sábado, 2 de agosto de 2014

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EUA: Socorristas quebram vidro de carro para salvar bebê, mas encontram boneco


                                    Todd descansando - Reprodução/Facebook(Luz Mieles)


Uma equipe de emergência chamada a uma rua de Hoboken (Nova Jersey, EUA) chegou rapidamente e não pensou duas vezes para resgatar um bebê deixado em um carro: quebrou um vidro do veículo e tomou um susto... O bebê era, na verdade, um boneco!

Luz Kitty Mieles, dona do carro, ficou surpresa ao encontrar socorristas ao redor do veículo. O boneco pertence à sua neta, de acordo com a WCBS. E tem até nome: Todd.

A verdadeira história de Gaza: um artigo de Robert Fisk

GAZA
Publicado originalmente no Independent.
POR ROBERT FISK

OK, só nessa tarde, o escore de dois dias de mortes é 40 mortos palestinos e nenhum morto israelense. Passemos agora à história de Gaza de que ninguém falará nas próximas horas.
É terra. A questão é terra. Os israelenses de Sderot estão recebendo tiros de rojões dos palestinos de Gaza, e agora os palestinos estão sendo bombardeados com bombas de fósforo e bombas de fragmentação pelos israelenses. É. Mas e como e por que, para início de conversa, há hoje 1 milhão e meio de palestinos apertados naquela estreita Faixa de Gaza?
As famílias deles, sim, viveram ali, não eles, no que agora é chamado Israel. E foram expulsas – e tiveram de fugir para salvar suas vidas – quando foi criado o estado de Israel.
E – aqui, talvez, melhor respirar fundo antes de ler – o povo que vivia em Sederot no início de 1948 não eram israelenses, mas árabes palestinos. A vila palestina chamava-se Huj. Nunca foram inimigos de Israel. Dois anos antes de 1948, os árabes de Huj até deram abrigo e esconderam ali terroristas judeus do Haganah, perseguidos pelo exército britânico. Mas quando o exército israelense voltou a Huj, dia 31/5/1948, expulsaram todos os árabes das vilas… para a Faixa de Gaza! Tornaram-se refugiados. David Ben Gurion (primeiro primeiro-ministro de Israel) chamou a expulsão de “ação injusta e injustificada”). Pior, impossível. Os palestinos de Huj, hoje Sderot, nunca mais puderam voltar à terra deles.
E hoje, bem mais de 6 mil descendentes dos palestinos de Huj – atual Sderot – vivem na miséria de Gaza, entre os “terroristas” que Israel mente que estaria caçando, e os quais continuam a atirar contra o que foi Huj.
A história do direito de autodefesa de Israel é a história de sempre. Hoje, foi repetida e a ouvimos mais uma vez. E se a população de Londres estivesse sendo atacada como o povo de Israel? Não responderia? Ora bolas, sim. Mas não há mais de um milhão de ex-moradores de Londres expulsos de suas casas e metidos em campos de refugiados, logo ali, numas poucas milhas quadradas cercadas, perto de Hastings!
A última vez em que se usou esse falso argumento foi em 2008, quando Israel invadiu Gaza e assassinou pelo menos 1.100 palestinos (escore: 1.100 mortos palestinos, a 13 mortos israelenses). E se Dublin fosse atacada por foguetes – perguntou então o embaixador israelense? Mas nos anos 1970s, a cidade britânica de Crossmaglen no norte da Irlanda estava sendo atacada por foguetes da República da Irlanda – nem por isso a Real Força Aérea britânica pôs-se a bombardear Dublin, em retaliação, matando mulheres e crianças irlandesas.
No Canadá em 2008, apoiadores de Israel repetiram esse argumento fraudulento: e se o povo de Vancouver ou Toronto ou Montreal fosse atacado com foguetes lançados dos subúrbios de suas próprias cidades? Como se sentiriam? Não. Os canadenses nunca expulsaram para campos de refugiados os habitantes originais dos bairros onde hoje vivem.
Passemos então para a Cisjordânia. Primeiro, Benjamin Netanyahu disse que não negociaria com o ‘presidente’ palestino Mahmoud Abbas, porque Abbas não representava também o Hamás. Depois, quando Abbas formou um governo de unidade, Netanyahu disse que não negociaria com Abbas, porque ‘unificara’ seu governo com o “terrorista” Hamas. Agora, está dizendo que só falará com Abbas se romper com o Hamas – quando, então, rompido, Abbas não representará o Hamas…
Enquanto isto, o grande filósofo da esquerda israelense, Uri Avnery – 90 anos e, felizmente, cheio de energia – ataca a mais recente obsessão de seu país: a ameaça de que o ISIS mova-se para oeste, lá do seu ‘califato’ iraquiano-sírio, e aporte à margem leste do rio Jordão.
“E Netanyahu disse”, segundo Avnery, que “se não forem detidos por uma guarnição permanente de Israel no local (no rio Jordão), logo mostrarão a cara nos portões de Telavive”. A verdade, claro, é que a força aérea de Israel esmagaria qualquer ‘ISIS’, no momento em que começasse a cruzar a fronteira da Jordânia, vindo do Iraque ou da Síria.
A importância da “guarnição permanente”, contudo, é que se Israel mantém seu exército na Jordânia (para proteger Israel contra o ISIS), um futuro estado “palestino” não terá fronteiras e ficará como enclave dentro de Israel, cercado por território israelense por todos os lados. “Em tudo semelhante aos bantustões sul-africanos” – diz Avnery.
Em outras palavras: nenhum estado “viável” da Palestina jamais existirá. Afinal, o ISIS não é a mesma coisa que o Hamas? É claro que não é.
Mas Mark Regev, porta-voz de Netanyahu, diz que é! Regev disse à Al Jazeera que o Hamas seria “organização terrorista extremista não muito diferente do ISIS no Iraque, do Hezbollah no Líbano, do Boko Haram…” Sandices. O Hezbollah é exército xiita que está lutando dentro da Síria contra os terroristas do ISIS. E Boko Haram – a milhares de quilômetros de Israel – não ameaça Telavive.
Vocês entenderam o ‘espírito’ da fala de Regev. Os palestinos de Gaza – e esqueçam as 6 mil famílias palestinas cujas famílias foram expulsas pelos sionistas das terras onde hoje está Sederot – são aliados das dezenas de milhares de islamistas que ameaçam Maliki de Bagdá, Assad de Damasco ou o presidente Goodluck Jonathan em Abuja.
Sim, mas… Se o ISIS está a caminho para tomar a Cisjordânia, por que o governo sionista de Israel continua a construir colônias ali?! Colônias ilegais, em terra árabe, para civis israelenses… na trilha do ISIS?! Como assim?!
Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra dos árabes.

MP investiga se terra contaminada da USP Leste veio de obras do Templo de Salomão

Aterro de origem desconhecida, formado entre 2010 e 2011, é uma das principais causas da contaminação do câmpus


MP investiga se terra contaminada da USP Leste veio de obras do Templo de Salomão
"MP investiga se terra contaminada da USP Leste veio de obras do Templo de Salomão"


O Ministério Público Estadual (MPE) investiga se parte da terra clandestina levada para o câmpus da USP Leste, interditado em janeiro por problemas ambientais, saiu das obras do Templo de Salomão, no Brás, inaugurado nesta quinta-feira, 31. O aterro de origem desconhecida, formado entre 2010 e 2011, é uma das principais causas da contaminação do câmpus.

De acordo com o MPE, a área do templo, “ao que tudo indica”, também estava contaminada. “O fato novo é que ainda se desconhece se esse local foi efetivamente descontaminado. Tal circunstância será objeto de inquérito civil público a ser instaurado pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente”, afirma o MPE. Segundo a Promotoria, se comprovada a contaminação, a Universal pode ser obrigada a providenciar a reparação ambiental e a indenizar a USP pelos prejuízos causados.

Professores relatam, no processo movido contra a USP em 2013, que mais de 6 mil caminhões com terra clandestina entraram no câmpus no período. Um funcionário de terraplenagem disse ter feito pelo menos cem viagens para levar material das obras do templo da Igreja Universal. A movimentação, segundo as testemunhas, era autorizada pelo então diretor da USP Leste, José Jorge Boueri Filho, em troca de favores.

A Igreja nega a denúncia e afirma que toda a terra removida da obra foi levada para uma central de tratamento certificada pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb). A reitoria da USP disse que abriu sindicância e processo para investigar a responsabilidade do ex-diretor no caso, mas não a origem da terra. Procurado por e-mail, Boueri Filho, licenciado, não respondeu às perguntas da reportagem.

O câmpus da USP Leste foi fechado em janeiro, por contaminação no solo. Um dos requisitos para que o local fosse liberado pela Justiça, o que ocorreu há 12 dias, foi o isolamento do aterro clandestino com grama e tapumes. As principais substâncias suspeitas, apontam laudos da Cetesb, são bifenilas policloradas (PCBs), que podem causar câncer. Os próximos laudos técnicos vão indicar se há necessidade de remover a terra, o que custaria R$ 20 milhões. Sem definições sobre os riscos à saúde, parte dos 5 mil professores, funcionários e alunos da USP Leste resiste em voltar ao local.

Universal. De acordo com o MPE, se for confirmada a contaminação no imóvel da Universal e a destinação de terra para a USP Leste, o próximo passo será definir se a igreja não determinou o devido descarte do material em um centro da Cetesb. Isso configuraria crime ambiental e o transportador também seria responsabilizado. No entanto, caso tenha havido “desvio” do material sem conhecimento da Universal, transportador e construtora podem ser responsabilizados.

A Cetesb informou que desconhece a possibilidade de contaminação na obra. A igreja ainda informou que “cumpre, rigorosamente, as legislações municipal e estadual”. O Estado revelou nesta semana que o templo foi construído só com “alvará de reforma”, o que livrou a Universal de pagar R$ 35 milhões em contrapartidas.

by Estadão.com

Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa

A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigadores as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.

Hugo MarquesTEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram
enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto
TEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto      (Geraldo Magela/Ag. Senado)
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação.     
VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.  

CPI da Petrobras: uma farsa patética

A reportagem de capa da Veja desta semana explode mais uma bomba no colo do PT: a CPI da Petrobras, que todos sabiam ser “chapa-branca”, não era “apenas” isso, mas sim algo muito pior. Era uma completa farsa, um teatro patético montado por gente ligada ao PT, para simular perguntas e respostas que tinham sido combinadas antes! Diz um trecho:
CPI Petrobras a farsa
“Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT na Casa, são citados como peças-chave da tenebrosa transação”. É o PT e o governo envolvidos até o pescoço. Fácil entender o ódio que sentem da Veja, não é mesmo?
Até quando o Brasil vai assistir passivo a esse teatro montado pelos petistas? Até quando vamos esperar cada instituição republicana, cada estatal, cada entidade pública ser destruída por um partido que enxerga na democracia apenas uma farsa, um simulacro para se perpetuar no poder? Acorda, Brasil!
Rodrigo Constantino ​

by VEJA

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