sábado, 18 de fevereiro de 2017

25 árvores que você pode plantar sem medo de destruir sua calçada e a rede elétrica

a198-20

      Árvores são especiais e fundamentais nas ruas e avenidas, pois, além de embelezar, elas possuem um importantíssimo papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam.
      Além dessa importante característica, elas também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar e ainda fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. São inúmeros benefícios que não param por aqui pois ainda poderíamos citar a produção de oxigênio, proteção contra ventos, fixação de carbono, etc. Mas não podemos esquecer que a escolha correta da espécie para o plantio em calçadas é fundamental.
      Primeiramente, se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, deve procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Normalmente, você pode solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal. Mas é muito importante prestar atenção na escolha da árvore. O plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como por exemplo: tubulações de água e esgoto estourados; calçadas levantadas; problemas na rede elétrica; galhos que ameaçam cair a qualquer momento; frutos pesados que caem sobre carros; ramos espinhentos que atrapalham os pedestres; sujeira e mal cheiro advindo de frutos; folhas ou flores caídos; entre muitas outras situações desagradáveis e perigosas.
      E o pior é que geralmente não podemos fazer muita coisa. Na maioria dos casos o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica.
      Cortar uma árvore sem autorização pode lhe render multas pesadas e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Então escolha bem. Uma árvore é para além da vida toda.
      Confira uma lista com 25 espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 metros são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.
01. Noivinha: Euphorbia leucocephala
      Ela também é conhecida por outros nomes populares como: mês de maio; neve da montanha; cabeça branca; leiteiro-branco; cabeleira-de-velho; flor-de-criança e chuva-de-prata. Durante o mês de maio, suas folhas verdes, ficam brancas, tornando-a linda e encantadora. Em junho suas folhas já voltam a coloração verde. É uma árvore de porte pequeno, que não atinge 3 metros. Não agride a calçada e nem prejudica a fiação elétrica.
01
Foto: Reprodução
02. Ipê: Tabebuia sp
      Os ipês são árvores de grande porte, com raízes profundas que não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. É muito usado como árvore decorativa devido à sua florescência colorida e anual. Gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes. Sua madeira é resistente e o florescimento exuberante nas cores amarelo, branco, rosa e roxo. Os ipês atingem de 10 a 35 metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.
02
Foto: Reprodução
03. Jacarandá Mimoso: Jacarandá mimosaefolia
      Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas, praças e avenidas. Sua altura é de 8 a 15 metros. Suas raízes são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas. Por atingir 15 metros, melhor ser plantada contra a rede elétrica.
03
Foto: Reprodução
04. Extremosa ou Resedá: Lagerstroemia indica
      É uma linda arvoreta muito utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 metros de altura.
04
Foto: Reprodução
05. Manacá da Serra: Tibouchina mutabilis
      O Manacá é uma belíssima árvore que nos proporciona admirar suas flores em três cores diferentes simultaneamente: brancas, rosas e roxas, de acordo com a idade da flor. Atinge até 6 metros de altura.
05
Foto: Reprodução
06. Alfeneiro: Ligustrum lucidum
      Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen. Atinge aproximadamente 3 metros de altura.
06
Foto: Reprodução
07. Magnolia: Magnólia spp
      A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas. Elas são muito interessantes para arborização urbana devido à seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
07
Foto: Reprodução
08. Pata-de-vaca: Bauhinia foficata
      Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio com uma das mais belas flores e folhagens. Possuem raízes profundas que não estouram as calçadas. Uma ótima opção para ser usada como decoração e em regeneração de matas degradadas.
08
Foto: Reprodução
09. Quaresmeira: Tibouchina granulosa
      É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela, apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno e é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil.
09
Foto: Reprodução
10. Dama-da-noite: Murraya paniculata
      Também conhecida como Murta-de-cheiro; Jasmim-laranja; Murta; Murta-da-Índia e Murta-dos-Jardins, a Dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que pode alcançar até 7 metros de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-vivas. A Dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca.
10
Foto: Reprodução
11. Ipê-Mirim: Stenolobium stans
      Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e formam inflorescências vistosas. É muito usada em arborização urbana, podendo chegar a 7 metros de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio.
11
Foto: Reprodução
12. Candelabro: Erythrina speciosa
      É uma das mais belas árvores brasileiras. Apresenta inflorescência em forma de candelabro, daí seu nome popular. É composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores. Tem excelente efeito paisagístico, pois além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. A altura varia de quatro a seis metros e sua floração acontece entre junho e setembro (final do inverno/começo da primavera).
12
Foto: Reprodução
13. Flamboyant-mirim: Caesalpinia pulcherrima
      É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 metros de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de floração é entre setembro e maio.
13
Foto: Reprodução
14. Cambuci: Campomanesia phaea
      O Cambuci é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e recebeu esse nome devido à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica indígenas que recebiam o mesmo nome. Sua altura varia entre três e cinco metros. A árvore possui flores grandes e brancas mas, sem dúvidas, seu principal destaque são os frutos, que costumam aparecer entre os meses de fevereiro e março.
14
Foto: Reprodução
15. Pintagueira: Eugenia uniflora
      Nativa da Mata Atlântica, é uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros. A copa globosa é dotada de folhagem perene. Seu fruto tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso, de acordo com o grau de maturação.
15
Foto: Reprodução
16. Jabuticabeira: Eugenia cauliflora
      Frutífera brasileira da família das mirtáceas, a Jabuticabeira exige sol de moderado a pleno. A árvore, atinge até 10 metros de altura e tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.
16
Foto: Reprodução
17. Oiti: Licania tomentosa
      É muito usada na arborização de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Campo Grande. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de doze a dezesseis centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo. Pode atingir entre 8 e 15 metros de altura.
17
Foto: Reprodução
18. Escova-de-garrafa: Callistemon ssp
      As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo. Mas é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca.
18
Foto: Reprodução
19. Cinamomo: Melia azedarach
      É uma árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. De floração ornamental e frutos atrativos para avifauna, ela alcança até 20 metros de altura.
19
Foto: Reprodução
20. Amoreira-preta: Morus nigra
      Morus nigra é uma das espécies de amoreira. Suas flores são dispostas em amentilhos densos. Seus frutos saborosos apresentam cor preta e são adstringentes. Muito atrativa para pássaros, atinge até 10 metros de altura.
20
Foto: Reprodução
21. Jasmim-manga: Plumeria rubra
      A Jasmim-manga é uma árvore que pode atingir um porte entre quatro e oito metros. É muito usada como planta ornamental e seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada, de forma escultural. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos. As folhas têm cerca de 30 cm, são verde-escuras e nascem nas extremidades dos ramos e no inverno e na primavera elas caem. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosas ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Suas flores exalam um odor suave, semelhante ao das flores de jasmim, o que lhe atribui seu nome popular. Ideal para calçadas, praças e parques.
21
Foto: Reprodução
22. Cerejeira-do-japão: Prunus serrulata
      É uma árvore decídua, de grande valor ornamental, devido seu florescimento espetacular. É própria para clima subtropical e temperado. Alcança até 6 metros de altura e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória. Por este motivo não é indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.
22
Foto: Reprodução
23. Aroeira: Schinus terebinthifolius
      De porte pequeno a médio, é uma planta plantas dióica, de folhas compostas, aromáticas e atinge de 8 a 10 metros de altura. Suas flores são pequenas em panículas e seu fruto tipo drupa, vermelho-brilhante, aromático e adocicado. Reproduz-se por sementes ou estacas.
23
Foto: Reprodução
24. Pau-fava: Senna macranthera
      Espécie muito usada no paisagismo urbano, é uma árvore de pequeno a médio porte qua atinge entre 6 a 8 metros de altura. Suas folhas compostas de 4 folíolos possuem aproximadamente 20 cm. A floração é amarela e muito vistosa, em cachos. O fruto vagem é quase cilíndrica, de 30 cm e com muitas sementes duras de 0,5 cm. O fruto contém um líquido que tem um odor desagradável, de forma que na queda dos frutos fica um mau cheiro. A germinação é fácil e o desenvolvimento rápido. Floresce entre janeiro a maio e a coleta de sementes acontece em julho.
24
Foto: Reprodução
25. Cássia-do-nordeste: Senna spectabilis
      É uma árvore da família das fabáceas, conhecida por diversos nomes populares como: Cássia; Cássia-do-nordeste; Cássia-macranta; Habú; Fedegoso do Rio e Macrantera. De crescimento rápido, atinge um porte de até 4 metros de altura, para 4 metros de diâmetro da copa arredondada. As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.
25
Foto: Reprodução
      E a lista não para por aí. Também podem ser usada uma grande variedade de coníferas, que apesar de seu formato geralmente cônico a colunar, desde à base, são escolhas muito interessantes para calçadas largas. As palmeiras, em sua maioria (com exceção das entouceiradas, espinhentas e as de porte gigante), são muito indicadas para ornamentar ruas, avenidas e calçadas.
      A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Na calçada de um amigo, de uma praça, de um consultório…
      No entanto é muito importante se atentar para as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter. São elas:
• Não ser tóxica
• Não possuir raízes superficiais ou agressivas
• Não possuir espinhos
• Não ser invasora
• Não possuir espinhos
• Não ter frutos ou flores grandes
• Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
      Sentiu-se inspirado (a) para trazer mais vida e cor não só para sua calçada, mas também para sua vida?
      Então mãos à terra!
Se você é o proprietário de alguma das imagens usadas na publicação por favor entre em contato através do e-mail valter@plantei.com.br para solicitar os créditos.
Fonte de material de apoio – Ubajara Notícias

Por que todo trabalhador deve defender a extinção do FGTS, do INSS e do 13° salário

Muito tem se falado ultimamente, principalmente nas redes sociais, no caos que seria o Brasil com a extinção de três “direitos” sociais: previdência social, 13º salário e FGTS.
SE EU PUDESSE, ABRIRIA MÃO DE TODOS ELES!
Você está louco, professor? Por que essa revolta, jovem? Você bebeu, Ali?
Não, estou (aparentemente) dentro dos meus parâmetros de normalidade.=)
Voltando ao artigo, temos algumas PREMISSAS a serem observadas:
a) Quando você trabalha, na condição de empregado em uma empresa, você paga do seu bolso, em regra, 11% do seu salário bruto de contribuição previdenciária. Sendo que tal contribuição respeita o teto de R$ 5.189,82 (valor para o exercício 2016), ou seja, se você recebe R$ 10.000,00 mensais, a sua contribuição de 11% incidirá sobre o citado teto apenas. Não obstante, o seu patrão também deve pagar mensalmente uma contribuição patronal de 20% sobre o seu salário, sem respeitar nenhum teto, ou seja, no exemplo citado, a contribuição será de 20% sobre o salário de R$ 10.000,00.
b) A previdência social no Brasil (também conhecida como INSS) adota o regime de repartição simples, ou seja, a contribuição que você paga, bem como aquela que o seu patrão paga servem exclusivamente para sustentar os benefícios previdenciários de quem é aposentado ou pensionista. Em resumo, quem está na ativa financia quem está na inativa, por isso, tal regime recebe a carinhosa e pomposa alcunha de “pacto de gerações”. Em outras palavras, esses dois recolhimentos mensais não formam um fundo monetário (uma poupança, em grosso modo) em prol de você mesmo, o que é péssimo do ponto de vista financeiro (não precisa ser economista para perceber o engodo presente no sistema de repartição adotado em terras tupiniquins), mas sim financiam uma pirâmide financeira que depende da entrada de novos recolhimentos para pagar aqueles que já recebem os benefícios.
c) Quando se fala em extinção do 13º salário, entende-se que o seu valor deve ser diluído nos 12 meses que compõem o ano civil, ou seja, em cada mês você receberá 1/12 da sua gratificação natalina. Essa é a lógica por trás da “extinção” do benefício. No caso em tela: R$ 10.000,00 / 12 = R$ 833,33 a mais por mês. Ao invés de esperar os meses de junho e/ou dezembro de cada ano para receber a sua parcela única ou as suas duas parcelas de 13.º salário, por que não receber de forma diluída em 12 vezes? Você dispõe do salário de forma antecipada e pode investir/utilizar tal benefício de forma regular.
d) O FGTS, por sua vez, é uma parcela de 8% do seu salário bruto mensal que o seu patrão recolhe numa conta da Caixa Econômica Federal em seu nome. Em algum momento da sua vida (dispensa sem justa causa, aposentadoria, quitação de financiamento imobiliário, etc.) você poderá levantar (sacar) esse valor corrigido. Poxa, que legal que o governo é! Não, não se iluda, meu caro! A remuneração (correção) desses valores depositados é feita com base na Taxa de Referência (TR) + 3,0% ao ano, ou seja, nos últimos 3 anos, essa correção foi, em média, de 4,5% ao ano. Isso é muito ou pouco? Isso é MUITO POUCO! A taxa básica de juros (Selic) vai fechar 2016 acima dos 14,0% e a inflação bem acima dos 8,0%! Em resumo, o FGTS, ao invés de proteger o trabalhador, é um ardil adotado pelo governo para captar dinheiro do trabalhador, investir em aplicações rentáveis (ou empreiteiras do Minha Casa Minha Vida) e devolver o dinheiro futuramente com uma correção pífia ao trabalhador. É praticamente um roubo institucionalizado em lei.


Representando a previdência social estatal em uma imagem
Representando a previdência social estatal em uma imagem

Com base nessas premissas podemos tirar algumas conclusões, a saber:
– A previdência social é um péssimo negócio! Eu trabalho e pago a aposentadoria de quem já está inativo. E quando chegar a minha vez de me aposentar vou depender do trabalho de quem está na ativa. É um sistema que não se sustenta financeiramente e tende, no médio-longo prazo, a entrar em colapso, como toda pirâmide financeira. É uma conta que nunca vai fechar! Por essa dependência entre as gerações (ativos x inativos) e pela ineficiência adotada no sistema de repartição, os valores de aposentadoria não são corrigidos conforme a inflação, ou seja, cedo (após três anos) ou tarde (após dez anos), TODOS OS APOSENTADOS ESTARÃO RECEBENDO UM SALÁRIO MÍNIMO DE APOSENTADORIA. É trágico, mas é a mais pura verdade. Um sistema que não capitaliza o dinheiro investido e apenas reparte nunca vai dar certo, seja no Brasil, no Japão, na União Europeia ou nos Estados Unidos.
– Não faz sentido ter que esperar determinadas épocas do ano (junho e/ou dezembro) para receber o 13º salário! É melhor fazer um fluxo contínuo de 12 parcelas durante o ano. Melhora muito a programação financeira do trabalhador e da sua família.
– O FGTS, como podemos perceber, é um roubo institucionalizado, onde o governo capta capital e o devolve com mais umas migalhas, sendo que quase a totalidade de rendimentos fica com o próprio governo, que aplicou o SEU DINHEIRO em investimentos lucrativos.
Para entender como o FGTS é um assalto ao trabalhador

Agora que você conheceu os malefícios embutidos nos institutos citados (previdência social, 13º salário e FGTS), vamos realizar um estudo de caso onde o trabalhador e/ou empregador, ao invés de realizar os recolhimentos devidos (previdência e FGTS) e pagar o 13º em uma ou duas parcelas, utilizasse tais recursos em prol do trabalhador de maneira eficiente e SEM A PRESENÇA DO GOVERNO. Vamos nessa?

ESTUDO DE CASO I:

Danilo, engenheiro mecânico numa empresa multinacional, recebe um salário nominal de R$ 12.000,00. No nosso estudo de caso, os valores devidos de Previdência Social e FGTS seriam revertidos em renda todos os meses e, não obstante, o 13º salário seria parcelado em 12 vezes, ou seja, incorporado aos salários mensais.
Diante dos dados, teríamos:
Salário: R$ 12.000,00
Contribuição patronal: R$ 12.000,00 x 20% = R$ 2.400,00
Contribuição do empregado: R$ 5.189,82 x 11% = R$ 570,88
FGTS: R$ 12.000,00 x 8% = R$ 960,00
13º salário: R$ 12.000 / 12 = R$ 1.000,00
Observe que a soma das contribuições previdenciárias, do FGTS e do 13º salário parcelado resultaria num montante de R$ 4.930,88 a mais no salário de Danilo, ou seja, um AUMENTO REAL DE 41,1% DA SUA RENDA MENSAL.
Entretanto, ele não poderia contar com a previdência social (aposentadoria) e nem com o saque futuro do seu saldo de FGTS. O que fazer?
Simples, desse aumento de R$ 4.390,88, poderíamos subtrair R$ 1.000,00 (13º salário parcelado mensalmente) para gastos pessoais e depositar todos os meses o valor de R$ 3.390,88 (previdência social + FGTS) em uma aplicação financeira e sacar, após 30 ou 35 anos de trabalho, o valor acumulado.
E isso seria muito ou pouco?
Depende no que o Danilo iria aplicar o seu dinheiro mensalmente. Depende do perfil dele (conservador, moderado ou agressivo).
Para efeitos de cálculo, vamos pegar o pior e mais famoso investimento existente no Brasil, a poupança. Para constar, toda as vezes que alguém me fala que deixa boa parte da sua reserva financeira na poupança eu sempre fico na dúvida entre chorar ou rir da pessoa que me deu essa notícia. =(
Enfim, vamos focar no artigo.
No caso, Danilo trabalharia 30 anos (360 meses) e iria se aposentar. Sendo assim, ao final dessas três décadas, considerando a (BAIXÍSSIMA) correção de 0,70% ao mês da poupança, Danilo teria o seguinte montante acumulado:
R$ 6.401.271,09
Esse valor equivale a 378 salários de R$ 16.930,88 (R$ 12.000,00 + R$ 4.930,88).
EM RESUMO, APÓS 30 ANOS TRABALHANDO, DANILO TERIA JUNTADO MAIS DE 31 ANOS DE ALTÍSSIMO SALÁRIO PARA DESFRUTAR A APOSENTADORIA DE FORMA DIGNA E HONROSA (SEM CONTAR COM OS JUROS CAPITALIZÁVEIS QUE CONTINUARÃO TRABALHANDO EM PROL DO SEU PATRIMÔNIO FINANCEIRO).
 Isso investindo em uma péssima aplicação como a poupança. Imagine se ele investisse em uma aplicação (como o Tesouro Direto) com a taxa Selic, atualmente em 14,5% ao ano. Ou em ações com maior risco.


Se você não acredita que dividir uma pizza em 13 pedaços ao invés de 12 aumenta o tamanho da pizza, por que acredita que o 13° salário aumenta seu salário?
Se você não acredita que dividir uma pizza em 13 pedaços ao invés de 12 aumenta o tamanho da pizza, por que acredita que o 13° salário aumenta seu salário?

ESTUDO DE CASO II:

Para evitar alegações de que para remunerações menores a minha análise seria falha, façamos um segundo raciocínio.
Luiz, auxiliar de metalurgia, em início de carreira numa montadora de automóveis, recebe um salário nominal de R$ 880,00 (um salário mínimo atual). Entretanto, se os valores devidos de previdência social e FGTS fossem revertidos em renda todos os meses e, não obstante, o 13º salário fosse parcelado em 12 vezes mensais, teríamos:
Salário: R$ 880,00
Contribuição patronal: R$ 880,00 x 20% = R$ 176,00
Contribuição do empregado: R$ 880,00 x 8% = R$ 70,40
FGTS: R$ 880,00 x 8% = R$ 70,40
13º salário: R$ 880,00 / 12 = R$ 73,33
Observe que a soma das contribuições previdenciárias, do FGTS e do 13º salário parcelado resultou num montante de R$ 390,13 a mais no salário de Luiz, ou seja, ele teve um AUMENTO REAL DE 44,3% DA SUA RENDA MENSAL.
Entretanto, como no caso de Danilo, ele não poderia contar com a previdência social (aposentadoria) e nem com o saque futuro do seu saldo de FGTS. O que fazer?
Simples, desse aumento de R$ 390,13, Luiz utilizaria R$ 73,33 (13º salário parcelado) para gastos pessoais e depositaria mensalmente o valor de R$ 316,80 (previdência social + FGTS) em uma aplicação financeira e sacaria, após 30 ou 35 anos de trabalho, o valor acumulado.
E isso seria muito ou pouco?
Novamente, dependeria no que o Luiz fosse aplicar o seu dinheiro mensalmente e do seu perfil (conservador, moderado ou agressivo). Supondo novamente que fosse a poupança e que Luiz trabalhasse por 30 anos (360 meses) antes de se aposentar, ao final dessas três décadas, considerando a (BAIXÍSSIMA) correção de 0,70% ao mês da poupança, Luiz teria o seguinte montante acumulado:
R$ 515.895,34
Um valor equivalente a 406 salários de R$ 1.270,13 (R$ 880,00 + R$ 390,13).
EM RESUMO, APÓS 30 ANOS TRABALHANDO, LUIZ TERIA JUNTADO QUASE 34 ANOS DE SALÁRIO MAJORADO PARA DESFRUTAR A APOSENTADORIA (SEM CONTAR COM OS JUROS CAPITALIZÁVEIS QUE CONTINUARÃO TRABALHANDO EM PROL DO SEU PATRIMÔNIO FINANCEIRO). Isso, lembrando, investindo em uma péssima aplicação como a poupança. Imagine se ele investisse em uma aplicação (como o Tesouro Direto) que rendesse próximo da taxa Selic, atualmente em 14,5% ao ano. E supondo que Luiz mantivesse a renda baseada em um salário mínimo a vida inteira.


Tem certeza que esse punhado de papel te garante "direitos"?
Tem certeza que esse punhado de papel te garante “direitos”?

Se você ainda pensa que a Previdência Social e o FGTS são “direitos” inegociáveis, uma verdadeira “vitória dos trabalhadores”, lembre-se do seu avô, da sua avó, do seu pai ou da sua mãe que é aposentado do INSS há alguns anos e tem que se virar com R$ 880,00 por mês e o saldo do FGTS já se foi há pelo menos uns 10 anos.
Grande abraço!

Veneno lá fora, comida no Brasil.


Veja 10 coisas proíbidas lá fora e consumidas por nós brasileiros.

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora
Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. Veja quais são alguns deles e o que levou governos a tomarem decisões drásticas.

1. Salmão de aquicultura

A ração deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura – então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia.
Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo micro-organismos causadores de enfermidades – estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e matando-os.

2. Ractopamina

A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, os maiores produtores de carne não utilizam a ractopamina na ração de seus animais porque os importadores não aceitariam, mas muitos ainda insistem em defender o aditivo.
O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água.
Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo o FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros risco de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte.

3. Corantes artificiais

Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muio associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro.
Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido, em tradução livre) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação.
Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em cinco países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores – amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R).

4. Frango contaminado com arsênico

Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves – tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles.
O arsênico aprovado pelo FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água.
Este aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil e em outros 14 países.

5. Olestra

Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas. Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia.
O FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes.
No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.

6. Óleo vegetal bromado (BVO, na sigla em inglês)

O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças.
Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante. garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação.
O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade).

7. Hormônio sintético rbST

A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas.
É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”.

8. Bromato de potássio

Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil.
International Agency for Research on Cancer (IARC – Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, em tradução livre), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos.
Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade.

9. Azodicarbonamida (ADA)

A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá.
Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha.

10. Conservantes BHA (hidroxianisole butilado) e BHT (hidroxitolueno butilado)

Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA “é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno” e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação  São proibidos no Japão e em grande parte da Europa.
(Via agência de notícia)

MULHER COLOCA VENENO NO CAFÉ DA AMIGA POR INVEJA “ELA ERA FELIZ E CASADA”



A indonésia Jessica Kumala Wongso, de 28 anos, foi presa acusada de matar envenenada sua amiga, Wayan Mirna Salihin, de 27, na praça de alimentação de um shopping no centro de Jacarta, capital do país. Jessica colocou cianeto no café de Wayan, que teve convulsões e acabou morrendo no hospital. O crime, segundo a Justiça indonésia, foi premeditado. Ela teria planejado o assassinato porque Wayan era “casada e feliz”.

Jessica tinha dito e expressado “inveja e raiva” da amiga, segundo testemunhas. Ela acabou julgada e foi considerada culpada por um tribunal em Jacarta na última quinta-feira (27).





O crime aconteceu em janeiro de 2016 e chocou o país. Jessica, que morava na Austrália mas sempre viajava para a Indonésia, andava com Wayan, de quem ficara próxima, desde o final de 2015, logo após se conhecerem.

Um ano antes, Jessica tinha sido abandonada pelo namorado. Ela sofria de depressão e, segundo jornais locais, tomava remédios para outros “distúrbios psicológicos”

Já a amiga Wayan, mais conhecida como Mirna, estava feliz. Era casada com Arif Soemarko. Quando Jessica conheceu Arif, passou a sentir raiva e ódio da amiga, como declararia depois à polícia



“Algo foi disparado dentro de mim”, diria Jessica, na época em que foi presa, logo após ser acusada de envenenar a amiga no shopping.

Uma câmera de segurança do shopping em Jacarta registou o momento em que as duas chegaram juntas a um café.

Jessica colocou, segundo a polícia, 300 mg de cianeto no café da amiga. Cerca de 120 mg já são suficientes para matar uma pessoa com as características da vítima.



Mirna caiu no piso da cafeteria logo após tomar um gole da bebida misturada ao veneno. Teve convulsões e foi levada ao hospital, onde morreu horas depois.

Jessica foi presa e negou o crime quando foi detida, chocou o público ao aparecer diversas vezes sorrindo.

Imagens de Jessica dando risada a caminho do prisão foram compartilhadas pelas redes sociais e estamparam jornais do mundo todo.




Jessica acabou sendo condenada a 20 anos de prisão. Especulava-se na imprensa local que ela fosse condenada à morte. Mas, como ela morava na Austrália, acabou recebendo essa sentença — contestada pela defesa e pela acusação, que vão recorrer.

O governo do país fez um acordo com o da Austrália, que contribuiu na investigação do crime; Somente por esse motivo ela não foi sentenciada à morte, informa o jornal britânico Daily Mail.




No momento em que recebeu o veredito, Jessica demonstrou, outra vez, frieza: “Essa decisão não é justa e nem parcial”. Ela afirmou que não aceita a sentença e que não cometeu “crime algum e nada está provado”.

O advogado de Jessica, Otto Hasibuan, argumentou que o júri e os magistrados estavam “sob forte influência da opinião pública ao declararem sua cliente como culpada”.

O pai de Mirna, Darmawan Salihin, também deu entrevistas na época do crime a jornais australianos: “Sempre me senti desconfortável em relação a Jéssica. Era não era exatamente afável e não era muito gentil. Me parecia fria e distante”. Ele disse que chegou a pedir que a filha parasse de andar com a amiga.

“Achava que ela podia fazer alguma coisa contra ela. Mas era só uma sensação de pai”, afirmou.

Fonte e reprodução: Hora 7 / Daily Mail

O sacerdote



by Ziraldo

Sempre fui palpiteiro. Só virei mesmo um aspite profissional de uns tempos para cá. Aspite, vocês sabem, é o nome correto para a profissão de assessor de palpite. É um neologismo, como o famoso aspone que o Carlinhos de Oliveira criou e que já está registrado no dicionário do Houaiss.

A diferença entre aspone e aspite é que a profissão do segundo não é remunerada. Continuando, apesar disso, minha brilhante carreira, pretendo, hoje, dar um palpitão da maior importância.
Antes, porém, para que vocês vejam que meus palpites têm fundamento " recomendo a leitura de um livro que está na praça chamado "O Aspite" " quero lembrar alguns deles, os de maior impacto, ainda que de pequena eficiência, pois nunca funcionaram como eu sonhava.

Um pouco antes do fim da censura geral no Brasil, no começo da abertura do Geisel, o Fernando Barbosa Lima estreou na TV Tupi, para todo o território nacional, um programa chamado, justamente, "Abertura". Aproveitei o espaço que ele abriu para mim e danei a dar palpites.

O primeiro, me lembro, foi para sugerir a criação da Piscobrás. Seria uma empresa estatal (como a Petrobrás) só para cuidar da criação nacional de peixes na Amazônia " tambaqui, tucunaré e pirarucu " que poderiam alimentar o Brasil inteiro, com muito mais proteínas do que o melhor filé de boi.
(Pirarucu é um bacalhau que não precisa de heroísmo português para chegar à nossa mesa " é, inclusive, muito mais macio " e tambaqui dá até pra fazer churrasco ao ar livre. E com uma vantagem a mais: peixe não precisa de pasto, não morre na enchente nem pega aftosa!)

O outro palpite foi o de mandar todo mundo plantar flores. Onde tem flor, ninguém joga lixo. Viajando pelo mundo, a gente descobre que o hino brasileiro mente quando diz que nossos bosques têm mais flores.Primeiro: não temos nem bosques, temos capoeiras e grotões; segundo: flor, a gente só tem a buganvile que, aqui, nasce como mato.O Brasil podia estar todo coberto de buganviles, de todas as cores, que não precisa nem de ser aguada. Vai passear na África do Sul pra você ver o que é um país florido.

Da cidade do Cabo até Elizabethville tem uma estrada parecida com a avenida Niemeyer " só que ao contrário: o mar fica à direita de quem vai " que, no lado da pedra, durante mais de cem quilômetros, não tem um centímetro sequer, sem flor. Flor não cobra pra nascer.A gente podia florir este país todo se tivesse um pouquinho de gosto. Ah, sim: este palpite até que funcionou: o prefeito de Brasília " como é que ele se chama" " resolveu fazer Brasília parecer com Orlando, na Flórida. Há mais flor em Brasília do que em 200 Belorizontes.

Outro palpite. Foi o do macarrão vitaminado. Vi, um dia, na televisão, uma mulher de rua fazendo sopa de papelão para os filhos: "O papelão engrossa o caldo." " ela explicou.
Aí, falei: macarrão se cozinha até com jornal; se o caminhão cair na estrada, aproveita-se tudo; se não cozinhar, pode-se comer cru; se passar do ponto, vira angu; se der caruncho, não tem problema, caruncho é pura vitamina C.
Por que o governo não inventa um macarrão vitaminado e enche a barriga do brasileiro de macarrão vitaminado" " foi o que pensei. O presidente era o Itamar, meu amigo e conterrâneo, aí, mandou me chamar.

Fui para Brasília com o Betinho e fizemos um vasto banquete de macarrões vitaminados com os burocratas do governo que eram responsáveis diretos pela questão da fome.Com toda a aprovação do Betinho, derrubaram a minha tese de amador. Imagina: dar palpite numa área de especialistas! E inventaram ainda que eu estava a serviço da Rhodia, que fabricava a vitamina. Só tivemos um ganho: o governo incluiu o macarrão na cesta básica, onde ele ainda não tinha entrado.Aliás, não sei se tiraram o feijão da cesta. Feijão demora dois dias pra cozinhar, gasta carvão, lenha ou gás: não é comida de pobre, vocês tinham notado".

O outro palpite que também causou alguma discussão foi o da Criação do Serviço Nacional da Perereca. Ou da mobía, como querem alguns.Metade das enxaquecas brasileiras, grande parte do aspecto doentio de nosso povo, das dores nas juntas, das artrites, da preguiça e do encosto, meus amigos, é o foco dentário!Quando eu era menino, achava que tinha raça humana com dente branco e raça humana com dente preto, tantas eram as gigantescas cáries da população de minha pobre cidade. Ni que arrancaram todos os dentes de um tio encostado que eu tinha, ele virou derrubador.

Derrubador é aquele cara que cobrava dez mil réis pra acabar com uma capoeira em uma semana com um machado só, de tanta saúde que tinha. Acabemos com o foco dentário que a gente resolve metade dos problemas de saúde deste país.Vocês podem dizer que esta é uma idéia cruel, mas acho que o incômodo de uma dentadura, é muito menor do que uma alimentação diária de pus, que é o que o foco dentário fornece ao organismo do brasileiro.

Cheguei a ser convidado por dentistas para falar sobre isto. Mas vieram com as contra-partidas: dentadura também faz mal à vida. A minha pergunta é: na mesma medida que faz um dente podre" E outra pergunta: dá tempo de tratar canal de cem milhões de brasileiros"

Bom, teve mais um monte " na área de educação, então, nem eu mesmo güento " mas, os que citei, me parecem, foram os mais notórios. Agora, vamos ao meu derradeiro " até agora " e mais importante palpite. É o seguinte: eleitor, brasileiro, para o novo Congresso de seu país, não reeleja ninguém!!!
Não dê seu voto a ninguém que já esteja neste Congresso que está aí. Renove todo mundo! Ah " alguém dirá ", mas tem muita gente boa no Congresso. É verdade, mas são muito poucos. Vamos ter que ter uma visão bíblica: sofram os justos pelos pecadores.

Os 20 ou 30 sujeitos sérios, amantes da pátria, verdadeiros sacerdotes da ação política, tão necessária à felicidade de uma Nação, vão me desculpar, mas temos que ser drásticos diante de um país que chegou ao estágio de degradação política a que chegamos.E acrescento mais: não votem em branco. Pelo amor de Deus! Votar em branco não é protestar. É fugir da responsabilidade cívica que temos, cada um de nós. O voto em branco favorece o candidato fisiológico, o que compra voto, o candidato de sempre. Olha: eu exagerei!!!

Esqueçam a Bíblia: tem gente no Congresso que merece ficar: os intransigentes, os verdadeiros. Procurem saber quem são eles. Estão nos pequenos partidos que não se vendem " poucos " e têm feito do seu mandato, uma verdadeira missão.Ser deputado é uma escolha: sua vida é dura e feita de renúncias! O deputado verdadeiro tem que ser um sacerdote!

Biografia de Ziraldo


Ziraldo (1932) é um cartunista, desenhista, jornalista, cronista, chargista, pintor e dramaturgo brasileiro. É o criador do personagem de quadrinhos infantil “O Menino Maluquinho”. Foi um dos fundadores da revista humorística “O Pasquim”.

Ziraldo Alves Pinto nasceu em Caratinga, Minas Gerais, no dia 24 de outubro de 1932. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha e o de seu pai Geraldo. Desde criança já mostrava seu talento para o desenho. Com seis anos teve um desenho seu publicado no jornal Folha de Minas.

Ziraldo estudou no Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com a avó para o Rio de Janeiro, onde estudou por dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 retornou para Caratinga e concluiu o científico no Colégio Nossa Senhora das Graças.
Carreira

A carreira de Ziraldo começou na revista “Era Uma Vez”, quando fazia colaborações mensais. Em 1954, começou a trabalhar no jornal “Folha da Manhã” (hoje Folha de S. Paulo), desenhando em uma coluna de humor.

Em 1957 foi para a revista O Cruzeiro, publicação de grande prestígio na época. Nesse mesmo ano, formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1958, casou-se com Vilma Gontijo. Com quem teve três filhos, Daniela, Antônio e Fabrízia.

Em outubro de 1960, Ziraldo lançou a primeira revista brasileira de quadrinhos e colorida, de um só autor, intitulada “Pererê”. As histórias da revista já vinham sendo publicadas em cartuns nas páginas da revista O Cruzeiro, desde 1959.

As histórias se passavam na floresta fictícia “Mata do Fundão”. A publicação da revista durou até abril de 1964, quando foi suspensa pelo regime militar. Em 1975, a revista foi relançada com o nome de “A Turma do Pererê”, mas só durou um ano.


Em 1963, Ziraldo ingressou no Jornal do Brasil. Nessa época, em plena ditadura militar, lançou os personagens “Supermãe”, “Mineirinho” e “Jeremias, o Bom”, homem atencioso, elegante, vestido com terno e gravata e que estava sempre disposto a ajudar os outros. O personagem marcou as charges fazendo críticas os costumes e o comportamento da época.



Em 22 de junho de1969, foi lançado o semanário “O Pasquim”, um tabloide de humor e de oposição ao regime militar, que renovou a linguagem jornalística, do qual participavam diversas personalidades importantes, como os cartunistas Jaguar e Henfil, os jornalistas Tarso de Castro e Ziraldo, entre outros.

Em novembro de 1970, toda a redação do jornal foi presa depois da publicação de uma sátira do célebre quadro do Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga. A publicação, que fazia muito sucesso, circulou até 11 de novembro de 1991.

Em 1969, Ziraldo lançou seu primeiro livro infantil “Flicts”, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Nobel Internacional do Humor, no 32.º, no Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas.

Em 1980, Ziraldo lançou o livro "O Menino Maluquinho" um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil. O menino maluquinho é uma criança, que vive com uma panela na cabeça, é alegre, sapeca, cheio de imaginação e que adora aprontar e viver aventuras com os amigos.

Em 1981, o livro recebeu o "Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro". Em 1989, começou a publicação da revista e das tirinhas em quadrinhos do personagem. A obra serviu de inspiração para adaptações no o teatro, televisão, quadrinhos, videogames e cinema.



As obras de Ziraldo já foram traduzidas para diversos idiomas e publicadas em revistas conhecidas internacionalmente, como a inglesa "Private Eye", a francesa "Plexus" e a americana "Mad". Em 2004, Ziraldo ganhou, com o livro "Flicts," o "Prêmio Internacional Hans Christian Andersen". Em 2008, Ziraldo recebeu o "VI Prêmio Ibero Americano de Humor Gráfico Quevedos".

Em 2009, foi lançado o livro “Ziraldo em Cartaz”, que reúne cerca de 300 ilustrações para peças elaboradas pelo cartunista. Em 2016, Ziraldo recebeu a Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Obras de Ziraldo
  • Flicts (1969)
  • Jeremias, o Bom (1969)
  • O Planeta Lilás (1979)
  • O Menino Maluquinho (1980)
  • A Bela Borboleta (1980)
  • O Bichinho da Maçã (1982)
  • O Joelho Juvenil (1983)
  • Os Dez Amigos (1983)
  • O Menino Mais Bonito (1983)
  • O Pequeno Planeta Perdido (1985)
  • O Menino Marrom (1986)
  • O Bicho Que Queria Crescer (1991)
  • Este Mundo é Uma Bola (1991)
  • Um Amor de Família (1991)
  • Cada Um Mora Onde Pode (1991)
  • Vovó Delícia (1997)
  • A Fazenda Maluca (2001)
  • A Menina Nina (2002)
  • As Cores e os Dias da Semana (2002)
  • Os Meninos Morenos (2004)
  • O Menino da Lua (2006)
  • Uma Menina Chamada Julieta (2009)
  • O Menino da Terra (2010)
  • Diário de Julieta (2012)

Em Alta

Leite posa de bom mocinho, mas cai a máscara

Parabéns governador, que agora quer aparecer como o herói, cobrando ações do governo federal até mesmo se for preciso brigar. Brigar com que...

Mais Lidas