quarta-feira, 21 de abril de 2021

Brasil PGR não tem mais dúvidas de que Lula comandou trama contra a Lava Jato

PGR não tem mais dúvidas de que Lula 
comandou trama contra a Lava Jato

Depoimento de Delcídio do Amaral, combinado a provas como mensagens eletrônicas e extratos telefônicos, reforçam a convicção dos investigadores de que o ex-presidente coordenou operação para comprar o silêncio de uma testemunha que poderia comprometê-lo

Por Thiago Bronzatto 14 Maio 2016, 09h07
Parceria: Em acordo de delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral revelou que seguia ordens do ex-presidente Ricardo Stuckert/Instituto Lula/VEJA

Em sua última aparição pública, na manhã de quinta-feira, Lula estava abatido. Cabelos desgrenhados, cabisbaixo, olhar vacilante, entristecido. Havia motivos mais que suficientes para justificar o comportamento distante. Afinal, Dilma Rousseff, a sucessora escolhida por ele para dar sequência ao projeto de poder petista, estava sendo apeada do cargo. O fracasso dela era o fracasso dele. Isso certamente fragilizou o ex-presidente, mas não só. 

Há dois anos, Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo.Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.

VEJA teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras. Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.

Há várias investigações sobre o ex-­presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor. Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava-Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Diz o procurador-geral: “Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (…), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa”.

terça-feira, 20 de abril de 2021

Coronavírus: Witzel já assinou despesas de R$ 1,9 bilhão — sem licitação


Por: Berenice Seara em
10/04/20 12:00


O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Levantamento realizado pelo gabinete do deputado estadual Anderson Moraes (PSL) verificou que até quarta-feira (8), o governo do estado já tinha comprometido R$ 1.918.344,23 com despesas relacionadas à pandemia do coronavírus.

Tudo sem licitação.


O maior contrato, de R$ 835,7 milhões, é com a organização social (OS) Iabas, para o gerenciamento de 1.400 leitos em hospitais de campanha.

A OS é velha conhecida do setor de saúde da cidade do Rio de Janeiro, com histórico de denúncias de má gestão e de irregularidades financeiras.

Chama a atenção ainda empresas pequenas escolhidas para contratos milionários, como a A2A Comércio, Serviços e Representações, que vai receber R$ 59,4 milhões por 300 ventiladores pulmonares.

Outro exemplo para lá de curioso é o da Total Med Comércio e Importação de Produtos Médicos Hospitalares.

Sediada em Niterói, a empresa ganhou um contrato de R$ 36 milhões para fornecer testes rápidos para a Covid-19 — ao custo de R$ 180 por unidade.

Ainda nas despesas sem licitação, constam R$ 4,9 milhões para atendimento telefônico e R$ 9,6 milhões num contrato com a Shields Sistemas de Defesa para o desenvolvimento de programa que mostre um mapa de expansão da doença.

E isso porque, depois de muito ser criticado, o governador Wilson Witzel (PSC) anunciou que cancelaria os R$ 10 milhões para criar o "app do coronavírus".
Fiscalização

O bolsonarista Anderson Moraes já enviou um ofício à Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedindo que analise todos os contratos. E protocolou um projeto de lei para que toda contratação emergencial tenha fiscalização prévia da PGE.

"A crise e a doença são reais, mas desvios e superfaturamentos não podem ser legitimados pelo coronavírus", criticou.

A empulhação da pandemia: O hospital de campanha do Anhembi está vazio



6 de junho de 2020

Cinco deputados do grupo PDO (Parlamentares em Defesa do Orçamento) foram impedidos de fiscalizar o Hospital de Campanha do Anhembi em São Paulo na tarde de quinta-feira, 04/06. Segundo o deputado coronel Telhada (PP), os seguranças que trabalham no local tentaram impedir os deputados que compareceram no Hospital de verificar irregularidades do governador João Doria (PSDB).


Os deputados Adriana Borgo (Pros, de Campinas), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) forçaram a entrada nas instalações hospitalares do Anhembi, e divulgaram vídeos em suas redes sociais. Os deputados encontraram leitos vazios, sem respiradores e criticou as medidas de isolamento social impostas no Estado. Por que os deputados foram impedidos de fiscalizar os gastos milionários de João Doria? E Por que o hospital de campanha está vazio enquanto pessoas morrem?



Outros governadores e prefeitos defensores do cárcere privado da população para “salvar vidas”, também foram denunciados por desviar os recursos sem licitação do “Combate ao Covid”. Como disse o escritor e filósofo Albert Camus: “O Bem-Estar do povo, sempre foi o álibi dos tiranos. Conheça a “nova imagem” do marketeiro que finge governar São Paulo:


E a gestão “super eficiente” de Doria e outros governadores no “combate ao Covid”.




O deputado estadual Filippe Poubel, foi verificar um hospital de campanha construído pelo governador Wilson Witzel, onde estão sendo gastos R$ 60 milhões de reais, e descobriu que o hospital não passa de um amontoado de lona imprestável. Tudo indica que a fortuna utilizada foi desviada. A tirania de Witzel começa a fazer sentido. Parece ser mera encenação com fins inconfessáveis.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, desprezou dois pareceres jurídicos contrários à aceitação da empresa acusada de superfaturar contratos de construção de hospitais de campanha. Gente com “mal feitos” no currículo, velhos conhecidos do governo de Sérgio Cabral.





O jornalista brasileiro Cláudio Lessa desvenda o que chama de “empulhação da pandemia do vírus chinês”. Enumera todas as contradições da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo ele, dirigida por um “comunista capachildo da China” e questiona:

“Quantas mortes, falências e custo astronômicos, que a hidroxicloroquina teria evitado se não fosse a canalhice irresponsável e assassina desse Tedros Adhanon e da China?” Na questão da pandemia no Brasil, o jornalista resume como “politicagem safada dos governadores ladrões”, que, segundo ele, ficou evidente nos números. O vídeo foi censurado no Youtube do Google.

Braga Netto: ‘Brasil precisa estar unido contra qualquer tipo de iniciativa de desestabilização institucional que altere o equilíbrio entre os podere

Gazeta Brasil

20 de abril de 2021

Foto: divulgação

Nesta terça-feira (20), o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, afirmou que o Brasil “precisa estar unido contra qualquer iniciativa de desestabilização institucional” e que “é preciso respeitar” o “projeto escolhido pela maioria dos brasileiros” para governar o país.

“O momento requer um maior esforço de união nacional, com foco no combate à pandemia e no apoio à vacinação. Hoje, o país precisa estar unido contra qualquer tipo de iniciativa de desestabilização institucional, que altere o equilíbrio entre os poderes e prejudique a prosperidade do Brasil”, disse o ministro.

A fala do general ocorreu durante solenidade de transmissão do comando do Exército, em Brasília. O general Edson Pujol passou o posto para Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

“Enganam-se aqueles que acreditam estarmos sobre um terreno fértil para iniciativas que possam colocar em risco a liberdade conquistada por nossa nação. É preciso respeitar o rito democrático e o projeto escolhido pela maioria dos brasileiros para conduzir os destinos do país. A sociedade, atenta a essas ações, tenha a certeza que suas forças armadas estão prontas a servir aos interesses nacionais”, continuou o general.

“Neste período de intensa comoção e incertezas, que colocam à prova a maturidade e a independência das instituições democráticas brasileiras, o Exército, a Marinha e Força Aérea mantêm o foco em suas missões constitucionais, permanecendo sempre atentas à conjuntura nacional”, concluiu o ministro”, finalizou.


Não é CPI, nem pizza. É outra coisa... by Percival Puggina


Fotomontagem reprodução: Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues

Ao longo de minha vida acompanhei o trabalho de inúmeras CPIs. Onde havia cobertura jornalística, havia teatro, gritaria, disputa por protagonismo e holofotes. Os exemplos de trabalho produtivo são raros. Estes, que me lembre, não tinham objetivos que afetassem os hormônios da política. Atinham-se a questões de interesse do setor privado.
Haverá, agora, uma CPI de grande motivação política e, supostamente ao menos, de impacto eleitoral. Haverá mais jornalistas do que senadores. Ela é, na prática, uma criação da mídia militante. Há mais de ano essa mídia atribui ao governo cada morte de brasileiro acometido pela covid-19. Em sua estreita perspectiva, o grande vilão é o governo federal. Não é o vírus e não são as comorbidades. É o governo. Seu alvo é o presidente.

Trata-se de um sarcasmo fúnebre, sem paralelo, até agora, nas democracias ocidentais. Contudo, é uma acusação insistente e continuada, obediente às regras do nazista Goebbels, o repetitivo propagandaminister, colhendo os resultados previstos. Mesmo países com mais óbitos devidos à covid-19 por milhão de habitantes reproduzem em seus noticiários essa imagem danosa do nosso país. Todos estão mal, mas o Brasil é o problema...

As dificuldades para lidar com o vírus são globais. Cientistas continuam aprendendo sobre ele e suas mutações. Em toda parte, os surtos da pandemia se sucedem após rápidos recuos. Há países que já estão se havendo com a quarta onda. Tratamentos precoces, isolamentos (ou lockdowns) são adotados por uns e desaconselhados por outros. Idem em relação a certas vacinas que, depois de aplicadas, ora têm as bulas alteradas para apontar novas contraindicações, ora são aceitas ali e rejeitadas acolá. Só não falta vacina nos quatro países que as fabricam em grandes laboratórios. O Brasil é o quinto que mais vacina. A demanda por insumos é mundial e há escassez.

Apesar de tudo e de tanto, genocídio, mesmo, só no vocabulário ardiloso de demagogos brasileiros de tribuna, teclado e microfone. Muitos deles, aliás, defensores de formas de governo e de governantes efetivamente genocidas, que já fizeram mais de cem milhões de vítimas ao longo da história.

É assim que nasce uma CPI e se instala uma crise. Não por que houvesse necessidade dela para resolver problemas concretos, mas por ser considerado politicamente indispensável criá-la. “Por quê?”, perguntará o leitor. Porque após um ano sendo repetida ao modo nazista, sem produzir o efeito desejado, é preciso autenticar essa narrativa que põe a culpa no governo federal. Afinal, não foi essa, também, a finalidade da Comissão da Verdade? Não foi criada entre os perdedores para carimbar sua versão política dos acontecimentos?

Como haverá mais jornalistas do que senadores a cada sessão da comissão, vai ter holofote para todo mundo. Veremos teatro e pastelão, como atos preparatórios do ambicionado golpe. Punto e basta.

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