quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Presidente da Guiné Equatorial dá R$ 10 milhões para desfile da Beija-Flor que exalta o país

Um dos ditadores mais cruéis do mundo frequenta com discrição o carnaval do Rio e assiste aos desfiles há pelo menos 10 anos

POR 

Teodoro Obiang, ditador da Guiné Equatorial - Carl de Souza / AFP (08/02/2015)

RIO — O que Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de 72 anos, ditador há 35 anos da Guiné Equatorial, o chefe de Estado há mais tempo no poder na África, e o oitavo governante mais rico do mundo, segundo a revista “Forbes”, tem a ver com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, campeã 12 vezes do Grupo Especial do carnaval carioca e a maior campeã da era do Sambódromo?

Confira na próxima segunda-feira quando a escola entrar na avenida às 23h40 em ponto, depois da Portela e antes da União da Ilha, com o enredo “Um griô (homem sábio) conta a História: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade”. Nunca antes no carnaval do Rio uma escola recebeu tanto dinheiro de patrocínio — R$ 10 milhões, injetados por Obiang, que assistirá ao desfile no Sambódromo.

Capricho de um ditador que governa por decreto um pequeno país localizado na África Ocidental, formado por duas ilhas e um pedaço estreito de continente, e habitado por escassas 700 mil pessoas? Sim. Mas ele pode agir assim. A Guiné Equatorial é um país miserável, mas é também o terceiro maior produtor de petróleo da África. Só perde para a Nigéria e Angola. Obiang concentra em suas mãos todos os poderes e governa por decreto. Faz o que quer.

FREQUENTADOR DISCRETO DO SAMBÓDROMO

Ai de quem o desafie. Seu tio, Francisco Macías, ditador anterior a ele, desafiou Obiang que o ajudava a governar. Pois acabou deposto no segundo semestre de 1979 e fuzilado pelo sobrinho. Foi um dos golpes mais sangrentos da África. Desde então o medo se abateu sobre o país. A ponto de as pessoas fugirem se alguém lhes aponta uma inocente máquina fotográfica. Receiam estar sendo alvo da curiosidade do serviço de espionagem do governo.


Há pelo menos 10 anos que Obiang frequenta com discrição o carnaval do Rio e assiste ao desfile das escolas. Ora se hospeda em um apartamento luxuoso de Ipanema comprado à vista. Ora na suíte mais cara do Copacabana Palace. Vem sempre acompanhado de parentes — entre eles seu primogênito Teodoro Nguema Obiang Mangue, conhecido por Teodorin, um dos vice-presidentes do país. O mais forte deles, escolhido para suceder ao pai um dia.

Foi em um desses carnavais que Teodorin convenceu o ditador a pagar caro por um show particular contratado à Beija-Flor. Um grupo de músicos e de passistas se exibiu no camarote de Obiang no Sambódromo. Ali nasceu a ideia de patrocinar um desfile da escola.

No ano passado, a Beija-Flor teve prejuízo com o enredo que homenageou José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Teodorin soube e ofereceu o patrocínio do seu governo.

De princípio, nada demais. O patrocínio de escolas de samba tornou-se comum. Em 1985, pela primeira vez, uma entrou na avenida com o enredo pago — Império Serrano, com “Samba, suor e cerveja”. Cervejarias meteram a mão no bolso. Em 1994, o governo do Ceará pagou o desfile da Imperatriz Leopoldinense, que cantou as belezas daquele estado. Em 2006, a estatal venezuelana de petróleo bancou o enredo da Vila Isabel. Este ano, além da Beija-Flor, Salgueiro, Unidos da Tijuca e Portela desfilarão com carnavais patrocinados.

Fundada como bloco em 1948, promovida a escola em 1953, a Beija-Flor carrega duas marcas — uma boa, a outra ruim. A ruim: exaltou as realizações da ditadura militar de 64 durante os carnavais de 1973, 1974 e 1975 (“Educação para o desenvolvimento”, “Brasil ano 2000” e “Grande decênio”). Era a época do Milagre Brasileiro, do “Ame-o ou deixe-o”. O general Garrastazu Médici presidia o país. Que colecionava casos tenebrosos de torturas e assassinatos.

A marca boa: foi na Beija-Flor que Joãosinho Trinta promoveu a maior revolução do carnaval carioca. Ele havia sido bicampeão em 1974 e 1975 com Salgueiro (“O Rei de França na Ilha da Assombração” e “O Segredo das Minas do Rei Salomão”). Em seguida foi tricampeão com a Beija-Flor (“Sonhar com Rei dá Leão”, Vovó e o Rei da Saturnália na Corte Egipciana” e “A criação do mundo na tradição nagô”).

A revolução: o desfile das escolas passou a privilegiar o luxo, a ostentação, os gigantescos carros alegóricos em detrimento do samba no pé. Os puristas subiram nas tamancas, mas de nada adiantou. Hoje, para manter aberto seu barracão durante o ano inteiro e entrar no Sambódromo com chances de vencer o desfile, uma escola gasta, por baixo, algo como R$ 5,5 milhões. Graças a Obiang, a Beija-Flor espera ir para a cabeça.

O samba dos compositores J.Velloso, Samir Trindade, Jr Beija Flor, Marquinhos Beija Flor, Gilberto Oliveira, Elson Ramires, Dílson Marimba e Silvio Romai não parece destinado a se destacar de outros sambas deste ou de anos passados. Foi pensado para em mais de uma ocasião dar espaço à virtuosidade da bateria nota 10 da escola. Em compensação... Quem teve acesso aos segredos da escola garante que ela arrancará da multidão o grito de campeã. A ver.

Carnaval patrocinado não quer dizer necessariamente carnaval chapa-branca, um tributo a quem paga as despesas. O carnavalesco dá corda à imaginação e explora o que pode render de mais atraente. Uma vez a prefeitura de Campos pagou para que a Imperatriz exaltasse suas realizações. A carnavalesca Rosa Magalhães falou dos índios Goitacazes que viveram em Campos. Teve gente na prefeitura que queria o dinheiro de volta. Depois desistiu.

Para escapar da acusação de ter feito um carnaval financiado por uma das mais cruéis ditaduras do mundo, conforme relatório de 2013 do Departamento de Estado do governo americano, o carnavalesco da Beija-Flor preferiu elogiar belezas e lendas da África. Somente em duas passagens, o samba enredo fala diretamente da Guiné. Uma quando a chama de Guiné, rima mais fácil. Outra quando se refere a ela como Guiné Equatorial.

VERSO MUDADO POR EXIGÊNCIA DO DITADOR

Versão do samba gravada em agosto do ano passado não tem referência ao nome completo do país de Obiang. Por exigência do ditador, mudou-se um verso para chamar Guiné de Guiné Equatorial. Há na África mais duas Guinés — a Bissau e a somente Guiné. As duas são vizinhas. A Guiné é vítima de um surto de ebola. Obiang não quer que a sua Guiné Equatorial seja confundida com a Guiné do ebola. Faz sentido.

Não pense que o ditador descerá do seu camarote no sambódromo para beijar o estandarte da Beija-Flor à passagem da escola. A segurança dele não permitiria. Obiang infunde pavor aos seus governados que acreditam na lenda de que ele descende de canibais. Em 2003, a rádio estatal declarou que Obiang é um deus sempre em contato com “Deus todo poderoso”. E que "pode decidir matar sem ninguém o chamar a prestar contas e sem ir para o inferno".

O medo que emana dele no seu país também o apavora lá e em qualquer parte. Obiang convive com o pesadelo de um dia ser vítima de sua própria maldade. É por isso que seus opositores estão presos ou no exílio. E que parte de sua fortuna está em outros países para se um dia ele precisar fugir. Em 2003, Obiang depositou meio bilhão de dólares em contas controladas por ele mesmo e por sua família no Banco Riggs, em Washington. Um trocado perto do que tem.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/carnaval/2015/presidente-da-guine-equatorial-da-10-milhoes-para-desfile-da-beija-flor-que-exalta-pais-15303852#ixzz3RRZMMFQf 
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Samsung adverte: Cuidado com o que você diz em frente a sua TV inteligente

Fabricante alerta consumidores, que televisão pode gravar 
conversas próximas e transmitir diálogos à terceiros

Função de reconhecimento de voz pode ser ativada ou desativada nas smart TVs da Samsung - Andrey Rudakov / Bloomberg


RIO — A frase “silêncio, estou assistindo TV” ganhou novo significado com os modernos televisores com função de reconhecimento de voz. Em vez de atrapalhar o entendimento dos programas, o temor agora é que a TV esteja espionando os lares. A própria Samsung, na política de privacidade da companhia, alerta para o risco de captura e transmissão de dados sensíveis para terceiros caso a função esteja ligada.

“Por favor, esteja ciente que se suas palavras incluírem dados pessoais ou outras informações sensíveis, essa informação estará entre os dados capturados e transmitidos para terceiros pelo uso do reconhecimento de voz”, diz a Samsung.

O reconhecimento de voz está presente nos modelos mais recentes de smart TVs da fabricante sul-coreana. Em vez de usar o controle remoto, o espectador pode controlar o aparelho apenas pela voz. Para isso, basta ligar a função e conectar o televisor à internet.

“Para fornecer a função de reconhecimento de voz, alguns comandos de voz poderão ser transmitidos para um serviço de terceiros, que converte fala para texto ou para a extensão necessária para a função”, diz a companhia.

A informação foi divulgada primeiramente pela revista “Daily Beast”. Após a publicação da matéria, a Samsung divulgou comunicado dizendo que “leva a privacidade dos consumidores muito a sério”. De acordo com a fabricante, os televisores da marca empregam “práticas e salvaguardas de segurança padrão na indústria, incluindo a encriptação dos dados”.

“O reconhecimento de voz, que permite aos usuário comandar a TV usando comandos de voz, é uma função da Smart TV, que pode ser ativada ou desativada pelo usuário. O dono da TV também pode desconectar o aparelho da rede Wi-Fi”.

A Samsung não é a primeira companhia a enfrentar críticas por causa da coleta de dados dos usuários. Em 2013, consultores encontraram que televisores da LG estava capturando informações sobre os hábitos dos espectadores. A companhia criou uma atualização que permitia aos usuários desligar a coleta, caso não quisessem compartilhar as informações.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/samsung-adverte-cuidado-com-que-voce-diz-em-frente-sua-tv-inteligente-15286181#ixzz3RGlzzv00 
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Norte Americano leva 20 anos para construir uma casa para os gatos

O norte-americano Peter Cohen, apaixonados por gatos, passou os últimos 20 anos de sua vida reformando a sua casa, na Califórnia, para que ela se tornasse o mais atraente possível para os felinos. Os 46 metros de túneis, escadas e passarelas são construções suficientes para os 14 gatos que vivem na casa.
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As modificações na residência foram pensadas pelo próprio Cohen, que trabalha em construções. Ao longo de duas décadas, ele estima ter gasto entre US$ 40 mil (R$ 108 mil) e US$ 50 mil (R$ 135 mil).
Quando Cohen se mudou para a casa em Goleta, na Califórina, ele herdou dois gatos. Infelizmente, um deles morreu repentinamente e outro chegou a ser atropelado. Depois do incidente, ele passou a adotar gatos de ruas.







by catraca livre

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Wikileaks: Casa Branca consultou Dilma antes de autorizar aquisição de refinaria por Petrobrás

08 Abril 2014 

GENEBRA - O governo dos Estados Unidos buscou garantias da parte de Dilma Rousseff em 2006 quando ela ainda era presidente do Conselho da Petrobrás antes de dar o sinal verde para que a empresa brasileira comprasse uma refinaria em Pasadena. Telegramas confidenciais da diplomacia americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuniões e missões enviadas ao Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de que a estatal brasileira comprasse a refinaria americana. Outro consultado foi o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, epicentro da crise.
Um dos telegramas de 12 de junho de 2006 é explícito em relação ao assunto já em seu título: “A Aquisição da Petrobrás da Pasadena Refining Systems”. O documento foi enviado pela embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado norte-americano e relata os encontros de ministros e delegações de Washington com autoridades nacionais, entre elas Dilma Rousseff.
Uma das preocupações se referia à atuação da Petrobrás concorrendo contra interesses americanos na América Latina e tirando proveito justamente do fato de que governos da região começavam em 2006 a nacionalizar investimentos americanos. O temor era de que esses governos, uma vez recuperado os ativos de empresas americanas, repassariam os investimentos para a Petrobrás.
Em junho de 2006, uma missão encabeçada pelo secretário de Comércio do governo de George W. Bush viajou ao Brasil para debater essa situação. O governo americano queria garantias por parte da Petrobrás de que a empresa não iria ocupar o lugar deixado pelas empresas dos EUA depois que presidente Rafael Correa do Equador nacionalizou operações de petroleiras americanas no país.
O caso era considerado como chave para entender a posição da Petrobrás na região e a concorrência com os americanos. “A missão recebeu garantias de forma repetidas, de maneira mais proeminente durante a visita do Secretário de Comércio Gutierrez no dia 7 de junho com a chefe da Casa Civil do presidente Lula, Dilma Rousseff – que também atua como presidente do Conselho da Petrobrás – de que a Petrobrás não tem interesse em assumir os ativos da Occidental Petroleum’s Ecuador”, indica o telegrama.
“Diante dessas garantias, feitas em nível ministerial, o posto acredita que o caso Occidental não deve ser um obstáculo para a proposta da Petrobrás para adquirir 50% da Pasadena Refining Systems (PRS)”, indicou o governo americano. “O posto não acredita que a aquisição da Petrobrás da PRS signifique um risco à segurança nacional”, indicou a embaixada americana, depois de citar o encontro com Dilma.
Cerveró - O governo americano também aponta para reuniões com o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró. Ele foi o responsável pelo parecer técnico que baseou a decisão do Conselho de Administração da Petrobrás de comprar a refinaria, alvo de investigações.
O encontro ocorreu no dia 26 de maio de 2006 no Rio de Janeiro. Washington queria saber de Cerveró se a Petrobrás estava interessada nos ativos nacionalizados pelo Equador. “Seria um má política para a Petrobrás minar sua relação com a Occidental assumindo seus ativos no Equador”, indicou Cerveró.
A aquisição da refinaria nos EUadA continuaria na agenda entre os dois países. Em 11 de setembro de 2006, o embaixador americano no Brasil se encontraria com o então presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli. “Gabrielli disse ao embaixador que, como parte de um esforço para aumentar suas exportações e ativos globais, a empresa planejava forte investimentos nos EUA”, disse o telegrama daquele dia. Segundo Gabrielli, a refinaria em Pasadena faria parte desse projeto e outra na Califórnia estaria sendo estudada pelo brasileiro. A meta era a de incrementar a produção mundial de barris por parte da empresa de 2,4 milhões por dia para 4,5 milhões em 2011.
Num telegrama de 30 de junho de 2008, diplomatas americanos relatam o encontro entre o então embaixador dos EUA no Brasli, Sobel, e o diretor internacional da Petrobrás, Jorge Luiz Zelada. O brasileiro apontava na ocasião como a empresa estava investindo US$ 5 bilhões nos EUA. “Zelada afirmou que a Petrobrás está tentando adquirir os outros 50% da refinaria Pasadena em Houston para a aliviar a pressão no que se refere à refinaria no Brasil”, indicou o documento.
by Estadão

Wikileaks revela que Dilma aprovou a compra da refinaria de Pasadena


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A queda se aproxima?

E agora, Dilma, Lula e o PT vão adotar a tática de Chávez e de Maduro dizendo que os EUA incentivam um golpe?

ESTÁ EXPLICADA A VIAGEM: Janot viaja aos EUA com força-tarefa da Operação Lava Jato

REVEJA: Em documento à PGR, empresário denuncia que Lula e Dilma estão por trás de Paulo Roberto Costa

VEJA A REPERCUSSÃO NA IMPRENSA AMERICANA: Petrobras's Billion-Dollar Scandal: Behind The Chaos In Brazil's Biggest Company

LINKS PARA MAIS PESQUISAS

Wikileaks

[...] O governo dos Estados Unidos buscou garantias da parte de Dilma Rousseff em 2006

quando ela ainda era presidente do Conselho da Petrobrás antes de dar o sinal verde para que

a empresa brasileira comprasse uma refinaria em Pasadena. Telegramas confidenciais da

diplomacia americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuniões e missões enviadas ao

Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de que a estatal brasileira comprasse a

refinaria americana. Outro consultado foi o ex-diretor internacional da Petrobrás,

Nestor Cerveró, epicentro da crise.

LEMBRAR DISSO? Documento sobre o 'negócio de Pasadena' foi 'violado' e 'sumiram' duas folhas

LEMBRA DISSO? Compra da refinaria de Pasadena: roubo, falta de decoro e hipocrisia



Um dos telegramas de 12 de junho de 2006 é explícito em relação ao assunto já em seu título:

“A Aquisição da Petrobrás da Pasadena Refining Systems”. O documento foi enviado pela

embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado norte-americano e relata os

encontros de ministros e delegações de Washington com autoridades nacionais, entre elas

Dilma Rousseff. [...]

LEIA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA (EM INGLÊS)

TODOS OS E-MAILS DIVULGADOS PELO WIKILEAKS SOBRE A COMPRA DA REFINARIA DE PASADENA

17 obras de arte que desafiarão sua inteligência e ativarão sua criatividade



“Nossas alucinações são alegorias de nossa realidade.”
Carlos Drummond de Andrade

Rob Gonsalves é um artista canadense, mestre da arte fantástica, que, em suas obras, cria ilusões que interagem entre o mundo real e o imaginário fazendo com que o espectador reflita sobre o que está vendo e tente desvendar mistérios implícitos.

Suas ilusões fazem ligações entre mundos distintos, unem o real e o fantástico. Rob Gonsalves não nos responde qual é de fato a realidade, isto é função de quem se dispõe a explorar as suas telas.

A mensagem principal de suas obras é que não podemos, e nem devemos acreditar do que enxergamos logo no primeiro momento. Analisar e se deixar surpreender. É o tipo de pintura onde você consegue captar realidades paralelas distintas em um mesmo quadro.

Assim é o mundo da arte, sem fronteiras, sem barreiras, onde tudo é possível e tudo está em constante transformação.

Rob Gonsalves ainda produz diversas telas, está estabelecido no mercado internacional, e pode ser comparado também a Rene Magritte e suas viagens fantásticas!
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by contioutra

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Roberto Carlos acusa filme 'Tim Maia' de mentira


Em coletiva, cantor falou sobre cena controversa e proibiu a presença de seu biógrafo Paulo César Araújo: 'Ele é persona non grata'

Roberto Carlos e Tim Maia
Roberto Carlos e Tim Maia (Folhapress)
O cantor e compositor Roberto Carlos afirmou que nunca brigou com o cantor Tim Maia e classificou como "mentira" a versão narrada pelo filme Tim Maia, de Mauro Lima, sobre a vida do colega de adolescência no Rio. "Quando formamos o conjunto, todos nós sabíamos que a intenção minha, do Erasmo e do Tim era seguirmos carreira solo", disse. Por isso, acrescentou Roberto, não houve briga quando decidiu deixar o grupo. Na cena do filme, Tim lança sanduíches em Roberto ao ver o colega negociando participação solo em programa de TV.
"Não existiu jogar pedaço de pão, é mentira. Quando Tim voltou dos Estados Unidos, me procurou e ele foi escalado para cantar na Jovem Guarda (programa de TV comandado por Roberto na década de 1960). Cantou Georgia on My Mind, fez sucesso e voltou outras vezes. Não sou de ficar contando, mas pedi para a (gravadora) CBS gravar um disco dele. Ele gravou, não fez tanto sucesso quanto esperava, e Tim acabou mudando de gravadora", disse Roberto, em entrevista coletiva concedida durante temporada do Projeto Emoções em Alto-Mar, em Armação dos Búzios, cidade na Região dos Lagos fluminense, nesta quinta-feira.
"Acho uma falta de ética de quem colocou isso no filme", continuou o cantor, referindo-se à briga com Tim. "Nós tínhamos turmas diferentes, mas não brigamos. Ele foi escalado para meu especial na TV Globo, inclusive", acrescentou.
O escritor Paulo César Araújo, autor de Roberto Carlos em Detalhes, biografia do cantor e compositor que, a pedido de Roberto, teve a comercialização proibida pela Justiça, foi impedido de se credenciar, como jornalista, para a entrevista coletiva anual. Questionado sobre o veto à presença do escritor, com quem manteve uma disputa judicial, o cantor afirmou que foi sua assessoria que resolveu vetar a presença de Araújo. "Fiquei sabendo disso depois. Foi um cuidado tomado pela minha assessoria, e eu concordo plenamente. Aqui é minha casa, e ele é persona non grata."
Roberto contou que está gravando depoimentos para sua autobiografia. "Ainda não tenho alguém para escrever, mas logo, logo vou ter, porque pretendo lançar logo esse livro. E devem ser dois volumes, porque é muita informação, não caberia em um livro só. Vou contar tudo, e ninguém sabe da minha vida melhor do que eu", concluiu.
O cantor afirmou ainda que, em 2016, deverá fazer um grande show como o que fez em Jerusalém, que virou disco e DVD. Desta vez, o palco deverá ser a Itália. Roberto comentou também sobre os pedidos de reconhecimento de paternidade que já recebeu. "Foram oito, alguns de gente que eu nunca conheci. Eu faço, quando a pessoa pede já estendo o braço. Mas até agora só um deu positivo, só o Rafael, que eu imediatamente reconheci."
(Com Estadão Conteúdo)

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