sábado, 10 de dezembro de 2011

Controle só vale se for da sociedade, defende ministro

by Coletiva.net


Vice-presidente do STF falou durante uma hora
 e meia na RBS sobre liberdade de imprensa

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    Ministro Ayres Britto 
  Crédito: Divulgação

O controle social é da sociedade, e tem de ser uma linha direta que não admite qualquer intermediação, afirmou o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, ao participar esta manhã do Painel RBS, realizado na sede do Grupo RBS e que teve como tema “Liberdade de Expressão e Transparência Pública”. O painel foi transmitido pela TVCom e por emissoras de rádio durante uma hora e meia, e nele o ministro foi entrevistado por comunicadores da RBS e respondeu a perguntas de autoridades que estavam no plenário.

Uma destas perguntas foi endereçada pela secretária estadual de Comunicação Social e Inclusão Digital, Vera Spolidoro, perguntando sobre a legitimidade da criação de Conselhos de Comunicação como um local de debate sobre o exercício da imprensa. Ayres Britto respondeu ser contra a criação de organismos deste gênero quando feita por governos. “Sou a favor de a sociedade se organizar e propiciar o debate, mas sem passar pela mediação do poder público”, afirmou. “Conselho de Comunicação criado pelo governo é um mal disfarçado controle da imprensa por parte do poder público.”. E acrescentou: “Ninguém, a não ser a própria sociedade, tem o direito de selecionar os conteúdos que a sociedade deve receber”.

O programa foi aberto pelo presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, que apresentou o ministro do STF como “um dos maiores defensores da liberdade de imprensa”. E lançou formalmente o Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística, apresentado pela empresa como um conjunto de orientações para servir de referência aos profissionais da área editorial da empresa e, segundo Nelson, “como um contrato de transparência da empresa com todos os seus públicos”.

Ayres Britto foi o relator no STF da ação que resultou na derrubada da Lei de Imprensa, em 2009, assunto sobre o qual demonstrou ter amplo conhecimento. Com o fim da antiga lei ele disse que o País vive um momento de transição nesta questão, “ainda vivendo uma certa perplexidade”. A Lei de Imprensa, de 1967, consagrava a censura judicial, segundo ele, pois tinha quatro artigos permitindo este tipo de intervenção. “Hoje é muito melhor. A liberdade é plena, pois é isto que assegura o artigo 220 da Constituição Federal. E ainda nos orgulharemos de nosso País graças a esta garantia”. A liberdade “plena” explicitada na Constituição, explicou o ministro, envolve três eixos: liberdade de informação, liberdade de manifestação do pensamento e liberdade de expressão científica, artística, intelectual e comunicacional.

Alguem sabe o que é o Projeto Rondon? Abaixo o que diz a wikipédia. Para mim foi muito mais. ´Foi um projeto que na formação estudantil ensinou a solidariedade, o trabalho em equipe, a responsabilidade, a troca. Aliado a nossos 18 anos, me passou valores fundamentais para minha profissão e minha vida. by Deise

O Projeto Rondon

 é uma iniciativa do governo brasileiro, coordenada pelo Ministério da Defesa, em colaboração com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC.
Entre 1967 e 1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País. Em 2005, o Projeto Rondon foi relançado pelo governo federal, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE).

 

 História

Criado em 11 de julho de 1967, durante a ditadura militar, o Projeto Rondon tinha como objetivo promover o contato de estudantes universitários voluntários com o interior do país, através da realização de atividades assistenciais em comunidades carentes e isoladas.
Entre 1967 e 1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País.
A idéia surgiu em 1966, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, durante a realização de um trabalho de sociologia intitulado "O Militar e a Sociedade Brasileira". A primeira operação do Projeto Rondon, denominada "Operação Zero", teve início em 11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores partiram do Rio de Janeiro para Rondônia, a bordo de uma aeronave C-47, cedida pelo antigo Ministério do Interior. A equipe permaneceu na área por 28 dias, realizando trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica.[1]
No ano seguinte, o projeto contou com a participação de 648 estudantes e foi expandido para outras áreas. Em 1970 o Projeto Rondon foi organizado como órgão autônomo da administração direta e, em 1975, transformado em Fundação Projeto Rondon. As atividades, inicialmente desenvolvidas apenas durante férias escolares, evoluíram com a criação do campus avançado, dos centros de atuação permanentes e de operações regionais e especiais.
Segundo Ruth Cardoso,[2] o projeto, desenvolvido sem o apoio das universidades e centralizado em Brasília, dirigido por militares e contando com verbas próprias, "era fruto de uma estratégia para afastar os estudantes das manifestações de oposição e, por isso mesmo, não valorizou a participação das suas instituições (os candidatos eram selecionados individualmente) e, menos ainda, das organizações estudantis, na época atores importantes na oposição à ditadura militar."

Relançamento

Mais de quinze anos depois de sua extinção, o Projeto Rondon foi retomado pelo governo federal, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE), tendo sido reformulado e oficialmente relançado pelo presidente Lula, em Tabatinga (AM), a 19 de janeiro de 2005.[3][4]

Notas

 Ligações externas

Para quem ainda acredita na Globo, RBS, Veja, Folha,
... Aqui vai um recado de Joseph Pulitzer: 
"Com o tempo,
uma imprensa cínica,
 mercenária,
 demagógica
 e
 corrupta
formará um público tão vil como ela mesma."

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Palavra Cantada, Cultura



"O girino é o peixinho do sapo
O silêncio é o começo do papo
O bigode é a antena do gato
...
O cavalo é o pasto do carrapato
O cabrito é o cordeiro da cabra
O pescoço é a barriga da cobra
O leitão é um porquinho mais novo
A galinha é um pouquinho do ovo
O desejo é o começo do corpo
Engordar é a tarefa do porco
A cegonha é a girafa do ganso
O cachorro é um lobo mais manso
O escuro é a metade da zebra
As raízes são as veias da seiva
O camelo é um cavalo sem sede
Tartaruga por dentro é parede
O potrinho é o bezerro da égua
A batalha é o começo da trégua
Papagaio é um dragão miniatura
Bactéria num meio é cultura."
 

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