terça-feira, 26 de novembro de 2013

Genoino recebe alta médica de hospital em Brasília Deputado foi para a casa de uma das filhas, Mariana Genoino, que mora em Brasília. Ele será será submetido a uma dieta especial.

"Mensalão"

por Agência Brasil — publicado 24/11/2013 11:46, última modificação 24/11/2013 11:48




O deputado José Genoino deixou neste domingo 24 o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), onde estava internado desde quinta-feira 21. Ele deixou o hospital às 6h30 da manhã após avaliação médica.

Segundo o boletim divulgado pelo instituto, o deputado "apresentou melhora dos níveis de pressão arterial e dos parâmetros de coagulação sanguínea". Genoino foi para a casa de uma das filhas, Mariana Genoino, que mora em Brasília. Ele será ser submetido a uma dieta especial.

Como determinou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, Genoino deverá cumprir prisão domiciliar provisória para que possa fazer tratamento médico.

No sábado 23, o deputado foi examinado por uma junta médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que encaminhará o laudo a Joaquim Barbosa. Com base no parecer, o ministro vai decidir se Genoino volta para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, ou se continua cumprindo a pena em prisão domiciliar.

by Carta Capital

Helicóptero da família Perella é retido com 400 quilos de cocaína

No Espírito Santo

Segundo jornal, aeronave pertencia à Limeira Agropecuária, empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (PSD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG)
por Redação — publicado 25/11/2013 

Um helicóptero da empresa Limeira Agropecuária foi apreendido com mais de 400 quilos de cocaína pela Polícia Federal, na cidade de Afonso Cláudio, Espírito Santo, no último domingo 24, segundo informação do jornal Estado de Minas. A empresa é do deputado estadual Gustavo Perrella (PSD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG).Segundo o advogado da família, Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, o deputado não estava no voo. Ele alega que o piloto usou indevidamente o helicóptero para o transporte da droga, sem nenhum aviso aos proprietários. Ainda segundo o jornal, o piloto foi preso junto com outras três pessoas que o acompanhavam.Kakay também disse ao jornal que o funcionário foi demitido na manhã desta segunda 25, quando o empresário soube da prisão.
by Carta Capital

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Região Serrana do Rio terá mais um verão de improviso: casas e radares prometidos não foram entregues

Das 8 000 construções prometidas por Dilma, só 506 ficaram prontas. Candidato ao governo em 2014, Pezão vai inaugurar as obras ao longo da campanha eleitoral
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
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Destruição causada pelas chuvas em Teresópolis, Rio de Janeiro - 12/01/2011
Destruição causada pelas chuvas em Teresópolis, Rio de Janeiro - 12/01/2011 - Antonio Lacerda/EFE
Os moradores da Região Serrana do Rio que enfrentaram a maior tragédia natural da história do país, em janeiro de 2011, vão enfrentar o terceiro verão seguido em situação precária. A região onde morreram mais de 900 pessoas em deslizamentos e inundações, para a qual foram prometidas 8.000 casas populares para moradores de áreas de risco, até hoje só recebeu 500 delas. As medidas destinadas a dar precisão à previsão meteorológica vão pelo mesmo caminho – nada aconteceu. Um cronograma do governo do Estado solicitado pelo site de VEJA informa que grande parte das entregas de casas populares vai se concentrar no período de campanha eleitoral, com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), à frente das inaugurações. Pezão corre o risco de, a caminho dos eventos festivos, ser cobrado por novas tragédias na região de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.
O balanço dos três anos desde a calamidade que se abateu sobre a cadeia de montanhas que conecta as três cidades é de que, diante do sofrimento da população, as promessas foram despejadas como um forte analgésico para as famílias à míngua. Em 27 de janeiro de 2011, a presidente Dilma Rousseff anunciou, durante evento no Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro, a construção de 6.000 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas aos moradores que viviam em áreas de risco naquela região. No encontro, foi anunciado que caberia ao governo do estado e aos municípios a cessão de áreas para a construção das residências. Outras 2.000 seriam construídas através de parceria com empreiteiros. No início deste ano, no entanto, a Secretaria Estadual de Obras anunciou uma redução drástica: em vez de mais de 8.000, o órgão entregaria 4.702 imóveis até o segundo semestre de 2013. O prazo já se esgotou há meses e, até agora, foram entregues apenas 506 imóveis – ou seja, só 6% dos que receberiam imóveis em áreas seguras foram contemplados.
As soluções provisórias – e caras – se perpetuaram. Enquanto não são contemplados com os imóveis prometidos, 6.589 famílias de oito municípios da Região Serrana (Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sapucaia, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto) recebem o aluguel social. O valor gasto desde janeiro de 2011 é superior a 109 milhões de reais, segundo a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.
A falta de fiscalização da aplicação do aluguel social e a resistência de alguns moradores em deixar as casas indicam que o pagamento do valor referente ao aluguel é solução precária, que nem sempre cumpre o papel de garantir a segurança das famílias, o que seria garantido pela entrega da casa própria. Relatório da Comissão de Acompanhamento da Recuperação da Região Serrana do Rio, elaborado pela Assembleia Legislativa do Rio e publicado em dezembro de 2012, aponta que moradores que deveriam ter deixado residências em áreas de risco estão utilizando o aluguel social para fazer obras e reformas nas residências das quais deveriam ter saído.
Procurada pelo site de VEJA, a Secretaria Estadual de Obras atribuiu o atraso a dificuldades de encontrar terrenos disponíveis para a construção dos imóveis. E informou que entregará pelo menos 2.520 unidades habitacionais até outubro de 2014, a tempo da eleição. De acordo com a secretaria, outros 1.388 imóveis serão disponibilizados entre janeiro e dezembro de 2014 – com grande parte inaugurada no período da campanha de Pezão para o Palácio Guanabara. Pezão, que foi o primeiro a chegar de helicóptero às áreas atingidas, comandou a Secretaria de Obras e hoje acumula o cargo de coordenador de Infraestrutura do Estado. De acordo com pesquisas do próprio PMDB, Pezão estaria em quarto lugar,  atrás do ministro da pesca, Marcelo Crivella, do deputado Anthony Garotinho e do senador Lindbergh Farias, nesta ordem.
“O sentimento dos moradores da Região Serrana em relação ao governo é de desalento devido à demora na entrega das casas e na conclusão das obras de reconstrução das regiões afetadas pelas chuvas de 2011. Se esse atraso tem fins eleitorais, não sei se terá algum efeito”, disse o deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB), que presidiu a CPI que investigou as causas da tragédia de 2011.
Outras obras, como a construção de pontes destruídas em 2011, também não foram concluídas. Das 85 pontes que estavam previstas, 27 ainda não foram feitas. A Secretaria de Obras afirma que entregou dezoito e que outras duas estão sendo construídas. Vinte e cinco estão sendo licitadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Outras quarenta teriam sido construídas pela Secretaria de Agricultura.
Radares – Em outro segmento de promessas, a capacidade de antever os problemas com a chuva pouco avançou. As áreas de risco contam com uma necessária – mas precária – forma de driblar a chuva: através da Secretaria de Defesa Civil, são instaladas sirenes em locais de risco. Quando há risco de deslizamento, o alarme enxota os moradores, que saem como podem para se abrigar em igrejas, ginásios, escolas. A providência, em resumo, segue a lógica de que o Estado aceita que há gente correndo risco de vida, e se limita a avisar quando esse perigo se torna ainda maior.
Em 2011, o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, anunciou a aquisição de dois radares, necessários para dar precisão e permitir a antecipação das previsões meteorológicas no estado, que atualmente tem áreas de sombra. Procurado pelo site de VEJA, o Instituto Estadual de Ambiente (Inea), responsável pela compra, informou que os equipamentos não estarão instalados a tempo de antecipar tempestades e minimizar os transtornos deste verão.
Atualmente, o estado é orientado por dois radares que não pertencem ao governo do estado. Um deles é operado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica. As informações desse radar têm função principal de auxiliar as aviações civil e militar, mas são repassadas a órgãos como o Inea e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que monitoram as ocorrências climáticas. Outro radar é da prefeitura do Rio, mas não é capaz de cobrir todo o estado.  
Segundo o Inea, os dois radares que existem hoje no Rio não cobrem toda a Região Serrana. Além disso, mesmo na área de atuação dos equipamentos não é possível precisar o volume de chuva e a localização precisa as tempestades. Se os novos radares estivessem instalados, a população da Região Serrana estaria mais segura porque seria possível detectar chuvas fortes com 6 horas de antecedência, com precisão do volume de água e da localização. O instituto atribui o atraso na instalação dos equipamentos à demora dos trâmites da licitação internacional. Técnicos do Inea estão nos Estados Unidos aprendendo a operar os novos equipamentos.
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Psicólogo americano separa pessoas em quatro perfis segundo formas de pensar

Livros de psicologia de auto-ajuda têm inundado o mercado, trazendo ao leitor a promessa do autoconhecimento e propondo nova teorias. «Top Brain, Bottom Brain» (Cérebro de Cima, Cérebro de Baixo) é mais um deles, mas possui uma diferença: o seu autor é Stephen Kosslyn, um psicólogo que de facto tem respeito na comunidade académica.


Tendo trabalhado como professor nas universidades Harvard e Stanford, nos EUA, ele propõe um novo esquema para explicar de onde surgem as diferenças entre as pessoas nos seus modos de pensar.
O livro também desmistifica a maneira como a cultura popular aborda a questão, separando as pessoas entre os tipos «criativo» ou «racional» - associados ao lado direito e esquerdo do cérebro, respectivamente. Kosslyn explica por que considera essa noção simplista antes de detalhar a sua própria teoria.
Com o jornalista G. Wayne Miller, seu co-autor, o psicólogo argumenta que um corte «horizontal» no cérebro (dividindo-o entre as partes de cima e de baixo) é mais eficaz para mapear diferenças na forma como cada pessoa interage com o mundo.
Em vez de um hemisfério «criativo» contraposto a outro «racional», obtêm-se duas áreas com igual capacidade de intuição e raciocínio. Nesse caso, a distinção é que um deles é «executivo/planeador», enquanto o outro é «observador/perceptivo».
Como cada pessoa pode dar ênfase a uma das duas áreas, a ambas ou a nenhuma, Kosslyn conjectura que existam quatro tipos de pessoas, cada uma exibindo um «modo cognitivo» distinto.
«Se o seu interesse é evoluir pessoalmente, socialmente ou nos negócios, acreditamos que compreender e considerar a nossa Teoria dos Modos Cognitivos pode beneficiá-lo», escrevem Kosslyn e Miller na introdução do livro. No fim, o leitor é convidado a preencher um teste que revela qual é o seu modo predominante.
Em «Top Brain, Bottom Brain», a maior crítica à divisão lateral do cérebro é que a psicologia experimental falhou em comprovar a existência de um cabo de guerra entre os lados esquerdo e direito do cérebro, com a racionalidade a tentar sobrepor-se à intuição, e vice-versa.
A divisão cerebral entre andar de cima e andar de baixo seria mais flexível, por isso dá origem a quatro subtipos de pessoa, não apenas dois. Isso não impede Kosslyn de entrar em terreno delicado, quando defende que o «modo cognitivo» dominante de cada pessoa é parcialmente determinado pela genética.
Enquanto pessoas no modo «condutor» teriam propensão para a liderança, aqueles em modo «adaptador» seriam bons companheiros de equipa, ideais para implementar planos que não são os seus.
Seriam esses últimos, então, destinados à posição de subserviência, como as castas inferiores do «Admirável Mundo Novo»? «Espero que não», disse Kosslyn.
«A contribuição genética, que se dá principalmente pelo temperamento, é minoritária», afirma o psicólogo. «Você não está aprisionado pelos seus genes, mas é bom que esteja ciente de ter um certo temperamento e que isso pode estar a influenciá-lo.»
Kosslyn, por fim, não exibe a sua teoria como um trabalho completo; ele ainda procura psicólogos experimentais dispostos a testá-la. O livro, diz, já despertou esse interesse.
TOP BRAIN, BOTTOM BRAIN
AUTORES: Stephen Kosslyn e G. Wayne Miller
EDITORA: Simon & Schuster

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