sábado, 7 de janeiro de 2023

Flávio Dino autoriza uso da Força Nacional em terra indígena no RS e em operação no Amazonas

Determinação do Ministério da Justiça ocorre pela primeira vez no novo governo. No RS, Força Nacional atua na Terra Indígena Guarita. No AM, efetivo trabalha no combate ao crime organizado.

Por Redação, g1 RS

Força Nacional atuando em conflito indígena no RS — Foto: Reprodução/RBS TV

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), autorizou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Rio Grande do Sul e no Amazonas, conforme publicação nas redes sociais na noite de quinta-feira (5). Esta é a primeira vez que a determinação é feita desde que o novo ministro assumiu a pasta.

No RS, a Força Nacional teve a atuação prorrogada até 12 de março na Terra Indígena Guarita, entre o Noroeste e o Norte do estado. No Amazonas, Dino determinou o apoio da Força Nacional à Operação Arpão I, em combate ao crime organizado. Veja mais abaixo.


Publicação de Flávio Dino (PSB) sobre uso de Força Nacional no RS e no Amazonas — Foto: Reprodução/Instagram

Rio Grande do Sul

A Terra Indígena Guarita, que fica entre os municípios de Redentora, Erval Seco e Tenente Portela, registra conflitos em razão da disputa pela liderança da comunidade. Em 2019, o cacique da reserva foi alvo de uma tentativa de homicídio.

"Estamos prorrogando até 12 de março o emprego da Força Nacional nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio", afirma Dino.

O relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aponta que o Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de conflitos entre indígenas relativos a direitos territoriais. O RS também é o terceiro estado com maior número de territórios indígenas. São 78 locais, 58% deles classificados como "sem providência", ou seja, terras reivindicadas pelas comunidades indígenas sem nenhuma providência administrativa para sua regularização.

Reserva do Guarita, no Noroeste do Rio Grande do Sul, tem a maior concentração de indígenas do estado — Foto: Observador Regional/divulgação

Deveria ser exgencia para ser diplomado politico. Vale como distração e algum aprendizado.

 


A Síndrome do Coitadinho

-02/08/2018

A principal característica de uma pessoa que sofre da síndrome do coitadinho é se colocar como VÍTIMA DAS CIRCUNSTÂNCIAS.

Hoje eu vou falar de um tema inquietante e bastante questionador também, a síndrome do coitadinho. O que é a síndrome do coitadinho? É uma das mazelas mais comuns da sociedade, principalmente no mundo de hoje, onde grande parte das pessoas tem medo de encarar a vida de frente e de cabeça erguida, sendo maduras e auto confiantes.

A principal característica de uma pessoa que sofre da síndrome do coitadinho é se colocar como VÍTIMA DAS CIRCUNSTÂNCIAS, e se colocar como vítima traz sempre aquela ideia de que a culpa é do outro. O que acontece com essas pessoas é que elas não desenvolveram a sua saúde psíquica e emocional. Assim como o nosso corpo precisa de exercícios, a nossa mente e o nosso espírito também precisam de exercícios. Em minha opinião, as melhores formas de exercitar a mente e o espírito são: estar perto de pessoas que lhe façam crescer como ser humano e buscar o autoconhecimento e a espiritualidade. Seguindo isso a possibilidade de você ser um coitadinho é muito pequena, porque você vai estar emocionalmente equilibrado e não vai precisar ser vítima para conseguir o que quer.

Eu vou ser bem sincero com os leitores. Eu não tenho muita paciência com os que se fazem de coitadinhos. Sabe por quê? Porque eles são verdadeiros SUGADORES DE ENERGIA. Eu percebo que algumas pessoas que se aproximam de mim ficam falando sem parar e esperam que eu seja um remédio para elas. Isso acontece porque elas estão tão perturbadas emocionalmente que vêm sugar a minha energia positiva. Elas vêm com um papo clássico: “Eu não devia ter feito isso…”, “Eu não devia ter feito aquilo…”, “Fulano de tal não devia ter feito tal coisa comigo…”, “Fulano devia ter me tratado com respeito…”. E tudo fica só no devia, devia, devia… Essas pessoas ficam falando sem parar esperando uma atitude de pena e condolência, mas eu não faço isso não, aprendi que não se deve agradar a todos. Se alguém quiser esperar de mim uma alguma coisa que não posso fazer vai esperar sentado, porque não vou fazer. Isso não é arrogância meus amigos, isso é sinceridade, transparência e autenticidade, coisas que cada vez mais estou aprendendo a desenvolver.

Eu não me canso de falar que a nossa vida é o resultado dos nossos pensamentos e sentimentos. Eu procuro de várias formas diferentes nutrir bons pensamentos. É um exercício diário. Eu faço isso porque tenho como um dos maiores ideais a felicidadee a saúde completa (corpo, alma e espírito).

Por que as pessoas que se fazem de coitadinhos sofrem tanto? Elas sofrem porque só se focam no seu sofrimento, em vez de se focarem nas soluções dos seus problemas. Eu também adoro falar sobre as grandes personalidades mundiais. Essas pessoas de sucesso conseguiram os seus sucessos porque não dormiram no ponto com reclamações e lamentações, ou seja, focaram toda a sua energia apenas no sucesso. Dispuseram de muita energia para conseguir atingir suas metas e planos.

Agora eu vou falar o mais pesado de tudo. Não me leve a mal, mas eu preciso ser ríspido para falar de um tema como esse. Sabe qual é o antídoto e o principal remédio para um coitadinho? O DISTANCIAMENTO. Isso mesmo! Eu já comprovei por fatos que se você se distancia de um coitadinho ele vai pouco a pouco começar a refletir sobre a sua vida e se perguntar: “Será que eu tenho sido uma pessoa boa para os outros?”, “Será que a minha presença está agradando os meus amigos?”, “O que será que eu posso fazer para ser mais agradável?”, “O que será que eu fiz que incomodou tanto?” etc.

O distanciamento é um excelente remédio, porque os coitadinhos são viciados em falar, e falam repetidamente as mesmas coisas. São como um disco arranhado que insiste em tocar o mesmo verso. É muito chato estar perto de alguém que não tem assunto, que só sabe falar de raivas, de descontentamentos, de injustiças pessoais, de humilhações etc. Chega! Não precisa ser assim! Porque que ao invés de ficar falando de tanta chatice, você que se faz de coitadinho, não fala que vai comprar um bom livro para refletir sobre as questões humanas? Vai fazer uma terapia, um ioga, uma meditação? Ou que vai se esforçar para conviver em paz com aquela pessoa que lhe faz raiva? Ou que vai ser mais tolerante? Mais prestativo? Mais humilde? Menos invejoso? Tenho certeza que se eles procedessem assim deixariam de ser coitadinhos.

Vou concluir falando de uma coisa importantíssima para eliminar de vez a Síndrome do Coitadinho. Faça a seguinte pergunta: “Eu estou agregando valor à vida das pessoas?”. É uma pergunta muito simples e ao mesmo tempo muito complexa. O que é agregar valor à vida de uma pessoa? É fazê-la querer estar perto de você. É ser relevante no círculo social. É ser aquela pessoa que faz falta quando não está presente. É ser aquela pessoa que traz um ar diferente a todo ambiente em que adentra. Enfim, agregar valor é ser RELEVANTE.

Então! Você quer ser relevante ou quer ser coitadinho? Eu optei por ser relevante! É um caminho que se trilha diariamente. Não dá para ser relevante se você faz sempre as mesmas coisas, se você vive de mesmices, se você se nega a fluir com a vida, e sentir aquilo que ela tem de melhor. Inclusive tem uma frase brilhante do grande Albert Einstein em que indiretamente ele está falando dos que se fazem de coitadinhos: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Reflita sobre essa frase…

“Nos divorciamos pelos mesmos motivos que casamos, pois o romantismo não sustenta relação” por Ivan Capelatto



Ivan Capelatto, em um trecho da sua participação do Café Filosófico, fala sobre as angustias e dificuldades de se manter as relações. Confira abaixo a transcrição do trecho.

Nós fazemos escolhas. A angústia nos obriga, a cada dia, a fazermos escolhas. O escritor Gabriel García Márquez disse que todo dia temos que nascer. Isso porque todo dia há uma angústia do passado que não foi resolvida, assim como há uma angústia nova (novos problemas) que sabemos que não iremos resolver. Um analista nos faz aprendermos a suportar as angústias e não a as resolver.

Se as coisas fossem invertidas em nossa cultura, falaríamos sobre isto nas escolas: o encanto do casamento é quebrado quando o narcisismo e a onipotência acabam. Por exemplo, uma esposa não consegue fazer o marido parar de beber, porém, quem bebia não era seu marido, e, sim, seu namorado. Mas a escolha de se casar com ele, estando inclusos em seu pacote fumar, beber, jogar etc., foi dela. Durante o namoro, ela achava esses atos legais, no entanto, no casamento, ela já não os aguenta mais.

Entre o narcisismo e o real, as coisas precisam ser ditas com sinceridade. Os escritores românticos foram sujeitos extremamente solitários que usaram o romance “sublimatóriamente”. Nenhum deles escreveu um romance com a esposa ao lado; se isso tivesse acontecido, ela, provavelmente, teria interrompido seu processo de escrita para que ele fosse ficar com os filhos, por exemplo. Os românticos, então, não podem ter filhos, esposa nem vínculo com ninguém.

Podemos ser românticos. Contudo, o romântico é um sujeito que tem que ficar fazendo escolhas o tempo todo e livrar-se delas rapidamente. O psicanalista Freud chamava de instinto de morte não permanecer com uma escolha. Por exemplo, quando alguém consegue algo que escolheu, no auge de seu ganho, o dispensa para que não haja desprazer nem angústia. Isto é uma doença grave: as neuroses de angústia.

Nos casamentos, é proferido “Até que a morte os separe”. Que morte é essa? A morte do narcisismo. É possível haver sobrevivência no casamento? Sim. E a mágica para que isso ocorra é ter consciência de que o outro é só um sujeito humano que vive pendurado na angústia, angústia essa que se manifesta pelo medo da morte do filho, de ladrões, da fome, da pobreza etc. No entanto, na pessoa narcísica não há nada disso, pois esta não sente nem fome, por exemplo, quando está apaixonada. Então, adaptemos a frase transcrita acima para “Até que a morte do narcisismo os separe e vocês não sejam capazes de se transportarem para a realidade”.

Transcrição feita e adaptada pelo Provocações Filosóficas do trecho da palestra: Café Filosófico – O Casamento Como Fato Afetivo com Ivan Capelatto

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