segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cadê a tal “Mídia Ninja” na prisão dos políticos mensaleiros?


Um dos grandes atrativos em todas as conversas que rolaram para tentar entender as recentes manifestações que ocorreram em junho passado em quase todas as capitais brasileiras foi o papel que a tal “Mídia Ninja” exerceu durante todo o processo.
Para quem não lembra, era um grupo de jovens usando câmeras portáteis e até mesmo smartphones para mostrar o que estava rolando em tempo real nos protestos de rua e, principalmente, documentar possíveis excessos por parte da polícia na hora de conter e reprimir as passeatas. Com isto, ficou claro que uma das intenções desta turma – louvável em um primeiro instante, diga-se de passagem – era mostrar que não era possível confiar na chamada “imprensa tradicional”, que possivelmente estaria ‘vendida’ para favorecer os governos, aquela patuscada toda.
Na época, vi dois de seus mais ilustres representantes aparecerem em programas de TV. Um deles, um sujeito asqueroso chamado Pablo Capilé, é bastante conhecido por quem lida com música por ser o mentor e líder do tal “Fora do Eixo”, uma picaretagem em forma de organização quase messiânica que visa – ou visava, não se sabe – arrumar dinheiro púbico para organizar festivais sem cachês para as bandas e empregar a grana obtida sabe-se lá onde. Em qualquer lugar civilizado, esta turma já teria sido processada por mau uso de dinheiro público, mas isto é uma outra história...
O que quero enfatizar aqui é que tanto Capilé quanto seu comparsa, um tal de Bruno Torturra, cansaram de dar entrevistas prolixas e repletas de desvios nas respostas, como se os dois fossem dois “Rolando Leros” na arte de embromar seus interlocutores com um discurso tão enrolados que fariam o Caetano Veloso parecer o Lemmy em termos de síntese verbal. Os dois e mais alguns “entrevistados mascarados” apregoaram aos quatro ventos que a tal “Mídia Ninja” era a resposta ideal à morte eminente da imprensa tradicional, uma alternativa moderna às tentativas que esta velha senhora vinha fazendo para acompanhar os novos tempos midiáticos dentro de uma inegável revolução digital.
Só que havia um detalhe importante nesta ‘discursaiada’ toda: sempre que eram confrontados com perguntas a respeito de seus interesses políticos por trás de tal iniciativa, os mentores do “Mídia Ninja” ficavam mais ensaboados que salmão subindo corredeira acima. Não negavam, mas não confirmavam. Muito pelo contrário! Sacou?
Se a tal “Mídia Ninja” passou o tempo todo acusando a chamada “grande imprensa” de ser uma fonte de informação parcial e mancomunada com grandes interesses, pressupõe-se que esta turma deveria oferecer, ao longo de sua existência, provas de sua idoneidade e imparcialidade, né?
Pois bem, então eu pergunto: onde estava a tal “Mídia Ninja” na sexta passada, quando gente graúda do partido que governa este País atualmente foi presa? Onde estavam os aguerridos ‘repórteres’ com seus smartphones modernos a documentar e até mesmo mostrar em detalhes mais próximos a prisão de José Dirceu, José Genoíno e sua “capa de super herói” feita com uma toalha de mesa (que coisa patética, meu Deus!) , Marcos Valério e outros ‘peixões’ da corrupção? Cadê esta turma? Convenientemente, sumiu todo mundo, né? Onde estão os tais Capilé e Torturra para coordenarem uma cobertura de um fato tão relevante e mostrar o outro lado destas prisões? Cadê os “links ao vivo” desta cambada? Ué, a imprensa tradicional não é parcial? Então onde está a ‘verdade das ruas’ em relação ao que aconteceu recentemente?
Estas são apenas perguntas do tio velho e ranheta aqui, que quer tentar entender onde termina a imparcialidade e onde começa a hipocrisia...

Transexual poderá ser autorizado a mudar nome na certidão de nascimento

18/11/2013 

Simone Franco
As pessoas transexuais poderão conquistar o direito de alterar o registro de nascimento para incluir seu nome social na certidão. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pode votar, nesta quarta-feira (20), projeto de lei da Câmara (PLC 72/2007) que coloca essa possibilidade na Lei de Registros Públicos (LRP – Lei nº 6.015/73).
A nova hipótese trazida pelo PLC 72/2007 pretende adequar o registro contido na certidão de nascimento à realidade psicossocial da pessoa transexual. Embora se exija laudo de avaliação médica atestando essa condição, a inclusão do nome social seria admitida mesmo sem o interessado ter feito cirurgia para mudança de sexo. A modificação do registro civil também dependeria de liberação da Justiça.Atualmente, a LRP só permite a mudança de prenome no caso de o cidadão ser conhecido por apelido público notório ou sofrer coação ou ameaça ao colaborar com investigação criminal. Para ser realizada, entretanto, a alteração depende de autorização judicial.
O PLC 72/2007 foi elaborado com a intenção de livrar os transexuais de situações embaraçosas e problemas legais, segundo ressaltou seu autor, o ex-deputado petista Luciano Zica, na justificação da proposta. Esse argumento acabou convencendo o relator, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a apresentar parecer favorável.
“Avaliamos com uma medida justa a aprovação deste projeto de lei. A mudança do nome se insere como necessária, no bojo do tratamento das pessoas transexuais, com a finalidade de evitar equívocos e constrangimentos que ocorrem, a todo momento, quando não se reconhece a verdadeira situação do identificado”, declarou Suplicy.
Se for aprovado pela CCJ, o projeto será examinado, em seguida, pelo Plenário do Senado. Caso os senadores mantenham o texto aprovado pela Câmara, o PLC 72/2007 estará pronto para ser enviado à sanção da presidente Dilma Rousseff.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CDH pode votar na quarta projeto que criminaliza homofobia

14/11/2013 

Iara Guimarães Altafin


Paulo Paim entregou substitutivo à CDH

– Toda a discriminação tem que ser combatida – frisou.
Segundo informou, poderá ser preso aquele que praticar crime de racismo, de discriminação contra idoso, contra deficiente, contra índios e em função da orientação sexual.
– Entrou na lei geral. Todo crime de agressão, seja verbal ou física, vai ter que responder um processo legal.
Ele também anunciou que incluiu parágrafo para “resguardar o respeito devido aos espaços religiosos".
– Dentro dos cultos religiosos, temos que respeitar a livre opinião que tem cada um. Por exemplo, você não pode condenar alguém por, num templo religioso, ter dito que o casamento só deve ser entre homem e mulher. É uma opinião que tem que ser respeitada.
De acordo com Paim, a nova lei terá como o objetivo “o combate ao ódio, à intolerância e à violência de um ser humano contra o outro”.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

O simbolismo do punho cerrado

17/11/2013
 


Os heróis do PT, José Dirceu e José Genoino, ao chegarem para dormir na prisão (não sei quanto ao leitor, mas eu dormi em minha própria casa), ergueram seus punhos cerrados. O ato, repleto de simbolismo, virou “meme” nas redes sociais. Várias imagens surgiram para interpretar o que aquilo queria dizer. Seria uma referência a que, exatamente? Abaixo, veremos algumas sugestões do pessoal pela internet:
Punho cerrado 1
Super Genoino e a vitória do mensaleiro no UFC?
Punho cerrado 2
Referência aos poderes de super corrupto?
Punho cerrado 3
Lembranças dos dias de “os poderosos”?
Punho cerrado 4
Líder do movimento LGBT?
Punho cerrado 6
Dancing days?
Punho cerrado 7
Referência ao saco de dinheiro do mensalão?
Não saberia dizer. Caberá ao leitor escolher sua melhor alternativa. Mas uma coisa é certa: ambos, Dirceu e Genoino, estão em “ótima” companhia com tal gesto de punho cerrado. Era muito comum entre ditadores comunistas ou nacional-socialistas. Vejam:
Punho cerrado 5

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