sábado, 30 de julho de 2016

A estrutura criminosa do governo Dilma

BRASIL

IstoÉ

Lava Jato e outras investigações da Polícia Federal e do Ministério Público mostram como a presidente afastada institucionalizou a corrupção no governo federal e envolvem mais de vinte ex-ministros com desvios de dinheiro público, achaque a empresas e ameaças a testemunhas






Agentes da Operação Custo Brasil recolhem documentos que incriminam o ex-ministro Paulo Bernardo

SOB INVESTIGAÇÃO
 


Há exatamente um ano, em despacho redigido em um dos processos que tem como réu o ex-ministro José Dirceu, o juiz Sérgio Moro escreveu que o País passou a vivenciar um quadro de corrupção sistêmica sob o comando do PT. Na ocasião, muitos analistas políticos e observadores das entranhas do Judiciário trataram o alerta do magistrado responsável pela Lava Jato como alarmista. Hoje, não há quem discorde de Moro. Depois de dois anos de investigações em diversas operações da Polícia Federal e de mais de 70 delações premiadas, fica evidente que as gestões petistas transformaram o governo federal em uma verdadeira e organizada estrutura de corrupção. Praticamente todos os ministros de Dilma Rousseff estão envolvidos em desvios de dinheiro público. Desde aqueles que ocuparam gabinetes no Palácio do Planalto até os mais distantes. “A corrupção que o PT promoveu foi uma corrupção institucional, não foi dispersa nem com indivíduos participando isoladamente”, afirma o professor Álvaro Guedes, especialista em administração pública da Unesp. “Pessoas foram escolhidas a dedo para estar em posições estratégicas e promover o desvio de dinheiro”, conclui o professor.


Um estado dominado

Um dos expoentes desses “escolhidos a dedo” é Paulo Bernardo, ex-ministro das gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Na semana passada, ele foi indiciado pela Polícia Federal na Operação Custo Brasil. A PF diz ter provas suficientes para assegurar que Bernardo, enquanto esteve no governo, participou de organização criminosa e praticou crime de corrupção passiva. No mês passado, ele foi preso após a polícia constatar que havia recebido R$ 7,1 milhões desviados de uma fraude no crédito consignado que cobrava uma taxa superfaturada dos servidores federais que se encontravam endividados. Paulo Bernardo é casado com Gleisi Hoffmann, uma das líderes da tropa de choque de Dilma no Senado, ex-ministra da Casa Civil e também acusada de receber propinas do Petrolão. Gleisi só não foi presa junto com o marido graças ao foro privilegiado. O casal sempre teve livre trânsito no gabinete e na residência oficial da presidente afastada. No mesmo esquema que lesou milhares de funcionários públicos, está o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, aquele que costumava levar Dilma para passeios de moto aos domingos. Ainda na semana passada, Edinho Silva, outro ex-ministro íntimo da presidente afastada, viu-se diante de novas provas que o envolvem em corrupção e achaque contra empresários que tinham contratos com o governo. Ele, que já era investigado por intermediar, a pedido de Dilma, R$ 12 milhões da Odebrecht para o caixa dois da campanha da petista em 2014, desta vez foi alvejado por investigação promovida pelo TSE. Peritos descobriram que uma empresa pertencente a um ex-assessor de Edinho recebeu R$ 4,8 milhões da campanha de Dilma para serviços que não consegue comprovar (leia reportagem na pág. 38). Em um de seus despachos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que prometer facilidades na liberação de obras às grandes empreiteiras em troca de recursos para o PT era uma medida habitual de Edinho, que antes de ocupar o ministério foi tesoureiro da campanha da reeleição.

Crimes sob encomenda


Outros ex-ministros próximos à presidente afastada também agiam dentro da organização criminosa. São os casos de Fernando Pimentel, Jaques Wagner, Giles Azevedo, Ricardo Berzoini, entre outros. O Ministério Público investiga ainda amigos da presidente afastada que não ocuparam cargos no primeiro escalão de sua gestão, mas comandaram setores estratégicos do governo, como Valter Cardeal e Erenice Guerra. O primeiro foi diretor da Eletrobrás e é acusado de ter se beneficiado com propinas nas obras de Angra 3. Erenice, uma das principais auxiliares de Dilma e ex-ministra de Lula, é investigada por ter recebido R$ 45 milhões desviados das obras de Belo Monte. Como quadrilha organizada, expressão que costuma ser usada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, ao se referir às gestões petistas, a estrutura criminosa instalada no governo Dilma também locupletou os ministros que chegaram à esplanada por indicação dos partidos aliados (leia quadro na p[ág. 37). “O PT unificou diversas quadrilhas que agiam em setores diferentes”, diz Paulo Kramer, analista e professor da Universidade de Brasília. “O partido deu um comando central à corrupção, decidia quem entraria para o esquema de poder”, complementa.


Com o avanço da Lava Jato, o governo passou a usar ministros para tentar barrar as investigações. A presidente afastada e o ex-chefe da pasta de Justiça, José Eduardo Cardozo, procuraram nomear ministros comprometidos para os tribunais superiores. Sem êxito, Dilma escalou o ex-ministro Aloizio Mercadante para tentar comprar o silêncio de testemunhas. Ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Mercadante foi um dos principais conselheiros dela. Acusado de receber dinheiro de propina da UTC em sua campanha de 2010, ele foi flagrado, em março deste ano, em uma gravação oferecendo dinheiro e ajuda para tentar melar a Lava Jato. A armadilha foi criada pelo assessor do ex-senador Delcídio do Amaral a quem o ex-ministro fez a proposta indecente para tentar impedir que Delcídio fechasse um acordo de delação. Na ocasião, o processo do impeachment de Dilma parecia caminhar para um encerramento favorável ao governo. Mercadante não conseguiu comprar o silêncio de Delcidio e a delação feita pelo ex-senador, publicada com exclusividade por ISTOÉ, permitiu a retomada do processo que a cada dia desvenda novas falcatruas protagonizadas pelo grupo que se instalou no poder a partir de 2003. “Nos últimos anos foi instalada a cleptocracia em Brasília”, diz o ministro Gilmar Mendes.

sábado, 23 de julho de 2016

12 ideias para pessoas que sempre perdem tudo

Porta fones de ouvido

Nunca lembra onde deixou o fone de ouvido? Veja aqui como fazer essa capinha bacana. É só prender no chaveiro.

Buquê de canetas

Ficam lindas e estão sempre à mão. Aqui o passo a passo.

Porta batom

Se você costuma usar batom, veja esta útil ideia.

O jeito mais fácil de guardar fios

O que sobra dos fios e das linhas você pode guardar em pregadores. Chega de nós!

Caixinhas para grampos

Para que os grampos fiquem sempre arrumados, use caixas de remédios ou umacaixinha de Tic-Tac.

Porta controles remoto

Não sabe se levou o controle para o trabalho ou se o seu cachorro comeu? Faça um organizador, armazene todos os controles e elimine essas dúvidas.

O clube das meias esquecidas

Essa tábua aumentará a probabilidade de que uma meia perdida encontre o seu par perdido no buraco negro da lavadora de roupas.

Organizador de cabos

Quando os cabos começam a se misturar, é difícil não perder a cabeça. Veja como fazer este porta cabos diferente, bonito e prático.

Porta celular para carregar

Veja o passo a passo aqui.

Cronograma de atividades do filho

De novo os pregadores para ajudar na organização. Faça um cronograma com as principais tarefas do seu filho.

Tapete inteligente

Parece comédia, mas até que é uma ótima ideia. As instruções você encontra aqui.

Capinha para os óculos

Guarde os óculos em capinhas coloridas que você mesmo pode fazer.
Tradução e adaptação: Incrível.club 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Irmão de Hugo Chávez morre na Venezuela por falta de remédio


Morreu no último domingo( 17) na Venezuela o irmão do ditador Hugo Chávez e prefeito da cidade de Sabaneta, estado de Barinas.

Aníbal Chaves tinha 60 anos e sofreu uma repentina infecção estomacal que acabou por comprometer outros órgãos.

Segundo informações da imprensa local a causa da morte do político socialista teria se dado pela falta de antibióticos.

O enfermo foi levado a um hospital na região de Sabaneta e lá não pode ser devidamente tratado, uma vez que não havia antibióticos disponíveis no estoque. O mesmo foi então transferido para outro hospital na capital Caracas, mas a infecção já havia se agravado. Em virtude do avanço da infecção veio a falecer logo em seguida.

O governo de Nicolás Maduro não confirmou as declarações da imprensa local, se limitando a dizer que a morte foi em virtude de uma ” doença súbita”.

Aníbal Chavez foi um defensor ferrenho do modelo socialista proposto por seu irmão, e por ironia do destino se tornou mais uma vítima do mesmo.

O socialismo venezuelano colocou o país na mais absoluta miséria e escassez generalizada.

by /wildleaks

ABAIXO A ARTE FALOCÊNTRICA! VAMOS CASTRAR O PICASSO!

ABAIXO A ARTE FALOCÊNTRICA! VAMOS CASTRAR O PICASSO!

Obs.: A colunista FÁTIMA GRELLO se recusa a usar o plural no masculino para que todo o homem canalize sua energia feminina.
Segundo a colunista, mulheres são plurais e plurais são as mulheres.
Caras leitoras, caros leitores-dispensáveis, nesta minha primeira coluna proponho um exercício de limpeza histórica naquilo que se convencionou chamar de ARTE mas que é, tão somente, a expressão falocêntrica do macho branco ocidental cafajeste.
Por isso, proponho um esfacelamento do arquétipo ereto através das artes. Comecemos por uma terapia cognitiva de substituição e vamos evoluir para expressões mais contundentes, uma arte em cima da arte. Sigamos cinco passos.
A eles:
1 – Um bucetasSSo para acabar com Picasso
Picasso é o ícone do poder falocrático, a começar pelo nome. Por que se chamar “Picasso”e não, digamos, “Bucetasso”? Porque ele é um machista opressor chovinista reacionário machista e ditatorial, além de machista (já falei machista?). Uma alternativa de reação para nós, mulheres enquanto fêmeas, é um fortalecedor e longo exercício de pompoarismo diante da obra desse representante do falo destrutivo. Pare em frente da “Guernica”, por exemplo, contraia todos os músculos internos vaginais muitas e muitas vezes. É uma bela maneira de esmigalhar o Picasso dentro de nós. Nós, a cultura ocidental, bem entendido.
a-triste-historia-de-guernica-a-obra-prima-de-pablo-picasso.html
 2 – Bailarinas em pelo, ou melhor, com pelo!
Nada mais feminino do que a natureza em pelo. Monet, com sua visão pífia e falocrática da realidade, pintou mulheres como bailarinas desejadas e embaçadas. Essas pinturas precisam se restauradas para a imagem ficar mais nítida e os pelos, os belos pelos, aparecerem. Se não tiver pelo na obra original é só acrescentar.  O mundo precisa de mulheres peludas, mulheres-mongas em vez das dançarinas cálidas do francês. Ação para modificação, meninas!
bailarina-en-escena
3 – Subjugo do corpo feminino na arte romana

Fogo! A Nero o que é de Nero. Aos machistas de saia e sandálias, e sua arte misógina, que adoram expor o corpo feminino sem que ele queira ser exposto, sugiro uma grande fogueira, um espetáculo incandescente e cânticos catalisadores das forças femininas da mãe Lua, a mãe céu, a mãe estrela. E todas nuas, agora sim, porque a gente quer. Aaaaaaaah lululululululu!!! Aaaaaaaaah lulululululululululu!!!
Arte romana
 4 – O Renascimento e a mulher santa.
O Renascimento foi um movimento reacionário e conservador organizado por italianos chovinistas e comedores de polpeta!  Não, não, não! Por que toda mulher renascentista tem de ser retratada como santa? E se quisermos ser putas? Proponha a putalização do sacro: uma colagem de vibradores enormes cima das santinhas do pau oco! A dessacralização do sagrado e a feminização do sagrado feminino! A gente escolhe o que quer engolir, porra!
RAFAEL OBRAS RENASCENTISTA
 5 – A arte-moderna e o vértice peniano
Engana-se quem acredita que a arte moderna veio para libertar as amarras de uma história marcada pelo machismo desde o princípio, ainda nas expressões rupestres. O Cubismo, por exemplo, nada mais é do que um aglomerado pontiagudo que inunda as telas. Vamos destruir o Cubismo. O que o mundo precisa é de Bucetismo. 
Fátima Grello é feminista e só escreve nesse site machista e horroroso porque acredita que as instituições precisam ser subvertidas por dentro, bem por dentro. 
http://www.republicadosbananas.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2016

MÉDICOS QUE DESCOBRIRAM SUBSTÂNCIA CANCEROSA NAS VACINAS MORREM MISTERIOSAMENTE NOS EUA


Um mistério está chamando a atenção dos adeptos de medicina natural nos Estados Unidos.

Nos últimos meses, cinco médicos com fortes inclinações para a medicina natural morreram misteriosamente ou foram mortos intencionalmente, e outros cinco desapareceram inexplicavelmente.

A maioria deles era da Flórida, EUA.

Os médicos de que estamos falando tinham uma coisa em comum: eles descobriram que a proteína nagalase estava presente em vacinas consideradas seguras para uso em seres humanos.

Nagalase é conhecida por impedir que seu corpo produza vitamina D.

A vitamina D é um nutriente muito importante para matar as células cancerosas naturalmente.

Nagalase é uma proteína.

Em crianças autistas esta proteína está presente em concentrações muito elevadas.

Não só isso: todo o tipo de célula cancerosa produz essa proteína.

Como se sente ao saber que isso está presente em vacinas que você já deve ter tomado?

Nagalase efetivamente desativa o sistema imunitário.

E também está associada ao diabetes tipo 2.

E o que esses médicos que foram mortos tinham a ver com essa perigosa substância presente nas vacinas?

Tudo!

É que os resultados de uma investigação científica desses médicos haviam produzido provas de que as vacinas que estão sendo injetadas são, na verdade, a causa do súbito aumento nas taxas de câncer e também do aumento das taxas de autismo.

E muito provavelmente isso, segundo esses médicos, deve-se à proteína nagalase.

medicos_americanos_-_vacina.png




Os médicos que foram mortos na Flórida tinham trabalhado juntos e estavam se preparando para ir a público para divulgar o resultado de suas pesquisas.

Mas foi então que foram "calados"...

O dr Ted Broer concedeu uma entrevista sobre os médicos mortos.

Ele concedeu essa entrevista ao programa de rádio Hagmann & Hagmann) explicando os motivos da morte.

O Dr Broer chegou a dizer, na entrevista, a seguinte frase: "Eu estou me suicidando falando essas informações".

Ele estava supernervoso ao dizer essas informações publicamente.

Assista ao vídeo no qual ele nos conta sobre suas descobertas.




É um vídeo de 19 minutos, porém a informação mais importante é dita nos primeiros dez minutos.

Se você sabe inglês, vale apena assistir e escutar com atenção o que o médico/cientista americano disse.

Se não sabe ingles, ative as legendas, pois mesmo com a precária tradução automática dá para absorver alguma informação.


Neste outro vídeo, um repórter entrevista a ativista americana de medicina natural Erin Elizabeth.



Infelizmente, o vídeo não está traduzido, mas você também pode ativar as legendas para ver a tradução automática.

Erin Elizabeth tenta explicar o que pode ter ocorrido com os médicos mortos misteriosamente.

by cura pela natureza

sábado, 16 de julho de 2016

A caravana da mentira

Isto É

Em micro comícios na Bahia e em Pernambuco, o ex-presidente Lula mente de forma descarada, ataca a gestão de Michel Temer e diz que planeja ser candidato em 2018. Antes, porém, terá que se livrar da Justiça



Mário Simas Filho


Antes de se eleger presidente pela primeira vez, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva percorreu o País nas chamadas Caravanas da Cidadania. Na semana passada, Lula novamente colocou os pés na estrada. Bem no estilo populista, vestiu um chapéu de couro e percorreu cinco cidades da Bahia e de Pernambuco. O problema é que depois de 13 anos no poder e de protagonizar ao lado do PT o maior escândalo de corrupção já registrado em nossa história, a versão moderna das romarias de Lula nada mais é do que uma caravana de mentiras. 

Procurando impor um clima de comícios eleitorais em suas paragens, o ex-presidente desfiou um rosário de inverdades para defender a afilhada apeada do Planalto, Dilma Rousseff, chegou a admitir o que chamou de “pequenos erros administrativos” de sua sucessora, mas em nenhum momento fez menção aos desvios de dinheiro público que já levou para a cadeia alguns dos principais líderes de seu partido. E, para se fazer de vítima, insistiu na irresponsável tese do “nós contra eles”. Na tarde da quinta-feira 14, um dos principais líderes do PT no Rio Grande do Sul foi taxativo ao analisar o périplo de Lula: “Desse jeito ele só irá afastar ainda mais o PT de seu antigo eleitor”.
FORA DO TOM Num périplo pelo País, o ex-presidente agride o bom senso com suas falácias

As primeiras mentiras da caravana de Lula foram proferidas em Juazeiro (BA), na segunda-feira 11, e tiveram como alvo o presidente Michel Temer. “Temer quer privatizar porque não sabe governar”, afirmou Lula, tentando bater a velha tecla de que ele seria o único líder capaz de preservar o patrimônio nacional e os demais seriam entreguistas de nossas riquezas. Uma bobagem que pode até ter surtido algum efeito eleitoral no passado, mas que hoje certamente não encontra ressonância. 

O que o ex-presidente não disse é que nos últimos 13 anos, sob a nomenclatura de “concessões” ou “PPPs”, as gestões comandadas por ele e Dilma não cansaram de passar para o controle da iniciativa privada uma série de rodovias, portos, ferrovias, aeroportos etc. A maior parte das obras do PAC são privatizadas e em 2004 o próprio Lula fez força para aprovar uma lei que garante uma espécie de seguro para que o empresário seja ressarcido caso seu investimento nas “concessões” não tenha o retorno previsto. Na prática, Lula não só promoveu uma série de privatizações, como instituiu no País uma espécie de capitalismo sem risco. 

Sob seu comando, o lucro é privado, mas o prejuízo, se houver, é público. Ainda em Juazeiro, o ex-presidente afirmou: “Agora eles (governo Temer) estão tentando desmontar os programas sociais”. Outra bravata que não encontrou ressonância. Boa parte dos que ouviam Lula sabiam que em 29 de junho o presidente Michel Temer reajustou em 12,5% o valor do Bolsa Família, aumento superior aos 9% que Dilma havia anunciado em março.



Da Bahia, Lula seguiu para Pernambuco e levou na bagagem novas mentiras (leia quadro ao lado). É difícil afirmar qual delas é a mais descarada. Em Petrolina e no Recife, o ex-presidente afirmou que o impeachment de Dilma “só evoluiu por uma vingança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha” e que “as pedaladas fiscais foram uma invenção”. 

O ex-presidente não explicou a seus ouvintes que o processo de impeachment no Congresso foi acompanhado passo a passo e referendado pelo STF. Ele também não disse que as pedaladas fiscais foram reveladas e condenadas pelo Tribunal de Contas de União e também apontadas pelo Judiciário como crimes de responsabilidade. Mas, de todas as mentiras proferidas pelo ex-presidente na semana passada, há duas que chamam a atenção pelo cinismo contido nelas.

Na terça-feira 12 em Carpina (PE), disse: “estão me investigando há dois anos e duvido que se ache um empresário a quem eu pedi R$ 10”. Na verdade, o juiz Sérgio Moro tem diversos indícios de que empresários tenham favorecido Lula com milhões de reais.
O dinheiro teria sido repassado como pagamento de palestras fictícias. Nesse sentido, há inclusive delações premiadas de ex-diretores da Andrade Gutierrez e a Odebrecht. 

Existem ainda as suspeitas de que Lula tenha ocultado patrimônio através do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia. Em delação premiada, o empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, afirmou que Lula solicitou e recebeu as melhorias nos imóveis em troca de tráfico de influência a favor da construtora no Exterior. Em seu último evento, no Recife, Lula disse que “só existe apuração de corrupção porque o PT permitiu e não interferiu na escolha do procurador-geral da República”. Mais uma bravata.

Na semana passada, o procurador geral, Rodrigo Janot, acusou Lula e Dilma de tentarem barrar as investigações da Lava Jato, não só tentando comprar o silêncio de testemunhas como nomeando para o Superior Tribunal de Justiça ministros que teriam a tarefa de tirar da cadeia os empresários que pudessem aderir às delações. Isso sem mencionar a tentativa do Planalto de fazer de Lula ministro apenas para lhe garantir foro privilegiado. Com tantas mentiras, Lula pode até se iludir. Mas para ser um candidato forte em 2018 precisará encontrar outro discurso, além de escapar da Justiça.

Os vendedores de vento




Carlos José Marques



Lula e Dilma, duas faces de uma mesma moeda que vale cada vez menos na escala da credibilidade política, partiram para o devaneio como arma de conquista. Nos últimos dias, mergulharam num festival de declarações histriônicas e sem vínculo com a realidade, bem ao estilo de quem pensa que pode ganhar qualquer disputa na base do grito. Lula passou a debochar da Operação Lava Jato, considerada um “carrapato” que incomoda, segundo sua classificação. “Isso incomoda como uma coceira. Já teve carrapato?”, ironizou ele. “Eu duvido que se ache um empresário a quem eu pedi R$ 10”. As investigações já acharam vários que declararam e demonstraram demandas de auxílio ao ex-presidente. Mas as evidências não interessam a ele. Muito menos os testemunhos que o colocam cada vez mais no centro do petrolão. 

Lula almeja e busca com persistência embaralhar versões a seu favor. Arrota valentia. Apela a digressões. De uns tempos para cá seus movimentos traíram a couraça de destemido, deixando escapar sinais latentes de desespero. O líder do PT tenta a todo custo escapar do cerco de Curitiba. Desqualifica o trabalho do juiz responsável, Sergio Moro. Abarrota os escaninhos do Supremo com petições pedindo o deslocamento de seus processos para outra esfera legal. O medo da prisão iminente, dele e de seus familiares, o atormenta. Nos grotões do nordeste, para onde seguiu na semana passada à procura de incautos que se iludem com suas prosopopeias e caem em crendices – como a de que os escândalos de desvios não passaram de armações para destruir o PT -, Lula armou seu show. “Política é que nem uma boa cachaça, você começa e não quer parar… se eles não sabem governar sem privatizar, eu sei”, provocou.

 Em Juazeiro, na Bahia, Petrolina, Carpina e Caruaru, em Pernambuco, chapéu de couro na cabeça a criar identidade com os locais, desafiava como paladino da moralidade seus moinhos de vento: “se eles quiserem reduzir os direitos do povo brasileiro a pó, eu digo, não me provoquem!”. Lula alegou ficar “P.” da vida com seus detratores. Impropérios à parte, ele cantou vantagens a torto e à direita. Disse que derrotar o impeachment está mais fácil. Que o governo interino vai vender o patrimônio do País. Satanizou adversários. Repetiu a tática da propaganda enganosa. Ali valeu de tudo.

Foi o script seguido à risca e no mesmo tom pela pupila e presidente afastada, Dilma Rousseff. Quem recorda seus antológicos deslizes verborrágicos e promessas vazias, sabe que ela não tem o mesmo dom de convencimento do padrinho. Afinal, a confusão de ideias que já ocupou suas análises sobre vento estocado, mandioca, mulher sapiens ou provas nas nuvens, só não é maior que as lorotas que ela insiste em contar para se manter no poder. Agora diz que será possível governar sem o Congresso. 

Que irá passar emendas automaticamente, “sem precisar de projeto de lei”. Dilma afirma que “mulher não cede, não renuncia”. Que Temer quer interromper o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Bolsa-Familia”, o Pronatec…, que o governo interino “é a cara do Eduardo Cunha” e que “quando voltar” muita coisa vai mudar. Quem hoje dá ouvidos ou crédito ao que ela alardeia? Dilma estabeleceu que a Câmara dos Deputados tinha de votar em alguém que fosse contra o impeachment. Outorgou ao seu ex-ministro, Marcelo Castro, a prerrogativa de concorrer com apoio da bancada petista. 

Experimentou nova e fragorosa derrota. Mas, mesmo assim, sem constrangimento, pregou que as pedaladas, por exemplo, são um problema menor. No mundo real, o Ministério Público, em mais um front de ataque à dupla do barulho, notificou Lula para que ele explicasse por que o Banco do Brasil guardava objetos valiosos de sua propriedade. Dilma, por sua vez, teve que amargar duras considerações do TCU e do MPF sobre seus crimes. Fatos que seguem, apesar das tonitruantes negações de seus responsáveis.

Em Alta

Glândula Pineal: o nosso terceiro olho

Max-kegfire / Getty Images / Canva Escrito por Eu Sem Fronteiras Localizada no centro do cérebro, sua função é controlar o ritmo do corpo, c...

Mais Lidas