quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Trump reage à ameaça da Coreia do Norte: “Não vai conseguir!”


Trump durante a campanha pela Casa Branca JOHN LOCHER AP


Donald Trump afirmou nesta segunda-feira que irá conter os planos nucleares da Coreia do Norte. Pelo Twitter, rede social que o presidente eleito normalmente utiliza para divulgar qualquer tipo de apoio, temor ou guinada estratégica na política dos Estados Unidos, Trump reagiu à mais recente provocação do regime de Kim Jong-un e reclamou da ausência de cooperação por parte da China contra Pyongyang. “A Coreia do Norte acaba de declarar que se encontra na fase final de desenvolvimento de uma arma nuclear capaz de atingir áreas dos Estados Unidos. Não vai conseguir!”. Afirmou.

A frase, tão ambígua como categórica – o que já virou marca registrada de Trump –, permite várias interpretações, mas constitui no mínimo uma declaração de intenções de conter Kim. Poucos minutos mais tarde, em uma outra mensagem, ele se dirigiu ao gigante asiático: “A China tem recebido quantias imensas de dinheiro e de riqueza dos EUA em um comércio totalmente desequilibrado apenas para um dos lados, mas não vai ajudar contra a Coreia do Norte. Que beleza!”, alfinetou.

As declarações do próximo presidente dos EUA ocorrem depois que o líder norte-coreano anunciou na passagem do ano que o país está em fase final de preparação de um teste com um míssil balístico de alcance intercontinental. Apesar da condenação por parte do Conselho de Segurança da ONU, Kim deu demonstrações explícitas de que irá manter a sua expansão no terreno nuclear. O objetivo final é chegar à construção de mísseis de longa distância que permitam atingir o território norte-americano.

O próprio Trump gerou preocupação pouco antes da virada do ano ao afirmar, mais uma vez ambiguamente e em mensagem no Twitter, que os Estados Unidos deveriam “reforçar e ampliar enormemente sua capacidade nuclear até que o mundo se entenda em relação às armas nucleares”. A declaração aponta para uma virada na rota de não proliferação por parte da maior potência mundial.

A China tem sido uma espécie de obsessão de Trump como político. O empresário nova-iorquino apontou a potência asiática, ao lado do México, como uma das forças responsáveis pelas dificuldades por que passam os trabalhadores norte-americanos: a concorrência entre os países com mão-de-obra barata teria acabado com muitos empregos do setor industrial, normalmente mais bem remunerados do que o de serviços, por causa de alguns tratados injustos para com os interesses da primeira potência mundial. No período de transição, essas críticas prosseguiram.

Trump deixou Pequim irritada não só por falado ao telefone com a presidenta de Taiwan, ilha cuja soberania não é reconhecida pela China, mas também por ter atacado o país, perguntando em tom irônico se a China por acaso pede autorização aos EUA para desvalorizar sua moeda, erguer arranha-céus ou se expandir militarmente em sua área de influência. “Creio que não!”, disse.

O líder norte-coreano, por sua vez, aproveitou seu discurso de Ano-Novo para atacar também as manobras conjuntas realizadas todos os anos pelas forças militares dos EUA e da Coreia do Sul. A partir do próximo dia 20, quem ele terá pela frente, no caso dos EUA, será Donald Trump.

Irmão de Kim Jong-un é assassinado em aeroporto da Malásia

Imprensa sul-coreana afirma que duas mulheres teriam aplicado injeções em Kim Jong-nam


Foto de Kim Jong-nam em Macau, em 2010. STR AFP


Foi como nos clássicos romance de espionagem. Um homem de meia-idade com excesso de peso perambulava pelas lojas do aeroporto de Kuala Lumpur à espera do embarque. Duas mulheres se aproximaram e lhe aplicaram injeções. O homem começou a passar mal, caiu no chão, enquanto as duas mulheres corriam para a saída a fim de fugir com um táxi. O desconhecido agonizava: levado em uma ambulância, morreu depois de poucos minutos a caminho do hospital de Putrajaya.

Esta é a versão divulgada pela imprensa sul-coreana da morte de Kim Jong-nam, o irmão mais velho do líder supremo norte-coreano Kim Jong-un e cujo nome já chegou a circular como possível sucessor do pai de ambos, o Querido Líder, Kim Jong-il.

A agência sul-coreana Yonhap noticia que o incidente ocorreu na segunda-feira de manhã. A rede de televisão Chosun afirma que as duas mulheres são, provavelmente, agentes norte-coreanas. Os dois veículos citam fontes oficiais do Governo de seu país.

Em Seul, a notícia circulou somente à noite. Em Kuala Lumpur, a polícia malaia, depois de se limitar a confirmar que um cidadão norte-coreano havia morrido no caminho entre o aeroporto e o hospital, finalmente confirmou que se tratava do irmão de Kim Jong-un, informa a agência Reuters. A polícia malaia, segundo a qual Jong-nam planejava voar nesta segunda-feira de manhã da capital malaia para Macau, destacou que ainda ignora a causa da morte.

O crime aconteceu apenas um dia depois de o regime norte-coreano ter lançado ao mar um míssil balístico de médio alcance, iniciativa cujo objetivo seria testar o novo governo norte-americano de Donald Trump.

O assassinato de Kim vem se somar a uma série de ações novelescas de seu serviço secreto no exterior e que incluiu o sequestro de cidadãos japoneses, em território japonês, para levá-los à Coreia do Norte. Este também seria o caso mais importante de morte violenta sob o regime de Kim Jong-un desde a execução, em dezembro de 2013, de Jang Song-thaek, tio do líder supremo e considerado até então como o verdadeiro mandante do país.

A execução de Jang Song-thaek, realizada com tiros de canhão, segundo as versões que circularam na Coreia do Sul, marcou uma virada na política norte-coreana. Jang tinha contatos importantes com Pequim e era defensor de uma aproximação com o país vizinho que incluía uma mudança de regime semelhante à que a China vem empreendendo na esfera econômica nos últimos 30 anos. Desde então, e apesar de Mao ter certa vez qualificado a relação bilateral entre os dois países como tão próxima quanto sãos “os lábios e os dentes”, os vínculos entre os dois países tem estado muito abalados.

Kim Jong-nam não tinha em comum com Jang apenas os laços de família. Ele também possuía vínculos com a China.

Nascido em 1970, fruto de um relacionamento extraconjugal de Kim Jong-il com a atriz Song Hye-rim, ele foi inicialmente tratado como o herdeiro do regime. Era, provavelmente, o filho mais parecido com o pai em matéria de gosto: apreciava o cinema e as artes em geral. Mas, em 2001, foi flagrado quando tentava entrar no Japão com um passaporte dominicano falso e acompanhado de duas mulheres e um menino para visitar a Disneylândia de Tóquio.

Caiu imediatamente em desgraça –fato que abriu caminho para a chegada ao poder de Kim Jong-un após a morte do pai em 2011--, e desde então passou a passar a maior parte do tempo em Macau. Os analistas avaliam que ele era visto por Pequim como uma possível alternativa para liderar a Coreia do Norte em substituição ao irmão.

Em uma série de mensagens por correio eletrônico com um jornalista japonês, Jong-nam negou ter qualquer tipo de aspiração a governar o seu país natal e expressou seu apoio à ideia de reformas em um regime que ele considerava dinástico. Seu filho Kim Han-sol, que fez curso superior em Paris, já se pronunciou em termos semelhantes e chegou a chamar seu tio Jong-un de “ditador”.

Jong-nam já tinha sido alvo dos serviços secretos norte-coreanos no passado. Em outubro de 2012, promotores sul-coreanos afirmaram que um suposto espião do Norte havia admitido ter participado em uma ação que pretendia assassinar o irmão do líder supremo, fazendo o caso passar por um acidente de trânsito.

Naquele mesmo ano, uma revista russa, Argumenty i Fakty, afirmou que Jong-nam estava vivendo problemas econômicos depois que o regime norte-coreano suspendeu a verba de que ele desfrutava, em reprimenda às suas críticas ao sistema.ARQUIVADO EM:

By El Pais

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

EUA acusam vice-presidente da Venezuela de tráfico de drogas internacional

  • Washington e Caracas
Da Radio France Internationale
O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, acusado pelos Estados Unidos de ser traficante de drogas internacional
O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, acusado pelos Estados Unidos de ser traficante de drogas internacionalRadio France Internationale - Reuters
























 Os Estados Unidos anunciaram a adoção de uma série de sanções financeiras contra o vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, acusado pelo país de ser traficante de drogas internacional.  As informações são da Radio France Internationale.
Segundo um comunicado divulgado pelo Tesouro Nacional americano, “as sanções são o resultado de vários anos de investigação que visam importantes traficantes de drogas nos EUA”. De acordo com o texto, as medidas também demonstram que a influência e o poder não protegem aqueles que se envolvem em atividades ilegais”.
De acordo com o Tesouro americano, El Aissami “facilitou a distribuição de drogas na Venezuela, controlando  os portos ea decolagem de aviões de uma base aérea do país.” O vice-presidente também recebeu propina para facilitar a entrega de carregamento de drogas do cartel liderado pelo venezuelano Walid Makled Garcia, afirmam os membros do órgão americano.
El Aissami também está vinculado ao envio de drogas ao cartel de Los Zetas, um dos mais perigosos do México. O vice-presidente, 42 anos, chavista convicto, é um dos dirigentes mais influentes do Partido Socialista Unificado da Venezuela, que está no poder desde 1999. Ele foi nomeado à vice-presidência do país em janeiro.
Até agora, El Aissami era visto como o provável sucessor do presidente Nicolás Maduro. Ele foi governador do estado de Aragua, considerado como um dos mais violentos do país, e acusado de ter facilitado a entrega de passaportes venezuelanos a supostos terroristas.
Cartéis
Tareck El Assami também foi ministro da Justiça durante quatro anos, a partir de 2008, durante a presidência de Hugo Chávez. Na época, ficou conhecido pela luta contra os cartéis venezuelanos.
Além dele, outro venezuelano está envolvido no caso: o empresário Lopez Bello, acusado de lavar o dinheiro do tráfico de El Aissami. Treze empresas de Bello, baseadas nos EUA, Reino Unido e Panamá, foram incluídas numa lista negra. Ele também é alvo das sanções e foi proibido de realizar transações comerciais nos EUA, além de ter suas contas congeladas. As sanções contra o vice-presidente prometem complicar ainda mais as relações entre Washington e Caracas.

Saque do FGTS inativo: Caixa libera calendário; confira as datas (a principio OFICIAL)


Saque do FGTS inativo: Caixa libera calendário; confira as datas1 / 32

© Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A Caixa Econômica Federal liberou nesta terça-feira (14) o calendário de saques de contas inativas do FGTS. O governo estima que trabalhadores irão sacar cerca de R$ 34 bilhões dessa fonte.

Os saques começam no dia 10 de março. Os contribuintes com valores disponíveis referentes a contratos de trabalho finalizados até 31 de dezembro de 2015 poderão sacar todo o montante de acordo com a ordem estabelecida pela instituição financeira. O calendário funciona por aniversário e, em março, poderão sacar os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro.

Confira, abaixo, as datas:

- Sacam a partir de 10 de março: trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro;

- Sacam a partir de 10 de abril: trabalhadores que nasceram em março, abril e maio;

- Sacam a partir de 12 de maio: trabalhadores que nasceram em junho, julho e agosto;

- Sacam a partir de 16 de junho: trabalhadores que nasceram nos meses de setembro, outubro e novembro;

- Sacam a partir de 14 de julho: trabalhadores nascidos em dezembro.


Correntistas da Caixa terão, ainda, a opção de liberar a transferência automática do valor disponível para suas respectivas contas correntes.

Como o FGTS tem rendimento muito baixo - de 3% ao ano somados à Taxa Referencial de Juros, especialistas em investimentos sugerem que todos os brasileiros que possuam saldo inativo devem sacar os valores e aplicar de outras formas. Até mesmo a poupança é mais rentável. O governo, por sua vez, sugeriu que o valor seja usado para pagamentos de dívidas.

Para consultar o saldo disponível em uma conta inativa, a instituição disponibiliza 4 meios: site, aplicativo, internet banking e agências físicas. Saiba como acessar cada um deles.

1. Site

Munido de número do PIS e de uma senha para o site da Caixa, o beneficiário deve entrar neste endereço (link) e consultar o saldo. O número está disponível na carteira de trabalho.

Caso não tenha cadastro, é necessário criar um no menu “cadastrar senha” do mesmo endereço eletrônico.

2. Aplicativo FGTS

O app FGTS Trabalhador permite a consulta do saldo, atualização de endereço e localização de pontos de atendimento próximos pelo celular.

Caso queira usar esse formato de consulta, o trabalhador deve baixar o aplicativo na Google Play ou na Apple Store e inserir o número do PIS.

3. Internet Banking

Clientes Caixa podem acessar o saldo também pelo Internet Banking. Basta acessá-lo com a senha bancária de internet, acessar a opção “Serviço ao Cidadão” e verificar o extrato.

4. Agência Caixa

É possível buscar uma agência do banco neste link e comparecer pessoalmente, com o NIS, para consultar o saldo disponível.

Tire suas dúvidas sobre o saque do FGTS inativo

As boas mães erram todos os dias


A mãe que nunca errou pelo menos uma vez por dia que atire a primeira pedra.
A função mais difícil de desempenhar no mundo é a maternidade, se fomos educados com muitas recessões, tentamos cuidar que nossos filhos tenham poucas e se crescemos com muita liberdade, queremos que nossos filhos, tenham mais limites.
A liberdade em excesso, assim como limites, são desastrosos, ou seja, os extremos são problemáticos e são considerados como negligência.
Como é difícil encontrar o meio termo, o caminho do meio, o que funcionará com o meu filho e comigo, talvez não funcione com o seu filho e para você.
É andar numa corda bamba diariamente, há situações que podemos parar e pensar como agir, outras precisam de intervenções rapidamente. Haja equilíbrio!
A mãe que no final do dia, pensa: ” Hoje eu errei com meu(s) filho(s), podia ter feito diferente”, está mais sensata do que aquela mãe que não se questiona e acha que fez tudo certo.
Afinal, nós, mães somos seres humanos e nos atrapalhamos com nossa criação e o quê queremos passar para nossos filhos, dessa forma está em vantagem a mãe que percebe que errou numa determinada situação e partir dessa reflexão, poderá agir diferente.
Sou a favor das mães que erram e desejo que todas as mães possam perceber  que erraram e partir disso  se modificar e corrigir a falha,  afinal se está fácil educar um filho, há algo de muito errado.
Sejamos a favor  das mães que erram todos os dias!

Procuradoria pede prisão dos diretores do Sintrasem em Florianópolis



Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS

Os servidores públicos de Florianópolis entram nesta quarta no vigésimo terceiro dia de greve. Paralisaram atividades, incluindo os serviços de saúde, em protesto político contra o pacote do prefeito Gean Loureiro (PMDB), mesmo depois de aprovados projetos de enxugamento da maquia pela Câmara e transformados em leis.

Duas decisões da desembargadora Vera Copetti – de garantia de 50% dos servidores na saúde e depois o decreto de ilegalidade da greve com determinação de volta imediata ao trabalho - estão sendo afrontadas pelos diretores do Sintrasem e pelos servidores. Há oito dias a magistrada vem sendo acintosamente ignorada pelos grevistas.

O Procurador Geral da prefeitura, Diogo Pitsica, diante do crime de desobediência, pediu a prisão dos diretores do sindicato, a destituição da diretoria e intervenção, para restabelecimento da ordem constitucional. 

Diz em novo documento que a desobediência "desmoraliza o Poder Judiciário" e "pratica o repugnante crime de lesa Pátria". E mais: "O presidente do sindicato desafia a autoridade do Tribunal de Justiça".

Os sindicalistas e os servidores em greve foram longe de mais. Ou se cumpre as decisões judiciais ou estará implantada a anarquia em Santa Catarina.

by DC

Senado dos EUA confirma Steven Mnuchin como secretário do Tesouro








Washington, 14 Fev 2017 (AFP) - O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira Steven Mnuchin, ex-dirigente do banco Goldman Sachs, no cargo de secretário do Tesouro do governo do presidente Donald Trump.

Mnuchin recebeu votos a favor de 53 senadores, enquanto outros 47 se pronunciaram contra sua nomeação. A grande maioria dos legisladores democratas se opuseram à confirmação, após denunciar sua trajetória.

Mnuchin, de 54 anos, foi também diretor financeiro da campanha de Donald Trump, e até pouco tempo atrás era desconhecido para a opinião pública.


Agora se torna ministro de Economia e Finanças da principal potência mundial, encarregado de implementar as promessas eleitorais do presidente republicano, entre elas um grande corte de impostos e a anulação da grande reforma financeira adotada após a crise de 2007-2008.

Em 2008, em plena crise financeira, Mnuchin comprou, junto com alguns sócios, o banco californiano falido Indymac, especializado em empréstimos imobiliários de risco ou "subprimes".

Rebatizado de OneWest, o estabelecimento financeiro voltou rapidamente a obter lucros após despejar as casas dos proprietários que não podiam pagar pelos empréstimos recebidos.

Mnuchin teve que se defender, ainda, das críticas dos senadores democratas por ter criado contas offshore quando gestionava um fundo de investimentos.

Durante a audiência no Senado, disse que essas contas tinham sido abertas "para acomodar organizações sem fins lucrativos e fundos de pensões".

"O presidente Trump tinha prometido (...) defender os trabalhadores. A nomeação de Mnuchin representa uma nova promessa não cumprida", afirmou o senador democrata Tim Kaine.

Steven Mnuchin é o terceiro dirigente da Goldman Sachs que assume o Tesouro desde os anos 1990.

Ato no presídio de Sarandi pede paz após rebelião que deixou dois mortos


Grupo chamou a atenção para problemas dentro do sistema prisional.
Objetivo era dar uma resposta aos presos após rebelião na penitenciária.



Dulci SachettiDa RBS TV


Um grupo fez uma manifestação para pedir o fim da violência no Presídio Estadual de Sarandi, no Norte do Rio Grande do Sul. Vestidos de branco, eles chamaram a atenção para os problemas do sistema prisional em ato neste final de semana.


O objetivo do grupo, ligado à pastoral carcerária, era dar uma resposta aos presos. Há 11 dias, dois detentos foram mortos em uma rebelião na penitenciária. Na última semana, eles lançaram facas artesanais para fora do prédio.


Grupo realizou ato vestido com camisetas brancas
(Foto: Reprodução/RBS TV)

"Foram lançadas para fora das celas as facas. Eles nos colocaram a questão de 'queremos paz, não à violência'. A gente pensou que teria que fazer algo", conta a psicóloga Marisa Costa.

Vestidas de branco, mais de 50 pessoas participaram do ato simbólico. Fitas brancas e cartazes foram deixados pedindo a paz. A mobilização também marcou o fim de um curso de justiça restaurativa, que pretende mudar o olhar sobre presos condenados.

"Esses cidadãos que estão no presídio não vieram da Lua. Eles são filhos dessas relações que têm a cidade. Entender isso é um chamado para que as relações na cidade possam mudar", explica a irmã Petronella Booenem, que atua como facilitadora de processos restaurativos.

Há 11 dias, o curso precisou ser interrompido, depois que começou uma rebelião no presídio. Dois detentos morreram, três ficaram feridos e 14 presos foram transferidos para outras penitenciárias do estado
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Novo decreto restringe gastos públicos por mais um ano no RS

Medida foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (13).

Ato limita gastos da administração pública aos valores praticados em 2016.


Do G1 RS


Um novo decreto assinado pelo governador José Ivo Sartori restringe gastos públicos por mais um ano no Rio Grande do Sul. Com isso, a nomeação de aprovados em concursos fica suspensa, assim como a abertura de novos certames. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (13).
O ato também limita gastos com passagens aéreas e diárias de viagem para fora do estado, que ficam condicionadas aos valores praticados em 2016. O decreto ainda mantém, com o mesmo orçamento do ano anterior, convênios com despesa para estado e novos contratos de aluguel e de equipamentos.
Entretanto, podem ocorrer "exceções" em caso de "necessidade voltada ao interesse público”. Para isso, é preciso que seja apresentada uma justificativa pelo órgão e ainda passar por uma avaliação pela Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira (Juncof). O decreto tem efeito retroativo até o dia 1º de janeiro de 2017.
Decretos com o mesmo objetivo foram assinados por Sartori em 2015 e em 2016.
Decreto foi publicado do Diário Oficial do RS nesta segunda-feira (13) (Foto: Reprodução/DOE-RS)Decreto foi publicado do Diário Oficial do RS nesta segunda-feira (13) (Foto: Reprodução/DOE-RS)
Calamidade financeira

governo gaúcho decretou calamidade financeira na administração pública estadual em novembro de 2016. De acordo com o decreto, secretários e dirigentes de órgãos e entidades da administração pública estadual, sob coordenação da Secretaria da Casa Civil, podem adotar medidas “excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos”, com exceção dos serviços considerados essenciais.
As justificativas apresentadas no decreto são os efeitos da crise econômica na capacidade de financiamento do setor público, bem como a queda na arrecadação, aumento dos gastos com pessoal e a necessidade de manter a prestação de serviços públicos essenciais para a Segurança, Saúde e Educação.
Pacote de medidas contra a crise
Tramita na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o pacote de medidas do governo para conter a crise financeira. A votação deve ser retomada em março deste ano.
O governo diz que serviços e as atividades dos órgãos extintos "serão incorporados por secretarias ou absorvidos pelo mercado, permitindo que o estado atue com mais eficiência nas áreas essenciais". As mudanças, ainda de acordo com o governo, resultarão em economia de R$ 120 milhões por ano.

Jacaré de 1,6 metro é encontrado em praia de Tramandaí, no Litoral do RS


Jacaré de 1,6 metro é encontrado em praia de Tramandaí, no Litoral do RS
Animal estava perto da guarita 143 e foi retirado pela Patrulha Ambiental.
Conforme Ceclimar, réptil tem perfuração em olho e marcas de agressão.




Do G1 RS


Jacaré tem mais de 1,6 metro de comprimento e foi encontrado em Tramandaí (Foto: Patrulha Ambiental/Divulgação)


Um jacaré-de-papo-amarelo foi encontrado circulando pela praia de Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na tarde desta segunda-feira (13). O animal estava próximo da guarita 143 e foi retirado do local pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar. Em seguida, foi levado para o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) em Imbé, também no litoral.

Conforme o médico veterinário do Ceclimar Derek Blaese de Amorim, o jacaré tem 1,6 metro de comprimento, pesa 16,5 kg e apresenta sinais de agressões. "O animal parece que teve alguma agressão. Apresenta perfuração em um dos olhos e sinais neurológicos de agressão pelo corpo."

O médico veterinário explica que o animal vai passar por exames e deve permanecer no Ceclimar para tratamento. Conforme Amorim, não se sabe ainda se o animal será solto na natureza. "Vai depender da sua recuperação."
Conforme médico veterinário, jacaré é da espécie papo-amarelo (Foto: Ceclimar/Divulgação)Conforme médico veterinário, jacaré é da espécie papo-amarelo (Foto: Ceclimar/Divulgação)

Espírito Santo começa a punir policiais aquartelados


Os policiais militares que deixaram de trabalhar nos últimos dias no Espírito Santo começarão a ser punidos pela corporação. A Polícia Militar do Espírito Santo vai publicar nesta terça-feira (14) no Diário Oficial do Estado a instauração dos primeiros Inquéritos Policiais Militares (IPMs) e dos procedimentos de demissão de 161 militares que aderiram ao aquartelamento iniciado no dia 3, quando mulheres de policiais bloquearam a frente de batalhões.
Segundo a PM, serão publicados os IPMs referentes a dois tenentes-coronéis, um major e um capitão da reserva remunerada. Essas publicações são os primeiros IPMs instaurados de 703 policiais militares investigados desde então. Haverá ainda Procedimentos Administrativos Disciplinares Rito Ordinário - formalidade para policiais quem têm menos de 10 anos de serviço - ou Conselhos de Disciplina - para os que têm mais de 10 anos - de 161 PMs. Os procedimentos demissionários têm prazo inicial de 30 dias para serem concluídos.
Durante as conversas para a liberação da frente dos batalhões, as mulheres e mães de policiais colocaram como exigência a não punição dos PMs que não trabalharam.
Nesta segunda-feira (13), depois de nova rodada de negociações, o governo do Espírito Santo não aceitou a proposta apresentada pelas mulheres e associações da categoria e, com isso, a paralisação da PM deverá chegar nesta terça ao 11° dia. Na nova tentativa de acordo, as mulheres abriam mão do reajuste imediato de 43% para os policiais, mas exigiam a incorporação de benefícios e anistia total de todos os envolvidos na paralisação da PM.
Em nota, o executivo estadual afirma que "muito embora as entidades reconheçam que o cenário econômico nacional e as condições limitadas do governo estadual inviabilizam a concessão do reajuste solicitado, há o pedido de uma pauta que impacta, de forma expressiva, o orçamento e as finanças do Espírito Santo".
No novo acordo, nenhum porcentual de reajuste era mencionado, mas a categoria pedia a concessão de auxílio fardamento de R$ 533,50 em duas parcelas anuais, a incorporação imediata aos vencimentos de escalas extras, cronograma para promoções, o pagamento de auxílio-alimentação e o realinhamento da tabela de subsídios. O documento também pedia anistia total aos policiais militares e mulheres envolvidas no movimento. O governo capixaba descartou a hipótese.

Entenda a crise no ES

Desde o início da paralisação dos policiais, no dia 4, quando familiares de PMs passaram a bloquear a entrada e a saída dos batalhões, mais de 140 homicídios foram registrados no Espírito Santo, segundo números não oficiais, do Sindipol-ES (Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo). Apenas na última segunda-feira, foram 40 mortes, ainda de acordo com o sindicato.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 1.192 PMs atenderam ao chamado operacional e foram trabalhar na manhã de hoje, 317 a mais do que foi registrado no mesmo período no domingo. Esse número representa cerca de 12% dos 10 mil policiais que integram o efetivo da Polícia Militar capixaba.
Além dos 1,1 mil PMs, a segurança no Estado é feita também por cerca de 3 mil militares e agentes da Força Nacional de Segurança, que estão em território capixaba desde o início da semana passada, quando o motim de policiais agravou a falta de segurança no Espírito Santo.
Nesta segunda, os capixabas tentam voltar à rotina. Além dos ônibus, as escolas e repartições públicas também retomaram as atividades.

by Estadao

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