sábado, 2 de agosto de 2014

Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa

A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigadores as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.

Hugo MarquesTEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram
enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto
TEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto      (Geraldo Magela/Ag. Senado)
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação.     
VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.  

CPI da Petrobras: uma farsa patética

A reportagem de capa da Veja desta semana explode mais uma bomba no colo do PT: a CPI da Petrobras, que todos sabiam ser “chapa-branca”, não era “apenas” isso, mas sim algo muito pior. Era uma completa farsa, um teatro patético montado por gente ligada ao PT, para simular perguntas e respostas que tinham sido combinadas antes! Diz um trecho:
CPI Petrobras a farsa
“Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT na Casa, são citados como peças-chave da tenebrosa transação”. É o PT e o governo envolvidos até o pescoço. Fácil entender o ódio que sentem da Veja, não é mesmo?
Até quando o Brasil vai assistir passivo a esse teatro montado pelos petistas? Até quando vamos esperar cada instituição republicana, cada estatal, cada entidade pública ser destruída por um partido que enxerga na democracia apenas uma farsa, um simulacro para se perpetuar no poder? Acorda, Brasil!
Rodrigo Constantino ​

by VEJA

No Minha Casa de Dilma ´trambique`, falhas em todas as obras vistoriadas

 André Borges - O Estado de São Paulo

                                                          
                                                          

TCU fiscalizou 416 casas, em cinco Estados, e encontrou 'víciosconstrutivos que dificultam ou inviabilizam o uso das moradias'


Casas sem portas e revestimento interno, ocorrências de afundamento de piso, rachaduras nas paredes e por aí vai. A lista de problemas encontrados em auditorias realizadas em unidades habitacionais do Programa Minha Casa, como revelou ontem o 'Estado', explica por que o Tribunal de Contas da União (TCU) pressiona o Ministério das Cidades, responsável pelo programa, a melhorar a fiscalização e o processo de acompanhamento das obras pelo País. 

Em Lajes (RN), vazamentos hidráulicos e ligações clandestinas de energia. Na baiana Irará, buracos nas paredes de sustentação das lajes. 

Em Jatobá (MA), instalações elétricas em situação precária. O TCU visitou dez municípios nos Estados da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram inspecionadas 416 casas. 

O objetivo era checar a qualidade das obras executadas no programa na vertente que atende a municípios de até 50 mil habitantes e famílias com renda até R$ 1.395 mensais. 

A auditoria apontou que 100% das obras apresentaram problemas de qualidade por causa de "vícios construtivos que dificultam ou mesmo inviabilizam o uso pleno da moradia pelo beneficiário". Em alguns casos, segundo os auditores, há "risco a segurança ou a saúde do morador". 

UPAs. Problemas estruturais básicos também foram encontrados nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24 Horas), programa vinculado ao Ministério da Saúde. Nas 26 UPAs visitadas em 11 municípios, os auditores encontraram quatro situações em que as unidades sequer tinham o "habite-se", documento que autoriza o funcionamento do local. "A ausência de habite-se configura descumprimento à legislação municipal (...) e impossibilita a confirmação se essas unidades foram construídas conforme as exigências técnico-legais necessárias", informa o relatório do tribunal. 

Os auditores acharam trincas nas paredes em Formosa (GO) e infiltrações graves nas unidades de Belém (PA) e Porto Velho (RO). A missão das UPAs é ajudar a reduzir filas nos prontos-socorros de hospitais ao prestar atendimento de casos clínicos agudos e o primeiro atendimento em situações de cirurgia ou trauma de pacientes antes do hospital.

Questionado sobre os problemas encontrados no programa habitacional, o Ministério das Cidades informou, por meio de nota, que a fiscalização da modalidade auditada pelo TCU cabe aos bancos intermediadores dos repasses, além dos Estados e municípios que solicitaram os recursos. "É responsabilidade dos entes públicos, na qualidade de proponentes das operações, prover toda a infraestrutura necessária ao empreendimento e aprovar os projetos." O ministério disse, ainda, que cabe aos bancos firmar os termos de compromissos, atestar a viabilidade técnica, jurídica e documental dos empreendimentos, além de acompanhar a execução da obra até a conclusão, mediante termo de entrega e emissão do 'habite-se'. 

Sobre as UPAs, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que a liberação de recursos para a construção das unidades só é feita à medida que os municípios ou Estados comprovam o andamento da obra. "A execução das obras, incluindo a contratação das empresas, é de responsabilidade dos gestores municipais ou estaduais", informa. 

Para melhorar o controle sobre os projetos, o ministério afirma que criou, em 2012, um novo sistema de monitoramento. "O município ou Estado que não atualiza no sistema as informações por mais de 60 dias consecutivos pode ter o repasse dos recursos suspenso pelo Ministério. 

Outra medida adotada foi a oferta de projetos de arquitetura padronizados para a construção das UPAs. "Em casos de desconformidades ou problemas na estrutura das unidades, o Ministério da Saúde estabelece prazo para adequação. Caso a situação não seja solucionada, pode haver a exigência da devolução de parte proporcional dos recursos investidos."

'Torturamos pessoas' após ataques de 11 de setembro, reconhece Obama


'Torturamos pessoas' após ataques de 11 de setembro, reconhece Obama
'Torturamos pessoas' após ataques de 11 de setembro, reconhece Obama
Washington, 1 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu nesta sexta-feira que seu país adotou ações que considerou reprováveis após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, entre elas a de torturar alguns detidos.
'Torturamos pessoas', afirmou Obama na sala de imprensa da Casa Branca ao comentar a polêmica sobre um relatório do Senado no qual é investigado o uso de controversos processos de interrogatório a suspeitos de terrorismo, incluindo asfixia simulada, entre 2001 e 2009 por parte da CIA.
'Cruzamos a linha, fizemos coisas que vão contra nossos valores', acrescentou o líder, que disse, no entanto, que é preciso entender essas ações no contexto dos atentados sofridos pelos Estados Unidos.
Por isso, o presidente americano opinou que não se deve ser 'ingênuo de maneira retrospectiva sobre o trabalho' dos agentes dos serviços de inteligência nesses difíceis momentos, após a queda das Torres Gêmeas em Nova York, o atentado contra o Pentágono em Washington e o avião derrubado na Pensilvânia.
'Estavam trabalhando sob uma enorme pressão e são patriotas de verdade', declarou Obama perante os jornalistas em um discurso que não estava previsto em sua agenda presidencial.
Além disso, destacou que 'isto tem que ser entendido e aceito e, como país, devemos nos responsabilizar por isso para que não voltemos a fazer no futuro'.
Não é a primeira vez que Obama reconhece que os serviços de inteligência torturaram detidos, mas nunca o fez de forma tão clara.
A polêmica sobre o relatório da Comissão de Inteligência do Senado voltou a ressurgir esta semana depois que o diretor atual da CIA, John Brennan, pediu desculpas aos congressistas ao admitir que funcionários da agência tinham espionado computadores pertencentes a funcionários do citado comitê durante a investigação.

Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2014, todos os direitos reservados


O que acontece na internet quando o Facebook sai do ar

RAFAEL CISCATI

01/08/2014 

Pânico bob esponja (Foto: Reprodução)
Foi o pior dos tempos. No início da tarde desta sexta-feira (1) o  Facebook saiu do ar por alguns minutos. Em vários países, a rede social ficou inacessível ou instável. Quem tentasse acessar o próprio perfil encontrava um mero pedido de desculpas. Como se bastasse. A rede social ainda não explicou o que houve. Apenas disse que está ciente do problema e trabalha para resolvê-lo.  Por aqui, a página voltou ao ar, mas ainda demora a carregar. O Instagram também ficou alguns minutos inacessível. Um calvário! Pelas redes sociais que restaram, quem estava atento espalhou o pânico.
Primeiro, rolou uma certa descrença

Não creio (Foto: Reprodução)

Rolou uma descrença (Foto: Reprodução)

 



Daí, veio o pânico. A galera hiperventilou
 
Pânico total (Foto: Reprodução)

 



Mas sempre há como contornar a situação. Perguntamos aos nossos leitores como eles estavam se resolvendo.

Teve gente que aproveitou para botar a casa em ordem

Arrumo a casa (Foto: Reprodução)

Limpando (Foto: Reprodução)









Teve gente que preferiu aproveitar o dia de sol ao ar livre
Vida ao ar livre (Foto: Reprodução)

 

E aqueles que preferiram recorrer a soluções mais modernas
Uma volta ao passado (Foto: Reprodução)

 
Apelar para solução mais moderna (Foto: Reprodução)

 






 




Teve gente que aproveitou para pôr a leitura em dia

Vamos ler (Foto: Reprodução)

 
Se atualizando (Foto: Reprodução)

 



Teve quem se conformou e perdeu a fé
Tem jeito não, tá tudo errado (Foto: Reprodução)

 

Teve gente que tirou disso uma lição
Lição de moral (Foto: Reprodução)

 
concordo tbm (Foto: Reprodução)

 








E gente que resolveu colocar a boca no trombone

Boca no trombone (Foto: Reprodução)

 
Mas, sossegue, que tudo já voltou ao normal. Ou quase

6 formas para fazer seu cliente se apaixonar por sua marca

Criar uma imagem forte, bem cuidada, e produzir conteúdo de qualidade são alguns dos passos para cativar seus consumidores

Por Rafael Farias Teixeira 

Amor; Paixão (Foto: Thinkstock)
Como em um relacionamento de verdade, uma paixão entre empresa e cliente depende muito mais do que apenas o primeiro encontro. Hoje em dia, não basta que alguém conheça sua marca. Ela precisa ser forte e encontrar uma forma de estar presente no dia a dia dos consumidores.

Por trás da construção dessa paixão, há um forte trabalho de branding, que se apoia muito na intimidade, velocidade e amplitude das mídias sociais. A empresa australiana de design de marcas One Deep Design criou um infográfico que mostra alguns dados sobre a importância de um trabalho como esse.

Reunindo esse monte de números, a empresa listou seis formas para fazer seus clientes se apaixonarem pela sua marca. Depois da lista, você encontra o gráfico original, em inglês, com as fontes de todos os dados.

1. Ofereça um atendimento de primeira
Não adianta ser medíocre: sua empresa precisa tratar seu cliente da melhor forma possível. Para 73% dos consumidores, o atendimento amigável determina o amor por uma marca. E não pense que os custos serão um problema: 55% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por uma experiência de consumo melhor. O mais importante é lembrar que 89% deles pararam de fazer negócios com empresas que os trataram mal.

2. Dê um tapa no visual
Sim, os consumidores julgam as marcas pela capa – ou melhor, por seus sites. Este é o primeiro critério para definir a credibilidade de uma empresa para 46% das pessoas. Além disso, 90% das compras são feitas baseadas em fatores visuais.
 
3. Crie conteúdo de sustância
Conteúdo de qualidade é o terceiro principal motivo para pessoas seguirem empresas nas mídias sociais. As publicações e a proximidade de cada marca com seus clientes por meio dessas ferramentas também ajuda na hora de determinar uma compra: 67% dos usuários do Twitter, por exemplo, estão mais inclinados a comprar de marcas que eles seguem.

4. Abuse das emoções
Criar uma marca forte pode envolver vários passos virtuais. Isso não significa que ela precisa ser distante ou impessoal. Explore as emoções em cada estratégia para se conectar de forma mais humana com seus clientes. As emoções são a base para 75% das experiências de consumo.

5. Fique de olho no seu histórico e surpreenda
Três de cada quatro consumidores gastam mais com marcas com as quais tiveram experiências positivas anteriores. Fique de olho para não escorregar e mantenha um histórico do que a empresa já realizou de positivo. E sempre que tudo parecer rotineiro, surpreenda seus clientes fieis com algo novo.

6. Escute – mesmo – seus clientes
Não adianta ter diversos canais de comunicação com seus consumidores e não usar as opiniões deles para melhorar sua empresa de alguma forma. Aproveite aquelas que são interessantes e divulgue as críticas construtivas – positivas ou negativas. Adicionar depoimentos de clientes no site de uma empresa pode aumentar as vendas em até 250%.
Infográfico da One Deep Design (Foto: Divulgação)

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