sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Imprensa francesa fala sobre a visita do papa Francisco ao Brasil em meio a protestos


O jornal francês Le Monde dedicou sualemondemanchete de domingo à visita do papa Francisco ao Brasil, que começa nesta segunda-feira. Com o título “Francisco, um papa não conformista em um Brasil em ebulição”, o diário ressalta que o pontífice chegue ao país em meio à onda de protestos que toma as ruas brasileiras desde junho contra a corrupção, o custo de vida e os gastos públicos com a Copa do Mundo de 2014.
Para o jornal francês, chegar no Brasil nesse clima deveria levar Francisco, que já tem um pontificado focado na área social, a se tornar o porta-voz dos que vivem à margem da globalização. O Monde diz ainda que o primeiro destino internacional do papa tem tudo a ver com as preocupações dele, com problemas de pobreza, desigualdade social e a necessidade de a igreja investir na evangelização. O jornal lembra que os católicos têm perdido espaço para os evangélicos no Brasil, sobretudo no segmento jovem. Por fim, o “Monde” brinca que o papa, que é fanático por futebol, deve ter a chance de se encontrar com Pelé, Zico e Neymar.
Já o jornal Le Figaro publicou um artigo de Henri Madelin, padre jesuíta de Bruxelas, sobre a visita do papa ao Brasil. Ele ressaltou a importância crescente da América Latina para a Igreja Católica, lembrando a origem argentina do pontífice. Segundo ele, a escolha do papa confirma que o centro de gravidade da igreja romana deixou de ser o norte e se tornou o sul do planeta. O religioso é mais um a insistir na dura missão dos católicos, sobretudo no Brasil, de reconquistar fiéis perdidos para igrejas evangélicas, as quais ele chama de “correntes sectárias que respondem às necessidades emocionais e oferecem serviços concretos”.
No diário Aujourd’hui en France de ontemuma reportagem sobre a contratação do zagueiro brasileiro Marquinhos, que trocou a Roma pelo Paris Saint Germain. O jogador de 19 anos fez exames médicos e assinou o contrato ontem, em Paris. O clube francês pagou 35 milhões de euros pelo jogador. O jornal conta que o PSG já gastou 114 milhoes de euros (quase 360 milhoes de reais) nessa temporada de contrataçoes do verão europeu. O diário dá destaque a uma declaração do técnico do PSG, Laurent Blanc, que disse levar Marquinhos para o time era um projeto antigo e que o brasileiro é muito talentoso.
by Dublin Para Brasileiros

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sarney pode sair do hospital amanhã


Agência Brasil

Brasília - O senador José Sarney (PMDB-AP), 83 anos, pode receber alta hospitalar amanhã (31). Ele continua  internado no Hospital UDI, em São Luís, onde trata uma infecção pulmonar aguda. De acordo com o último boletimmédico divulgado há pouco, Sarney que está há dois dias na unidade, apresentou melhora clínica e tem quadro “estável, respirando espontaneamente, sem necessidade de aparelhos”.
equipe médica – liderada pelo cardiologista Carlos Gama, profissional de confiança do parlamentar e um dos diretores do hospital – ainda destacou no boletim que todos os sinais vitais também estão estáveis.
De acordo com assessores, o parlamentar está acompanhado, durante todo o tempo, pela esposa, Marly Sarney. Os três filhos – Roseana, Fernando e José Sarney Filho – também vão ao hospital nos horários de visita. Sarney conversa normalmente e não será transferido para São Paulo hoje (30). Segundo  um dos assessores, por decisão da família, o parlamentar só irá para a capital paulista para se submeter a um check up quando estiver completamente recuperado.
O parlamentar foi internado na madrugada de domingo (28), depois de passar mal no casamento de uma das netas, sentindo calafrios e febre. Os primeiros exames não acusaram problemas mais graves. O quadro de infecção respiratória aguda só foi confirmado ontem (29) após a repetição de alguns procedimentos clínicos, laboratoriais e radiológicos.
O político foi governador do Maranhão em 1965, aos 35 anos. Quase 20 anos depois, Sarney assumiu a Presidência da República (em 1984), após a morte de Tancredo Neves, de quem Sarney era vice-presidente. Desde 1955, quando iniciou a carreira, o parlamentar foi eleito deputado federal e senador por diversas vezes
.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

"'A Liberdade é um dos nossos valores maiores, repasso o que o Gen. Paulo Chagas escreveu. Lembro que hoje ainda vi o Jornal Local na TV entrevistando mendigos que dormem nas ruas de Florianópolis – uns aceitaram ir para um Abrigo que a Prefeitura com a ajuda de particulares como Movimento Emaús da Igreja Católica improvisaram para os dias frios que estamos tendo. Pois bem, uns foram para o abrigo e deram Graças a Deus por esta oportunidade. Outros simplesmente não aceitaram ir ao para um abrigo pois perderiam a sua liberdade – burrice, mas só para ver como a liberdade é um valor forte",


A
 NOSSA LIBERDADE


(GEN. PAULO CHAGAS*)
          



                Liberdade para quê?
 Liberdade para quem?
 Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros.
Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói!
Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos.
É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do “micro-ondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei.
País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade? 
Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil. 08-06-2013


sábado, 27 de julho de 2013

A marcha dos indecentes

sábado, julho 27, 2013


Fonte: Folha


Deu na FolhaParticipantes da Marcha das Vadias distribuem camisinhas e chocam peregrinos no Rio

A Marcha das Vadias que desfila na tarde sábado (27) na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, aproveitou a estrutura de grades montada para o papa Francisco chegar ao palco e fez uma passarela de provocações à Igreja Católica.

A postos para esperar o papa, os peregrinos debruçados nas grades se diziam chocados. Mulheres seminuas usando santas como objetos fálicos, distribuição farta de camisinhas, mulheres beijando mulheres e cartazes onde o rosário forma um pênis são algumas mostras do que os fiéis, mesmo sem querer, tiveram que assistir para não perder o lugar para ver o papa.

A advogada Maria da Glória Sabugo veio de Porto Alegre para ver o sumo pontífice e estava indignada. "É terrivelmente ofensivo, eles tem todos os dias para fazer isso, mas eu no fundo tenho pena deles", disse enquanto na sua frente dois homens se beijavam.

Duas mulheres, uma representando Cristo carregando a cruz e outra com roupa de Nossa Senhora, também chocavam por onde passavam. Elas traziam mensagens como "Até Nossa Senhora foi avisada". Nem o papa escapou no protesto: "A verdade é dura, o papa apoiou a ditadura".

A polícia também era provocada pelos cerca mil manifestantes. "Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da policia militar" e "Cabral, cadê o Amarildo", eram palavras de ordem cada vez que se avistava uma cabine policial.

O que dizer? Será que é mesmo preciso comentar isso? Só nos resta sentirmos pena dessas pessoas, que confundem liberdade de expressão com libertinagem em público e ofensa gratuita aos demais, pensam que estado laico é estado antirreligioso. 

Essas pessoas levantam bandeiras em nome da tolerância, mas se mostram as mais intolerantes de todas com os outros. Não conseguem respeitar nem mesmo as senhoras que desejam somente escutar uma mensagem de conforto do Papa Francisco. 

Querem chocar por chocar, e pensam que assim estão lutando pela liberdade, contra a opressão, a hipocrisia, o moralismo. Conseguem apenas mostrar como faz falta uma boa educação, que imponha limites, que ensine valores morais, decentes. 

Eis o resumo da ópera bufa: essa gente patética acha que marcha em nome da liberdade, mas marcha apenas em nome da indecência. 

by Rodrigo Constantino

É cobra comendo cobra. Dilma precisa enxugar os Ministérios. O que menos corre... boa. by Deise

27/07/2013 - 09:14

Mercadante procurou Temer para tentar derrubar Mantega

O ministro da Educação foi ao vice-presidente da República para propor um plano insólito: convencer Dilma Rousseff a demitir o ministro da Fazenda

Robson Bonin
Em encontro com o vice-presidente Michel Temer, Mercadante (à dir.) propôs plano para forçar a demissão do colega de partido e ministério Guido Mantega (à esq.)
Em encontro com o vice-presidente Michel Temer, Mercadante (à dir.) propôs plano para forçar a demissão do colega de partido e ministério Guido Mantega (à esq.) (Mauricio Camargo/Folhapress e Jorge William Ag. Globo)
A meteórica queda de popularidade dos governantes não foi a única consequência imediata dos protestos que tomaram as ruas do país há pouco mais de um mês. Eles também desestabilizaram governos e alianças políticas que se mantinham unidos diante da perspectiva -- cada vez mais incerta -- de vitória nas eleições de 2014. Na semana passada, um graduado auxiliar da presidente Dilma Rousseff fez o seguinte diagnóstico: “O clima no governo nunca esteve tão ruim. É um clima de barata voa, muito fogo amigo, ministro atacando ministro, uma situação caótica. Está todo mundo brigando com todo mundo, falando mal de todo mundo”. O melhor exemplo dessa atmosfera de desentendimento ocorreu na quinta-feira 18, numa reunião entre o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT). Era para ser uma agenda de rotina, mas a conversa trilhou o caminho de uma insólita conspiração que teve como alvo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já devidamente acossado por políticos, empresários e sindicatos devido ao desempenho pífio da economia brasileira.
Com a autoridade de quem desfila pelos gabinetes de Brasília como uma espécie de primeiro-ministro informal de Dilma, e de quem foi conselheiro econômico do ex-presidente Lula, Mercadante propôs o plano para forçar a demissão de Mantega. A estratégia teria de ser posta em prática logo, para que as mudanças ocorressem em setembro. O alvo e o argumento do petista foram escolhidos a dedo. O péssimo desempenho da economia é uma das explicações para a queda vertiginosa de popularidade de Dilma. Nesse contexto, mudar o comando da equipe econômica seria fundamental para que a aliança PT-PMDB tenha chance de vencer a próxima sucessão presidencial.

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