segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Prisão de Alcatraz completa 80 anos; veja os presos mais famosos

Confira as melhores histórias do famoso presídio                                                   americano

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© AP)

AP

A emblemática prisão de Alcatraz, localizada em uma ilha na costa de San Francisco, Califórnia, recebeu 1.576 criminosos durante o período em que esteve em atividade, entre 1934 e 1963. Alguns deles eram famosos por terem cometido os mais chocantes crimes da história dos EUA. O dia 11 de agosto marca o 80° aniversário da inauguração de Alcatraz, e nós lembramos os detentos mais famosos que estiveram atrás das grades no local

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)

Kypros/Rex Features
George Barnes -- mais conhecido como “Kelly Metralhadora” -- foi um mafioso da época da proibição do álcool nos EUA que cumpriu pena em Alcatraz, depois de um dos sequestros mais famosos dos EUA. Barnes, juntamente com a mulher Kathryn, sequestrou o magnata do petróleo texano Charles F. Urschel por um resgate de US$ 200 mil -- o que em 1933 era uma grande fortuna

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Bettmann/CORBIS


Alphonse Gabriel 'Al' Capone, também conhecido como 'Scarface', foi um dos mais notórios gângsteres de todos os tempos, interpretado nas telas por Robert De Niro, entre outros. Ele também foi um dos primeiros presos da penitenciária. Inimigo público número 1 e chefe de um violento sindicato do crime da máfia de Chicago, Capone ordenou o massacre do Dia de São Valentim, em 1929, quando sete membros de gangues rivais foram assassinados

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Apesar dos assassinatos, foi por causa da evasão de divisas que Capone foi condenado em 1931. Seu período preso começou em Atlanta (foto), mas os rumores de favorecimento no tratamento acabaram fazendo com que ele fosse transferido Alcatraz, com esquema muito mais rigoroso



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Quando foi solto,  as provas que Urschel deixou permitiram que o FBI rastreasse o casal, história que acabou no cinema em 1958 com Charles Bronson no papel principal do filme 'Dominados pelo Ódio'. Ambos acabaram presos com sentença perpétua. Na foto, George é levado a julgamento em Oklahoma


Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)
Após ficar preso em Alcatraz, George foi transferido em 1951, morrendo três anos depois. Na foto, um pôster com as digitais de Barne

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AP
O último “Inimigo Público Número 1” a ser capturado nos EUA, Albin Francis Karpowicz -- também conhecido como Alvin “creepy” (assustador) Karpis graças ao seu sorriso sinistro -- foi o prisioneiro a passar mais tempo em Alcatraz, tendo passado 26 anos encarcerado

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AFP/Getty Images
Karpis foi um mafiosos mais brutais da era da Depressão, famoso por assaltos a bancos, sequestros e assassinatos. Na foto, após uma busca pessoal pelo chefe do FBI, J. Edgar Hoover (direita), Karpis (centro) foi preso em 1936

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Courtesy Everett Collection/Rex Features
Em Alcatraz, Karpis trabalhou na confeitaria, mas estava sempre metido em confusões. Ele foi transferido de Alcatraz pouco tempo antes do fechamento da cadeia, em 1963, e foi deportado para o Canadá em 1969 (foto)

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AP Images
James “Whitey” Bulger era um criminoso relativamente de pouca importância quando foi transferido para Alcatraz em 1959 para completar uma pena por assalto a mão armada e sequestro. No entanto, seus crimes posteriores acabaram rendendo a fama como um dos mais temidos criminosos dos EUA

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Sundance Institute/AP
Bulger – fotografado em Alcatraz – juntou-se à máfia irlandesa de Boston depois de ser solto e antes de se tornar um informante do FBI em 1975. Uma pista falsa para o FBI o forçou a se esconder em 1994, antes de acabar preso por múltiplas acusações (incluindo envolvimento em 11 assassinatos em 2011). Ele recebeu duas penas de prisão perpétua em 2013

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O status de celebridade não protege criminosos, como o gângster de Hollywood Micky Cohen descobriu. Além de ser um dos criminosos mais famosos de Los Angeles, Cohen (na foto com ex-muler Lavonne Weaver) tornou-se amigo de estrelas -- como Frank Sinatra e Judy Garland

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Cohen enfrentou dois períodos em Alcatraz por a evasão fiscal: de 1951 a 1955, e um curto período em 1961 (foto), que foi marcado por um ataque que o deixou parcialmente paralisado. Transferido, Cohen permaneceu encarcerado até 1972, antes de morrer em 1976

Confira as melhores histórias do famoso presídio americano (© Kypros/Rex Features)
APMOSTRAR MINIATU
Em toda a história de Alcatraz, foram relatadas 14 tentativas de fuga, sendo a mais bem-sucedida a elaborada em 1962 pelos irmãos Clarence (esquerda) e John (centro) Anglin, e por Frank Morris (à direita)


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Usando cabeças falsas nas camas para enganar os guardas, o trio de ladrões de banco fugiu através de buracos escavados nas paredes. Uma vez fora da cela, eles escalaram os muros e tentaram atravessar a baía de San Francisco em jangadas feitas de capas de chuva. Embora acredita-se que tenham se afogado, os seus corpos nunca foram recuperados. A história inspirou o filme de 1979 'Fuga de Alcatraz', estrelado por Clint Eastwood

by msn


Quais foram as mais espetaculares fugas de presos?

por Roberto Navarro | Edição 28
Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa. Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).
Mergulhe nessa
Na livraria:
Great Escapes and Rescues: An Encyclopedia, Roger Howard, Henry Holt, 1999
Escapada para a glóriaO francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller
1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme
mundoestranho

domingo, 10 de agosto de 2014

Lista de bens declarados por politicos Brasileiros. É de não acreditar, em tamanha ganância e ambição. Como dizemos, nós os antigos, "as raposas ficam velhas, perdem os pelos, mas jamais o vício". by Deise






Em outubro deste ano, os eleitores brasileiros irão às urnas para eleger presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O site de VEJA fez um levantamento na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e identificou os bens mais curiosos e extravagantes declarados pelos mais de 25.000 candidatos que, juntos, informaram ter patrimônio de 17 bilhões de reais.
Com Carlos Jorge e Marcela Mattos


A garagem de Fernando Collor de Mello (PTB-AL)


Cargo: candidato ao Senado
Total dos bens: 20.308.319,48 reais
Ex-presidente da República, o senador Fernardo Collor nunca deixou de lado o gosto pelo luxo. À época em que esteve no Palácio do Planalto, desfilou em carros importados e chegou a dizer que os veículos nacionais eram “carroças”. Na sua garagem, mantém os mesmos gostos: catorze carros, entre eles Ferrari, BMW, Cadillac e Mercedes-Benz E320. Na lista, apenas um nacional: um Gol, que certamente não foi adquirido para o uso próprio. 

Eunício de Oliveira (PMDB-CE), o rei do gado

Cargo: candidato ao governo do Ceará
Total dos bens: 99.022.714,17 reais
O senador Eunício de Oliveira é um conhecido defensor dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Não à toa: o candidato ao governo do Ceará é proprietário – em parte ou na totalidade – de noventa imóveis rurais nos Estados de Goiás e Ceará. Para complementar o patrimônio milionário, o peemedebista ainda tem participações em empresas ligadas à agropecuária e mais de 500.000 reais em animais de rebanho.  

Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ), o curador

Cargo: 1º suplente de senador 
Total dos bens: 553.352.623,30 reais
Irmão do comentarista de futebol Arnaldo Cezar Coelho, o candidato Ronaldo Coelho tem boa parte de seu meio bilhão de reais investida em esculturas e obras de arte. São três quadros de Candido Portinari, que somam 4,7 milhões de reais, além de dois de Di Cavalcanti e um do italiano Alfredo Volpi – o mais caro de todos, avaliado em 9,8 milhões. A obra de Volpi, aliás, ultrapassa em um milhão de reais o valor de seu apartamento no Leblon. 

Roberto Requião (PMDB-PR), armado até os dentes

Cargo: candidato ao governo do Paraná
Total dos bens: 1.190.564,33
Conhecido pelo temperamento explosivo, o candidato ao governo do Paraná Roberto Requião listou, entre seus bens, um item um tanto inusitado: uma coleção de armas. O acervo, conforme informou ao TSE, tem o valor de 10.000 reais. Curiosamente, o senador foi contrário ao projeto que liberou o porte de arma aos agentes penitenciários. Requião é proprietário ainda de dois imóveis e quatro veículos antigos – um deles, fabricado em 1928 e sem valor de mercado, foi avaliado pelo preço de um real.

A casa da moeda do Pastor Manoel Ferreira (PSC-DF)

Cargo: candidato a primeiro suplente de senador
Total dos bens: 3.582.074,77 reais
O candidato Manoel Ferreira seria apenas mais um político rico, não fosse a curiosidade de um dos itens que engorda seu patrimônio: ele soma 950.000 mil reais em uma coleção de moedas e cédulas antigas, o referente a um quarto de todos os seus bens. Além de ações bancárias e um carro popular, o candidato de 82 anos tem um apartamento de 2,1 milhões de reais em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.   

Leonardo Quintão (PMDB-MG) e o dinheiro no colchão

Cargo: candidato a deputado federal por Minas Gerais
Total dos bens: 17.896.869,33
O deputado Leonardo Quintão integra a lista dos brasileiros que ainda preferem manter suas economias em casa. No caso dele, porém, o valor é diferenciado: guarda uma fortuna de 2,6 milhões de reais em dinheiro vivo – apenas 8% do investido em contas no Bradesco e na Caixa Econômica Federal. Quintão ainda tem uma casa de 10 milhões de reais em um condomínio de luxo no município de Nova Lima (MG) e um imóvel de 875.000 reais em Belo Horizonte. 


Ataídes Oliveira (Pros-TO), o aviador

Cargo: candidato ao governo do Tocantins
Total dos bens: 28.113.271,50
O empresário Ataídes de Oliveira é sócio majoritário de pelo menos oito empresas, entre elas uma construtora e uma academia. Embora nas eleições deste ano ele não tenha citado a Cielo Trading e Taxi Aéreo entre suas participações, companhia avaliada em quase 6 milhões de reais em 2010, quando elegeu-se 1º suplente de senador, ele ainda é dono de um jato Jato PT Tra Beech Aircraft 2001 - RK 307, avaliado em 7,5 milhões de reais, e de uma aeronave de 430.000 reais. O jato já foi usado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira para uma viagem à Bahia. 


Marcelo da S.A Advocacia (PSB-MG), o tio Patinhas

Cargo: candidato a deputado federal 
Total dos bens: 30.372.999,00
O candidato a deputado federal segue à risca o mandamento do apresentador Silvio Santos de apostar em “barras de ouro que valem mais do que dinheiro”: metade do seu patrimônio, ou seja, 15 milhões de reais, está investida em 500 quilos de ouro. O advogado é dono de uma empresa de mineração avaliada em 12 milhões de reais. Nas eleições de 2008, quando disputou, sem sucesso, o cargo de vereador, Marcelo declarou ter apenas 44.000 reais

Eriberto Medeiros (PTC-PE) e seus pôneis

Cargo: candidato a deputado estadual por Pernambuco
Total dos bens: 275.040.229,29
Candidato à reeleição na Assembleia de Pernambuco, Eriberto Medeiros é dono de um prédio de 45 milhões de reais, um ônibus da Mercedes-Benz de 15 milhões e ainda de seis apartamentos. O que chama atenção no patrimônio, porém, contradiz toda a aparente mania de grandeza: o pernambucano cria pôneis fêmeas desde julho de 2012. O candidato não informou quantos animais tem, apenas o valor: 6.960 reais.

Vitorino do Cartório (PMDB-RO), o pescador

Cargo: candidato a deputado estadual 
Total dos bens: 4.118.000,00
Embora carregue em seu nome eleitoral a profissão de tabelião, o candidato a deputado estadual Vitorino do Cartório tem como uma de suas principais fontes de renda a criação de tambaquis: são aproximadamente 50 toneladas mantidas por ele em cativeiro. Os peixes valem 200.000 reais, conforme informou ao TSE. Vitorino ainda mantém 480 cabeças de gado, estimadas em 576.000 reais. 
Dados atualizados no dia 28 de julho
by Veja

A consultoria que diz que o Brasil vai acabar


Miranda no centro das atenções
Miranda no centro das atenções
O Brasil vai acabar.
Quem diz isso é o analista de investimentos Felipe Miranda, um dos sócios e fundadores da consultoria de investimentos Empiricus.
Num texto que a própria Empiricus define como “leitura obrigatória”, Miranda vaticina o fim do Brasil.
Para breve.
Isto, é claro, caso Dilma se reeleja. Aí, segundo ele, o caos vai se instalar na economia, e estaremos todos fritos.
Quer dizer: todos menos os sócios da Empiricus. Porque eles estão fazendo do horror econômico uma arma de vendas.
Num anúncio controvertido na internet, eles prometeram aos eventuais clientes a fórmula infalível para “se proteger da Dilma”.
O anúncio foi tirado do ar por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, depois de uma reclamação do PT.
O TSE entendeu que aquilo era uma peça eleitoral contra Dilma.
Tenho outra visão. Não é exatamente contra Dilma, mas contra a decência.
Pelo seguinte: eu induzo você a achar que uma bomba atômica está prestes a explodir onde você vive. E ao mesmo tempo ofereço a você abrigo antinuclear.
Sua crendice é meu lucro.
É uma coisa próxima da vigarice. Eu estou engambelando você.  Eu estou vendendo o problema e ao mesmo tempo a solução para você.
A Empiricus é pequena, e não tem grandes histórias a contar em sua até aqui breve existência de cinco anos.
Mesmo assim, por causa do anúncio, ela virou notícia.
Pelo menos numa ocasião cometeu um erro monumental de avaliação. No final de 2009, recomendou entusiasmadamente que os investidores comprassem papeis da OGX, de Eike.
“OGX pode dobrar de valor na bolsa, diz Empiricus”: este o título de uma matéria da Exame.
Bem, o final da história todos sabemos.
Você conhece a alma da Empiricus vendo sua conta no Twitter. Ela tem pouco mais de 5 000 seguidores. E segue apenas vinte pessoas.
Entre elas estão Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Lobão, Roger e Danilo Gentili.
Todos eles saíram a campo para defender a Empiricus do “terror petista” por conta da retirada do anúncio do ar.
Felipe Miranda talvez não seja brilhante em avaliações, ou um exemplo de ética, mas de marketing ele tem boas noções.
Sabe aparecer.
No meio da confusão, ele aproveitou para avisar que está pensando em contratar a analista demitida pelo Santander depois de oferecer, ela também, proteção contra Dilma.
(O Santander errou duas vezes: ao publicar o boletim e depois ao demitir a autora.)
Tenho aqui um pressentimento.
Com a notoriedade adquirida agora graças ao anúncio e ao relatório que enterra o Brasil, Felipe Miranda se credencia a ser mais um colunista da Veja, ou do Globo, ou da Folha, ou do Estadão.
Pressinto que vamos ouvi-lo com frequência na CBN e na Globonews em programas sobre a economia.
Daí, da alavanca esplêndida da mídia, a palestras de 10, 20 ou mesmo 30 000 reais é um pulo.
Com a vantagem que, na mídia, ele pode fazer avaliações como a relativa a Eike sem consequência nenhuma para si próprio.
Basta falar mal do PT. O resto não importa.
by diariodocentrodomundo

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