012. by Deise

A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. "Cuidado, senão você acorda o seu pai". Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse - "Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que fazer. Já lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito". O pai examinou a situação e propôs: - "Olha, Henriquinho. Se a tartaruga está morta, não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem cá com o papai". O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou garoto no colo e disse: - "Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer para ela um grande funeral". (Empregou de propósito a palavra difícil). O menino parou imediatamente de chorar. "que é funeral?" O pai lhe explicou que era um enterro. "Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o "Happy Birth-Day-To-You"pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?" O garotinho estava com outra cara. "Vamos papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela". Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. "Papai, papai, vem cá, ela está viva!" O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo, normalmente. "Que bom, hein?" - disse - "Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!" "Vamos sim papai" disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - "Eu mato ela".
Millôr Fernandes.
MORAL: "O importante não é a morte, é o que ela nos tira."

E não era um sábio????? by Deise

Desculpe a meninada, mas fomos nós, da nossa geração, que conquistamos a permissividade. Claro, vocês não têm a menor idéia de como isso era antes. O que se fez, depois de nós, foi apenas atingir a promiscuidade, o ninguém é de ninguém, o não privilegiamento de nenhuma pessoa como ser humano especial (amor). Mas, quando qualquer um vai pra cama com qualquer um, sem nenhum interesse anterior ou posterior (no sentido cronológico!), uma coisa é certa reconquistamos apenas a animalidade. Cachorro faz igualzinho. E não procura psicanalista.

DEM ameaça abrir processo de expulsão de Demóstenes

 
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                                                by RICARDO BRITO

Demóstenes não fala em renunciar, afirma advogado

O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, disse nesta sexta que o senador não fala em renunciar ao mandato parlamentar. Castro, conhecido como Kakay, acabou de retirar, no Supremo Tribunal Federal (STF), o inquérito sobre o envolvimento de Demóstenes com o empresário do ramo dos jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Kakay disse que conversou cinco vezes hoje com Demóstenes, por telefone, e que em nenhum momento Demóstenes falou em renunciar.
'Ele não comentou nada comigo', disse o advogado, referindo-se às crescentes pressões da cúpula do partido para que Demóstenes deixe o DEM, sob o risco de ser expulso da legenda. O PSOL pediu a abertura de um processo que pode levar à cassação do mandato do senador. A situação política de Demóstenes piorou nos últimos dias com a divulgação de grampos telefônicos realizados pela Polícia Federal que mostram a relação entre Demóstenes e Cachoeira.
O advogado disse que agora vai analisar o material entregue pelo STF para estabelecer o caminho jurídico e político de defesa do senador. Kakay disse que só teve acesso aos autos principal do inquérito contra seu cliente. Afirmou que somente no início da noite terá acesso aos 50 DVDs dos apensos da investigação, nos quais estão as escutas telefônicas que envolveriam Demóstenes.

by Deise

Mas tem gente cara de pau.
Vou mandar por sedex litros de óleo de peroba para este canalha.
Pior do que ser Senandor,
é ter sido Delegado Federal.
Nem vergonha na cara estes escrotos tem a minima.
Se tivessem, nunca mais colocavam o pé para fora de casa e morrriam de depressão.
Já passou da  hora do Povo sair as ruas e atirar estrume na cara destes caras quando cruzarem por eles.
Afinal atirar pra cima é tentativa de homicidio, bater é agressão, denunciar estes ratos causa danos morais.
Atirar cocô em alguem nunca foi crime.
Afinal,deve ser a fragrancia preferida deste bando.
Pois vivem a vida enfiado nela.
E mesmo quando atolam de merda, não querem largar o osso.
O cacete.


Cara de pedófilo e velho lambao ele tem. Espero que este sorriso saia logo da cara dele. E que todos estes despreziveis tenham uma filha, neta ou mulher estupradas. Por uma duzia. E na frente deles. Porcos ¨Escrotos e vermes. by Deise

STJ: A BARBÁRIE COM CRIANÇAS DE 12 ANOS


Caros leitores,

Se vocês pensaram que já haviam visto de tudo nesta terra chamada Brasil, ontem o STJ, patrocinou um espetáculo bizarro, grotesco e o pior, já com precedentes na história daquele tribunal em 2009.

O STJ também havia já afirmado em 2009 que não há exploração sexual contra uma criança ou adolescente quando o cliente é ocasional. E confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra em crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Eis o fato:

Ao julgar o caso de um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça considerou que ele não cometeu crime porque as meninas já eram prostitutas. “As vítimas (…) já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo. Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado”, afirmava o acórdão.

Felizmente, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, afirmou que o governo vai buscar tomar medidas judiciais cabíveis, para uma ato descabido desses.

São atos como esse, que levam a sociedade a uma ação no sentido de desacreditar de tudo, os poderes de modo geral, estão todos na vala comum.

O Presidente do STJ, Ari Pargendler, (foto acima), aquele que em 2010 patrocinou uma episódio de "carteirada" - demitindo o estagiário do STJ, Marcos Paulo dos Santos, dentro do Banco do Brasil - leia aqui - , declarou o seguinte sobre o caso do estupro das meninas de 12 anos: "juiz não faz leis, ele apenas aplica a lei, e tudo que passa por ali, é uma questão técnica, e a sociedade precisa entender isso."

É sabido por qualquer leigo, que juiz tem que julgar à luz da lei, mas nesse caso especificamente, será que esses juízes não têm filhas, sobrinhas, netas? Como imputar à uma criança de 12 anos, responsabilidades para decidir seus destinos, quando toda legislação que rege a matéria, sempre favoreceu crianças e adolescentes. Ou seja, o fato delas estarem se prostituindo com apenas 12 anos, ao invés de despertar as autoridades para ver o que de fato está acontecendo de errado, os leva a julgar, que pelo fato de se prostituirem, já se emanciparam? Já respondem pelos seu atos? E o "desgraçado" que as estupra é quem está correto na história?

Caro amigos e leitores, de fato, os valores estão todos invertidos nesse país. O dia em que você abrir um jornal e ler que "hospital promove transfusão de sangue, do doente para o médico" - não estranhe, pois aqui tem precedentes.

Todos torcemos para que a ação proposta pela ministra -chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, alcance o objetivo, revertendo mais esse absurdo jurídico, onde as vítimas com apenas 12 anos, viram réus, e seu estuprador sai ileso!!!
 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mundo se prepara para apagar suas luzes durante Hora do Planeta

Por EFE Brasil, EFE Multimedia,
Mundo se prepara para apagar suas luzes durante Hora do Planeta
 
Redação Internacional, 30 mar (EFE).- Cento e trinta e cinco países se preparam para apagar suas luzes neste sábado durante 60 minutos, numa iniciativa conhecida como Hora do Planeta, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre as mudanças climáticas.
Entre às 20h30 e 21h30 (hora local) de sábado, as principais cidades do mundo apagarão seus principais monumentos. A 'Hora do Planeta' foi criada pela organização ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A iniciativa surgiu em 2007, em Sydney, na Austrália, como um evento local e acabou se transformando numa campanha global que envolve milhões de pessoas.
Neste ano, o Big Ben, em Londres, a Grande Muralha da China, o Portão de Brandeburgo, em Berlim, a cúpula de São Pedro, em Roma, e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, serão alguns dos monumentos que serão apagados.
Na Alemanha, dezenas de cidades adotarão a Hora do Planeta. Em Berlim, serão desligadas as luzes da Prefeitura Vermelha, da torre de comunicações da praça Alexanderplatz e da Academia das Artes.
No Reino Unido, além do Big Ben, farão parte da iniciativa o palácio de Buckingham e o castelo escocês de Edimburgo.
Na Espanha, uma novidade será um mosaico humano que formará a figura de um panda gigante (símbolo de WWF) na Plaza de Oriente, em Madrid.
Além disso, serão apagados o templo da Sagrada Família de Barcelona, o Palácio Real de Madri, a Alhambra de Granada, a mesquita de Córdoba e o Aqueduto de Segóvia.
Em Moscou, serão desligadas as luzes das Sete Irmãs, conjunto de arranha-céus construído na época de Stalin, e o estádio olímpico Luzhniki. Em São Petersburgo, milhares de pessoas se reunirão na Praça do Palácio com velas durante a Hora do Planeta.
Em Amsterdã, ficarão às escuras uma das torres da cidade, a Westertoren, o zoológico Artis e o estádio do Ajax. Também participarão da iniciativa a torre Euromast de Roterdã, a catedral de Utrecht e o Palácio da Paz em Haia.
Dois dos monumentos mais célebres da Bélgica, o Atomium e a Grand Place de Bruxelas, também se somarão aos 60 minutos sem luz. A medieval Grote Markt, em Bruges, será iluminada pela luz produzida por pedaladas de bicicletas geradoras de eletricidade.
Em Roma, o principal dançarino do teatro La Scala, Roberto Bolle, será o encarregado de apagar simbolicamente, no Castelo de Santo Ângelo, as luzes de toda Itália. No local, um grupo de 128 ciclistas pedalarão para gerar a eletricidade necessária para que seja realizado um concerto no local.
Além disso, ficarão apagados no país a basílica de São Pedro, em Roma; o teatro La Escala e o Duomo, em Milão; a praça de São Marcos, em Veneza; e a Torre de Pisa.
No Chile, cerca de 400 voluntários se reunirão com tochas na Praça Sotomayor, na cidade de Valparaíso, para formar o símbolo da campanha. Na Patagônia, no extremo sul do país, duzentos moradores da pequena localidade de Villa Cerro Castillo deixaram a aldeia às escuras.
No Paraguai, um grupo de ciclistas percorrerá os arredores de um movimentado centro comercial na capital Assunção, enquanto a orquestra 'Sonidos de mi tierra', que utiliza instrumentos musicais elaborados com materiais reciclados, fará uma apresentação.
Também à luz das velas, o músico sul-africano Madala Kunene fará um show na Universidade de Kwazulu Natal, em Durban. Em Nairóbi, no Quênia, um dos edifícios mais altos da África, o Centro Internacional de Conferências Kenyatta, será apagado.
Na China, além da Muralha da China, pontos de 86 cidades serão desligados, como a Exposição Mundial de Xangai. Na Austrália, a Opera House será desligada e será feito um cruzeiro pela baía de Sydney num navio que funciona com energia renovável.
Dois dos maiores edifícios de Teerã, a torre Milad e a Azadi, apagarão suas luzes, da mesma forma que a histórico ponte Se-ou-se Pol (Ponte dos Trinta e Três Arcos), um dos monumentos mais conhecidos do país.

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