domingo, 11 de agosto de 2013

Homem mata a esposa com marretada em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, conhecida por "RMC"



10/08/2013 às 17:15:18 - Atualizado em 11/08/2013 às 08:33:24
Magaléa Mazziotti
Um crime na tarde deste sábado (10) chocou os moradores do bairro Quississana, em São José dos Pinhais. Um homem matou a esposa com uma marretada na cabeça e depois se enforcou nos fundos da residência do casal. O crime teria acontecido pela manhã, mas os corpos só foram encontrados por volta das 15h20. O genro do casal foi quem avisou a Guarda Municipal de SJP.

De acordo com o guarda Wagner Golombieski, o casal era considerado tranquilo pela vizinhança e, aparentemente, nenhum dos dois tinha vícios. O corpo da mulher Ana Maria Ferreira, 44 anos, foi encontrado no quarto. Já o latoeiro José Roberto Ferreira, de 51 anos, foi encontrado pendurado por uma corda na pequena oficina onde ela trabalhava nos fundos da residência.

Segundo testemunhas, os dois eram casado há muito tempo e tinham três filhos. Suspeita-se de que o homem teria assassinado a esposa por conta de uma traição. O tenente Nelson, do 17º Batalhão da Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, contou que um vigilante comentou que o latoeiro estava desconfiado da esposa e, há uns 30 dias, tinha o procurado para investigá-la.

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

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by por Thereza Collor 

“Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz”. As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas! Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.
Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 – que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar – você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.
Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.
Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.
Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca. Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.
Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento. De vencedor.

Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; “Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei.”
Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: “A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível.” Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: “Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!”
Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.
E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória – ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.
Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?
Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje ospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.
E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra – Siba – é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira – absolver Renan no Conselho de Ética – consagre a sua carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe… É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.
Que Corregedor!… Que Senado!…Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:
1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..
E SÒ.
Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.
Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.
Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: “Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho.” É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!
O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!
Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara.
Os alagoanos agradecem.
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Nota minha: com certeza, os gaúchos também.

sábado, 10 de agosto de 2013

Nem tudo são trevas: o lado bom da Deep Web

A infame versão underground da internet tem mais a oferecer do que uma janela para os demônios da Humanidade. Saiba como ela protagonizou os mais recentes (e positivos) acontecimentos históricos do século XXI

por João Mello
Editora Globo
Anonimato para os indivíduos, transparência para os poderosos: Assange e a Deep Web dividem o mesmo lema //Crédito: Wikipedia
Há quem diga que o Google só consegue rastrear 1% do que existe online. Os outros 99% estariam na chamada Deep Web. Você já deve ter ouvido falar dela – e, se ouviu, provavelmente ficou em choque. Canibalismo e necrofilia são duas palavras comumente associadas à essa espécie de internet paralela, e servem como base para se ter uma noção do tipo de perversidade que se passa por lá.

Mas será que a internet paralela não é essa que a gente usa e a internet real é a própria Deep Web? Essa hipótese parece imunda se você pensar nas coisas macabras que existem por lá, mas talvez seja preciso ir além e ver que tem muita coisa boa sendo feita ali embaixo. Você vai esbarrar em um tráfico de drogas aqui, um assassinato ali, a conexão é bem mais lenta, mas sabendo navegar (ou seja: sabendo onde não clicar) a experiência pode ser muito mais enriquecedora do que estamos acostumados.

Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua

Na Deep Web tudo funciona na base de fóruns, exatamente pra dificultar o rastreamento por parte das autoridades. Você não vai encontrar sites bonitinhos. Você não vai encontrar muita coisa bonitinha (fotos de gatinhos trapalhões ficam restritas à web nossa de cada dia) tanto na estética como no conteúdo: apenas listas com um layout de internet do século XX, remetendo a tópicos desconcertantes, assombrosos ou repreensíveis – pegue o adjetivo mais sombrio que lhe ocorrer, coloque-o em cima do ombro e se prepare pra ser apresentado: “Oi, eu sou a Humanidade e quando não tem ninguém olhando é isso que eu faço”.

Claro que a parte bizarra da Deep Web é alimentada e consumida por gente de alma depravada e de vontades condenáveis em quase todas as religiões e épocas. Mas será, será mesmo, que é só isso?
Na internet normal você tem segurança, mas não tem anonimato. Na Deep Web você não tem segurança, mas tem anonimato. E esse exagero de privacidade da Deep Web pode ser usado para fins bem menos espúrios do que pedofilia, estupro e encomenda de assassinatos. Quer dizer, se a sociedade não está pronta para ver criancinhas mortas (é bom que não esteja), talvez ela também não esteja preparada para coisas como nível zero de censura ou documentos governamentais abertos ao público (ia ser bom se ela estivesse).

Muitos correspondentes internacionais se comunicam com suas respectivas redações por meio da Deep Web. Países como Irã, Coreia do Norte e China costumam controlar a internet convencional, sobretudo se quem estiver navegando nela for um jornalista estrangeiro. Nesse caso, usar a Deep Web é um jeito de burlar a censura. Especialistas acreditam que a própria Primavera Árabe não teria existido sem a Deep Web.

O Wikileaks e o Anonymous dificilmente teriam incomodado tanta gente poderosa se não fosse pela versão underground da internet. É lá que as quebras de sigilo começam – e foi graças a esse espaço que os próprios Anonymous divulgaram a identidade de quase 200 pedófilos no final de 2011.

Existem até agências que se dedicam exclusivamente a monitorar a Deep Web. Assim como assessorias de imprensa têm que rastrear a internet em busca de menções online de seus clientes, a Bright Planet vasculha a DW para encontrar virtualmente qualquer coisa. Em seu site, eles dividem suas ações em três: Governo (“ajudamos o Serviço de Inteligência dos EUA na Guerra Contra o Terror), Negócios (“seu negócio depende de inteligência em tempo real sobre coisas como propriedade intelectual”) e Usuários Únicos (“indivíduos encontram dificuldade em usar os mecanismos de busca convencionais”). A Bright Planet não divulga sua cartela de clientes em seu site.

A disseminação de conhecimento e bens culturais na parte de baixo da web também é mais radical do que estamos acostumados. Fóruns de programação bem mais cabeçudos que os da internet superficial, livros até então perdidos, músicas que são como achados em um sítio arqueológico em Roraima, artigos científicos – pagos na web normal, gratuitos na Deep – Tudo que existe na web, existe de maneira muito mais agressiva na DW. Tanto pro bem quanto pro mau. 
3 coisas que você precisa saber sobre a Deep Web:

- Para navegar na Deep Web, as pessoas costumam usar o TOR (The Onion Router), um software que impede que suas atividades online fiquem registradas e sejam bisbilhotadas por quem quer que seja. É o browser mais seguro e privativo - fatores importantes, tendo em vista que a Deep também é pródiga em vírus de todos os tipos e tamanhos.

- O principal jeito de usar a DW, pelo menos para um principiante, é a Hidden Wiki, o Google do subsolo internético. Ele é o índice que vai te levar para os locais em que você desejar. InfoMine e WWW Virtual Library são as plataformas mais recomendadas para busca de conteúdo acadêmico.

- Uma dica recorrente é: enquanto estiver na Deep Web não baixe nada, não fale com ninguém. A internet está cada vez mais censurada e pode ser que a DW seja sim a alternativa para a boa e velha (e nunca vista) liberdade totalitária. Contudo, se você resolver se aventurar de fato, é bom parar um minutinho e pensar em tudo que os homens podem fazer quando não tem ninguém dizendo não.
by Revista Galileu

Links da Deep Web







Olá amigos e amigas...O assunto Deep Web retorna agora ao Noite Sinistra. O texto que segue abaixo trará alguns links e prints retirados da Dark Net. Tempos atrás eu recebi de um leitor alguns prints da Deep Web (Clique aqui para recordar), e os demais leitores muitas vezes perguntaram nos comentários para que eu colocasse descrição das imagens. Eu entrei em contato com aquele leitor, solicitando mais informações, mas o mesmo não me retornou nada. Já os prints de hoje estão relacionados aos links que estarei compartilhando, como vocês poderão ver mais abaixo.

Eu costumo acessar a deep web, geralmente procurando por e-book ou trabalhos acadêmicos, isso quando não consigo encontrar o que procuro na surface mesmo. Eu volto a insistir, assim como a gente encontra podridão na deep web, a gente também encontra coisas boas, tudo depende do que você está procurando, exatamente como acontece na internet comum.

Alguns avisos:

Dentro desses links encontraremos alguns que são proibidos para menores de 18 anos. Alguns dos links possuem imagens um pouco mais pesadas, desses links eu não tirei print. Algumas dessas imagens até podem ser encontradas em sites da net comum, até por que alguns dos links são de postagens antigas (do ano de 2005), portanto não é de se estranhar que tais imagens já tenham chegado a surface. Se você ainda não sabe como acessar a deep web, leia esse texto AQUIPara acessar os links abaixo, vocês deverão selecionar os links, copiar e colar os mesmos em um navegador TOR.

LiberaTor

"Para preservar a liberdade, é essencial que o corpo inteiro das pessoas possui sempre os braços e ser ensinados da mesma forma, especialmente quando jovens, como usá-los."
Richard Henry Lee
American Statesman, 1788


Links http://p2uekn2yfvlvpzbu.onion/

Penis Panic

O link abaixo levará você ao fórum Penis Panic, onde poderemos acessar vários tópicos (que serão abordados mais abaixo). Nesse fórum a gente encontra tudo quanto é maluquice feita com os órgãos sexuais. O detalhe mais doido é o seguinte...as imagens mostradas são de pessoas que quiseram passar por esse doloroso processo.


Link: http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/

Castração

Nesse tópico podemos ver algumas imagens de castração humana. Essas imagens já circularam aqui pelo Noite Sinistra na postagem que falava de Canibalismo na Deep Web (Clique aqui para recordar).

Link de acesso: http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/male/castration01.html

Cortando

No link abaixo vocês poderão ver uma página que mostra fotos com auto castração.

Link: http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/male/cuttings01.html

Tortura por insetos

Imagine insetos como formigas e abelhas colocados em suas partes intimas...Pois bem, é para uma página com esse tipo de conteúdo que o link abaixo leva.

Link: http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/male/insects01.html

Penectomia

Mais links repletos de fotos de mutilações genitais. Se as páginas acima falavam de castração, ou seja cortar os testículos, essa página trata de cortar o "bilau" fora mesmo. Algumas das imagens mostram mutilações bizarras, muitas delas executadas pelo dono "do aparelho". No segundo link podemos ver mutilações genitais femininas.

Link mutilações masculinas:http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/male/penectomy01.html
Link mutilações femininas:http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/fem/cuttings01.html

Piercing

Quantos de vocês não possuem piercings? É algo bem comum nos dias de hoje. Mas as imagens que vocês verão se acessarem o link abaixo, mostram piercings implantados nos seios das senhoritas, com o intuito de causar grande dor, sendo usados na tortura das voluntarias.

Link: http://xqz3u5drneuzhaeo.onion/users/penispanic/img/fem/breastpierce01.html


Eradic

Comércio de drogas, onde podem ser encontradas drogas ilícitas, outras drogas lícitas.

Link: http://hx4snlm4xgnvuvzr.onion/

The Tor Library

Como o próprio nome diz, temos nesse link uma biblioteca.


Link: http://am4wuhz3zifexz5u.onion/

Das ist DEUTSCHLAND hier!

Aqui não é Esparta!!!! Eu não viajei nos links que podem ser vistos no print abaixo, na verdade nem sei se eles abrem, mas se alguém estiver interessado em brincar nessa página e mandar um relato nos comentários, será bem vindo...


Links: http://6jzwxsoxmlefkkkl.onion/index.php?id=4863

Livros em Português

Por último, e não menos importante, trago um link que foi compartilhado conosco pelo nosso amigo e parceiro o Michael Goulart, dono do blog Ta Duvidando?. O Michael deixou esse link na caixa de comentário de uma das outras postagens aqui do Noite Sinistra, que abordava a Deep Web. Esse link mostra um outro lado da Deep Web, um lado não relacionado ao terror. Livros em Português é uma pagina, onde pode-se baixar inúmeros e-books.


Link: http://qdzinohxugl4mdkq.onion/

" Quando se diz que na internet é possível aprender como construir bombas, comprar drogas e documentos falsificados, entre outras coisas, geralmente é sobre a deep web que estão falando; assim como é lá também que surgem organizações como Wikileaks e Anonymous, e são essas pessoas que discutem a web como um organismo livre e democrático. Portanto, é uma via de duas mãos, em que a todo momento você pode tropeçar numa pedrinha e cair do lado contrário."


Sempre que perguntamos a vocês sobre o que gostariam de ler aqui no Olhar Digital, boa parte diz se interessar por um assunto bem escabroso, que costuma ser evitado devido ao que vem acompanhado dele. É a chamada "deep web", a camada da internet que não pode ser acessada através de uma simples "googlada". Pois nós resolvemos fuçar lá para entender melhor esse universo e informá-los sobre o que é, o que tem de bom e, também, o que tem de ruim.

Quando se diz que na internet é possível aprender como construir bombas, comprar drogas e documentos falsificados, entre outras coisas, geralmente é sobre a deep web que estão falando; assim como é lá também que surgem organizações como Wikileaks e Anonymous, e são essas pessoas que discutem a web como um organismo livre e democrático. Portanto, é uma via de duas mãos, em que a todo momento você pode tropeçar numa pedrinha e cair do lado contrário.

A deep web é considerada a camada real da rede mundial de computadores, comumente explicada em analogia a um iceberg: a internet indexada, que pode ser encontrada pelos sistemas de busca, seria apenas a ponta superficial, a "surface web". Todo o resto é a deep web - não à toa o nome que, em inglês, significa algo como rede profunda. "Essa parte de baixo do iceberg existe por causa das deficiências da parte de cima, por causa do uso comercial excessivo da parte de cima. As pessoas se cansam", diz Jaime Orts Y Lugo, presidente da Issa (Associação de Segurança em Sistemas da Informação). Tem quem diga que a camada inferior é 5 mil vezes maior que a superior, mas não há consenso e uma corrente acredita justamente no contrário.

O que é?

Em grande parte, a deep web existe, assim como a própria internet, graças à força militar dos Estados Unidos. Neste caso, graças ao Laboratório de Pesquisas da Marinha do país, que desenvolveu o The Onion Routing para tratar de propostas de pesquisa, design e análise de sistemas anônimos de comunicação. A segunda geração desse projeto foi liberada para uso não-governamental, apelidada de TOR e, desde então, vem evoluindo... Em 2006, TOR deixou de ser um acrônimo de The Onion Router para se transformar em ONG, a Tor Project, uma rede de túneis escondidos na internet em que todos ficam quase invisíveis. Onion, em inglês, significa cebola, e é bem isso que a rede parece, porque às vezes é necessário atravessar várias camadas para se chegar ao conteúdo desejado.

Grupos pró-liberdade de expressão são os maiores defensores do Tor, já que pela rede Onion é possível conversar anonimamente e, teoricamente, sem ser interceptado, dando voz a todos, passando por quem luta contra regimes ditatoriais, empregados insatisfeitos, vítimas que queiram denunciar seus algozes... todos. A ONG já teve apoio da Electronic Frontier Foundation, da Human Rights Watch e até da National Christian Foundation, mas também recebeu dinheiro de empresas, como o Google, e de órgãos oficiais - o governo dos EUA, aliás, é um dos principais investidores.

Ao acessar um site normalmente, seu computador se conecta a um servidor que consegue identificar o IP; com o Tor isso não acontece, pois, antes que sua requisição chegue ao servidor, entra em cena uma rede anônima de computadores que fazem pontes criptografadas até o site desejado. Por isso, é possível identificar o IP que chegou ao destinatário, mas não a máquina anterior, nem a anterior, nem a anterior etc. Chegar no usuário, então, é praticamente impossível.

Também há serviços de hospedagem e armazenagem invisívieis. Assim, o dono da página está seguro se não quiser ser encontrado.

Como chegar lá?

No site Tor Project você encontra ferramentas pelas quais qualquer é possível ter contato com a rede Onion, inclusive um compilado de produtos que inclui a versão portátil do Fiferox já configurada para o acesso anônimo e que sequer exige instalação (clique aqui para baixar o pacote). Tanta preocupação com segurança faz com que a navegação seja muito lenta; nós conversamos com um programador que usa a rede e ele explicou que isso ocorre principalmente por conta da triangulação do acesso. "Às vezes ele manda um request para um desvio em outro país e redireciona para o site", disse.

É preciso cautela para se aventurar nesse mundo. Em primeiro lugar, tenha em mente que os principais caminhos estão em inglês, e é essencial compreender exatamente o que está escrito antes de clicar num link. Além disso, a deep web é feia, porque ninguém ali está preocupado com o layout, então o inglês é duas vezes mais importante, já que não há imagens que te levem a entender o contexto. É tudo bem direto.

O programador nos alertou que alguns dos vírus mais arrojados são testados na deep web, portanto, antivírus e firewall têm de ser bons e estar atualizados. Aqui na redação nós usamos um netbook ligado a um modem 3G para poupar a nossa rede de eventuais problemas; se você não tiver como fazer isso, a dica é criar uma máquina virtual. Há, inclusive, uma versão do Linux, a "Tails", feita especificamente para esse tipo de coisa. As operações financeiras por lá não são feitas com dinheiro ou cartão de crédito; a maioria dos sites nem aceita opções como PayPal, é tudo em Bitcoin.

E há ainda um outro detalhe. O endereço do que talvez seja o principal site por lá é kpvz7ki2v5agwt35.onion/wiki/index.php/Main_Page e não adianta tentar acessá-lo pelo navegador convencional, ele precisa ter uma configuração específica (como a do Tor) para que o link abra. Trata-se da Hidden Wikki, uma espécie de indicador de sites com cara de Wikipédia que te ajuda a navegar por tema. As URLs são decodificadas dessa maneira e algumas páginas mudam constantemente para não serem achadas, enquanto outras dependem de informações específicas para se modificar e, assim, conceder acesso ao que realmente importa ali.

A maioria dos sites tem o .onion no meio por conta do Tor, mas há scripts que configuram o navegador para que ele abra outras extensões, afinal, essa não é a única forma de driblar o monitoramento da surface web. No ano passado, por exemplo, quatro pesquisadores das universidades de Michigan e Waterloo criaram o Telex, que permite acesso a páginas bloqueadas, embora a tecnologia dependa de aprovação do governo ou provedor para funcionar. Outra alternativa é a Freenet, uma plataforma pela qual se pode compartilhar arquivos, navegar e publicar "freesites" - estes, assim como os .onion, só são acessíveis com o programa específico.

Uma vez na deep web, basta caçar conteúdo. Tem de tudo ali e nós, como dito lá no começo do texto, fomos do bom ao ruim para informá-los. A próxima reportagem da série trata da parte legal (veja aqui) e, na seguinte, mostramos o que há de preocupante nesse pedaço quase invisível da internet (confira).

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