domingo, 22 de novembro de 2009

The Seven

                                                       


      Lá no começo do mundo
a inveja não existia
a convivência dos seres
era de amor e alegria
o demônio insatisfeito
com esse trato bem feito
foi criando a ignomínia.
Deu à luz lá do seu modo
ao primeiro incompetente
para que fosse o pomo
da discórdia dessa gente
não precisou muito tempo
veio à tona o tormento
da inveja pertinente.
A inveja sempre tenta
apagar a luz alheia
é irmã do egocentrismo
parente de gente feia
que não agüenta sorrisos
acha que não é preciso
não há nada em que creiam.
Dizem que é alma côxa
que se arrasta pelo mundo
adquiriu esse defeito
nas guerras do submundo
lutando ao lado da ira
que é mãe da sua cartilha
o seu teor mais profundo.
Tem motivos de sobra
pra não suportar espelhos
porque vê os seus defeitos
eles mostram sem rodeios
o mal-humor que lhe é caro
o azedume que lhe embala
vai da cara até os joelhos.
Onde a inveja impera
a maldade anda livre
de mãos dadas com o demo
pois pra ele é bom alvitre
que ele foi seu criador
por pura falta de amor
e burrice sem limite.
Invejoso não se apruma
não toma jeito na vida
está sempre semeando
a tristeza que é sua lida
de nada ele é capaz
é cria de satanás
e é a cria mais querida.
Saibam, a inveja é peste
que não dá para encarar
eu encaro até a morte
da inveja quero afastar
gente invejosa é triste
vive com o dedo em riste
prontos para acusar.
Acredite quem quiser
corrói até o coração
de algum desavisado
que ousar estender a mão
a todo ser esquisito
que da inveja é discípulo
o seu lema é traição.
Onde a inveja está
não se pode ser feliz
ela mata o bom-humor
só no fato de existir
mas quem acha que agüenta
essa alma melequenta
não passa de aprendiz.
Com quem a inveja professa
conviver não vale a pena
o seu coração é gruta
a sua alma é pequena
não consegue ver a luz
de uma estrela que reluz
se não for a sua mesma.
Mas a lenda não termina
só na sua criação
conhecê-la até o fim
não tenham essa ilusão
entretanto sei também
que ela mora num harém
e idolatra o seu patrão.
As ninfas do tal harém
todo mundo já conhece
a mentira e a hipocrisia
são primatas dessa messe
eunuco é o egocentrismo
formam um grande abismo
que o pior ser não merece.
Que a vaidade não tem vez
nesse circo de horrores
eu aprendi e pude ver
pois a inveja é temores
temor de não ser igual
de não ter o cabedal
de quem está nos arredores.
E por fim diz a tal lenda
que o invejoso no futuro
vai perceber a esparrela
de ficar em cima do muro
vendo a alegria de um lado
do outro o amor reinado
e ele sempre inseguro.
Pois a inveja não consegue
esconder as evidências
de que o ser é mal amado
apesar das aparências
toda a sua luta é vã
é improfícuo o seu afã
pra quem Deus é a referência.
Por isso a inveja terá
o seu fim concreto e certo
antes do mundo acabar
dela ele será liberto
mas eu não vou esperar
tenho muito a quem amar
a inveja não quero perto.

Contribuição
Tere Penhabe
Santos/SP


Faço minhas algumas palavras.
E os desejos são reciprocos...Apenas muda o numero de pessoas que deseja para quem.
E se tudo que pesasse a gente pudesse   fazerdesaparecer....
Tenho certeza que tem gente que seria enviada pra Urano, Netuno, Saturno, Mercurio ou Plutão.
Para ser torrada.
Vigiai os pensamentos.....
Aprendei a vigiar criatura....
Se tem duas coisas que não suporto é:
Homem feio
e MULHER BURRA!

Saber que não é so aqui me explica. Mas não justifica.


                     O colossal edifício que nos anos 40 albergou o antigo Ministério de Obras Públicas (que movimentava grande parte do Orçamento Nacional da época) - e que atualmente é a sede da pasta de Ação Social (que hoje em dia movimenta grande parte do Orçamento Nacional) - ostenta o único ‘monumento à propina’ conhecido no planeta.





Na ponta que olha para o norte, do lado direito do
edifício art-déco – para quem entra no Ministério - está a estátua de um homem que,
 com pouca sutileza, coloca os dedos abertos
estratégicamente para o lado, na espera de uma "molhada de mão".
Diz a lenda que o arquiteto colocou essa estátua ali como recado futuro
sobre as eventuais negociatas que seriam protagonizadas nesse edifício.
Durante anos, o detalhe passou despercebido.
A estátua está na artéria mais movimentada do centro de Buenos Aires: Avenida 9 de Julio, 1925.

PROPINAS MAIS CARAS - Uma pequisa realizada pela consultoria KPMG no início deste ano destacou que a imensa maioria dos altos executivos entrevistados afirmam que as propinas solicitadas – em média – são de 20% do total da quantia dos contratos.
Isso indica que os custos dos subornos cresceram de forma exponencial ao longo dos últimos 30 anos no país. Segundo fontes empresariais, nos anos 80 o pedido para “molhadas de mão” costumava ser de 6% do contrato.
Mas, nos anos 90 – embalada pelas controvertidas privatizações realizadas durante o governo do presidente Carlos Menem – a proporção elevou-se para uma faixa entre 8% e 10%.
Em 2003, um poderoso ministro do governo do então presidente Néstor Kirchner foi batizado (pelas más línguas) de “Celular”.
O irônico apelido fazia referência ao prefixo “15” dos telefones celulares na Argentina, em alusão à suposta comissão de 15% que ele cobrava dos contratos que autorizava.
O apelido já não vale, pois – novamente, segundo as más línguas – a tarifa teria subido.




VOCABULÁRIO DAS PROPINAS
Coima – Suborno preparado, organizado. “Propina”, em espanhol, é usado para “gorjeta”.
La Banelco – Alusão à “Banelco”, marca de um cartão de débito bancário. Surgiu no ano 2000, quando o então ministro do Trabalho, Alberto Flamarique, teria afirmado que resolveria um impasse sobre a votação da polêmica Lei Trabalhista no Senado com “La Banelco”. Ou seja, pagando aos senadores. O termo é usado de forma geral para o pagamento de subornos em empresas e governo.
Diego – Alusão a “El Diez” (O Dez), apelido do ex-astro do futebol, Diego Armando Maradona, por causa do número em sua camiseta. Mas, neste caso, o “Diego” refere-se ao 10% de alguma quantia em jogo. Uma espécie de dízimo periódico. Essa proporção, evidentemente, foi superada nos últimos anos.
Sobre – “Sobre” é “envelope”. Os subornos são enviados em envelopes.
Cadena de la felicidad – Rede da felicidade. O dia - ou semana - em que são distribuídos os “sobres”.
Tener el lápis – “Ter o lápis” é ter o poder. E, consequentemente, é quem – no governo - pode autorizar contratos com empresas. Estas, precisam pagar a comissão para quem “tiene el lápis”.




FRASES SOBRE PROPINAS E CORRUPÇÃO

“Para que a Argentina progrida, a gente tem que deixar de roubar pelo menos durante dois anos” (Luis Barrionuevo, um dos principais líderes sindicais do país, nos anos 90).
- “Neste país ninguém faz dinheiro trabalhando” (Luis Barrionuevo, sindicalista, na virada deste século).
- “Se fosse pelos antecedentes penais e judiciários, não sobraria ninguém no país” (José Luis Manzano, Ministro do Interior no governo Menem, no início dos anos 90).
- “A economia da Argentina só cresce porque de noite os políticos e empresários estão dormindo e não podem roubar” (estadista francês Georges Clemenceau, após sua visita à Buenos Aires no começo do século vinte).

Lost à la Brasileira



Os Alquimistas Estão Chegando



Composição: Jorge Ben Jor

Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
  Oh! Oh! Oh! Oh!...
Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas...
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Êh! Êh! Êh! Êh!...
Eles são discretos
E silenciosos
Moram bem longe dos homens
Escolhem com carinho
A hora e o tempo
Do seu precioso trabalho...
São pacientes, assíduos
E perseverantes
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a trituração, a fixação
A destilação e a coagulação...
Trazem consigo, cadinhos
Vasos de vidro
Potes de louça
Todos bem e iluminados
Evitam qualquer relação
Com pessoas
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido...
Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh!...
Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas...
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
   Oh! Oh! Oh! Oh!...

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