sexta-feira, 22 de março de 2013

O Ministério da Justiça autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública ao estado de Mato Grosso. para exigir a apuração da morte do índio Adenilson Mundukuru, ocorrida em novembro de 2012, durante a Operação Eldorado, da Polícia Federal.


                                                                                                                                                                   Foto G1/nov 2012


21/03/2013 - 9h38

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Justiça autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública ao estado de Mato Grosso. De acordo com portaria publicada na edição de hoje (21) do Diário Oficial da União, a tropa vai apoiar a Polícia Federal nas ações de prevenção e repressão a conflitos agrários, inclusive os que envolvam terras indígenas.
A Força Nacional deverá permanecer no estado por 120 dias, a partir desta quinta-feira, para “exercer patrulhamento ostensivo preventivo no intuito de preservar a ordem pública e garantir a integridade física dos envolvidos nas operações conjuntas”. O prazo poderá ser prorrogado, caso haja necessidade.
Há cerca de um mês, líderes indígenas das comunidades mundurukus de Mato Grosso e do Pará vieram a Brasília para exigir a apuração da morte do índio Adenilson Mundukuru, ocorrida em novembro de 2012, durante a Operação Eldorado, da Polícia Federal, e para cobrar solução para problemas nas áreas de saúde, educação e infraestrutura em terras indígenas.
Na ocasião, o grupo se queixou à Agência Brasil da disposição de autoridades e técnicos do governo federal em discutir apenas a construção de usinas hidrelétricas e o aproveitamento do potencial hídrico do Rio Tapajós, na região amazônica.
Preocupados com o impacto dos empreendimentos, que estão em fase de estudos, eles prometeram se unir a outros segmentos, como populações ribeirinhas e organizações não governamentais (ONGs), para inviabilizar as obras do chamado Complexo Tapajós.
Edição: Juliana Andrade

Brasil renegocia dívida senegalesa



21/03/2013 - 17h34

Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro de Negócios Estrangeiros do Senegal, Mankeur Ndiaye, agradeceu hoje (21) ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a renegociação da dívida senegalesa de R$ 6,5 milhões com o Brasil. A proposta foi aprovada na última terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos e precisa passar por votação no plenário do Senado.
Pela proposta, o Brasil perdoará 45% da dívida – cerca de R$ 2,9 milhões – e o restante será pago em dez parcelas semestrais. O reescalonamento dos débitos do Senegal é esforço brasileiro em cooperar para que países pobres endividados possam retomar a trajetória de desenvolvimento e combate à pobreza, segundo o documento de justificativa assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
De acordo com o ministro Patriota, a renegociação da dívida senegalesa permitirá que o país faça novos negócios com o Brasil. A compra de tratores brasileiros e de aeronaves Super Tucano são possibilidades estudadas.
Outra parceria é na área de estatística, com o objetivo de aperfeiçoar o sistema de recenseamento no Senegal, por meio da experiência brasileira e a importância dos tiveram na implementação das políticas de combate à fome e à pobreza no Brasil. Em abril, está agendada uma visita de um grupo de trabalho do Ministério de Desenvolvimento Social ao país.
O ministro explicou que durante encontro no Itamaraty foram tratadas questões da agenda multilateral com Ndiaye, como a participação do Senegal da próxima cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul, nos dias 26 e 27 de março. Foi discutido também o apoio do país africano à candidatura do brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo à direção-geral da Organização Internacional do Comércio.

Edição: Beto Coura

Doroteia, o banco, a hora-atividade e a luta



Num dia desses, no Banrisul, encontro com a professora Dorotéia. Após troca de abraços, iniciamos um descontraído “bate-papo”.

_ Viestes pegar um talão de cheque também, indago?

_ Que talão de cheque? Não tenho mais acesso a ele. E complementa:

_ Nem talão de cheque, nem crédito minuto. Aliás, meu crédito minuto já virou horas, meses, meses de dívida... E continuou:

_ Acho que descobri porque o governo Tarso não paga o Piso.

Surpreso com a possível novidade, pergunto à educadora:

_ Fale mais sobre essa descoberta... A resposta surpreende.

Dorotéia dispara:

_ Pois, se pagar o Piso o Banrisul quebra...

_ Como assim?

_ Quanto você acha que o Banrisul arrecada de juros mensais só dos educadores. E sem risco, pois o desconto é em folha... E complementa:

_ Esse governo fora da lei nós deve, e muito, e, ainda, através de seu banco estatal, nos cobra juros de mercado (astronômicos) quando nos concede empréstimos...

_ Quando a professora mencionou a expressão “nos deve, e muito” lembrei-me também das RPVs, dos Precatórios, além do Piso Nacional, é claro...

Com a intenção de animar a educadora, inventei de afirmar:

_ Mas, esse governo dá reajustes, aumentos...

_ Então, com voz inflamada, Dorotéia deu um discurso que a metade dos presentes ao banco ouviu:

_ Deixa de ser ingênuo! Não existe reajuste ou aumento se o governo não pagar o Piso. Esse discurso de reajuste, de aumento real, é só para enganar os incautos. E arrematou:

_ Governo que não paga o Piso, que não cumpre a Lei, não tem o direito de falar em reajuste. É outro engodo do Executivo estadual.

E a hora-atividade, indaguei?

_ Quanto a isso, já estou cumprindo o que a Lei do Piso me concede. Aliás, temos uma liminar judicial nos garantindo isso. Estou trabalhando em sala de aula 13 períodos. E, novamente, com a voz inflamada, afirmou categoricamente:

_ NINGUÉM PODE SER PUNIDO POR CUMPRIR A LEI!

Após essa frase, em que metade das pessoas que estavam no banco naquele momento se virou em nossa direção, ironicamente, ela arrematou:

_ O GOVERNO NÃO CUMPRE A LEI DO PISO E NÃO ACONTECE NADA...

Com a intenção, novamente, de acalmar a educadora lutadora, mudei de assunto.

De repente, ela me questionou incisivamente:

_ Você vai à Brasília no dia 24 de Abril?

_ Estou vendo espaço na minha agenda, respondi.

Então a professora, com contundência, afirmou:

_ Eu irei. Estarei com todos os lutadores que realmente defendem os trabalhadores. Estarei com aqueles que não captularam, que não ficam de joelhos para os governos e os capitalistas, esperando as migalhas que escorrem de suas mesas opulentas. Estarei com todos que lutam por uma vida digna, dizendo não ao ACE (Acordo Coletivo Especial), exigindo o cumprimento da Lei do Piso Nacional, a anulação da Reforma da Previdência, entre outras reivindicações.

E quase discursando arrematou:

_ Quero estar junto com os companheiros da CUT pode Mais, da CONLUTAS, 

CPERS/SINDICATO e demais organizações leais aos trabalhadores nesse dia de Luta.
Nesse momento, chegou a vez de Dorotéia ser atendida. Nos despedimos.
Ao sair do Banco, peguei minha agenda e anotei:Dia 24 de Abril, data de estar em Brasília com todos os lutadores que não se entregam.

by SIDEN FRANCESCH DO AMARAL

Justiça sequestra R$ 100 milhões em bens de grupo de Cachoeira


21/03/2013 - 18h26

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça Federal em Goiás decretou o sequestro de mais de R$ 100 milhões em bens registrados em nome do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira. O objetivo é reaver produtos resultantes da atuação criminosa da quadrilha, que explorava ilegalmente jogos de azar no Distrito Federal e em Goiás.
A determinação do sequestro de bens saiu neste mês, após intervenção do Ministério Público. Os procuradores haviam recorrido da decisão que, no final do ano passado, condenou Cachoeira e seu grupo por formação de quadrilha armada, corrupção ativa, peculato e violação de sigilo de servidores públicos.
De acordo com o Ministério Público, a decisão não havia deixado claro os efeitos financeiros das condenações. O órgão alega que, embora ainda esteja apurando o valor total dos bens adquiridos pela quadrilha, o sequestro de bens servirá para quitar parte da dívida.
Na revisão da sentença condenatória, o juiz federal substituto Daniel Guerra Alves fixou multa de R$ 156 mil para pagar gastos do Estado com operações especiais voltadas a inibir a atuação do grupo criminoso.
 Edição: Beto Coura

Exército deve receber R$ 400 milhões para prevenção de "guerra cibernética"


Departamento criado pelo ministério da Defesa tem grandes eventos internacionais no país para proteger nos próximos anos.

     20 de Março de 2013
Exército deve receber R$ 400 milhões para prevenção de General responsável pela Defesa Nacional Cibernética diz que nenhuma nação está preparada para conflitos no mundo virtual. (Fonte da imagem: Reprodução/Olhar Digital)
Você já deve ter ouvido alguma coisa sobre guerra cibernética em algum lugar. Trata-se de fato de uma batalha travada no campo virtual que, provavelmente, teria a função de enfraquecer e causar o caos no território do inimigo. EUA e China já possuem agências desenvolvidas para lidar com esse tipo de ação, e o Brasil deve investir R$ 400 milhões nessa área para se manter seguro.
As informações são do General do Exército Brasileiro José Carlos dos Santos, que assumiu em 2012 o Centro de Defesa Cibernética do país, o CDCiber. A cifra que o centro receberá até 2015 deve preparar o país para a proteção de redes públicas em grandes eventos, como a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Cerca de dez projetos receberão esses recursos”, explicou o general Santos.
Mesmo com investimentos grandes como o esperado para o CDCiber, o general afirma que nenhuma nação está hoje completamente blindada contra ataques virtuais massivos a fim de realmente promover uma guerra nesse campo. “O atacante tem que ter condições técnicas e políticas para realizar tal tipo de ataque, o que necessita de uma conjuntura internacional de guerra tradicional.”

Uma guerra na internet

Sendo assim, o foco da defesa virtual brasileira é o de basicamente resistir e prevenir esse tipo de ataque. Ainda assim, o general explica que, mesmo com esse foco, o país também se prepara para retribuir tais ofensivas, realizando inclusive treinamentos e simulações. Contudo, esse tipo de agressão não faz parte da filosofia de paz internacional adotada pela constituição brasileira.
Mesmo com toda essa preparação, as ações do CDCiber se voltam primariamente para a defesa de redes em grandes eventos, mantendo a segurança delas. Além disso, o centro deve também organizar as instituições que trabalham com a internet no país para manter a rede mais segura no geral.
Fonte: Olhar Digital


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