quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quando tomamos decisões, a confiança se renova. by Deise

Raimundo Colombo inaugura transparência com película

by Sergio Rubim

Governo gasta, sem licitação, mais de R$ 9 milhões com "acervo"

O governo Raimundo Colombo realmente veio para mudar. Moderno, inaugura novas formas de se comunicar (entrevista coletivas só com assessores de imprensa) e agora, o demopedessista Raimundo traz novos ventos para a comunicação governamental. Inaugura uma nova modalidade de publicação no seu inovador Diario Oficial Imóvel On Line: adota a Transparência com Película.

Supimpa!!!

Gosto de inovações. estava cansado daquele ranço peemedebista do policial Luiz Henrique da Silveira (DOPS). Homem das trevas, dos porões, fazia um governo sem transparência, tudo escondido.


Agora tudo mudou. Todo o nosso dinheirinho aplicado em projetos do governo é publicado no DOE On Line. Um exemplo dessa transparência foi o que saiu no dia 17 último. Está lá, que o eterno cliente do governo na área editorial, Sr. Werner Zotz, através da sua editora Letras Brasileiras, amealhou, somente em um projetinho básico a modesta quantia de R$ 6.529.864,36.


Logo abaixo está também que a Editora Divulgação Cultural Ltda. levou mais R$ 2.749.648,00 tudo isso atinge a impressiponante quantia de R$ 9.279.512,34, ou seja, uma fortuna gasto na compra de "acervo" (?).

No DOE não está publicado, conforme determina o Artigo 61, da Lei 8666/93 das Licitações, se foi feito licitação, dispensa ou inexigibilidade. Também não consta no DOE o nome dos representantes das empresas fornecedoras.


Neste momento que entra a nova modalidade do governo: A TRANSPARÊNCIA COM PELÍCULA.

Deve ser película a 75%, igual aquela do carro apreendido, do lider do governo, deputado Eliseu Mattos quando ia, em carro oficial da Alesc, fazer negócios em Itajaí.

Abaixo matéria publicada no De Olho na Capital do jornalista Cesar Valente
Atlazotz milionário
25 de fevereiro de 2009
O título é uma brincadeira com o nome do Werner Zotz, dono da editora Letras Brasileiras, que foi brindada com R$ 4,3 milhões (sem licitação, claro, nem precisa perguntar) para produzir, para a Secretaria da Educação, 170 mil “Atlas de Santa Catarina”.

Como já conversamos há algum tempo, acho que o governo LHS aboliu essa história de reais, milhões de reais, etc. Agora é tudo em Luíses. L$ 4 equivale a R$ 4 milhões. Assim, os 170 mil atlas custarão apenas L$ 4, o que, convenhamos, não parece muito caro.

Segundo o registro da transação no Diário Oficial do Estado, os tais atlas devem ser distribuídos às escolas estaduais. Na média serão cerca de 113 exemplares para cada uma das 1.500 escolas que existem no estado.

A Letras Brasileiras é uma editora que produz livros e revistas de grande qualidade editorial e gráfica. Tornou-se fornecedora preferencial do governo LHS, a quem abastece, nos idiomas dos países visitados, de material sobre Santa Catarina. E agora ganha esse presentão de ano novo (o secretário Paulo Bauer assinou a compra em 4 de janeiro de 2009).

Não tenho muitas dúvidas que o Zotz e sua equipe conseguirão entregar o pedido (embora no DOE não conste um prazo para isso). As dúvidas são mesmo quanto à inexigibilidade de licitação.


L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Raimundo Colombo inaugura transparência com pelícu...": Caro Sérgio do Cangaço,
Tem que ser com película mesmo,pois, com VIDRO FUMÊ , já basta os estábulos utilizados pelo gado do nosso Governador Colombo em sua fazenda na Serra Catarinense >>
http://cangarubim.blogspot.com/2011/09/gado-do-governador-e-protegido-com.html
 

As vezes, meter a ripa e denunciar quem merece, faz acordar. É o mesmo juiz que denunciei na questao do Detran. Pelo menos começa a se reparar com a populaçao. Ou teve tempo de rever seus connhecimentos juridicos. A populaçao penhorada lhe agradece Excelencia. Agora resta V.Exa. entender, que deve agir com retidao em todos os processos. Paremos de cartas marcadas. Porque isso é antigo. E muito brega. by Deise

by Sergio Rubim

Juiz Luiz Antônio Fornerolli coloca indisponíveis os bens do secretário da administração e da empresa Knoware no valor de R$ 1.598.522,20, até decisão final do processo. Sob suspeita contrato para implantação do Diario Oficial Eletrônico do estado.   



Parece que as denúncias feitas por blogs de Santa Catarina sobre o grande achaque perpetrada aos cofres públicos por políticos em cargos de direção de secretarias e empresas estatais, finalmente estão sendo notadas pelo Ministério Público e pela Justiça.
Leio agora, no blog do Moacir Pereira, que a denúncia feita em primeira mão pelo blog Tijoladas do Mosquito, depois replicada aqui, sobre ilegal e suspeito contrato firmado entre a Secretaria da Administração e a empresa Knoware Tecnologia para implantação do Diário Oficial Eletrônico no Estado foi suspensa pela justiça.
Abaixo a nota do Moa:
O juiz da Vara da Fazenda Pública de Florianópolis, Luiz Antônio Fornerolli, concedeu liminar em ação popular proposta por Luciano Scampini, para determinar a imediata suspensão do contrato firmado entre a Secretaria da Administração e a empresa Knoware Tecnologia para implantação do Diário Oficial Eletrônico no Estado.
O magistrado identificou várias irregularidades no contrato. Aplica multa diária de 10 mil reais ao secretário da Administração, Miltom Martini, e à Knoware, pelo não cumprimento da decisão.
Decidiu, ainda tornar indisponíveis os bens do secretário e da empresa no valor de R$ 1.598.522,20, até decisão final do processo, com comunicado ao Ministério Público Estadual, Detran e Cartórios de Registros.
O secretário da Administração terá 24 horas para comunicar a execução das medidas determinadas pelo magistrado.

DC publica matéria sobre bandalheira na Celesc fingindo que está denunciando

by CangaBlog
Sergio Rubim 

A matéria que você vai ler abaixo impressiona pela forma "displicente" com que os presidentes - politicos indicados por partidos - da maior empresa pública de SC agiram em relação ao dinheiro público.
A matéria, na verdade, não leva a nada. Não tem nada de novo em relação a roubalheira e ao desaparecimento de milhões de reais dos cofres da Celesc. Apenas diverte. Serve para ser comentada tipo, "é tudo ladrão", na segunda-feira.
A grande "paradinha" está na gestão do PMDB, principalmente na presidência de Eduardo Pinho Moreira. Isso o DC não publica e nem aprofunda na sua investigação. O furo está aí.
Pinho Moreira é tido como o maior "comerciante" da história da Celesc. Todos comentam isso mas ninguém tem coragem de publicar. Todos sabem os nomes de seus operadores. Todos sabem e comentam a história do empresário da área de segurança que acabou vendendo sua empresa por não aguentar mais ser "mordido".
Daí vem o DC com uma matéria que parece uma denúncia, com fac símile de documentos para dar credibilidade, mas que na verdade não levanta nenhuma questão nova em relação a corrupção que acontece na Celesc.
Essa história da "empresinha" assaltada que ficava no bairro Pantanal, que seria depositária dos documentos que comprovavam as cobranças feitas pela Monreal e a habilitaram a receber R$ 51 milhões, é história para boi dormir.
Também se comenta na Celesc que a Monreal ainda teria mais de R$ 30 milhões a receber e também teria os comprovantes do serviço prestado. Deve entrar na justiça contra a Celesc para cobrar a dívida e um plus por ter sido difamada na imprensa. Tudo isso na administração desse pessoal do PMDB.
É esperar e conferir!

A cortina de fumaça do DC abaixo:

O ENIGMA DA DOGMA NA CELESC
A empresa que ninguém conhece, ninguém viu
Ex-presidentes da Celesc ignoram a terceirizada que teria perdido dados da maior estatal catarinense

A empresa terceirizada Dogma, que gerava as faturas inadimplentes da Celesc para que outra terceirizada, a Monreal, recebesse as comissões da estatal por serviços de cobrança – muitos sem comprovação, conforme relatório da auditoria KPMG –, é um mistério. Ninguém sabe, ninguém viu.
Nem mesmo o seu dono, Cláudio Sebastião de Oliveira, decorador de interiores há 10 anos, fala sobre a Dogma. Mas o fato é que a empresa foi contratada pela Celesc em agosto de 2001 e seguiu prestando serviços à estatal por vários anos.
Foi da Dogma – ou melhor, de uma loja de roupas no Bairro Pantanal, também de propriedade de Oliveira – que supostamente sumiram, durante um assalto, informações preciosas da maior estatal catarinense. Tais dados comprovariam os serviços para os quais foram pagos R$ 51,7 milhões à Monreal a título de comissão por cobranças de faturas inadimplentes.
O vice-governador Eduardo Pinho Moreira, presidente da estatal entre 2007 e 2009 – período no qual os pagamentos à Monreal aumentaram 2.571% – disse nunca ter ouvido falar da Dogma. Um dia depois de ter afirmado não ter a mínima ideia do que se tratava a terceirizada ou de sua relação com a estatal da qual foi presidente, Moreira disse que havia apurado mais informações sobre o contrato: Leia mais. Beba na fonte.

L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "DC publica matéria sobre bandalheira na Celesc fin...": Algumas certezas, algumas dúvidas:
- ainda que não houvesse desvios, dirigentes que atuam desta forma não possuem competência para gerir nem um boteco quanto mais uma estatal;
- diretores financeiros e comerciais que delegavam a uma empresa o levantamento dos créditos, e não havia registro na CELESC...(O CONTADOR RESPONSÁVEL POSSUI REGISTRO NO CRC...CABE PROCESSO ADIMINISTRATIVO)
- a auditoria independente a que estão submetidas as empresas que possuem ações em bolsa não era tão independente assim...
- os representantes dos acionistas minoritários sabiam desta prática, alertaram seus representados...
- uma das acionistas é a Previ, fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, que tem por objetivo garantir a aposentadoria de milhares de pessoas, eles sabem disto...
- o que diz o nosso Ministério Público Comum e Especial (aquele junto ao TCE)

Para dar uma aliviada, Mas continuando a demarcar meu terriório.


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Parabéns governador, que agora quer aparecer como o herói, cobrando ações do governo federal até mesmo se for preciso brigar. Brigar com que...

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