domingo, 22 de julho de 2012

AGÊNCIA - NOTÍCIAS CIDADÃ: Fagulhas da Ilha


APRESENTAÇÃO

O projeto tratará de ir ao encontro da comunidade, o foco do projeto está na diversidade das realidades dos bairros e localidades, seus problemas e atividades, na exposição os modos como estão a se dá a vida pública da comunidade de São Luís, à priori, à procura de soluções e sugestões efetivas. Encontrá-la e ouvi-la e, a partir das denúncias de abusos aos direitos constitucionais e humanos, visa-se transformar os frutos deste contato em produtos culturais da comunicação (matérias, reportagens, peças de publicidade, vídeos reportagens). Aliando além das fontes da própria sociedade, comunidades a se integrarem num coletivo único, em um processo que visa transformar as sociedades contando com a comunicação como aliada, ter nos problemas enfrentados, matéria prima de nossas produções que impedem seu desenvolvimento e emancipação. Por “uma política mundial de livre acesso dos agentes culturais da comunicação às fontes de informação, sem o que a liberdade de conhecimento e expressão não passará de letra morta nos códigos internacionais” (BELTRÃO & QUIRINO. 1918 – Summus, 1986. P. 19). Realizar-se-á pautas a partir das localidades (bairros) para registrar o ponto de vista não apenas de estudantes e seus trabalhos acadêmicos, mas o ponto de vista da sociedade em geral, utilizada enquanto fonte das informações, mais especificamente as famílias como foco, com ênfase a estes núcleos sociais: Famílias ludovicenses, seus aspectos e visões peculiares. Consiste a idéia central do projeto o estudo do contexto social em si, utilizando-se da observação participante, conceito antropológico, para as nossas atividades jornalísticas e cidadãs, tendo em vista levar o direito e a voz, e espaço às comunidades (famílias, associações, bairros, etc). Enquanto iniciativas interdependentes, as propostas são a criação de uma Agência para promover pesquisas e trabalhos comunitários na área da Comunicação Social, em ambiente /espaço on-line de divulgação (sítio eletrônico); dada a carência observada de iniciativas em Comunicação social além de suporte jurídico e sobre desenvolvimento sustentável, na formação de um coletivo complexo, coeso e consciente.

Amparados nos respaldos constitucionais federais dos artigos e incisos: 218 – 224, são eles, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação Social, e também na lei de nº. 10.973 de 2 dezembro de 2004, que estabelecem medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento cientifico e industrial, da Comunicação social do País, em nosso caso em nível regional, à priori.

PROBLEMATIZAÇÃO

Quanto à construção do próprio homem social/político e de suas instituições de vida e trabalho social, este projeto propõe contribuir à sociedade de modo geral, na mutação dos costumes na realidade, proporcionando interação entre produtores e receptores das produções comunicacionais, também da capacitação/formação de profissionais e consequentemente formulem-se posteriores respostas em comunicação social para o desenvolvimento da sociedade ludovicense.

A massa é atingida em seus lares pelas notícias dos telejornais e outras mídias publicitárias diariamente. Ao sair das instituições de formação de ensino superior, os estudantes estarão prontos enquanto formadores de opiniões, prontos para alimentar esta massa local, sem o contato direto com a mesma população?

Como o estudo de casos (famílias) o apoio jurídico e campanhas ambientais em São Luís, irão contribuir para o entendimento da atual realidade e situação da comunicação social brasileira, e ainda, como irão contribuir no crescimento do discernimento da/na sociedade como um todo?

OBJETIVO DO PROJETO AGÊNCIA DE NOTÍCIAS CIDADÃ "A FAGULHINHA"

O objetivo primeiro do projeto é trabalhar a possibilidade de um renovo à sociedade de São Luís, com trabalhos que priorizem a ampliação do contato do público com os reprodutores (nosso grupo), a partir da construção de um enfoque nas famílias ludovicenses, com a produção de matérias e pautas (pesquisas) que abordem as problemáticas cotidianas da cidade pelos prismas das sociedades (famílias), através de questionários (entrevistas familiares), objetivas e relacionadas à visão do estudante concatenando as realidades do ambiente de aprendizado (salas de aula) com o mundo externo (os bairros), com vistas a construir uma interpretação da realidade social como um todo, de nossa cidade, no momento agora, contribuindo desta maneira no desenvolvimento tanto da sociedade quanto da própria área (comunicação social).

3.1 ESPECÍFICOS

A priori, dar enfoque as famílias, visa-se fortalecer as estruturas mesmas da sociedade primeiras, que são elas;
Servir de fontes aos trabalhos presentes e futuros da instituição e, por conseguinte ao curso de Comunicação Social e demais áreas, funcionando cada estudante um olho, um agente, deflagrando as formas como as coisas sociais estão se dando em seu bairro, utilizando-se desse modo, da observação participante.
Em específico, com a reunião das produções textuais, na montagem de uma agência de notícia online, tornar-se fonte de notícias em rede (internet), denúncias e matérias a respeito de nossa região, buscando os relevos dos fatos que noticiáveis e, no entanto passam à distância da grande mídia, acontecidos relativos à capital do Maranhão, concedendo e recebendo material mutuamente aos demais meios de Comunicação social.

4. PROPOSTA DE FORMATO

O potencial da rede mundial de computadores é uma realidade pra muitos, aproveitar-se deste potencial é um dos objetivos do formato deste projeto, levando esta realidade à população da cidade. Formato este de Agência, que visa revolucionar o nicho do jornalismo local, por não se destinar apenas ao trivial das agências, mas pretende ir à busca de notícias e soluções às questões noticiadas. Fazendo de cada cidadão e família, uma fonte. Outro diferencial a que se propõe este formato de Agência é a realização de campanhas publicitárias que visem à conscientização e consequente sensibilização das mesmas comunidades no que concerne a desenvolvimento sustentável, e ainda a intermediação entre população e poder público, possibilitando o acesso à informação.

Fazer com que sejam notáveis os direitos humanos, os invioláveis e todos os outros. Propomos o projeto que agrega comunicação, apoio jurídico e sustentabilidade através de campanhas publicitárias, denúncias transformadas em matérias e eventual cobrança de direitos dos cidadãos, junto a órgãos competentes percebendo os dois lados da realidade das cidades, Povos e Estados/Governos. E também este formato se justifica por constituir-se numa fonte a mais aos estudos socioculturais desenvolvidos na cidade, de fato, numa tentativa de entendimento do coletivo (realidade brasileira regional), buscar-se-á uma compreensão da real conjuntura do país, a partir desta amostra regional, bairros de São Luís.

Os conceitos: contribuição mútua, jornalismo cidadão e observação participante, em conjunto darão formas ao projeto, junto às parcerias que se farão.

BENEFÍCIOS ESPERADOS

A visão que norteia este projeto é a de desenvolver um trabalho inovador, que possa desenvolver a sociedade da Ilha do Maranhão, através das atividades que seguirão descritas, e a formação de agentes (fagulhas), serão possíveis como se perceberá no plano de ação e no orçamento, que se anexará neste exposto projeto.

Através de nossas atividades permanentes e em contato com outras instituições sérias na busca de uma atividade comunicacional efetiva, através de oficinas à priori, na comunidade, e em seguida com a instalação de postos (Um tablet e um agente cultural - “Fagulhas, um fagulha”) localizados no bairro, com pessoal (voluntariado); cabe perceber no momento, em defesa e na busca do desenvolvimento da comunicação social, de sociedade e de profissionais liberais, agentes culturais da comunicação, livres de diplomas, dispostos na construção de uma nova realidade para a cidade/patrimônio da humanidade, capital da cultura brasileira e latino americana.

Esperamos com estes trabalhos (Não só a alimentação do site da Agência FAGULHAS, e o estabelecimento de contato com a população na apuração e investigação dos eventos, e acontecimentos, que incomodam e que lhe dão satisfação; também através de campanhas de sustentabilidade, importâncias da Reciclagem, etc.). Ainda mais, pretende-se até por tratar de cidadania, o projeto, a referência das prováveis parcerias, na organização de eventos de cidadania (marchas e petições abaixo assinadas), com respaldo jurídico, com instituições jurídicas como OAB, Ministério Público, entre outras. Em um processo de cimentar as relações das populações (bairristas) na execução das políticas e jurisprudências, como lhes são de direito, através da comunicação social, e seus diversos produtos gráficos áudio e visuais, multimidiaticos e a sua devida exposição possibilitada na/pela rede mundial de computadores.

RECURSOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO E ASPECTOS TÉCNICOS

Os principais recursos, os mais necessários são os recursos humanos, tanto os que serão agentes como as famílias ademais (comunidades).
Quanto aos recursos materiais será basicamente, um tablet e a garantia de serviço de acesso à rede, claro.
Os aspectos técnicos se darão com oficinas nas comunidades durante 2 (dois meses) da execução do projeto, quando da definição dos dez pontos (bairros/cidades) na Ilha do Maranhão. Em cada ponto teremos um tablet com acesso à internet, à disposição, para captação de informações, fotos e vídeos. Base para as produções. Os estudos que serão realizados com as famílias em especial se darão sob a forma de pesquisas/entrevistas a respeito de suas perspectivas, no tocante às questões que as envolvem direta e indiretamente, de modo a render desse contato interativo imediato gerar produções mediadas em arquivos, o aumento da sensibilidade em geral, da sociedade para com a comunicação social. Visam-se também ações integradas na busca de direcionamentos entre os integrantes, que auxiliem a mudança das mesmas posturas, gerando trabalhos amparados com inclusão e responsabilidade social, e nas relevâncias feitas pelos mesmos, a partir da execução do projeto, tecer um exemplo de jornalismo comprometido com a coletividade brasileira, assegurando o direito ao acesso a informações.

Enfim, visando desempenhar a função de formadores de opinião, é importante que se encontrem as fontes primárias, e com elas sim, estaremos diante dos problemas de verdade, participando de modo mais incisivo nos bairros, mostrando a percepção das comunidades, das demandas sociais, onde a conjuntura real é observada na direta, é aonde irá se colher o material necessário para a produção das propostas de soluções, acolhidas em matérias jornalísticas, a fim de transformar as condições e posições rígidas dos poderes, conduzidos pelo regime sistêmico do capitalismo, em possíveis demonstrações do trabalho consciente do profissional da Comunicação em conjunto com a sociedade; propõe-se o projeto, estar aberto a outras atividades, que proporcionem cobertura a tais eventos cotidianos e promovendo outros (pesquisas regionais por exemplo).

PLANO DE ATIVIDADES E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Descrição das Atividades
cronograma
Meses
Oficinas *

1º e 2º meses/
Setembro e outubro
Trabalhos** comunicacionais

3º, 4º, 5º, 6º meses
Novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março

1ª campanha 
6º mês
Março

Trabalhos comunicacionais

7º, 8º, 9º meses
Abril, maio, junho,

2ª campanha

9º mês
Junho

Trabalhos comunicacionais 

10º, 11º, 12º meses
Julho, agosto, setembro

3ª campanha
12º mês
setembro

* Oficinas de preparação de agentes fagulhas;
** Trabalhos comunicacionais são todas as produções (notícias, artigos, reportagens multimídias realizadas, as quais alimentarão a agência).

ORÇAMENTO

Duas duplas responsáveis pelas oficinas em dois meses-
R$ 5.000,00
10 tabletes -
R$ 13.000,00
Materiais de escritório durante 10 meses-
R$ 4.000,00
Despesas adicionais -
R$ 3.000,00
Total
R$ 25.000,00



                                                                                                      by André Sioux Soares Zulu

Palhaçolândia. Venha viver nela. Não ha lei, não ha regras, e o lema é levar vantagem em tudo. País cujos requisitos básicos para conseguir o visto de permanência é ser desonesto, imoral, mentiroso, abusador, corrupto, safado e se possível descender de canalhas. Ou ser adepto desde sempre de tal comportamento. A IMPUNIDADE IMPERA neste Sertão. Você acha que este País é miragem? Nãoé não. É conhecido pela alcunha de B R A S I L ! by Deise


TEORIA DOS (3N'S3P'S)




A partir deste momento começaremos a delinear, ou seja, tentaremos explicar ou esboçar o que é ou o que seria a TEORIA DOS (3N’s&3P’s) – nada mais nada menos do que você não depender de NADA, NADICA de NADA deste PODER PÚBLICO PODRE!

Na conjuntura atual o fato de irmos às urnas não nos dar nenhuma garantia que teremos as nossas necessidades básicas garantidas como, por exemplo, Saúde, Moradia, Educação e Segurança (sem contar da desconfiança da manipulação das urnas, ou seja, forjamento de resultados) Veja no endereço Ser cidadão tem um preço. E que Preço!
Na prática tem-se demonstrado ao contrário, o que vemos é um verdadeiro caos. Mais na verdade na outra ponta os fdp’s – FAMIGERADOS PELO DINHEIRO PÚBLICOS – tem todas as suas necessidades plenas com o cargo que colocamos em vossas mãos a começar pelos altos salários, mordomias, planos de saúde, passagens de ida e volta para o seus Estados, uso de telefone sem limite e a tal da Imunidade Parlamentar (STF pede permissão para investigar o governador do DF acusado de praticar desvios de dinheiro), isso é um absurdo! É ladrão e tem que pedir licença!

E pra nós os eleitores – morremos nas filas dos hospitais, rios de dinheiros são desviados e nenhum fdp’s destes são presos, então eu pergunto, pra que votar? Tem alguma coisa errada, Porque para colocarmos eles lá, os “nossos Representantes” é:

- Economicamente Inviável – O poder público injeta dinheiro para sua eleição: FUNDO DE PARTICIPAÇÃO.
- Socialmente Injusto – Legislar em causa própria.
Vejam que situação que nós chegamos. Imaginem a sangria dos recursos públicos que são desviados por dia no Brasil. Até os jogos das Loterias da CEF tem roubo! (depois que fiquei sabendo nunca mais fiz uma fezinha). Precisamos de uma Reforma Política urgente! Porque se esta Reforma Política não acontecer o único que não é beneficiado nesta história é o Eleitor. O Deputado Reguffe protocolou na Comissão Especial da Reforma Política 07 (sete) proposta que concordo que mudaria a cara da Política: não concordando plenamente com o item 05.
01. Fim da Reeleição para Cargos Executivos
02. Instituição do Voto Facultativo/Fim do Voto Obrigatório
03. Instituição do Voto Distrital
04. Instituição de um Sistema de Revogabilidade de Mandatos
05. Instituição do Financiamento Exclusivamente Público
06. Instituição das Campanhas Avulsas
07. Separação dos Poderes
Eu acrescentaria aqui o fim da Proporcionalidade do Voto, ou seja, o Voto Proporcional. Para ouvir a explicação de cada item, veja vídeo aqui!

Acredito estarmos no caminho certo lançando a TEORIA DOS (3N’s&3P’s), ou pelos menos termos na consciência a afirmativa: “nós os Não Votantes não o colocamos lá”! Afirmamos aqui que não somos contra o voto, pelo contrário, teríamos um verdadeiro Exército ao nosso favor convencê-los a todos tornarem Naovotantes Votantes num futuro bem próximo onde somos hoje 37 milhões, veja noendereço – Entendendo os Não Votantes I - e aí num futuro bem próximo criar até o nosso Partido e daí propor a REFORMA POLÍTICA porque sem ela não vamos chegar a lugar nenhum, ou seja, sair da PROPORCIONALIDADE! É isso o motivo dos fdp's denominação nossa para os FAMIGERADOS PELO DINHEIRO PÚBLICOS falarem abertamente em público que não estão nem aí para a OPINIÃO PÚBLICA porque serão eleitos com ela ou sem ela devido a PROPORCIONALIDADE DO VOTO, veja o caso do TIRIRICA quantos ele levou lá para Câmara! Tirar o FAMIGERADO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO, TIRAR AS DOAÇÕES EM DINHEIRO PARA AS CAMPANHAS PELOS EMPRESÁRIOS. Porque se isso não acontecer os últimos a serem beneficiados seremos nós osELEITORES! Portanto só voltaremos a ser Votantes com tivermos essa Reforma Política aprovada no Congresso!
A execução da TEORIA DOS (3N's&3P's) será direcionada para os Não Votantes que não vota mais "nem que a vaca tussa", pelo menos por enquanto! Queremos criar o FUNDO DE PENSÃO DOS NÃO VOTANTES no estilo da PREVÍ que é o Fundo de Pensão dos Funcionários do BB; só para vocês terem uma ideia a Preví acumulou a liderança no ranking das entidades fechadas de Previdência Complementar da América Latina. Alcançou a 24a. colocação em nível mundial com mais de 160 bilhões em ativos e só com 190 mil participantes funcionários do BB... agora imaginem nós com 37 Milhões de Não Votantes! (click aqui e veja este vídeo)...
Fizemos vários telefonemas com a Sede da PREVI no Rio de Janeiro e não conseguimos descobrir qual o valor que é repassado por cada funcionário participante do BB. Vamos imaginar que cada Não Votantes contribuíssem com R$ 1,00 (HUM REAL) por dia, no mês seriam R$ 30,00 (TRINTA REAIS), no trimestre R$ 90,00 (NOVENTA REAIS), no semestre R$ 180,00 (CENTO E OITENTA REAIS), e no ano R$ 360,00 (TREZENTOS E SESSENTA REAIS), R$ 360,00 X 37.000.000 = R$ 333,2 Milhões de arrecadação no ano! Parece um sonho! Mais não impossível!
É isso aí! Vamos transformar INDIGNAÇÃO em uma AÇÃO DIGNA, vamos chegar ao primeiro MILHÃO de participantes colando este link em seu navegador e assinando a petição (Clique aqui para assinar). Os Não Votantes em Parceria com a AVAAZ trazendo até você a solução para os nossos problemas e VOCÊ ficando para sempre independente destes fdp’s FAMIGERADOS PELO DINHEIRO PÚBLICO...
...”Não pergunte o que seu País poderá fazer por você mais sim o que você poderá fazer pelo seu País!”

by Nao Votantes

sábado, 21 de julho de 2012

Façamos igualmente a lição. Para pelo menos emparelhar. by Deise


OS QUATRO PODERES

PARA “COMBATER A CORRUPÇÃO” É NECESSÁRIO FORÇAS SOCIAIS AUTÔNOMAS, SEM VÍNCULOS COM PARTIDOS POLÍTICOS, SINDICATOS E OUTROS ORGANISMOS SOCIAIS.

Por traz de todo corrupto esta um corruptor. A eliminação de um corrupto não resolve por si o problema, porque a corrupção não é um mal incrustado no indivíduo, mas na vida política em razão do modelo empregado. A punição aos envolvidos na corrupção, seja corrupto e corruptor é necessária, porque violam bens públicos. sobretudo numa sociedade que aprendeu a cortejar a autoridade ou o detentor de poder.

Mesmo que se extirpasse o corruptor, outros corruptores surgiriam, num ciclo vicioso que não se esgota. O problema é maior que as personagens do corrupto e do corruptor. É endêmico, resultado de um sistema político que favorece o clientelismo, o apadrinhamento, o favorecimento em razão de apoios políticos e certeza de impunidade.

O impressionante é que os movimentos que exploram o tema, em especial a imprensa, destacam tão somente os corruptos ou noticiam o desvio de verbas públicas e favores, mas não criticam ou questionam os atos dos corruptores. Eliminando o corrupto o corruptor continua ativo e fará novas investidas sobre o próximo administrador ou agente político, buscando sempre seu jeito de permanência nas sombras.

*DFS.
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Vicente de Lima Dutra

É neguinhos, têm almoço grátis não. by Deise


Tem coisas que a gente não precisa explicar. Basta publicar e perguntar. by Deise



Meu blog é democrático e respeitado no tangente à credibilidade.
Se quiseres te explicar, com certeza publicarei o que tiveres para dizer.
Deixo isso escrito, coisa que não é meu hábito,  para evitar que faças disso um porta bandeira da vitimologia.
Se quiseres te explicar, mesmo que eu pessoa nao tivesse vontade,
a ética profissional falari a mais alto.
Evidente que somente o Prefeito terá espaço..
O cidadão,  fale com os amigos.
Alias alguns ambos conhecemos muito bem.
Com a palavra, o "proprietário" e protagonista da Revista do MIGUEL.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

“THAT’S ABSURD. I LOVE IT.


"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico muda quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.". by Martha Medeiros


Ao rever alguns amigos no RS, um deles me mostrou este poema. E acabei me emocionando, pois lembrei que entre os 12 e 14 anos, eu disse em algum momento esta poesia na Escola Imaculada Conceição, na cidade de Dois Irmãos. Em algum dia festivo, como dos pais, das mães, aniversario do prefeito, do padre ou qualquer outro motivo. Era a declamadora oficial da escola. Cargo de muita importância e motivo de inveja para algumas colegas. Mas também de admiração de outros. Talvez porque os meninos notassem minha presença. Minha memória era responsável por esta tarefa, nem sempre revebida com um tudo de bom. Era menos tempo para fazer o que eu quisesse, dentro do pouco que se tinha para isso. E eu sabia que deixaria para decorar dois dias antes. Era como se eu precisasse desta angústia, pois nem sempre os poemas eram tão curtos. O grande barato, era por que era "decorado". algumas vezes a memoria traia. E aprendi então a ter sangue frio, de olhar para a Irmã Marilene, (a maioria das vezes ela me escalava para tão “importante” missão), tínhamos um código: se eu esquecesse, ela apenas deveria me olhar e calmanete me dizer a próxima palavra. E quando acontecia, pela minha pequena vida que até então não conhecia elogios e incentivos. A mim que tentaram tornar tão insegura, conseguia me manter no controle da situação. Para isso tive que aprender a ignorar que estava sendo assistida pela cidade, pois so tinha aquela escola no centro da cidade. E lotava o pavilhao em dia de festa. Eu precisa pensar que estava sozinha, e precisa fazer o meu erro quase não ser percebido. Aprendi a também que medo é normal. E que coragem é passar por ele, não fugir dele. Foi uma época de três anos no colégio tipo internato. Por mais que eu fizesse por mim mae e pai, jamais poderia pagar esta benção a mim concedida. Estes três anos me salvaram. Foram os anos que me fortificaram. Entre as regras r[igidas que me ensinaram o necessário de disciplina e a maldade das companheiras de problemas familiares, causa principal que nos proporcionou o encontro, aprendi que ser sózinha seria a única forma de sobreviver naquela pequena selva. Conheci o deboche, a inveja, a perda. Foram anos de muito aprendizado. Aprendi a ficar forte, aprendi que se eu caisse, ninguem me levantaria, aprendi que saudade dá e saudade passa. E vontade também. Que ha pessoas e coisas que as vezes vão e nao voltam mais. Agradeço todos os dias esta parte de minha vida. Foi quando eu comecei a andar com minhas pernas. Com o passar do tempo aprendi a direção e a ir polindo minha vontade. A paciência não foi adquirida por vontade. Sempre me foi imposta a exigência. Aprendi então a me adaptar as situações ou momentos. E fui vendo que bancar a Cinderela assustada, jamais me faria menos vítima. Aprendi a me impor. Viver no meio de 70 crianças e adolescentes, todas com problemas de uma lado, a rigidez imposta pela época )e não foi demais, foi na medida) aliada as exigências familiares (ótimo era a nota exigida. Bom, o castigo era aplicado), foi meu treinamento para a guerra. Eu pensava: se sobreviver a esta batalha, sobrevivo a qualquer coisa. Eu não estava errada. A minha determinação em ser feliz apesar de, é prova cabal disso. by Deise




Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,

resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!

E a gente vai continuar assistindo de camarote, nos iludindo que NAO nos diz respeito? Vamos continuar engolindo o que nos empurram feito primatas domesticados, que por uma migalha nos ajoelhamos e nos anulamos? Basta da banalização da vida humana. Neste momento, falo nao da fome do mundo. Mas da fome do povo brasileiro. Fome, cujo genocidio emocional, psicologico e financeiro, está sendo o agente esmagador de milhões de brasileiros. Crime hediondo praticado contra a populução brasileira pelos atuais govenantes. Chega de manipulação. Chega de descaso. Chega de omissão. Chega de discursos vazios e de representantes que é já sabemos pelas andanças serem como "túmulos caiados". Basta da conivência com o errado, o torto e o inverso. Cadeia aos oportunistas e corruptos na falta de permissão legal para a forca. O quadro atual brasileiro nos mostra, que é preciso passar a borracha. E começar do começo. Dando igualmente basta aos remendos e as juntada de cacos. by Deise



Depois de ser liberado três vezes, jovem volta a hospital e morre de gripe A no RS
Publicado em 20 de julho de 2012 por Wagner Andrade


Estão sob análise no Rio Grande do Sul os boletins médicos de um adolescente de 15 anos que buscou atendimento hospitalar quatro vezes, mas acabou morrendo vítima da gripe A (H1N1). O caso ocorreu na cidade gaúcha de Montenegro (a 81 quilômetros de Porto Alegre), no Vale do Caí. O jovem morreu na madrugada do dia 17, poucas horas depois de ter sido diagnosticado como portador do vírus H1N1.

Em um intervalo de uma semana, o estudante procurou os médicos se queixando de tosse e falta de ar, porém, em três ocasiões foi liberado. Em nenhum dos atendimentos lhe foi administrado o antiviral Tamiflu, indicado para o tratamento da gripe A.

Conforme a responsável pela Vigilância Epidemiológica de Montenegro, a enfermeira Katia Regina Kern de Jesus, a coleta de secreção do paciente, assim como seu encaminhamento para o Lacen (Laboratório Central do Estado) para comprovar a infecção, ocorreu apenas na segunda-feira (16), dia da última entrada do jovem no hospital. Na ocasião, ele já se apresentava muito debilitado e morreu de parada cardiorrespiratória poucas horas depois.

“É o médico quem verifica o quadro do paciente e solicita a coleta de material”, explicou a enfermeira, cuja responsabilidade é receber o laudo técnico do Lacen e informar a família e ao hospital, além de tomar as medidas básicas de controle de transmissão.

Procurados pela reportagem, o hospital Montenegro e a Secretaria de Saúde informaram, em nota, que os boletins de atendimento e prontuário do estudante estão sendo analisados pela direção técnica da instituição. “Estão sendo ouvidos equipe de enfermagem e médicos envolvidos para posterior encaminhamento para os órgãos de classe, se necessário.”

O documento informa também que a administração do Tamiflu é decorrente “do índice de suspeição do médico quanto à ocorrência de determinados sintomas sugestivos de gripe tipo A durante o exame clínico do paciente”.

Entretanto, segundo o quadro técnico da instituição, estão sendo observadas “apresentações clínicas diversas (atípicas) das pessoas acometidas por esta enfermidade”.

Além da morte do adolescente no dia 16, Montenegro registrou mais uma morte devido ao vírus H1N1, no dia 8. Foi o caso de um homem de 49 anos, residente na cidade vizinha de São Sebastião do Caí.

Nesta quinta-feira (18), a secretaria de Saúde de Montenegro confirmou mais um caso de gripe A. Trata-se de um homem de 63 anos que já estava internado no hospital Montenegro, mas encontra-se em recuperação.

Mortes no Estado

A Secretaria Estadual da Saúde do RS confirmou cinco novas mortes causadas pela gripe A, elevando para 38 o total no Estado. Segundo o boletim divulgado, 262 casos de H1N1 já foram confirmados este ano no Rio Grande do Sul.

As mortes mais recentes ocorreram em Viamão, Ijuí, Montenegro, Santa Maria e Porto Alegre. As vítimas tinham idades entre 15 e 85 anos e não haviam sido vacinadas.

A soma e o resto: um olhar sobre a vida aos 80 anos

OS QUE ESTÃO VIVOS E OS MORTOS


No fundo estamos condenados ao mistério. As pessoas dizem, eu gostaria de sobreviver além da minha materialidade... Eu não acredito que vás obreviver, mas , pelo menos na memória dos outros, você sobrevive.


Vivi intensamente isso com a perda da Ruth. Olhando para trás, é claro que ela estava com um problema grave de saúde. Apesar disso fizemos uma viagem longa e fascinante à China. É como se o problema não existisse. A gente sabe que um dia vai morrer e no entanto vive comose fosse eterno.


Depois da morte de Ruth e, mais recentemente, de outros amigos, como Juarez Brandão Lopes e Paulo Renato, eu me habituei a conversar com os que morreram. Não estou delirando. Os mortos queridos estão vivos dentro da gente. A memória que temos deles é real.


À medida que vamos ficando mais velhos, convivemos cada vez mais com a memória. Conversamos com os mortos. Por intermédio da Ruth, passei a lembrar mais dos outros que morreram, dos meus pais, meus avós. Os que morreram e nos foram queridos continuam a nos influenciar. O que não
há mais é o contrário. Não podemos mais influenciá-los.


Eu não penso na morte. Sei que ela vem. Já senti a morte de perto. Não em mim. Senti a morte de perto nos meus. E procuro conviver com ela através da memória Os que se foram continuam na minha memória e eu converso com eles. Minha mãe, meu pai, minha avó, minha mulher, meu irmão, meus amigos que se foram são meus referentes íntimos. Tudo isso constitui uma comunidade – posso usar a palavra – espiritual, que transcende o dia a dia.Então, a morte existe, ela é parte da vida, é angustiante, não se sabe nunca quando ela vai ocorrer. Eu só peço que ela seja indolor. Não sei se será.Ninguém sabe como e quando vai morrer. Pessoalmente, tenho mais medo do sofrimento que leva à morte do que da morte propriamente dita.


Se não é possível ter a pretensão utópica de sobreviver como pessoa física, é possível ter a aspiração de viver na memória, começando por conviver com a memória dos que se foram. Isso tem alguma
materialidade? Nenhuma. Isso é científico? Não é. Mas é uma maneira de você acalmar sua angústia existencial.


"Os mortos queridos vivem dentro de nós. Os que morreram continuam anos influenciar. Nós é que não podemos mais influenciá-los."


SENTIDO DA VIDA


Aos 80 anos creio que cada um cria o sentido de sua vida. Não há um único sentido. Isso é muito dramático. Cada um tem que tentar criar o seu sentido. Nesse ponto os existencialistas têm razão. É muito angustiante. Tem uma dimensão da existência que é inexplicável. Ou você consegue conviver com isso no dia a dia sem apelar para a transcendência – digo no dia a dia porque, de vez em quando, todo mundo apela... – ou você tem que criar algum sentido para justificar, se não explicar, o sentido das coisas.


Eu criei, imagino que sim. Achei que devia ter uma ação intelectual para entender e para mudar o Brasil.
Na verdade é isso que eu queria, mudar as condições de vida no Brasil. A literatura me influenciou muito, sobretudo a nordestina, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado. Depois as Vinhas da Ira, de John Steinbeck, sobre a revolta social na América da Grande Depressão.


Ou mesmo Roger Martin Du Gard com Os Thibault e, já noutra direção, André Gide e, também, a metafísica de A montanha mágica, de Thomas Mann. Esse caminho da literatura me contagiou e me levou à política.Passei a vida inteira tentando entender melhor a sociedade, os mecanismos que podem levar a uma sociedade mais decente, como digo hoje, não apenas mais rica, e sim mais decente.


Tem que haver, é claro, algum grau de riqueza, senão a miséria, a escassez, predomina e então não se tem nem liberdade nem igualdade. A escassez é a luta, a guerra pela sobrevivência. Tem que haver um certo bem-estar material. Além disso, porém, é preciso criar uma condição humana de dignidade, de decência, de aceitação e respeito pelo outro.


Tentei entender isso do ponto de vista intelectual e fazer a mesma coisa do ponto de vista político. Então acho que dei um certo sentido à minha vida. Esse sentido tem que ser dado por cada um. Não está dado que todos tenham que ter o mesmo sentido e haverá quem nunca encontre sentido na vida e fique batendo cabeça."Quando se vai ficando velho e, portanto, mais maduro, você tem que valorizar mais a felicidade, a amizade, essas coisas que, no começo da vida, parecem secundárias."


Essa angústia vai ser permanente. Não tem solução. É parte da condição humana. Não sabemos de onde viemos, não sabemos para onde vamos.Tampouco sabemos por que e para que estamos aqui. O que não podemos é deixar que essa angústia da morte e da ausência de um destino claro nos paralise.


Cada um tem que inventar sua resposta. Cada um tem que dar sentido à sua vida. Ela não tem sentido em si. Esse sentido não está dado. Cada um tem que construir o seu sentido. E vai sofrer para encontrar. Uma resposta está no próprio convívio com os outros. Inclusive com os mortos. Talvez isso arrefeça um pouco a angústia. Não se vive sem amizade, sem amor, sem adversidade.


Quando se vai ficando velho e, portanto, mais maduro, você tem que valorizar mais a felicidade, a amizade, essas coisas que, no começo da vida, parecem secundárias. Você continua querendo mudar o mundo, mas sabe que as pessoas contam Embora eu tenha sempre me definido como mais intelectual do que como político, na verdade minha vida foi muito mais dedicada ao público. Isso vem da minha ancestralidade, da minha convivência familiar.


O sentido, para mim, sempre consistiu em buscar fazer alguma coisa que mude a situação mais ampla do que a minha própria Nunca fui uma pessoa voltada em primeiro lugar para alcançar o meu bem-estar. Eu tenho bem-estar. Diria que quase sempre tive bem-estar. Mas esse não foi o meu valor.


Mesmo em termos subjetivos, a ideia de felicidade, nunca busquei com de nodo a felicidade pessoal. Eu a tive de alguma forma, nunca me senti infeliz. Eu me dediquei muito mais a ver a situação dos outros. De uma maneira modesta, sem proclamar. Nunca andei proclamando, sou solidário, sou do bem. Mas levei a vida inteira pensando no mundo, pensando na sociedade, pensando nas pessoas, nos outros. O sentido que dei à minha vida foi construir isso.


by MM
Fonte: CARDOSO, Fernando Henrique Cardoso


Comentário de MM:

Leiam e reflitam!!!!


O Fernando Henrique é sensacional em seus textos, gostaria muito de ter tido aula com ele.
Aliás não poderíamos esperar menos de alguém que foi professor da USP aos 28 anos já doutorado.

Abraços,

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