sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Num passado nem tão pretérito assim.... by Deise


GUERRILHA EM RONDÔNIA?


LCP fecha ponte do rio Jaru para reivindicar anulação de reintegração de posse do assentamento Canaã

Um grupo de integrantes do movimento Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP-RO) interditaram na madrugada desta segunda-feira (19)
Um grupo de integrantes do movimento Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP-RO) interditaram na madrugada desta segunda-feira (19) a ponte sobre o rio Jaru para reivindicar a anulação do mandado de Reintegração de Posse do assentamento Canaã, no município de Ariquemes. Membros da União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil (Unicam) também aderiram ao manifesto para protestar contra as péssimas condições da rodovia federal BR-364.

A interdição teve início por volta das 4h30 horas desta segunda e os manifestantes fizeram uma espécie de barreira de pneus nas duas cabeceiras da ponte e atearam fogo. Legumes, frutas e cereais também foram utilizados na barreira como forma de mostrar que a área onde vivem cerca de 600 pessoas de 126 famílias, e que está para ser reintegrada, é produtiva.

No início nem pedestres passavam pelo local, mas depois de conversa com o Comando da Polícia Militar, o trânsito foi interditado apenas para veículos. A Polícia Rodoviária Federal também está no local.

O motivo do manifesto seria por causa de um mandado de Reintegração de Posse expedido pelo juiz José Augusto Alves Martins da Comarca de Ariquemes que determina novo despejo para os camponeses da Área Canaã, que deveria ser cumprido nesta segunda-feira. Os manifestantes alegam que moram no local desde 2001 e que quando lá chegaram só havia plantações de cacau abandonadas e carreadores de madeireiros.

Os manifestantes alegam ainda que o Incra já teria realizado vistoria na propriedade rural e comprovado que era área improdutiva e inadimplente. Desde então os membros da LCP sofreram vários despejos, mas sempre retornando ao local, onde há residências, roças e criações variadas. Segundo eles a produção de alimentos na área é grande, sendo o maior produtor de banana de Rondônia.

Os manifestantes declararam que o manifesto vem sendo realizado de forma pacífica e que só desocupam a ponte após serem ouvidos por autoridades competentes e que estão decididos, não sairão de suas terras e estão dispostos a defendê-las até as últimas consequências e que qualquer conflito que ocorrer no local será de inteira responsabilidade do juiz de Ariquemes.


Postado por CSIE - ESG

Abril de 2012


PROFESSOR DA LCP É 

ASSASSINADO EM BURITIS

POLÍCIA APREENDE MATERIAL COM TÁTICAS DE GUERRILHA

As Polícias Civil e Militar de Buritis foram acionadas na manhã de ontem (10) a comparecerem na linha 03, distrito de Jacinópolis, pois lá havia um cadáver próximo a uma ponte, ao chegarem no local os policiais identificaram a vítima por nome Renato Nathan Gonçalves Pereira, 28 anos, morto com três tiros na cabeça, e na cintura havia uma trena e um GPS de última geração, no bolso de suas vestes foi encontrado um rascunho escrito em código a pauta de uma reunião do movimento camponês LCP, nele tinha a apresentação de objetivos sendo um deles o adestramento “AD das massas”, ou seja seria um treinamento aos camponeses durante uma invasão e até mesmo como se comportar na cadeia em caso de prisão, também foi citado orientações sobre a resistência à desocupação na fazenda Canaã, em Jaru.
No próprio local foi iniciado as investigações sobre o crime, os policiais chegaram até a residência da vítima que fica na BR 421, distante 6 Km de Jacinópolis, e lá descobriram um farto material didático com instruções de táticas de guerrilha, uma farda da força aérea americana e outra do exército Boliviano, impressos e jornais da Liga dos Camponeses Pobres – LCP que incitam a invasão de terras.
Com base em todo o material apreendido a polícia conclui que Renato era um dos articuladores da LCP, tanto que tinha o apelido de “professor”, a referência segundo a polícia é que ele tinha a missão de doutrinar e organizar um suposto grupo comunista de guerrilha revolucionária inspirado nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC. Clique aqui e entenda a origem da FARC.
Através do belo trabalho integrado entre a Polícia Civil e Militar foi descoberto que vizinho ao sítio de Renato morava Sebastião Cícero Sousa e Silva, vulgo Tiãozinho que foi morto na chacina da última semana na linha C-34 em Buritis.
Somente neste ano foram registrados 22 homicídios na região de Buritis e segundo a polícia mais de 80% dos casos estão ligados à LCP, as investigações sobre este caso prossegue e prisões podem ocorrer a qualquer momento, informou o Delegado de Policia Civil de Buritis Dr. Lucas, “Onde existe a presença da LCP os índices de criminalidades são alarmantes” disse o Comandante do 7°Batalhão BPM Tenente Coronel Ênedy que também esteve em Buritis durante a apreensão do material, para o Coronel existe grande armamento na região e que a entrada dessas armas se dá pela fronteira com a Bolívia, “Isto é uma questão de perigo à segurança nacional, pois envolve fronteiras” Disse Ênedy.
Fonte: RONDONIA VIP

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by anovademocracia.com.br

Está tudo podre por trás da maquiagem petista


A estabilidade do oportunismo petista na cabeça do velho Estado semifeudal e semicolonial brasileiro está cada dia mais próxima do ocaso. E não por causa do show de denúncias de corrupção que a extrema direita e seus veículos de imprensa promovem aos borbotões, possibilitando que PT e congêneres se aproveitem para levantar a bandeira do "perigo de golpe", que ainda é capaz de mobilizar incautos.
O fato é que as incontáveis manobras marqueteiras acerca das "realizações" de Luiz Inácio e Rousseff já não dão conta de encobrir a real situação do país e do povo brasileiro, acossado pela crise geral de superprodução relativa do capital cada vez mais profunda, embora ainda não tenha se manifestado de maneira tão dramática quanto na Europa.
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, a produção industrial recuou 0,6 % em novembro, em relação a outubro; e 1 %, se comparada a novembro de 2011. De janeiro a novembro de 2012, a produção foi reduzida em 2,6 %, voltando aos patamares de 2009, quando houve recessão.
Considerando que a previsão de crescimento do PIB para 2012 era de pífio 1% (especialistas duvidam que tenha chegado a tanto), é fácil perceber a aposta do gerenciamento oportunista nos setores extrativista e agrícola para sustentar a propaganda de crescimento, ainda que seja falsa.
Mas a situação é muito pior que essa.
Como para o oportunismo "imagem é tudo", visando dar um freio no Índice de Preços ao Consumidor-Ampliado, usado para o cálculo da inflação, Dilma mexeu os pauzinhos para que as prefeituras de Rio de Janeiro e São Paulo não autorizassem reajustes nos transportes públicos em janeiro. No Rio a passagem passaria de R$ 2,75 para 3,05, e desde novembro estudantes e trabalhadores já protestavam nas ruas. E como em toda propaganda enganosa, a letra miúda já decretou a efetivação desses aumentos para o final do primeiro semestre.
Mas mesmo sem isso a vida das massas trabalhadoras já beira o insuportável. O Dieese, em recente pesquisa, apontou que o preço da cesta básica aumentou acima da inflação em 10 capitais, sendo que em todo o país o preço subiu. Em Recife, o reajuste foi de 15,26 %.
Para sustentar a contra-propaganda do governo de que a economia vai bem e de que parte da população saiu da pobreza, os brasileiros são cada vez mais estimulados a comprar, se endividando até os cabelos e, conseqüência natural, não conseguindo pagar suas contas. Dados da empresa Serasa-Experiam, de início de janeiro de 2013, apontam que a inadimplência cresceu 15% em 2012, comparado com 2011, entre as pessoas físicas.
Na surdina, o PT e seus aliados promoveram em 2012 e certamente aprofundarão em 2013, uma contra-reforma trabalhista que retirou direitos e desregulamenta milhões de empregos, meteu a mão, mais uma vez, na previdência dos trabalhadores e diminuiu o rendimento da poupança (única alternativa para poucos que conseguem poupar), entre outros ataques.
Para "ajudar", a Confederação Nacional da Indústria entregou ao Palácio do Planalto um rol de "101 medidas para modernização trabalhista". Como era de se esperar, o documento já está redigido na forma de projetos de emenda constitucional, projetos de lei, revisões de súmulas do TST, etc., bastando ao gerenciamento petista dar início aos trâmites. Tudo visando reduzir salários, direitos e garantias, precarizar e piorar condições de trabalho, tudo tratado como "modernização", em substituição às "irracionalidades" vigentes.
A par disso, o povo brasileiro precisa viver com o aumento da violência estatal (militar e para-militar), a criminalização das suas estratégias de sobrevivência (como o comércio ambulante), o encarceramento em massa da população mais pobre, a especulação imobiliária desenfreada até mesmo nas favelas, etc.
Tudo isso conduzido por um governo que se diz dos trabalhadores e que se propõe reescrever a história com a sua versão dos fatos, secundado por centrais sindicais e "movimentos sociais" chapa branca, patrocinado por empreiteiras, bancos e demais monopólios, que viram as portas do país abertas de par em par para que extraíssem até a última gota de sangue de nosso povo.
Resulta claro que não existe democracia para o povo. Somente com duro combate dos setores mais classistas e combativos, derrotando o oportunismo e apontando o caminho democrático-revolucionário, o proletariado e as massas trabalhadoras do campo e da cidade serão capazes de libertar sua força revolucionária e destruir esse atual estado de coisas.
by anovademocracia.com.br

Meus achados.


5º Congresso da LCP de Rondônia: "Guerrilheiros" da LCP tomam as ruas de Porto Velho



Mário Lúcio de Paula | Paulo Prudêncio   

A Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP-RO) realizou nos dias 22 e 23 de agosto o seu 5º Congresso. Mil vezes atacada pelo latifúndio, odiada e temida pelas classes reacionárias, difamada pela imprensa monopolista que a acusa de "organização guerrilheira" e "subversiva", a LCP reuniu mais de 400 camponeses e apoiadores da Revolução Agrária que tomaram as ruas da capital Porto Velho em uma demonstração de vigor, massividade e disposição de luta. AND publica com exclusividade o relato deste Congresso, rompendo o silêncio sepulcral da imprensa venal de Rondônia e nacional, que preocupada em mentir e atacar a luta camponesa, se cala diante da força e organização das massas dirigidas pela LCP.

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Camponeses marcham pela principal avenida de Porto Velho
Todos que chegavam à cidade de Porto Velho no dia 22 de agosto eram recebidos por um grande painel vermelho com letras douradas: Viva a Revolução Agrária!

O 5º Congresso da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia (LCP-RO) foi organizado com meses de antecedência através de reuniões, assembléias de áreas e encontro de delegados. Um intenso trabalho de propaganda marcou sua preparação. De acordo com a coordenação da Liga, mais de 20 mil panfletos foram distribuídos na capital Porto Velho, nas cidades de Buritis, Campo Novo, Jaru, Theobroma, Machadinho D'Oeste, Ariquemes, Cujubim, Cerejeira, Corumbiara, e demais áreas onde atua a LCP. Centenas de cartazes afixados nas ruas, escolas, universidades e locais públicos. Grandes painéis, como outdoors artesanais, foram afixados sobre cavaletes em pontos estratégicos da cidade.

Andando pelas ruas da capital Porto Velho em direção à UNIR (Universidade Federal de Rondônia) onde foi realizado o Congresso, mais de uma dezena de muros anunciavam com grandes inscrições em tinta preta: "Viva o 5º Congresso da LCP!", "A Amazônia é do povo brasileiro!", "O povo quer terra, não repressão!".

A ousadia e intrepidez da Liga dos Camponeses Pobres, que causou impacto e admiração entre o povo e apoiadores, provocou o mais intestino ódio e temor dos inimigos da luta camponesa. Às vésperas do Congresso, um bando de pistoleiros e provocadores, a mando do latifúndio, ateou fogo e fez disparos contra um dos painéis da LCP bem em frente à Universidade.

APOIO FUNDAMENTAL

O 5º Congresso da LCP foi realizado no ginásio poliesportivo da UNIR. A Universidade Federal de Rondônia é, desde 2005, palco de intensas lutas do movimento estudantil contra a "reforma" universitária. Seus últimos anos foram marcados por ocupações de reitoria, enfrentamentos e resistência contra as políticas do velho Estado que atacam a Universidade pública.

— A conquista deste espaço para a realização do 5º Congresso é resultado, não somente do amplo trabalho realizado pela LCP, do apoio dos estudantes e inclusive de professores e vários intelectuais honestos de Rondônia. O apoio e dedicação dos companheiros dos Centros Acadêmicos, do Diretório Central dos Estudantes da UNIR e do Movimento Estudantil Popular Revolucionário, que sempre divulgaram e participaram ativamente da luta dos camponeses, também foi fundamental. Eles acordam cedo, lutam, participam das panfletagens, pedem apoio aos professores e à direção da Universidade, visitam nossas áreas, trabalham e convivem com os camponeses. Esta juventude democrática e revolucionária é fundamental para a Revolução Agrária em nosso país—declarou um dos organizadores do Congresso.

AMPLIAM-SE AS FORÇAS

O 5º Congresso da LCP foi marcado pela expansão das forças que promovem e apóiam a Revolução Agrária em nosso país. A Liga dos Camponeses Pobres, que vem sendo torpedeada constantemente pelos ataques do latifúndio e seus bandos de pistoleiros, bem como pelos monopólios de comunicação financiados e orientados pelas classes reacionárias, não se rendeu ou recuou diante das pres-sões e perseguições. Uma ampla campanha contra a criminalização do movimento camponês combativo, encabeçada pela LCP, com apoio de organizações classistas, personalidades democráticas e vários setores da sociedade, tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas que apóiam a luta pela terra.
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Bandeiras da Liga dos Camponeses Pobres encheram as ruas
A prova material da conformação desta frente em defesa da Revolução Agrária foi na plenária de abertura do Congresso, que contou com a presença marcante de várias destas organizações classistas, democráticas e de professores e outros intelectuais da região, que manifestaram sua solidariedade e apoio à luta camponesa.

FALAM OS APOIADORES

— Estamos honrados em poder receber este 5º Congresso em nossa Universidade, desejamos bons trabalhos a todos — representante da reitoria da UNIR.

— Este Congresso certamente será fundamental para impulsionar a luta pela terra. Saudações à LCP e a todos os estudantes presentes, que são também exemplos de luta— professora Jocélia, pró-reitora da UNIR.

— A Revolução Agrária faz parte de toda a revolução social necessária em nosso país. Somente através dela poderemos acabar com a grande diferença entre a cidade e o campo, destruir o capitalismo e construir o socialismo—professora Marilsa, Comitê de Defesa da Revolução Agrária.

— A vanguarda e grande protagonista da resistência camponesa em nosso país está aqui representada pela LCP. Também estão aqui presentes movimentos que conformam a frente de luta dos operários e camponeses de todo o país. As consignas de "fim do latifúndio" e do "socialismo", que hoje são tão vulgarizadas e atacadas, necessitam, de fato, desta firmeza e clareza em nossas palavras e ações para ganhar a consciência das massas —Eronildes, Consulta Popular.

— Saudações revolucionarias à LCP-RO e ao seu 5º Congresso! O movimento estudantil vem travando grandes lutas contra a "reforma" universitária, mas é necessário ir além. É necessário um Movimento Estudantil Popular e Revolucionário que sirva de fato à transformação radical da sociedade, e para isso os estudantes devem se colocar ao lado dos companheiros camponeses na construção do Poder Popular. O MEPR se coloca incondicionalmente em defesa dos camponeses pobres do país, e de todos os trabalhadores — Rodrigo, representante do MEPR.

— Estamos aqui para desenvolver o ensino ligado à luta pela terra, para servi-la. É necessário construir a Escola Popular no campo, que garanta que as crianças estudem, busquem o conhecimento. Para que os adultos possam aprender a ler e escrever, para desta forma participarem ainda melhor e mais ativamente na luta. Onde a LCP organizar a sua luta, lá estará a Escola Popular — Maria, alfabetizadora da Escola Popular.

— Os povos indígenas também organizam a sua resistência. Tivemos nossa cultura atacada, nossa língua, nossos costumes, mas continuamos firmes. A terra é para viver, e não para destruir. Mas quem destrói a terra são os grandes fazendeiros, o latifúndio. Os povos indígenas do Brasil devem defender suas terras, seus direitos. Esses governantes não sabem nada sobre direitos humanos. Eles dizem que defendem os direitos dos índios, dos camponeses, dos pobres, mas só defendem os dos ricos — Antenor Caritiana (Arrim), representante do Movimento Indígena.

— O Partido da Causa Operária [PCO], desde 1995, está ao lado dos camponeses de Rondônia. Estivemos durante um mês no estado de Rondônia apoiando e registrando a luta dos camponeses e denunciando a repressão do latifúndio. A luta dos camponeses é uma realidade concreta e não somente uma aspiração ideológica. Para levarmos adiante esta luta, precisamos construir uma sólida Aliança Operário-Camponesa-Estudantil-representante do PCO.

— O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região traz uma combativa saudação aos companheiros da LCP. O nosso Sindicato, junto com a Liga Operaria, há anos decidiu romper com o eleitoralismo e construir a Aliança Operário-Camponesa para promover uma verdadeira transformação em nosso país. É necessário apoiar e desenvolver a luta pela terra como parte fundamental da construção de uma nova sociedade — Dêja, representante do STTR-BH.
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Homenagem aos companheiros tombados na luta contra o latifúndio
— O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Belo Horizonte e Região também está ao lado da LCP. É necessário intensificar mais a aliança dos trabalhadores da cidade e do campo para impulsionarmos nossa luta. Há alguns dias, o nosso Sindicato enviou vários companheiros para as áreas onde a LCP atua no Norte de Minas Gerais para construirmos casas e realizarmos obras nas áreas tomadas dos latifundiários pelos camponeses. Esta é uma das formas como buscamos fortalecer e ampliar a Aliança Operário-Camponesa. Não devemos nos iludir com promessas do velho Estado e de políticos eleitoreiros, devemos nos apoiar em nossas forças e aumentar a luta—Valdez, representante do STIC Marreta.

— Saudamos todas as forças presentes nesse já vitorioso Congresso. É uma honra para o Diretório Central dos Estudantes da UNIR receber em nossa Universidade a organização mais combativa de luta pela terra do nosso país — Vinícius, representante do DCE da UNIR.

— Calorosas saudações a todos os camponeses e movimentos presentes. Esse 5º Congresso culminou em grandes debates e discussões por todo país. Ele traz para nós a confirmação de que os camponeses de Rondônia não têm nenhuma ilusão com a "reforma agrária" do governo federal e vêm seguindo corretamente o caminho de tomadas de terra e do impulsionamento da Revolução Agrária. Esse governo corrupto, que ataca a Liga, através do monopólio de imprensa, que taxa de bandidos os camponeses que lutam, pretende desfigurar a luta pela terra. Venho em nome do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e da Liga Internacional de Luta dos Povos prestar apoio à luta dos camponeses pobres de Rondônia. Essa luta é de todo o povo brasileiro, portanto, a nossa principal luta — Raquel Scarlatelii, representante do Cebraspo (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos) e ILPS (International League of Peoples’ Struggle).

— Gostaria de saudar todos os camponeses presentes, que livraram-se da ilusão com a farsa da "reforma agrária" do velho Estado. Em nome do Núcleo dos Advogados do Povo, trago o apoio dos advogados democráticos à justa luta pela terra. O NAP atua no meio jurídico buscando utilizar as próprias leis da burguesia e do latifúndio contra eles mesmos, em benefício do povo pobre e trabalhador. Hoje, a lei é usada contra o povo. É a lei do crime e da cadeia, e que relaxa a prisão para os grandes burgueses, como fez com o latifundiário e banqueiro Daniel Dantas. Isso deixa bem claro o caráter de classe do Judiciário e do Estado. Gostaria também de saudar um companheiro Advogado do Povo e dos camponeses de Rondônia, o Dr. Ermógenes, pela sua dedicação e abnegação, pela sua persistência e que mesmo diante das perseguições e ameaças do latifúndio, continua firme na defesa da causa dos camponeses pobres de Rondônia e do Brasil— Felipe Nicolau, representante do NAP.

— Desde 1995 a luta pela fazenda Santa Elina continua. Ela só vai cessar quando tivermos conquistado todas as terras do latifúndio. No ano passado o Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina esteve presente em Brasília, obteve promessas do governo Lula que não foram cumpridas. Assim como o próprio Lula veio até aqui logo após a luta de Corumbiara, prometeu terras, prometeu justiça, e também não cumpriu. Decidimos retomar aquelas terras que são nossas, e retomamos! Com nossas mãos e nossa organização! Nosso acampamento sofre perseguições e mais de 150 disparos de armas de grosso calibre por dia, somos perseguidos pelos pistoleiros e pela polícia. O INCRA não cumpre com a palavra, não corta a terra, quem corta terra é a LCP, que entrega a terra para os camponeses e constrói a Revolução Agrária. Vamos nos manter firmes e a Santa Elina será dos camponeses — representante do CODEVISE (Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina).
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— A UNIR é um espaço importante para a luta do povo de Rondônia e também precisa ser tomada pelos camponeses. Gosto muito da luta de vocês, vocês representam milhões e todos nós temos o dever de lutar contra o latifúndio. É preciso unir mais camponeses nessa luta, e o espaço da Universidade deve ser mais utilizado para servir ao povo. Temos cursos de formação que servem para impulsionar isso e devemos servir a isso. Assim estaremos mais preparados para enfrentar nossos grandes desafios — Neldon, professor de Pedagogia da UNIR.

— Gostaria de ressaltar a presença das mulheres neste Congresso que, apesar das dificuldades, trouxeram seus filhos e estão presentes. São todas guerreiras. As mães aqui presentes, com seus filhos no colo, demonstram a garra e a firmeza em realizar esse Congresso. Os companheiros estão de parabéns —Julia, representante do Socorro Popular.

— Gostaria de reforçar a importância da participação da mulher na luta. As mulheres são as que mais sofrem nesta sociedade machista, pois são submetidas a uma forma de opressão a mais que os homens. A opressão da mulher só pode ser vencida com a união de todo o povo e a destruição desta velha sociedade. Somos a metade da classe e, ao lado dos companheiros, vamos ingressar na Revolução Agrária — Conceição, representante do MFP (Movimento Feminino Popular).

— Fico feliz em ver a vibração, decisão e coragem dos companheiros. No mundo hoje não existe nada tão belo como o homem e a mulher cheios de coragem, humildade e disposição. Os camponeses não têm dinheiro, casa e carro, mas têm a maior riqueza do ser humano: simplicidade, bondade e coragem. Estive presente no assentamento Flor do Amazonas. Cortou meu coração ver aquele povo que luta pela terra atacado covardemente pela polícia, que queima os barracos e maltrata o povo. Mas os camponeses reconstruíram suas casas e se mantêm na luta! Parabéns a todos vocês por este Congresso — Irmã Zezé, do CPT (Comissão Pastoral da Terra).

— A Liga Operária saúda os companheiros da LCP em nome da Aliança Operário-Camponesa. É fundamental impulsionar a Revolução Agrária como parte da Revolução de Nova Democracia em nosso país. Na cidade, além de divulgar e defender a luta dos companheiros camponeses, a Liga Operária conclama todos os trabalhadores para uma Greve Geral contra as medidas antipovo do velho Estado, que massacra e explora a classe trabalhadora. Trazemos as saudações classistas e combativas dos companheiros dos núcleos da Liga Operária em todo o país. Lutamos por fortalecer e aumentar nossa luta, para desta forma, fortalecer ainda mais a Aliança Operário-Camponesa — Natal, representante da Liga Operária.
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— A força demonstrada nesse Congresso é algo muito importante. Destaco principalmente a luta dos camponeses pela sua realização e combatividade indobrável. Em 1995 os camponeses romperam com a direção oportunista e enfrentaram uma das maiores batalhas pela terra na história do Brasil, a Batalha de Santa Elina. Mais uma vez o movimento camponês de Rondônia é atacado, através de acusações de guerrilha, e mais uma vez a questão agrária aparece como uma força de contradição antiga e forte. Os ianques querem controlar a Amazônia, eles dominam esse velho Estado semicolonial e precisam dominar a Amazônia para se manterem vivos. Mas os camponeses lutam, e eles organizam sua luta. Aqueles que falam que as massas não lutam, devem ter vergonha quando vêem a união e combatividade dos camponeses. A Revolução Agrária em nosso país é mais que necessidade; é uma força. A Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres se sente orgulhosa desta imensa luta— Nilo Ibrahin, representante da Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres.

Também estiveram presentes e apoiaram o Congresso: representantes das Ligas dos Camponeses Pobres do Norte de Minas, do Centro Oeste, do Pará e do Nordeste; Fórum Independente e Popular do Madeira; Movimento dos Atingidos por Barragens; Movimentos Camponeses Flor do Amazonas; Comissão de Justiça e Paz e o Comitê Popular de Lutas.

CAMPONESES TOMAM AS RUAS

Com a realização do 5º Congresso da LCP, a Revolução Agrária tomou as ruas de Porto Velho. Caravanas de várias regiões do estado, observadores de diversas regiões do país, operários, estudantes, professores, dirigentes sindicais e representantes de entidades democráticas estiveram presentes. Mais de 400 pessoas compareceram ao Congresso. Os olhos da capital rondoniense voltaram-se para a UNIR, onde a reconhecida protagonista da luta pela terra e contra a criminalização da luta camponesa na região realizava importantes debates. Bandeiras vermelhas, faixas e palavras de ordem povoaram a cidade, a expectativa em torno da grande manifestação, anunciada para a manhã do segundo dia, pairava pelas ruas e entre os participantes.

Às oito da manhã começou a preparação para a manifestação no centro da cidade. A comissão de agitação ensaiava as palavras de ordem. Uma creche foi organizada para cuidar das crianças menores enquanto os pais iam até o ato.

Os camponeses partiram em ônibus até o centro de Porto Velho, desembarcaram formando quatro longas colunas de bandeiras vermelhas. A combativa manifestação da LCP teve como tema o "Boicote à farsa das eleições", "Contra a corrupção", "Contra a criminalização do movimento camponês", "Em defesa da Amazônia", e percorreu toda a Avenida Sete de Setembro. Propagandistas e agitadores da LCP distribuíam panfletos, gritavam palavras de ordem e conversavam com o povo.

A população nas ruas e os comerciantes se aproximavam para ver a passeata de camponeses que, orgulhosos de sua organização, marchavam ao som do tarol e das palavras de ordem. O protesto foi uma grande demonstração de força, organização, disciplina e disposição de luta dos camponeses, que denunciaram políticos corruptos, latifundiários, os bandos de pistoleiros, a perseguição ao movimento camponês combativo e as campanhas desinformativas e difamatórias dos monopólios de comunicação.

AOS NOSSOS MÁRTIRES

Um dos momentos mais emocionantes e vibrantes do Congresso foi o reservado às homenagens aos companheiros tombados na luta.

O primeiro a ser recordado foi Francisco Pereira do Nascimento, conhecido por todos como "Zé Bentão", assassinado em uma emboscada. Um dirigente da LCP resgatou sua história de lutas pela construção da Liga e sua decisão pela Revolução Agrária. Quando ele começou a falar, até mesmo as crianças interromperam suas brincadeiras para prestar atenção. Sua viúva foi chamada à frente da plenária para receber um ramalhete de flores e um quadro com a imagem de Bentão.

Na sequência foram homenageados os camponeses "Carequinha", Oziel, José e Nélio, todos assassinados por pistoleiros.

Também foi feita uma emocionante homenagem ao líder camponês nordestino José Ricardo [ver AND nº 42, abril de 2008 — Pressão popular liberta José Ricardo Rodrigues], falecido em acidente de moto quando se dirigia ao acampamento Riachão. Um representante da Liga dos Camponeses Pobres do Nordeste falou de sua luta e resistência, da ruptura de José Ricardo com o MST e a sua luta enquanto esteve preso. José Ricardo dedicou o último período de sua vida à construção da Liga dos Camponeses Pobres do Nordeste, e trabalhava ardorosamente para o congresso de fundação da LCP em sua região marcado para outubro próximo.

A Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres recebeu um quadro com a imagem de Zé Ricardo e um dirigente da Liga ressaltou o papel do líder nordestino, que dirigiu lutas ousadas e combativas no estado de Pernambuco e foi traído pela direção oportunista do MST do estado.

— A Liga dos Camponeses Pobres o defendeu e organizou uma campanha nacional pela sua libertação, da qual participaram vários companheiros e organizações aqui presentes. Assim, sua libertação foi uma vitória da luta do povo. Após isso o companheiro voltou para a sua região e, junto com os companheiros e companheiras de Alagoas, defendeu a construção da LCP, rompeu com a direção oportunista do MST e passou a defender a Revolução Agrária—destacou emocionado o dirigente nacional da LCP que acrescentou — esses nossos companheiros tombados na luta, sua memória, nos dão a compreensão e o exemplo de que, apesar da imensa dor de perdermos companheiros, devemos prosseguir na luta e a Revolução Agrária honrará seu sangue! Como diz um ditado da luta: "o risco que corre o pau, corre o machado!".

PODER DAS MASSAS

O Congresso foi encerrado com uma Assembléia para a apresentação e aprovação da nova coordenação da LCP-RO.

A proposta de composição da nova coordenação foi apresentada, mas seus integrantes não foram para a frente da plenária por medida de segurança, devido à intensa perseguição às lideranças camponesas na região. Cada região indicou sua proposta de membros para a coordenação, e após a apresentação, vários camponeses inscreveram-se para defender a participação e até mesmo a saída de membros da coordenação. Todo o processo foi decidido pelas massas, que debateram e votaram as propostas polêmicas. Os camponeses esclareciam suas divergências. A mesa conduziu a votação e os camponeses elegeram sua nova coordenação.

Um membro da direção nacional da Liga ressaltou que um coordenador da LCP tem mandato revogável a qualquer momento. Esclareceu que a coordenação da Liga dos Camponeses Pobres é política e que cada área tem a sua própria organização, portanto é importante que em cada área se fortaleçam as Assembléias do Poder Popular para construírem o poder local.

AS RESOLUÇÕES DO 5º CONGRESSO DA LCP

O Congresso decidiu prosseguir com a campanha contra a criminalização do movimento camponês combativo e em defesa da Amazônia, condenando a ação predatória dos latifundiários, grandes empresas madeireiras e mineradoras nacionais e transnacionais, a presença insidiosa de agentes das potências estrangeiras, bem como das ações repressivas do IBAMA e outros órgãos contra os camponeses, indígenas e ribeirinhos. Além dessas decisões foram aprovadas resoluções que nortearão as lutas da Liga sob a direção de sua nova coordenação:

1Unificar todo o movimento camponês para prosseguir com as tomadas de todas as terras do latifúndio;

2Aprofundar a luta em torno da criação e funcionamento das APP (Assembléias do Poder Popular);

3Realizar um grande trabalho de agitação da Revolução Agrária com panfletagens e manifestações nas áreas, vilas e povoados;

4Apoiar a luta dos povos indígenas pela demarcação de suas terras e pelo direito a autodeterminação;

5Unificar todos os trabalhadores da Amazônia na luta pelos seus direitos.

Os trabalhos do 5º Congresso foram encerrados com um balanço político:
"Companheiros, nossa manifestação hoje foi muito vitoriosa. Demonstramos organização e firmeza. Os companheiros notaram a ausência de tropas de repressão do Estado, mas isto é porque o governo temeu reprimir, pois sabe que a polícia não seria capaz de deter os camponeses! A LCP vem desenvolvendo trabalhos nunca antes vistos no movimento camponês do Brasil.

A coordenação da Liga dos Camponeses Pobres saúda todos os acampamentos presentes. Agradecemos o importante trabalho de apoio desenvolvido pelo MEPR e pelos professores que foi fundamental para o sucesso do nosso Congresso.

O levante de massas de camponeses no país está crescendo e temos Santa Elina como um grande compromisso de honra. Foi justamente lá onde se deu a grande traição dos falsos defensores dos camponeses, o PT estava no governo do genocida Valdir Raupp, e exatamente a partir daí, os companheiros e companheiras que fundaram a Liga dos Camponeses Pobres, rompem com toda direção oportunista, com todo o eleitoralismo, e vêm trilhando o caminho da Revolução Agrária. Viva a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia! Viva o 5º Congresso da LCP
Solenemente, todos repetiram o Juramento da Liga dos Camponeses Pobres e entoaram A Internacional.

by Nova Democracia/2008


O que foi que nos aconteceu? by Arnaldo Jabor




No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais.Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira.

Claro que a mentira sempre foi à base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no
estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas passam-lhe a mão nasnádegas.

A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em vítima".

E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da
impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.;A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.

Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua.
O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder
da mentira desse governo. Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito.... Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me:

"Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa,
os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do
lulo-petismo.

A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta
a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas
maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos
de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o
parecer do procurador-geral da República. São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no
entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam: "Como é que a
Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar
Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT?

Como ousaram ser honestos?". Sempre que a verdade eclode, reagem.Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...

Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o
stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está
criando uma língua nova, uma neo- língua empobrecedora da ciência política, uma língua
esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se
consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma
massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições,
como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica
entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando
significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.

Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política
de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um
voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas
dizem: "Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!" .

by Arnaldo Jabor

Farsa histórica


28.10.2012

Querer transformar em heróis os principais líderes condenados pelo mensalão tem o mesmo tom de farsa da afirmativa de que são “prisioneiros políticos condenados por um tribunal de exceção”. A defesa de José Dirceu tenta constranger os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) da mesma maneira que a de José Genoino tentou em vão durante o julgamento, confrontando-os com uma história de vida que teria “alto valor social” pela luta política desenvolvida tanto contra a ditadura militar quanto na democracia, com a fundação do Partido dos Trabalhadores.

Seria realmente patético se, em consequência dessa classificação esdrúxula de "perseguidos políticos", alguns deles pedissem asilo político a “democracias” como a Venezuela ou Cuba, capazes, sim, de compactuar com essa farsa que surge da tentativa de repetir a história. Ou Equador, como fez, desmascarando-se, Julian Assenge do Wikileaks.Cairiam no ridículo se tentassem pedir asilo a uma democracia verdadeira.

Como escreveu Karl Marx, autor que deveria ser conhecido da parte dos réus que tenta dar contornos políticos à roubalheira em que foram apanhados, a História se repete, “a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.

Pois o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-ministro do Gabinete Civil, José Dirceu, tentam desde o início do julgamento do mensalão trazer para o presente o passado, que para muitos foi heroico, para tentar justificar os crimes que praticaram contra a democracia a favor da qual dizem ter lutado.

Nada indica que a Guerrilha do Araguaia promovida pelo PCdoB maoista pretendesse instalar no Brasil um governo democrático, nem que José Dirceu, do Molipo (Movimento de Libertação Popular) tenha ido para Cuba aprender democracia.

Mesmo sem entrar na análise dos eventuais méritos que tenham tido na sua luta política, esses “valores sociais” só fariam agravar a atuação dos dois no episódio em julgamento, pois estariam traindo seus “ideais democráticos” agindo contra a própria democracia.

O ex-guerrilheiro José Genoíno já havia se transformado em um perverso formulador da História ao se dizer vítima de novos torturadores da imprensa, que em vez de pau de arara usariam a caneta para lhe infligir sofrimentos. Tal desvirtuamento de ideias, transformando a liberdade de expressão e de informação em instrumentos de tortura, mostra bem a alma tortuosa desse político metido em bandidagens a guisa de impor um projeto político “popular”.

Transformar um bando de delinquentes, na definição do ministro Celso de Mello, em heróis é uma tentativa de vitimizar os condenados, dando conotações políticas elevadas ao que não passou de um assalto aos cofres públicos com o objetivo de perpetuar um partido no Poder através do desvirtuamento da própria democracia.

No julgamento, alguns ministros, mesmo que sugerindo respeito, ressaltaram que não estavam julgando o passado dos réus, mas os fatos relatados nos autos do processo. Autos produzidos em um sistema judiciário democrático, sob a atuação do Ministério Público Federal, um avanço da Constituição cidadã de 1988 (que o PT se recusou a assinar).

Os dois Procuradores que atuaram no processo, Antonio Fernando de Souza e Roberto Gurgel, foram nomeados pelo ex-presidente Lula, e sete dos dez atuais ministros do Supremo Tribunal Federal foram indicados por Lula e Dilma.

Sem falar que o PT está no governo há dez anos, e o processo se desenvolveu nos últimos sete anos. Todos esses pontos tornam ridícula a alegação de que os condenados foram vítimas de um complô “da direita” em conluio com a “mídia golpista”.

Até mesmo Lula, de fora do processo, mas cada vez mais dentro do projeto de Poder beneficiário dos golpes cometidos, saiu-se com a tirada de que já fora “absolvido pelas urnas”, alegando para isso a reeleição em 2006, seus 80% de popularidade e a eleição da presidente Dilma em 2010.

Fora o ato falho de admitir que alguma coisa fizera para ser absolvido, Lula teve que ouvir dos ministros, em diversas ocasiões, que eleição não tem o dom de apagar os crimes cometidos.

Essa tentativa, agora oficial por parte de José Dirceu, de colocar-se como um grande brasileiro com “valor social” tem a ver com a possibilidade de anistia por parte da Presidente da República, hipótese vez por outra aventada para o fim do ano. Seria um acinte ao Supremo Tribunal Federal, um escândalo para a opinião pública e um reforço à percepção de que no Brasil quem tem amigos poderosos não vai para a cadeia.

by MERVAL PEREIRA

Lembrei o tratamento dispensado pela Presidente Dilma, aos brasileiros recentemente. O "queridas e queridos", proferido em seu comunicado em rede nacional soou mais falso que nota de R$ 3,00. Como brasileira, devo estar inclusa no chamamento._________ Só para meu controle Presidente: Em que momento de insanidade meu, permiti a V.Exa. tamanha intimidade????? by Deise


Kátia Abreu rebate bispo do MST, em artigo na Folha


Não darás falso testemunho


Não é verdade que despejei um pequeno agricultor. Tratava-se de grileiro, cuja crônica de maldades qualquer morador da região atestará

Li, com surpresa, nesta Folha, um texto rancoroso e eivado de fúria acusatória e caluniosa ("Apreensão no campo", em 23/1), assinado pelo bispo emérito de Goiás Velho, dom Tomás Balduino, atribuindo-me pecados que não cometi.

Como católica praticante, jamais imaginei um dia polemizar com um representante da mais alta hierarquia da fé que professo. Mas a fé que professo não parece ser a mesma que a dele. As palavras que me dirigiu não foram de um cristão.

Minha fé não é a do ódio revolucionário, que incita o conflito e trata como pecadores os que dele divergem ideologicamente. É a fé que o papa Bento 16, em seu livro "Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém à Ressurreição", proclama como sendo a da paz.

"A violência", diz o papa, "não instaura o Reino de Deus, o Reino da Humanidade. É, ao contrário, instrumento preferido do Anticristo. Mesmo com motivação religiosa idealista, ela não serve à humanidade, mas à inumanidade".

Não há mistura mais letal que a da política com a religião. O fundamentalismo é, em si, antirreligioso. Os católicos da Irlanda, em nome de sua fé -que seguramente não é a de Cristo-, usaram o terrorismo e o sangue de inocentes como arma política, em nome de Alguém que resumiu sua doutrina numa frase: "Amai-vos uns aos outros".

Minha mais remota lembrança de dom Tomás é diametralmente oposta ao espírito de seu artigo. Remonta a um tempo anterior à criação do meu Tocantins, então integrado a Goiás.

Ele, ainda padre, ensinava, num Sermão das Sete Palavras, na Sexta-Feira da Paixão, que Jesus, ao pedir ao Pai que perdoasse seus algozes, "pois não sabiam o que faziam", mostrava a importância de interceder não só pelos amigos, mas sobretudo pelos inimigos.

Ao que parece, algo mudou na transição de padre Tomás para o bispo dom Balduino. Invoco, pois, o espírito cristão do padre para responder ao bispo, com absoluta serenidade, as imputações que me faz -a mim e a meus irmãos Luiz Alfredo e André Luiz. Mesmo perdoando-o desde já, cumpro o dever de desmenti-lo.

Não é verdade, dom Balduino, que tenha perseguido, despejado e feito perseguir "por 15 policiais armados" um pequeno agricultor em Campos Lindos, Tocantins. Tratava-se do grileiro Juarez Vieira, cuja crônica de violências e maldades qualquer morador da região atestará. Obtive na Justiça reintegração de posse de terra de minha propriedade legítima.

Não é verdade também que a tenha recebido de "mão beijada". Adquiri-a em moeda corrente e a preço justo, como os demais fazendeiros. Era área inóspita e desabitada; hoje, é a internacionalmente conhecida região do Mapito, referência de produtividade em soja, milho e algodão, com infraestrutura bancada pelos produtores pioneiros.

Outra injúria atinge meus dois irmãos. O bispo acusa Luiz Alfredo de grilagem e André Luiz, de promover trabalho escravo. Mas Alfredo adquiriu com recursos próprios as terras que possui, devidamente documentadas. E André jamais foi proprietário da fazenda citada pelo bispo.

Apenas alugou dois tratores, sem os tratoristas, para o proprietário, nada tendo a ver com as denúncias, que não o envolveram. É, inclusive, funcionário do Ministério Público do Trabalho, onde jamais foi questionado.

Esclareço também que não sou responsável pela decisão da Advocacia-Geral da União de estender as condicionantes da demarcação de Raposa Serra do Sol às demais terras indígenas. Foi o Supremo Tribunal Federal que assim o determinou.

Sem seu grau de santidade e sabedoria, não lhe devolvo as insolências. E se for o caso de terminar com uma citação, tomo, com respeito, a palavra do Senhor, no Antigo Testamento: "Não darás falso testemunho contra o seu próximo" (Êxodo, 20, 16).

KÁTIA ABREU, 50, é senadora (PSD-TO) e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)



E mais um grande FDP, que igualmente aos Petralhas, adora bater continência com chapéu alheio. by Deise


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dom Balduino sugere oração e jejum contra poder de Kátia Abreu


Apreensão no campo
Por Dom Tomás Balduino, na Folha, via MST (artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 23-01-2013).
Lideranças camponesas e indígenas estão apreensivas com o poder da senadora por sua atuação na demarcação de terras no Brasil
Eis o quadro: o pequeno agricultor Juarez Vieira foi despejado de sua terra, em 2002, no município tocantinense de Campos Lindos, por 15 policiais em manutenção de posse acionada por Kátia Abreu. Juarez desfilou, sob a mira dos militares, com sua mulher e seus dez filhos, em direção à periferia de alguma cidade.
O caso acima não é isolado. O governador Siqueira Campos decretou de “utilidade pública”, em 1996, uma área de 105 mil hectares em Campos Lindos. Logo em 1999, uns fazendeiros foram aí contemplados com áreas de 1,2 mil hectares, por R$ 8 o hectare. A lista dos felizardos fora preparada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, presidida por Kátia Abreu (PSD-TO), então deputada federal pelo ex-PFL.
O irmão dela Luiz Alfredo Abreu conseguiu uma área do mesmo tamanho. Emiliano Botelho, presidente da Companhia de Promoção Agrícola, ficou com 1,7 mil hectares. Juarez não foi o único injustiçado. Do outro lado da cerca, ficaram várias famílias expulsas das terras por elas ocupadas e trabalhadas havia 40 anos. Uma descarada grilagem!
Campos Lindos, antes realmente lindos, viraram uma triste monocultura de soja, com total destruição do cerrado para o enriquecimento de uma pequena minoria. No Mapa da Pobreza e Desigualdade divulgado em 2007, o município apareceu como o mais pobre do país. Segundo o IBGE, 84% da população viviam na pobreza, dos quais 62,4% em estado de indigência.
Outro irmão da senadora Kátia Abreu, André Luiz Abreu, teve sua empresa envolvida na exploração de trabalho escravo. A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Tocantins libertou, em áreas de eucaliptais e carvoarias de propriedade dele, 56 pessoas vivendo em condições degradantes, no trabalho exaustivo e na servidão por dívida.
Com os povos indígenas do Brasil, Kátia Abreu, senadora pelo Estado do Tocantins e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), tem tido uma raivosa e nefasta atuação.
Com efeito, ela vem agindo junto ao governo federal para garantir que as condicionantes impostas pelo Supremo no julgamento da demarcação da área indígena Raposa Serra do Sol sejam estendidas, de qualquer forma, aos demais procedimentos demarcatórios.
Com a bancada ruralista, ela pressionou a Advocacia-Geral da União (AGU), especialmente o ministro Luís Inácio Adams. Prova disso foi a audiência na AGU, em novembro de 2011, na qual entregou, ao lado do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), documento propondo a criação de norma sobre a demarcação de terras indígenas em todo o país.
O ministro Luís Adams se deixou levar e assinou a desastrosa portaria nº 303, de 16/7/12. Kátia Abreu, ao tomar conhecimento desse ato, desabafou exultante: “Com a nova portaria, o ministro Luís Adams mostrou sensibilidade e elevou o campo brasileiro a um novo patamar de segurança jurídica”.
Até mesmo com relação à terra de posse imemorial do povo xavante de Marãiwatsèdè, ao norte do Mato Grosso, que ganhou em todas as instâncias do Judiciário o reconhecimento de que são terras indígenas, Kátia Abreu assinou nota, como presidente da CNA, xingando os índios de “invasores”.
Concluindo, as lideranças camponesas e indígenas estão muito apreensivas com o estranho poder econômico, político, classista, concentracionista e cruel detido por essa mulher que, segundo dizem, está para ser ministra de Dilma Rousseff. E se perguntam: “Não é isso o Poder do Mal?” No Evangelho, Jesus ensinou aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal, recomendando-lhes: “Esta espécie de Poder só se enfrenta pela oração e pelo jejum” (Cf. Mt 17,21).

PAULO BALDUINO DE SOUSA DÉCIO, o dom Tomás Balduino, 90, mestre em teologia, é bispo emérito da cidade de Goiás e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra.  

FONTE: VI O MUNDO



O que a "bokafala", o kúpaga"....by Deise


Três horas depois que Dilma disse ao Brasil que nunca mais haveria apagão... Ceará às escuras.

Um apagão atingiu o Ceará na madrugada desta sexta-feira (26). Segundo a Companhia de Energia Elétrica do Ceará (Coelce), empresa distribuidora de energia no estado, houve um problema no sistema interligado nacional que afetou todo o Nordeste. A companhia diz que ainda não se sabe o que provocou e onde ocorreu o apagão, mas as equipes da concessionária estão trabalhando para restabelecer a energia no Ceará. Em Fortaleza, o blecaute ocorreu por volta das 23h15.

Em Fortaleza, moradores dos bairros Messejana, Benfica, Jardim Iracema, Barra do Ceará, Fátima, Aldeota, Meireles já relataram a queda de energia, além de moradores de outras cidades do estado como Crato, Juazeiro do Norte, Sobral e Maracanaú.

É a segunda vez nos últimos 35 dias que ocorre um apagão na região Nordeste. Em 22 de setembro, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável por administrar o Sistema Interligado Nacional um problema nas interligações Sudeste - Norte e Sudeste - Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país. (G1)

A foto acima foi feita hoje, em São Paulo, pela máquina publicitária paga por empreiteiros e outros doadores para promover Lula. Foi distribuída pelo fotógrafo Ricardo Stuckert, da Divulgação do Instituto Lula. Não é foto oficial do Palácio do Planalto, pois o encontro não consta da agenda de Dilma.
No entanto, praticamente a mesma foto está lá, no site do Palácio do Planalto, desta vez assinada por Roberto Stuckert Filho. Um compromisso fora da agenda consta da galeria de fotos.  O Instituto Lula correu para distribuir a imagem, antes da Presidência. Não se sabe mais o que é governo oficial e governo paralelo. Nem mesmo na cobertura fotográfica. 
 by Coronel Leaks

Vem aí mais "vaquinha" para o Zé Dirceu.


O Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso do ex-ministro José Dirceu em ação na qual foi condenado a pagar as custas de um processo que moveu contra o governo Orestes Quércia (1987-1990). Com isso, a casa do ex-ministro em Vinhedo, interior de São Paulo, que está penhorada desde 2009, pode ir a leilão caso ele não pague os 160 salários mínimos que deve a um perito contratado no caso.


Dirceu já havia perdido na segunda instância da Justiça, mas entrou com um recurso para discutir o valor da indenização. O ex-ministro queria pagar a condenação no valor do salário mínimo nos anos 1990. Os juízes do TJ, no entanto, entenderam que a conta deve ser feita com base nos valores atuais -R$ 678.

A indenização pode chegar a R$ 170 mil por causa dos juros processuais. Dirceu já depositou parte do valor em juízo. Na época deputado estadual, ele questionava uma compra de caminhões pelo governo. O negócio foi considerado legal pela Justiça. A defesa de Dirceu diz que vai entrar com um embargo declaratório (pedido de esclarecimento). 

(Folha de São Paulo)
fonte: by Coronel Leaks

Apesar do erro na apresentação dos personagens, Pé na Cova estreia com o pé direito


Após a ótima "A Vida Alheia" (2010), Miguel Falabella voltou a mergulhar no mundo dos seriados e estreou na noite dessa quinta-feira (24/01) "Pé na Cova". A nova série conta a história de uma família nada convencional que é dona de uma funerária, a F.U.I - Funerária Unidos do Irajá.  Repleta de personagens caricatos e irônicos, a história promete e tem tudo para render bons momentos. Entretanto,  a preocupação em apresentar todos os integrantes da turma acabou ofuscando o tema principal da trama e seu conflito primordial: a funerária e como a morte interfere no cotidiano da família.



Não foram poucas as vezes em que o telespectador teve a sensação de estar vendo várias pessoas conversando sobre assuntos sem a menor importância. Parecia que a série já tinha estreado há umas três semanas, deixando o público sem saber muito bem para onde a história se encaminhava. Os personagens deveriam ter sido apresentados aos poucos, porém, a pressa em mostrar todo mundo prejudicou o andamento da trama. Mas apesar desse equívoco inicial, ficou claro que o seriado tem potencial e muitas chances de agradar.

Os suburbanos formam uma espécie de Família Addams da classe C, onde a bizarrice predomina. Miguel Falabella criou personagens que abusam da caricatura e apresentam nomes peculiares, muito comuns em suas obras. Adenóide (Sabrina Korgut); Luz Divina (Eliane Rocha); Odete Roitman (Luma Costa); Alessanderson (Daniel Torres); Tamanco (Mart`nália); Giussandra (Karina Marthin) e Soninja (Karin Hils) são alguns
exemplos. Além dos atores citados --- figuras raras na televisão ---, ainda há Niana Machado (Bá, mais conhecida como a Formiga de "Aquele Beijo"); Lorena Comparato (Abigail); Alexandre Zachia (Juscelino); Maurício Xavier (Marcão: mecânico e travesti nas horas vagas); o próprio Miguel vivendo o Ruço e Marília Pêra, que já se destacou na pele da cachaceira e maquiadora de defuntos Darlene. O elenco foi muito bem escalado e o autor foi feliz em suas escolhas.

E esse time talentoso vive personagens nada convencionais. Odete ganha a vida se mostrando pela webcam e namora Tamanco, para desgosto do seu pai, Ruço. Já Darlene maquia defuntos e passou uma temporada internada em um hospício. Enquanto isso, Soninja e Giussandra (uma negra e outra branca) são gêmeas e vendem sanduíches em uma carrocinha chamada 'Cachorras-Quentes'.

Em meio a uma turma de tipos variados, está o texto ácido e irônico de Miguel Falabella. Mais uma vez o autor mostra que sabe escrever personagens carismáticos e consegue criar situações que propiciam diálogos inspirados. Apenas para citar um exemplo da estreia, pode-se destacar a frase de Soninja a respeito de um comercial de margarina: "Vocês já viram preto em comercial de margarina? Parece até que preto não come margarina!". Muitas outras frases desse tipo foram proferidas, reforçando a assinatura do autor.

"Pé na Cova" teve uma estreia promissora e os equívocos iniciais podem facilmente ser corrigidos nos próximos episódios. Quando a função de cada personagem for definitivamente explicitada e a funerária começar a ser devidamente abordada com a importância que merece, a história fúnebre e cômica de Miguel Falabella terá tudo para emplacar.

by http://zamenza.blogspot.com.br

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Quando a tempestade passar

  “Quando a tempestade passar, as estradas se amansarem, E formos sobreviventes de um naufrágio coletivo, Com o cor ação choroso e o destino...

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