sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Morre Dom Antônio de Orleans e Bragança, o 'príncipe imperial do Brasil'


O velório será na igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro



Dom Antônio de Orleans e Bragança /CredoInDeum/wikimedia commons

Morreu, aos 74 anos, nesta sexta-feira (8), Dom Antônio de Orleans e Bragança, membro da Casa Imperial e da família imperial brasileira. Autointitulado príncipe imperial do Brasil, Dom Antônio estava internado desde agosto na Casa de Saúde São José.

O velório será na igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, na Glória, Rio de Janeiro. Os detalhes da cerimônia ainda serão divulgados.

Nascido no Rio de Janeiro, Dom Antônio estava internado com problemas respiratórios desde agosto na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul da capital fluminense.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Divulgador científico afirma que anúncio de vida extraterrestre é "iminente"

 Simon Holland disse que, em breve, poderá ser confirmada a primeira evidência de atividade biológica não humana fora da Terra

POR HISTORY CHANNEL BRASIL
29 DE OUTUBRO DE 2024 


O divulgador científico Simon Holland, conhecido por seus documentários apoiados pela NASA, fez recentemente uma declaração que chamou a atenção da comunidade astronômica e do público em geral: segundo ele, estamos prestes a descobrir a primeira prova de vida extraterrestre. Holland afirma que a descoberta já foi feita e que, atualmente, dois grupos de astrônomos — um ocidental e outro chinês — competem para fazer essa revelação histórica. Enquanto o Breakthrough Listen, um projeto financiado por magnatas como Mark Zuckerberg, lidera a pesquisa no Ocidente, o telescópio FAST da China, o maior do mundo, acelera a análise de sinais potencialmente não humanos.

"Assinatura tecnológica"

Entre as declarações de Holland, destaca-se uma suposta revelação sobre o sinal BLC-1, captado em 2019 pelo telescópio Parkes, na Austrália, e que não corresponde a nenhum fenômeno natural conhecido. Rumores indicam que astrônomos de Oxford e da equipe do Breakthrough Listen suspeitam que possa se tratar de uma "assinatura tecnológica" de origem não terrestre. Segundo Holland, essa competição pode ser encerrada a qualquer momento, assim que um dos grupos confirme seus dados. No entanto, em entrevista ao site Infobae, o cineasta foi menos categórico, sugerindo que, embora estejamos cada vez mais próximos de encontrar evidências de vida no universo, nenhuma certeza foi alcançada até agora.

O sinal BLC-1 tem sido objeto de intenso escrutínio na comunidade científica. Detectado em 2019 na direção de Próxima Centauri, ele gerou grandes expectativas por suas características incomuns: um espectro eletromagnético estreito e sem modulações, que não se alinha ao "ruído" típico do universo. No entanto, em 2021, análises mais aprofundadas sugeriram que essa e outras detecções anteriores podem ter origem terrestre. Steve Croft, cientista do Breakthrough Listen, afirmou que o BLC-1 possui características semelhantes às de transmissores em movimento, típicos de interferências humanas. Esse resultado destaca a dificuldade de diferenciar uma assinatura tecnológica autêntica de interferências geradas por redes humanas.

Em entrevista ao site IFLScience, o pesquisador Andrew Siemion, que teria sido a fonte de Holland, negou a existência de novas conclusões sobre o sinal BLC-1 que apontariam para a confirmação de vida extraterrestre. "Uma extensa análise subsequente levou à conclusão de que o BLC-1 provavelmente se originou de interferência de radiofrequência terrestre", afirmou.

A busca por vida além da Terra começou na década de 1960 com o Projeto Ozma, de Frank Drake, o primeiro programa a direcionar radiotelescópios para o espaço em busca de transmissões de civilizações avançadas. Desde então, os programas SETI captaram várias transmissões misteriosas, como o famoso sinal “Wow!” de 1977 e outras detecções feitas pelo radiotelescópio Arecibo, em Porto Rico. Embora nenhuma tenha sido confirmada como evidência de vida extraterrestre, cada descoberta incentivou avanços nas tecnologias e nas metodologias de análise.

Radiotelescópio no observatório de Arecibo

Nos últimos anos, essa busca tem sido impulsionada por recursos tecnológicos mais avançados, como demonstram projetos financiados por empresas privadas e apoiados por cientistas renomados. “Estamos melhor preparados do que nunca para responder à pergunta se estamos sozinhos”, declarou Croft, enfatizando também o progresso trazido pelas novas ferramentas de inteligência artificial no processamento de dados de observação espacial.

Atualmente, o Breakthrough Listen e outros programas SETI modernos estão investindo cada vez mais nessa busca. Com o auxílio de uma rede internacional de telescópios e algoritmos de inteligência artificial, estão analisando uma grande quantidade de dados em busca de uma assinatura tecnológica definitiva. O grande desafio, no entanto, é distinguir sinais extraterrestres das transmissões humanas, que se multiplicam no espaço a cada dia. Embora ainda não haja uma confirmação conclusiva, a busca contínua por assinaturas tecnológicas sugere que, talvez em breve, possamos finalmente responder à eterna questão: estamos realmente sozinhos no universo?


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

STJ afasta presidente e quatro desembargadores do TJMS por suspeita de venda de sentenças


Os investigados ficarão afastados por 180 dias e deverão usar tornozeleira eletrônica; PF realiza operação em MS, MT, SP e Brasília

Luísa Carvalho

A Polícia Federal apreendeu R$ 2,7 milhões em espécie na casa de desembargador do TJMS aposentado / Crédito: PF

Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (24/10). Eles foram alvo de operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de corrupção e venda de sentenças. Entre os afastados, está o presidente do tribunal, Sérgio Fernandes Martins.

A operação também apreendeu R$ 2,7 milhões em dinheiro em espécie, entre notas de R$ 50, R$ 100 e R$ 200 e dólares, na casa de Júlio Roberto Siqueira Cardoso, desembargador aposentado do tribunal. Armas de diferentes tipos também foram encontradas. O ministro Francisco Falcão, do STJ, expediu à PF 44 mandados de busca e apreensão. As ações são cumpridas em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

Os investigados estão proibidos de acessar as dependências do órgão público e de se comunicarem. Também deverão usar tornozeleiras eletrônicas.

Além de Fernandes Martins, foram afastados por 180 dias os desembargadores Vladimir Abreu da Silva, Marco José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Alexandre Aguiar Bastos. Há outros alvos da operação fora do TJMS. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Osmar Domingues Jeronymo, e servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Danillo Moya Jeronymo, seu sobrinho. Eles também foram distanciados de suas funções e irão usar tornozeleiras.

Segundo a PF, os investigados estariam envolvidos não só em crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, mas também são suspeitos de lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

Advogados e filhos de autoridades estariam implicados nos crimes. Segundo a Receita Federal, foram identificadas situações em que o magistrado responsável pela decisão já havia sido sócio do advogado da parte interessada. Há ainda indícios de que lobistas e servidores públicos de “grande influência”, segundo a Receita, se reuniram com a autoridade responsável pela decisão para obterem resultados favoráveis em causas envolvem propriedades rurais milionárias.

Em nota, o TJMS disse que as medidas foram direcionadas "exclusivamente a alguns desembargadores, magistrado e servidores" e estão sendo cumpridas sem prejuízo à prestação de serviços judiciais para a população. Afirmou também que as investigações “não afetam de modo algum os demais membros e componentes da Justiça Sul-mato-grossense”.

“Os investigados terão certamente todo o direito de defesa e os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo”, acrescentou o tribunal.

A operação deflagrada nesta quinta-feira (24/10) foi denominada de Ultima Ratio. É um desdobramento da operação Mineração de Ouro, de 2021. À época, a ação investigou crimes de peculato, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro e realizou mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e em Brasília.

Os casos envolviam irregularidades em julgamento de processos de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações de obras do estado.
Quem são os desembargadores afastados

Sérgio Fernandes Martins tem 64 anos, é natural de Dourados (MS). Tomou posse como presidente do TJMS em janeiro de 2023. Foi advogado-geral e procurador-geral de Campo Grande, capital sul mato-grossense. É também membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

Vladimir Abreu da Silva tem 67 anos. Nasceu em Bauru (SP), mas fez carreira em Mato Grosso do Sul. É desembargador desde 2008. Antes, foi juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça e juiz eleitoral.

Marco José de Brito Rodrigues tem 68 anos. É natural de Campo Grande (MS) e desembargador do TJMS desde 2012. Foi juiz auxiliar da Presidência e da Vice-Presidência do TJMS.

Sideni Soncini Pimentel tem 72 anos e é natural de Jales (SP). É desembargador desde 2008. Foi vice-presidente do TJMS.

Alexandre Aguiar Bastos tem 53 anos e nasceu em São Paulo (SP). É desembargador desde 2016, em vaga destinada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O JOTA contatou os gabinetes dos desembargadores do TJMS, que reforçaram o comunicado do tribunal em nota. Também tenta contato com as defesas dos desembargadores.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

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