terça-feira, 16 de setembro de 2014

Surfista é atacado por tubarão voador na Califórnia


Animal destrói prancha e quase mata surfista norte-americano

Surfista é atacado por tubarão voador na Califórnia
Felizmente, apenas a prancha sofreu danos.


Santa Cruz, Califórnia[EUA]. Beau Browning surfava em Manresa State Beach e pegou sua segunda onda por volta das 7hrs quando, de repente, o que foi descrito como um tubarão branco, de 3,5 m a 4,5 m saltou do nada, ou melhor, do mar e aterrissou direto sobre sua prancha.

“Fui lançado ao ar, provavelmente uns 10 a 15 pés (entre 3 m e 4,5 m). Quando olhei para baixo vi o tubarão que mordeu minha prancha quando submergia”, declarou o surfista assustado à TV local.

Browning disse que passou mais perigo de afogamento do que de sofrer uma mordida do “tubarão voador”. Preso à prancha durante todo o ataque surpresa, ele foi arrastado por baixo d’água pelo tubarão que carregou sua prancha. Depois de uma eternidade de alguns segundos, o bicho soltou a prancha e Browning estava salvo, mas o tubarão era tão pesado que a prancha ficou detonada e foi para o lixo. Que história.


by MSN

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Curriculum Vitae

I – Dados Pessoais:
Meu nome é Otimismo.
Tenho a idade necessária pra saber distinguir quando alguém quer comprar meus princípios mesmo quando eu não os queira vender. Mas isso não me oprime, nem me deixa tolhida;
Sou um mulher de palha: Quando chove, fico flexível; quando o sol esquenta o meu dia, fico seca & rígida; e me dobro apodrecida quando chega a noite eterna.
Isso, porque apodrecer faz bem a alma!
Sou otimista – digo – acredito no mundo e nas pessoas.
Acredito também que apesar da conveniência atual me levar a dizer isso, o meu cerne não fica corrompido.


II – Área de Atuação:

Minha área de atuação é a alma humana, mas também pode ser o coração, ou o espírito. Não tenho restrições. Sou a chamada Malabarista de Plantão!
Não que eu seja pedante!
(Na verdade o que me importa é o trabalho. Por isso quero mentir! Mentir deslavadamente! Mas sem me corromper, insisto). Procuro me informar.
Também me mantenho informatizada
e falo as línguas estrangeiras de cada indivíduo em particular.
Estou personalizada, configurada, mas não ajustada ao sistema. Minhas impressões digitais mudam como as cores do camaleão. Sou uma peça de quebra-cabeças que se encaixa em qualquer lugar.
Sou como um gás. Que por nao ter forma alguma, pode obter qualquer forma.
Sou volátil.



III – Formação:

Na maior parte das vezes sou autodidata.
A solidão me ensina muita coisa, me revela mundos!
Tenho uma vasta formação acadêmica que faz de minh’alma anêmica, uma sublime alma. Precipito-me sempre em erudição no solo erodido do meu coração, pra ir ter com as trevas – a luz.
Sei de tanta coisa!... que as mantenho esquecidas no escuro.
Na universidade, uni meus versos sem idade e descobri a ignorância.
Desenvolvi a arte de mentir melhor, enganar com palavras e a fazer trocadilhos irritantes. (Dever também se aprende).
Saí com um curriculum vitae em latim dos cachorros
e caí num grande mercado turco – o mundo.
A depressão parece ser endêmica,
isso porque a vi somente em meus companheiros
que se importam com os resultados
dos quatro anos de labuta e descontentamento.


IV – Experiência Profissional:

Tenho experiência com sistemas operacionais que excluíram meus desejos e ambições. Vendo produtos que sugam a essência da alma e do espírito humano para dentro das máquinas, das placas e cartazes de propaganda.
Também já manipulei opiniões e vendi mentiras, não as minhas mentiras, o que é muito pior!
As falsidades que vendi furtaram minha dignidade, hoje minha alma corrupta arrasta em silêncio as correntes da minha escravidão. Entrego-me.
Minha vontade está à venda nas esquinas. O mundo prostituto violou minhas esperanças.
A Política a qual tive a experiência de namorar, tornou-se uma cafetina depravada e sem escrúpulos.
Tenho experiência com máquinas, mas ainda não me tornei uma, resta-me o sangue e a carne em meio aos meus fios e parafusos, resta-me o suor.


V – Atividades Extra-Curriculares:

Faço trabalhos voluntários numa pedreira, marretando palavras como pedras duras. O sol infernal frita as imagens em meu cérebro, imagens que me espetam o coração e molham versos nos lábios dos meus anjos mudos e vazios.

VI – Assinatura:

Assino o meu nome embaixo de tudo que leve sinceridade e descanso a sepultura. De tudo o que deva ser a verdade sem demagogia.
Meu epitáfio não será um poema ilustre, nem uma frase de emoção ou impacto n’alma.
Será apenas um digno “adeus” aos que Amo, seguido de meu nome: 'Deise'
Algo que não importa.
O que sempre importou, foi minha vontade inabalável.
E minha Capacidade genuína de transformação.

Desconheço a Autora...

domingo, 14 de setembro de 2014

Venezuela agora virou prisão mesmo: companhias aéreas param de funcionar

Segundo o site Spotniks, a Venezuela realmente está cada vez mais se solidificando como o maior líder das implementações bolivarianas. Nunca um país foi saqueado pelos detentores do poder com tanta eficiência. Com resultado, várias companhias aéreas estão parando de operar no país, o que para a turma de Maduro deve ser ótimo, pois assim eles conseguem manter sua população como refém, como ocorre há décadas em Cuba. Leia mais:
Assolados por uma inflação anual de 60% e uma escassez de insumos básicos, os venezuelanos se veem cercados cada vez mais pelas fronteiras do país. O rígido controle aplicado ao dólar está fazendo com que companhias aéreas como a Air Canada parem de operar no país. Outras como a Delta Air Lines, a American Airlines e a Lufthansa reduziram o número de voos. As poucas empresas que restam operando no país estão cobrando cada vez mais caro pelo serviço.
Para se ter uma ideia, um voo de classe econômica para Nova York pode custar até US$ 3 mil e deve ser agendado com pelo menos 3 meses de antecedência. O custo é muito acima da cota anual de US$400 para compras online imposta pelo governo, o que torna o acesso aos voos impossível para quem não se dispor a comprar dólares através do mercado negro.
Como forma de fugir dos altos preços, muitas pessoas tem optado por uma viagem de ônibus até Lima, capital do Peru, como rota de fuga do chavismo. A viagem dura 5 dias e é composta, em sua maioria, por pessoas de classe média que costumavam fazer a rota de avião antes da disparada dos preços.
“Na Venezuela, você tem a sensação de que não poderá sair”, disse Virginia Hernández numa entrevista ao Wall Street Journal. Virginia é estudante de ortodontia e atualmente reside na Argentina. Em uma viagem recente à Venezuela, quando voltou ao país para rever familiares, a estudante conta que levou um susto ao não conseguir mais sair. A linha aérea estatal Conviasa não realizava a rota Caracas-Buenos Aires e as outras companhias aéreas já tinham vendido todas as passagens.
Pesquisas da Datanalisis, uma empresa especializada em análises de mercado e tomada de decisões, revelou que 79,5% dos venezuelanos acreditam que o país está mal e 1 em cada 10 estão tentando fugir do país.
“Todos os meus amigos querem sair daqui”, disse Roberto Villarroel, um universitário de 19 anos. O estudante disse que pretende se mudar para a Argentina. “Eu ainda estou procurando uma passagem, entretanto. Os preços sobem todo dia.”
Apesar da dificuldade, algumas pessoas ainda dispõem-se a pagar o preço exigido pelas viagens.
Rafael Larrazabal, um empresário de 44 anos conta que só conseguiu encontrar passagens da primeira classe da Delta Airlines para Berlim. Segundo ele, as passagens tiveram que ser compradas com meses de antecedência.
“O país não está funcionando. Há criminalidade. Eu disse ‘deixe-me primeiro ver se consigo sair daqui vivo e depois veremos o que acontecerá’.”
O empresário recentemente embarcou para Atlanta, de onde fez uma escala para Berlim. Ele, sua esposa e seus dois filhos pretendem começar uma nova vida na capital alemã, longe da repressão do governo chavista.
O objetivo do Foro de São Paulo é exatamente esse: conseguir colocar no poder tiranetes que governem com o uso de milícias, tenham a mídia controlada e possam usar seus coletivos não-eleitos como um quarto poder. Com isso, fica difícil que o saqueamento do estado seja percebido.
Que tal lembrarmos de quem apoiou tudo isso?
by lucianoayan.com

Prefeito usa tanque em carro na ciclovia


Político da Lituânia cansou de ver motoristas desrespeitando as ciclovias e tomou uma atitude radical
Prefeito sorri e posa para fotos ao pasar pelo tanque - Reprodução
Reprodução
Prefeito sorri e posa para fotos ao pasar pelo tanque


Arturas Zuokas, prefeito de Vilnius, capital da Lituânia, um cicloativista nada moderado, tomou uma atitude que surpreendeu até o seu apoiador mais radical. Indignado por continuar a ver carros estacionados nas ciclovias de "sua" cidade, o político passou por cima de um Mercedes-Benz com um tanque de guerra.
Esse ato, segundo o político, teve como objetivo mostrar que desrespeitos não ficarão sem punição. "Isso é o que acontece com quem estaciona em local proibido", escreveu Zuokas na página da prefeitura.



No fim do vídeo, o prefeito dá uma lição de moral no dono do carro com a frase "na próxima vez, pare seu carro legalmente" e limpa da rua os pedaços do Mercedes que se partiram com o impacto. Confira as imagens:

by Estadão

Xeque mate humano em Maróstica


FERNANDA MASSAROTTO
13.09.2014 



São exatos 60 anos que em Marostica, cidade medieval da região do Vêneto, no norte da Itália, realiza a sua tradicional partida de xadrez. O mais curioso e excêntrico é que as peças, que se movem em um tabuleiro gigante, são de carne e osso.
Homens e mulheres se transformam em torres, bispos, rei e rainha. Os cavalos também são autênticos e não perdem nenhuma jogada. A partida relembra uma disputa amorosa, de 1454, quando a cidade ainda pertencia à República Veneziana.Taddeo Parisio, proprietário do castelo de Marostica, para evitar um confronto sangrento entre os dois pretendentes à mão de sua filha Lionora, decidiu que o vencedor de uma partida de xadrez com integrantes do reino,  casaria com sua primogênita. 



Desde então, todo segundo final de semana do mês de setembro, o evento se repete na mesma praça Castello onde 600 atores se vestem com roupas medievais e realizam um espetáculo de mais de duas horas. Marostica, com suas muralhas, seu castelo e famosa praça, que ostenta o tabuleiro gigante, vale uma visita, em qualquer época do ano. Sem falar na gastronomia. Impossível resistir ao delicioso Maccafame, um doce realizado com pão, leite, ovos e mel. 


Fotos: Divulgação - Crédito: Sergio Sartori

sábado, 13 de setembro de 2014

Com medo de condenação, empreiteiras propõem acordo para revelar corrupção na Petrobras Por leniência, empresas terão de confessar participação em desvio de dinheiro da estatal


POR JAILTON DE CARVALHO E ANDRÉ DE SOUZA
13/09/2014 7:00

Alberto Youssef: empresas vinculadas a ele teriam recebido depósitos das empreiteiras - Agência O Globo / Geraldo Magela/Agência Senado/18-10-2005


CURITIBA e BRASÍLIA
— Pressionadas pelo volume de provas e pelo alto risco de condenação, pelo menos duas grandes empreiteiras que têm contratos com o governo estão negociando com o Ministério Público Federal um acordo de leniência para confessar participação em desvios de dinheiro da Petrobras e, a partir daí, obter redução de penas em processos criminais.

Essa é a primeira vez na História do país em que emissários de grandes empreiteiras manifestam interesse em colaborar com a Justiça em um caso relevante de corrupção. O acordo de leniência é uma espécie de delação premiada para empresas acusadas de crimes.

Se concretizado, o acordo pode ajudar o MPF e a Polícia Federal a desvendarem toda a estrutura da corrupção em torno de contratos e obras da Petrobras que já vem sendo denunciada por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, e por ex-auxiliares do doleiro Alberto Youssef.

A iniciativa de propor o acordo de leniência partiu das empreiteiras. Representantes de pelo menos duas delas fizeram contatos com integrantes da força-tarefa encarregada das investigações da Operação Lava-Jato, oferecendo-se para uma possível delação. Os procuradores gostaram da ideia, mas advertiram que as empresas precisarão de fato colaborar com as investigações se quiserem se livrar de parte de futuras punições.

— Estamos conversando com mais de uma (empreiteira). Não negamos a possibilidade de um acordo de leniência. Mas as exigências são grandes. Só vamos aceitar se as exigências forem cumpridas — disse ao GLOBO uma das autoridades responsáveis pelas investigações.

EMPREITEIRAS TERÃO DE CONFESSAR CRIMES

Nos primeiros contatos, os procuradores explicaram aos representantes das empresas que elas terão de confessar os crimes cometidos, pagar multas proporcionais aos danos causados aos cofres públicos e se comprometer a não cometer novos delitos. As empresas teriam que adotar práticas de boa governança como transparência, lisura e retidão. A Siemens, envolvida em fraudes no metrô de São Paulo, já fez esse acordo na Alemanha.

As duas empreiteiras interessadas no acordo de leniência estão entre as sete maiores do país, segundo a fonte do GLOBO. Representantes dessas construtoras procuraram o Ministério Público porque sabem que têm poucas chances de escapar de pesadas condenações. Os procuradores já estão, inclusive, preparando ações para responsabilizar empreiteiras por lavagem de dinheiro. A acusação terá como base os depósitos das empreiteiras na MO Consultoria e na GFD, empresas vinculadas ao doleiro Alberto Youssef.


Não há prazo para os acordos de leniência serem fechados. O resultado final depende do grau de colaboração de cada empresa com as investigações da Operação Lava-Jato.

As revelações da contadora Meire Poza de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado André Vargas (sem partido-PR) ajudaram o doleiro Alberto Youssef nas negociações com fundos de pensão de empresas estatais serão a nova munição da oposição na CPI mista da Petrobras.

O líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini (PR), disse que vai apresentar requerimentos para ouvir os diretores do Postalis, fundo de pensão dos Correios, e do Funcef, da Caixa Econômica. Mesmo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), não descartou que a CPI venha a investigar o caso, embora tenha destacado que o foco da CPI hoje é outro.

Meire Poza já trabalhou para Youssef e, em agosto, prestou depoimento à Polícia Federal indicando que teria sido feito um acordo para que Renan Calheiros e André Vargas, na época filiado ao PT, ajudassem o doleiro a fechar negócios com os dois fundos. As negociações, que renderiam R$ 50 milhões a Youssef, não foram adiante porque o doleiro acabou preso em março, durante a Operação Lava-Jato, da PF. O teor do depoimento de Meire foi revelado ontem pelo GLOBO.

— Vamos apresentar requerimentos para saber com quem (entre os políticos) os diretores dos fundos falaram — disse Francischini.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), defendeu que o caso dos fundos de pensão também seja investigado na CPI. O partido já pediu que Meire Poza preste depoimento na comissão, mas o requerimento até agora não foi votado.

Ontem, o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, confirmou, em nota, que havia recebido proposta para que fizesse um investimento Marsans Viagens, uma das empresas de Youssef. O Postalis afirmou, no entanto, que a proposta foi rejeitada, e que a decisão não foi tomada por conta da prisão doleiro, cuja ligação com a Marsans nem seria de conhecimento do fundo de pensão. “A decisão foi eminentemente técnica”, diz a nota.

Segundo o Postalis, no dia 28 de março, 11 dias após a prisão do doleiro Youssef, um parecer técnico recomendou a rejeição da proposta. A negativa foi referendada em reunião do comitê de investimentos um mês depois.

“O investimento teve parecer negativo por parte da equipe de analistas da área financeira e, em seguida, pelo Comitê de Investimentos do Postalis, conforme ata de 28/04/2014 daquele comitê. Não havia nada na documentação analisada que pudesse ligar o papel aos senhores Paulo Roberto Costa e/ou Alberto Youssef. O Postalis nunca teve conhecimento de que o investimento tivesse qualquer relação com essas pessoas”, diz a nota.

RENAN DIZ QUE NUNCA OUVIU FALAR DE YOUSSEF

Renan Calheiros negou, em nota, conhecer Youssef. Disse também que sequer tinha ouvido falar do doleiro antes dos fatos relacionados a ele se tornarem públicos. “Portanto, a possibilidade de ter me encontrado com a referida pessoa a qualquer pretexto é zero. Também é zero a chance de ter tratado de temas não republicanos com qualquer pessoa”, afirmou Renan, na nota.

O ministro Teori Zavascki, do STF, informou que a CPI da Petrobras tem o direito de convocar quem quiser para prestar depoimento, inclusive Paulo Roberto Costa. Segundo o ministro, não cabe a ele autorizar ou vetar a presença de alguém na comissão. A explicação foi dada em resposta a pedido de autorização feito pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para o depoimento de Costa ao Congresso na próxima quarta-feira.


Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/com-medo-de-condenacao-empreiteiras-propoem-acordo-para-revelar-corrupcao-na-petrobras-13926664#ixzz3DF0RY1ZY

Paulo Roberto Costa tem sete contas na Suíça



FELIPE PATURY E TERESA PEROSA
13/09/2014 09h30

ARQUIVO Paulo Roberto Costa, ex-executivo  da Petrobras.  Ele guardava provas de suas transações (Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press)
O ex-diretor de Abastecimento da PetrobrasPaulo Roberto Costa mantinha nada menos do que sete contas na Suíça. Todas estavam em seu nome, com seus dados, documentos e endereços verdadeiros. É o contrário do que faz a maioria dos profissionais que atuam no, digamos, mesmo ramo em que Costa é acusado de operar. O mais comum é colocar as contas em nome de empresas de paraísos fiscais. Como se vê, ninguém pode acusá-lo de não ser transparente, ao menos nesse caso. Os advogados de Paulo Roberto não se manifestaram até o fechamento desta edição.

Pesquisas do PMDB mostram que Marina encara onda de críticas com resiliência

FELIPE PATURY


A candidata do PSB, Marina Silva, apresenta seu programa de governo em reunião em São Paulo (Foto: Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Agência O Globo)
O PMDB reagiu com menos otimismo do que o PT ao Ibope que deu a presidente Dilma Rousseff com oito pontos na frente de Marina Silva (PSB). Suas pesquisas não registradas constataram que a onda em torno de Marina parou três dias antes de ela começar a ser alvejada por Dilma e Aécio Neves (PSDB). Os levantamentos feitos até a semana passada indicam que Marina se manteve estável durante o tiroteio. Ou seja, que demonstrou resiliência.


Parece mais recente, mas…

12:38 \ Eleições 2014







O Ibope divulgou uma pesquisa agora há pouco. Por ela,  Dilma Rousseff tem 39%, Marina, 31%, e Aécio, 15% das intenções de voto.
Anteontem, o Datafolha cravou Dilma com 36%, Marina com 33%, e Aécio com  15%.
Qual das duas pesquisas é a mais atual?
Apesar da pesquisa Ibope ter sido apresentada há algumas horas, as entrevistas com os eleitores foram feitas entre sexta-feira passada e segunda-feira. A pesquisa Datafolha foi realizada entre segunda-feira e terça-feira.  É, portanto, mais atual.
Para o distinto público, no entanto,  a do Ibope fica parecendo mais recente, pois apenas uma minoria está atenta para as datas de realização das entrevistas.
Quem encomendou a pesquisa divulgada hoje foi a CNI, de Robson Andrade. A entidade não deve estar preocupada de ser acusada de manipulação.
Por Lauro Jardim

Marina e a arte da vitimização


SAB, 13/09/2014 



A candidata Marina Silva (PSB) chorou, na noite de quinta--feira (11), ao desabafar junto à Folha sobre a série de ataques que está sofrendo desde que entrou na disputa presidencial e virou uma ameaça verdadeira à campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT). No banco de trás do carro que a levava de volta ao hotel após um dia longo de agendas no Rio de Janeiro, Marina disse à Folha que irá reagir conforme aprendeu com Lula "lá atrás", quando era do PT: não vai se render às "mentiras" propagandas pelos adversários.
Por Marina Dias, na Folha de S. Paulo
Alvo de uma série de ataques desde que entrou na corrida pelo Palácio do Planalto e virou uma ameaça para a presidente Dilma Rousseff (PT), a ex-senadora Marina Silva (PSB) fez um desabafo e chorou ao ser questionada pela Folha sobre as críticas que recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi aliada por 24 anos.
"Eu não posso controlar o que Lula pode fazer contra mim, mas posso controlar que não quero fazer nada contra ele", disse na noite de quinta-feira (11), no banco de trás do carro que a levava ao hotel após mais de 13 horas de campanha no Rio de Janeiro.
Emocionada, disse ser quase impossível acreditar que o petista esteja fazendo isso, mas demonstrou que ainda nutre admiração pelo ex-presidente.
"Quero fazer coisas em favor do que lá atrás aprendi, inclusive com ele [Lula], que a gente não deveria se render à mentira, ao preconceito, e que a esperança iria vencer o medo. Continuo acreditando nessas mesmas coisas", afirmou.
Marina, que frequentemente se declara "injustiçada" pelos ataques do PT, lembrou o que aconteceu com Lula nas eleições de 1989, quando ele disputou a Presidência da República e perdeu para Fernando Collor.
"Sofri muito com as mentiras que o Collor dizia naquela época contra o Lula. O povo falava: Se o Lula ganhar, vai pegar minhas galinhas e repartir'. Se o Lula ganhar, vai trazer os sem-teto para morar em um dos dois quartos da minha casa'."
Em seguida, acrescentou: "Aquilo me dava um sofrimento tão profundo, e a gente fazia de tudo para explicar que não era assim. Me vejo fazendo a mesma coisa agora".
Na porta do hotel em Copacabana, após alguns segundos em silêncio, Marina desceu do carro recomposta. Virou o rosto e disse à reportagem: "Mas não tenho raiva de ninguém, não, nem da Dilma. Vou continuar lutando".
Desde que subiu nas pesquisas, Marina está sob ataques do PT, partido ao qual foi filiada de 1985 a 2009.
Ela deixou a legenda depois de se afastar do Ministério do Meio Ambiente, que comandou por cinco anos no governo de Lula. Marina teve várias divergências com o ex-presidente nesse período. A principal, alega, era a dificuldade para desenvolver sua agenda ambiental.
ESPETÁCULO
Em maio de 2008, ela entregou sua carta de demissão a Lula, que avaliou que a aliada estava fazendo de sua saída do governo um "espetáculo desnecessário". Era o primeiro atrito público entre os dois.
Pouco mais de um ano depois, ao se desfilar do PT, comparou sua saída a um "divórcio" e disse que nem a legenda nem o governo haviam avançado no tema da sustentabilidade". Mais desconforto com Lula.
Nos últimos dias, o PT iniciou uma campanha para desconstruir Marina, afirmando que ela não vai dar prioridade à exploração do petróleo do pré-sal e sugerindo que ela é sustentada por banqueiros, numa referência a Neca Setubal, herdeira do banco Itaú que coordena o programa de governo da candidata.
A propaganda petista também apontou problemas de governabilidade numa eventual gestão Marina, associando a candidata a presidentes que não terminaram os mandatos, como Jânio Quadros (1961) e Collor (1990-1992).
A candidata do PSB diz que é vítima de uma "indústria de boatos e mentiras", que tem o objetivo de "fazer terrorismo" com os eleitores.
CAMPANHA CRUEL
Em seus discursos e entrevistas, porém, a ex-senadora costuma poupar Lula. O petista, por sua vez, usou um comício em Recife (PE), na semana passada, para atacar Marina indiretamente, dizendo que "tem gente querendo acabar com o pré-sal". "Se for necessário, Dilma, me fale que vou mergulhar e buscar lá no fundo [do mar] o petróleo."
Aliados afirmam que o petista ainda se constrange ao criticar a ex-companheira de partido, mas ponderam que a disputa eleitoral é mesmo "bastante cruel"
by jornalggn.com.br

O PT sob chantagem

Em VEJA desta semana


Para evitar que o partido e suas principais lideranças sejam arrastados ao epicentro do escândalo da Petrobras às vésperas da eleição, a legenda comprou o silêncio de um grupo de criminosos — e pagou em dólar

Robson Bonin
O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula
O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula (Montagem com fotos de Ailton de Freitas-Ag. O Globo/Joel Rodrigues-Folhapress/Rodolfo Buhrer-Estadão Conteúdo/Jeferson Coppola/VEJA)
Desde que estourou o escândalo da Petrobras, o PT é vítima de uma chantagem. De posse de um documento e informações que comprovam a participação dos principais líderes petistas num desfalque milionário nos cofres da estatal, chantagistas procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe caso não fossem devidamente remunerados. Às vésperas da corrida presidencial, essas revelações levariam nomes importantes do partido para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, e ressuscitariam velhos fantasmas do mensalão. No cenário menos otimista, os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral. Tudo o que o PT quer evitar. Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas — e assim foi feito, com uma pilha de dólares.
O PT conhece como poucos o que o dinheiro sujo é capaz de comprar. Com ele, subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério. Ao pressentir a sua condenação à prisão, o próprio Valério deu mais detalhes dessa relação de fidelidade entre o partido e os recursos surrupiados dos contribuintes. Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que o PT usou a Petrobras para levantar 6 milhões de reais e pagar um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André. A denúncia de Valério não prosperou. Faltavam provas a ela. Não faltam mais. Os dólares serviram para silenciar o chantagista Enivaldo Quadrado, ele próprio participante da engenharia financeira do golpe contra os cofres da maior estatal brasileira — e agora o personagem principal de mais uma trama que envolve poder e dinheiro.
Quadrado deu um ultimato ao tesoureiro do PT, João Vacari Neto: ou era devidamente remunerado ou daria à polícia os detalhes de documento apreendido no escritório do doleiro Alberto Youssef. O documento era um contrato de empréstimo entre a 2 S Participações, de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto. O valor desse contrato é de 6 milhões de reais, exatamente a quantia que Valério dissera ao MP que o PT levantara na Petrobras para abafar o escândalo em Santo André. É esse o contrato que prova a denúncia de Valério. É esse o contrato que, em posse de Quadrado, permitia ao chantagista deitar e rolar sobre os petistas.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

Em Alta

Glândula Pineal: o nosso terceiro olho

Max-kegfire / Getty Images / Canva Escrito por Eu Sem Fronteiras Localizada no centro do cérebro, sua função é controlar o ritmo do corpo, c...

Mais Lidas