segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Vou me embora pra Passargada, porque aqui eu não sou feliz. Lá sou amiga do Rei...." Tirei o dia para falar de coisas boas. O fator compensação.Vale a pena conferir. by Deise



Pra variar, um pouco de leitura boa. De gente cult. by Deise

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by MM


FRED FIGNER
OS GRAMOFONES
Frederico Figner nasceu em dezembro de 1866 em Milewko, na então Tcheco-Eslováquia.
Ainda muito jovem e buscando ampliar seus horizontes migrou para os Estados Unidos, chegando ao país no momento em que Thomas Edison estava lançando um aparelho que registrava e reproduzia sons por intermédio de cilindros giratórios.
Fascinado pela novidade, adquiriu um desses equipamentos e vários rolos de gravação, embarcando com sua preciosa carga em um navio rumo a Belém do Pará, onde chegou em 1891 sem conhecer uma única palavra do Português.
Naquela cidade começou a exibir a novidade para o público, que pagava para registrar e escutar a própria voz.
O sucesso foi imediato e, de Belém, Fred se dirigiu para outras praças, sempre com o gravador a tiracolo.
Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador antes de chegar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte, já falando e entendendo um pouquinho do nosso idioma e com um razoável pé de meia.
Na Cidade Maravilhosa Figner abriu sua primeira loja, a Casa Edison, em um sobrado da Rua Uruguaiana, onde importava e comercializava esses primeiros fonógrafos.

Comercial da Casa Edison da Rua Uruguaiana

CASA EDISON
Por essa mesma época o cientista judeu Emile Berliner tinha acabado de lançar nos Estados Unidos um equipamento de gravação que utilizava discos revestidos com cera, com qualidade sonora superior ao do aparelho de Thomas Edison.
Fred Figner percebeu de imediato o potencial da nova invenção e transferiu seu estabelecimento de um sobrado da Rua Uruguaiana para uma loja térrea na tradicional Rua do Ouvidor, onde abriu o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, em 1900.

Casa Edison da Rua do Ouvidor
OS PRIMEIROS DISCOS
Os discos fabricados por Figner nessa fase inicial utilizavam cera de carnaúba, eram gravados em apenas uma das faces e tocados em vitrolas movidas a manivela.
Apesar das limitações técnicas, essa iniciativa representou uma verdadeira revolução para a música popular brasileira, que engatinhava, pois até então os artistas só podiam se apresentar ao vivo ou comercializar suas criações por intermédio de partituras impressas.
O primeiro disco brasileiro foi gravado na Casa Edison pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, o Bahiano, em 1902.
Era o lundu “Isto é Bom”, de autoria do seu conterrâneo Xisto da Bahia.
A partir daí mais e mais artistas começaram a gravar suas composições em discos que eram distribuídos pela Casa Edison do Rio e também pela filial que Figner havia aberto em São Paulo.
A procura pelos discos cresceu tanto que em 1913 Fred decidiu instalar uma indústria fonográfica de grande porte na Av. 28 de Setembro, Vila Isabel, dando origem ao consagrado selo Odeon.

Discos Odeon
A MANSÃO FIGNER
Fred Figner era um homem à frente do seu tempo e para coroar o sucesso nos negócios decidiu erguer uma residência que espelhasse seu perfil empreendedor.
A hoje conhecida Mansão Figner, na Rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, abriga o Centro Cultural Arte-Sesc e o restaurante Bistrô do Senac.
É considerada um exemplo arquitetônico raro de “casa burguesa do início do século 20” .
Fred Figner utilizou-a como hospital, em 1918, durante a pandemia conhecida como Gripe Espanhola.
Apesar dele próprio estar acometido pela enfermidade, atuou como um prestativo auxiliar de enfermagem, transformando seu palacete em uma improvisada enfermaria de campanha que chegou a abrigar quatorze pacientes em seu interior
.


Mansão Figner Hoje
RETIRO DOS ARTISTAS
Fred era um homem generoso e solidário.
Pela própria natureza do trabalho nas suas duas gravadoras havia se tornado amigo de muitos músicos e cantores de sucesso.
Em uma época que antecedeu à criação da Previdência, ficou consternado com a situação de penúria que alguns desses artistas tinham de enfrentar ao chegar à velhice.
Sensibilizado com esse verdadeiro drama social, não titubeou e decidiu doar o terreno, em Jacarepaguá, para a construção da modelar instituição Retiro dos Artistas, que funciona até os dias de hoje
.


Retiro dos Artistas em Jacarepaguá
O FINAL
Em 19 de janeiro de 1947, quando faleceu, aos 81 anos de idade, ao se abrir seu testamento, verificou-se que Fred Figner havia destinado parte substancial dos seus bens às obras sociais de Chico Xavier.
O jornal carioca A Noite Ilustrada publicou editorial em que o judeu Frederico Figner foi honrado, post-mortem, com o merecido título de o mais brasileiro de todos os estrangeiros”.

Tenho observado pelo controle de estatisticas e público diario de meu blog. No controle conseguimos saber inclusive como a pessoa chegou até o blog, Os sites de referencia, as palavras chaves usadas para pesquisa. É só ficar atenta. Tempo e disposição natural eu tenho. Tenho notado que postagens antigas, onde é citado o nome das "figurinhas carimbadas" que comento em meus posts sobre a morte do blogueiro Mosquito, estao sendo visitadas. Bem, se for gente do bem fique bem a vontade. Caso seja as proprias figurinhas, nem venham. Não recomecem, pois desta vez levarei até ofinal. Nao tenho nada a ver com lixo. E de lixo genético quero distancia. Tendo o lixo inscrição na OAb ou na casa do cacete. De lixo quero distancia. Lixo é lixo e fede de longe. Tenho experiencia com canalhas e reconheço um à distancia. Sendo o lixo togado, ou não, ex alguma coisa ou não. Saiam do meu pé chule. Não me achem, que nao encontro ninguem. Sigo minha vidinha de forma bem moderada. Por opção minha. Logo, nada que eu de veneta não possa ou nao queira escancarar. Da proxima vez, postando documentos e dando nome aos bois. Estou no aguardo dos acontecimentos. Se persistir o vasculhamentomento acima do considerado por mim natural, darei Bo e farei nas corregedorias a denuncia novamente. Desta vez apostem, apoiada por uma organização Internacional de proteção a Jornalistas. Evidente que meu alerta e meu cuidado já foram para pessoas de minha confiança da midia do Centro do Pais e os dados que possuo para a mesma organizãção. A mesma que divulgou determinada queda em anos passados. Logo, se recomecarem as ameaças, ou encheção de saco, se da outra nao me meteram medo e sim muita indiganaçao, desta vez entao, to com couro bem grosso. Saiam fora, despachos de brexó. E tenho dito. Continuarem acompanhando as estasticas. Vão achar o que fazer. É certeiro que o passado volta para cobrar. Malacos. by Deise

100% Calmon. by Deise

domingo, 25 de dezembro de 2011

Para Vanessa & Daniel. Não é dupla sertaneja. São meus descendentes direto. Este é o unico presente de Natal que eu gostaria de dar a voces. Algo que não se pega, não se toca, não se sente a fricção. Mas que é tudo que norteia. E queiram ou não, é tudo que levará à plenitude, ao sentir o sabor do dever cumprido, à Paz, à gratidão, às bençãos. Á uma vida preenchida e feliz. Á liberdade. Como eu tive e tenho. Principlamente quando encerro ciclos, saio de cena e me retiro com cicatrizes. Porém com espaço e vontade o suficente para iniciar outra jornada. Tão importante quanto. by Deise



Se Deus, da forma como cada um o compreende,  tivesse falado, tenho certeza que ele teria dito:

 “Pára de ficar rezando e de bater no peito!
O que eu quero é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
 Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. 
Pára de ir a certos templos lúgubres, obscur...os e frios que tu mesmo construíste e que acreditas serem a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias e no coração das pessoas. Ali é onde eu, de fato, vivo e ali expresso meu amor por ti. 
Pára de me culpar da tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer. 
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de amigos, nos olhos de teu filhinho. Sim, me encontrarás em um bom livro, uma poesia, uma obra de arte e, quem sabe, em um mendigo. Confia em mim e deixa de me pedir. Tu me dirás como fazer meu trabalho? 
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por ser como és, se eu sou quem te fez?
  Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos meus filhos, pelo resto da eternidade, porque não se comportaram bem? 
Que tipo de Deus poderia fazer isso? 
Esquece qualquer mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas a fim de manipular-te, para te controlar - que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queres para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia. 
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há, aqui e agora; isto é único de que precisas para crer em mim e receber da vida. Eu te fiz livre, isto é, relativamente responsável. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém preenche um placar. Ninguém leva um registro. Tu és condicionalmente livre para fazer de tua vida uma dádiva ou uma ameaça, um céu ou um inferno. 
Eu não te posso dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse... Como se esta fosse tua única oportunidade de existir, de aproveitar, de amar. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei, sendo correto e vivendo feliz. E se houver, tem certeza de que eu não te vou perguntar se foste comportado ou não.
Só vou te perguntar se tu gostaste: se te divertiste e do que mais gostaste?
 O que aprendeste?
O bem que fizeste? 
Pára de apelar para mim - isto é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que, assim, acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Sim, quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar. quando te curvas à obediencia a teus pais.
 Pára de me louvar!
 Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja? 
Aborreço-me quando me pedem desculpa.
Canso-me quando me agradecem. 
Tu te sentes grato?
Basta isto.
  Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e que este mundo está cheio de maravilhas.
  Demonstra-o, cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Sê grato aos teus e ao mundo que te ofereço.
Cuida de ambos.
  Te sentes olhado, surpreendido, admirado?
Expressa tua alegria! 
Este é o jeito, o único, de me louvar.
 Entendeste? 
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações? 
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro de ti, nos outros, nas coisas e, sobretudo, nas relações que vives. 
Aí é que estou, sempre estarei, abraçado contigo".  

 BARUCH SPINOZA
Filósofo 1877 

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