quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Baixos salários fazem o Exército perder oficiais — inclusive majores e capitães

Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras: centro de excelência forma oficiais e, depois, muitos deles se sentem compelidos a deixar o Exército por questões salariais (Foto: Agência Brasil)
Até o final de julho, nada menos do que 101 oficiais de carreira pediram demissão do Exército Brasileiro, entre eles 26 formados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), reconhecido centro de excelência.
Não há levantamentos disponíveis sobre esse total, mas estima-se que na esmagadora maioria dos casos a desistência da carreira militar — outrora caminho seguro para uma vida sem grandes atribulações econômicas — se deve aos baixos salários pagos às Forças Armadas.
A média de saída do Exército é neste ano de 14,4 oficiais por mês, sendo 3,7 provenientes das Agulhas Negras.
Entre os que deram baixa definitiva, há dois majores, 12 capitães e 11 tenentes.
Segundo informa o blog Montedo.com, um dos muitos dedicados a informações sobre as Forças Armadas e os militares, “nesse ritmo, teremos 173 oficiais fora do Exército Brasileiro até o final do ano, sendo 44 [provenientes] da AMAN”.
Os dados do blog Montedo foram colhidos nos Boletins do Exército, emitidos pela Secretaria Geral, órgão responsável por dar divulgação aos atos administrativos. O levantamento foi realizado por um capitão.
No momento, não tenho informações concretas a respeito, mas o panorama, proporcionalmente ao tamanho das duas Forças, deve estar ocorrendo também na Força Aérea (que tradicionalmente perde pilotos treinados para a aviação comercial) e na Marinha.
by Ricardo Setti

O menino que (não) matou os pais

menino2Publicado em 7 de agosto de 2013 | por Caio 
Covardia.
É isso que eu vejo no chocante caso da família de policiais militares brutalmente assassinada no dia 05/08.
Covardia da pessoa que realizou os assassinatos, da polícia – os “grandes”, no caso – em manipular os fatos e da mídia em oficializar a manipulação.
Gostaria de deixar claro o que já é óbvio: É IMPOSSÍVEL (VISANDO DIMINUIR O MANIQUEÍSMO DO POST TROQUEI ESSA EXPRESSÃO POR)ABSOLUTAMENTE IMPROVÁVEL que o garoto tenha matado os pais. Pouco me importa a avaliação de peritos quaisquer. Sem querer ser conspiracionista, mas essa gente é facilmente comprada, e será se for de interesse da polícia.
– Mas por quê seria?
Pessoas inteligentes que são, vocês conhecem o senso de união das tropas da polícia (evidenciado NESTA ENTREVISTA), e sabem o que aconteceria com assassinos de colegas de trabalho deles. Seria (e é) uma afronta à tropa, e evidentemente haveria retaliação, o que traria à cidade uma guerrilha pela busca dos culpados. Se não aceitar essa teoria, então pelo menos entenda que matar 2 policiais em casa dormindo geraria um certo pânico. Não é do interesse dos altos esquadrões. OBVIAMENTE.
É muito fácil para a PM manipular alguns fatos. Vamos pensar no garoto que deu o depoimento: Ele não pode ser convencido a dizer o que disse? Ele não pode ser um personagem fictício criado só para alinhar os fatos? Olhem de novo para tudo, para a falta de referências do “melhor amigo”, e me digam se isso é impossível. Assim como não é impossível não ser o Marcelo – filho dos PMs e ACUSADO de assassinar os próprios pais – no carro do vídeo, que SUPOSTAMENTE é verídico. Há muitas brechas na história por si só, mesmo se desconsiderarmos os fatos abaixo:
  •  - Alguém aí sabe o que é uma pistola 0.40, a arma usada para cometer o crime? Deixa eu mostraresse vídeo aqui. Repare que o cidadão segura a arma com as duas mãos e ainda sente o tranco. Uma criança muito provavelmente deixaria a pistola cair. Se o primeiro vídeo não convencer, olhaesse aqui. Pelo menos PRECISÃO ele não teria nenhuma. E mais! O garoto tinha FIBROSE CÍSTICA, conhecem essa doença? Pois é. Ela te deixa, entre outras coisas, FRACO.
  •  - Não há RESTO DE PÓLVORA em lugar nenhum. Imaginando que o garoto seja um expert em crime (fato que, segundo os mui competentes jornalistas que redigiram a(s) matéria(s) sobre o caso, teria aprendido com jogos eletrônicos), ele ainda deixaria pólvora em si mesmo ao cometer suicídio. A pólvora sumiu?
  •  - Após ser efetuado um disparo, você REALMENTE acredita que a família tenha continuado a dormir tranquilamente? Os pais eram policiais, com treinamento e tudo; será que um deles não poderia ter facilmente tirado a arma da mão do menino, enquanto esse se re-estabelecia do choque da pistola?
  •  - Depois de ir de carro [isso já tava mal explicado, aí veio esse delegado e piorou tudo] ele teria abandonado o veículo e voltado tranquilamente de carona? Por quê diabos…? Ele é um gênio do crime, lembrem-se: Isso seria temerário demais para um supervilão vindo direto dos consoles, não acham? (Aah, mas o malvado sempre perde…
  •  - Apesar de ser uma inconveniência daquelas, reforçada pelo fato de já possuir uma pistola na mochila, ele preferiu se matar com a mesma arma que matou os pais, segundo a versão policial. Sem motivo; ele só preferiu fazer isso. (Claro, faz mesmo muito sentido).
  •  - Os familiares e amigos da família consideravam o garoto CALMO e CARINHOSO. Lógico que isso provém da mesma mídia que eu chamei de manipuladora, então não tenho certeza se deveria incluir.
  •  - Vocês conseguem ver um garoto de 13 anos dirigindo um automóvel tranquilamente após cometer um assassinato? Tudo bem – pode existir em casos extremos de psicopatia, mas e as restrições motoras do moleque em questão, como por exemplo, sua estatura?
Gente, apenas UM desses argumentos já descaracterizaria a hipótese absurda levantada pela PM. Eu citei seis/sete, mas existem mais outros – o conto de fadas é mais absurdo e tem mais falhas de roteiro do que Harry Potter, nada contra os fãs dele, claro, claro (peace).
Como se não bastasse tudo isso, não há contra-argumentação nenhuma. Os principais argumentos que li, que defendiam a ideia do garoto assassino, foram:
 - Ele não tem Deus no coração.
(Por favor, aperte alf+f4 na sua vida. Obrigado)
 - Ele jogava um joguinho violento.
(Eu também jogo – umas 25h/dia -, e embora me dê muita vontade de cometer violência contra gente que fala esse tipo de ASNEIRA, minha ficha criminal continua limpa. E a da maioria dos jogadores também. É muito fácil encontrar-se um determinado fator, como por exemplo o Assassin’s Creed, e responsabilizá-lo por um desvio de conduta. Seria uma justificativa simples e conveniente – embora completamente infundada. Olha, francamente: Escrever sobre este assunto me irrita, pois já foi tão debatido e me parece tão óbvio se tratar de um bode expiatório, que vou apenas linkar um texto do Literatortura sobre o assunto. Se quiserem mais informações, usem o google – e um pouquinho do cérebro)
 - Eu já vi casos de criança psicopata.
(Eu também já. O fato de ser uma criança não é suficiente para descaracterizar o crime, verdade. Já o fato de ser absolutamente improvável que saiba dirigir, ou que alcance os pedais, com a idade… E de dificilmente conseguir segurar uma arma… E de ninguém fazer nada contra o menino… Enfim. Outra coisa, não é só porque existem casos de psicopatia infantil que a ideia se sustenta. Se fosse o caso, mate seu filho e viva para sempre)
 - O fato foi informado pelos policiais e não pela mídia.
(Ahn… E daí? Aliás, você tava lá para ouvir que os caras falaram isso mesmo ou tá só repetindo o que você viu na, hm, mídia? Só constatando. Os policiais teriam motivo para mentir, conforme já foi cansativamente apresentado)
 - A arma foi encontrada na mão do garoto.
(Vejam bem, não sou nenhum especialista forense. Tudo bem, o garoto era canhoto e a mão era a esquerda, mas é uma prova terrivelmente fácil de ser plantada, tanto pelo(s) verdadeiro(s) matador(es) quanto pela própria polícia, e essa hipótese se acentua vertiginosamente ao perceber a falta de pólvora constatada)
Olha, vejam bem. Eu não sou uma pessoa que vê o mundo todo como uma teoria de conspiração; acho que alguns maquiavelismos são, infelizmente, necessários. Mas agride-me a falta de uso da capacidade de perspicácia das pessoas. Entendo tratar-me de um boi dentro de um gado, mas incomoda-me o pastoreio; a facilidade do mesmo. Eu gostaria que as pessoas, só um pouquinho, só de vez em quando, utilizassem-se dessa visão de mundo completa que tenho certeza que possuem.
Eu entendo também que utilizo-me de uma certeza aparentemente irreversível, possivelmente tão cega quanto “o outro lado”, e posso estar sendo tão maquiavélico (sem perceber, evidentemente) quanto aqueles que acuso ser; se provar-me errado, o que dificilmente acontecerá (conforme já disse, peritos?, podem ser comprados), me desculparei, como já fiz antes. A rigor, estou apenas mostrando os fatos por uma perspectiva um pouquinho mais perceptiva.
Não engulam a história. Não repitam-na. PENSEM. A memória do garoto MERECE isso.
Tenham todos um dia ótimo,
Disclaimer: O texto está agressivo, e peço desculpas se de alguma maneira ofensivo.  Não é a intenção, de maneira nenhuma, ser o dono da verdade e tampouco atacar a capacidade cognitiva de quem discorda de toda a argumentação factual apresentada.  Acredito que a agressividade mostrada no texto é um reflexo da indignação apenas, promulgada principalmente pela mentira e por coisas como esta aqui, uma “fanpage” que já condenou o garoto e que visa unicamente a autopromoção. Possuo um nojo profundo de ambas as coisas.
Filho dos PM’s, Mídia oportunista e a falha tentativa em culpar Ezio, um personagem fictício
O artigo acima expressa a opinião do Colunista, portanto não compactua em totalidade com as opiniões da equipe do Causas Perdidas.  

Após 42 anos na floresta, pai e filho que fugiam da guerra do Vietnã voltam à civilização

Do UOL, em São Paulo

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Pai e filho voltam à civilização após viver 42 anos na floresta, no Vietnã7 fotos

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7.ago.2013 - Ho Van Lang (dir.), após ser encontrado em floresta na província de Quang Ngai, no Vietnã Efe/ Baoquangngai.Vn
Um vietnamita e seu filho viveram em uma floresta durante 42 anos e voltaram para a civilização nesta quarta-feira (7). Ho Van Thanh, 82 anos, e Ho Van Lang, idade não divulgada, fugiram para a floresta em 1971 após sua casa ser bombardeada durante a guerra do Vietnã.
O bombardeio provocou a morte da mãe de Lang e de outras duas crianças, mas o filho caçula conseguiu sobreviver, segundo a imprensa local.
Ho Van Thanh e Ho Van Lang viviam em uma cabana feita de madeira que eles construíram em uma árvore. Foi neste local que as autoridades encontraram os dois, segundo o jornal vietnamita "Thanh Nien".
A equipe foi obrigada a entrar 40 km mata adentro na província de Quang Ngai para encontrar os dois vietnamitas. Com eles foram encontrados armas e utensílios artesanais que eram usados para trabalhos no local. Thanh e Lang vestiam tangas feitas com fibras vegetais.
Em torno da casa na floresta, os dois cultivavam uma pequena horta, incluindo tabaco, que eles fumavam. Eles também procuravam frutas em árvores da região e caçavam.
No local também foi encontrado um uniforme militar que pertencia a Ho Van Thanh.
O filho caçula de Thanh se salvou do bombardeiro e viveu com parentes. Em 1983, ele conseguiu encontrar os dois com a ajuda de um tio. No entanto, apesar da insistência, o filho não conseguiu convencer o pai e o irmão a abandonar a floresta e voltar para a civilização.
O filho caçula voltou várias vezes desde então, inclusive acompanhado por autoridades, na tentativa de convencer os parentes. Ele também levava roupas e coisas difíceis de encontrar no local, como azeite e sal.
Thanh e Lang sempre se negaram a regressar e se escondiam quando tentavam agarrá-los para trazer à civilização.
Na quarta-feira (7), Ho Van Thanh, já fraco demais para andar sem ajuda, teve que ser carregado e voltou à civilização. (Com Efe)
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Os 40 anos de foto histórica9 fotos

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Foto tirada em 8 de junho de 1972 mostra um pequeno grupo de crianças fugindo das explosões na vila de Trang Bang, no Vietnã. A imagem tornou-se símbolo da guerra. Kim Phuc aparece nua, no centro, entre o irmão mais novo, Phan Thanh Phouc, que perdeu um olho, e dois primos, que aparecem de mãos dadas, Ho Van Bon e Ho Thi Ting Leia mais Nick Ut/AP

Garoto de 11 anos fatura R$ 69 mil em e-commerce

Moziah Bridges vende gravatas que aprendeu a fazer com a avó aos 9 anos


Aos 9 anos, Moziah Bridges aprendeu a fazer gravatas-borboleta com a avó. Hoje, aos 11, Bridges já fatura R$ 69 mil vendendo os acessórios na internet. O garoto é responsável por toda produção das gravatas, escolhe os tecidos e confecciona as peças conforme seu próprio estilo.
“Você não precisa esperar até que seja mais velho para abrir um negócio”, afirmou a mãe do menino, Tramica Morris. No site de comércio online montado por Bridges, o Mo’s Bow’s , é possível adquirir gravatas a R$ 117. Um dos itens vendidos no site é revertido para uma instituição de caridade ajudada por Bridges. “Sinto que é bom ajudar a comunidade e é isso que estou fazendo", disse o pequeno empreendedor.
Além das vendas pela internet, suas criações atraíram o varejo tradicional e estão presentes em  lojas nos estados de Tennessee, Alabama, Texas, Louisiana, Carolina do Sul e Arkansas.
"Ralph Lauren começou a vender gravatas quando tinha 10 anos, então, acho que posso ser realmente famoso como ele, por isso vou manter o meu negócio a todo vapor até eu ficar mais velho", afirmou o menino. Bridges declarou a Forbes que deseja expandir seus negócios e criar gravatas tradicionais, lenços e roupas masculinas infantis.
by http://www.administradores.com.br

PM que teria sido morta pelo filho denunciou colegas, diz ex-chefe

07/08/2013 18h16 - 


Coronel Wagner Dimas deu as declarações à Rádio Bandeirantes.
Delegado responsável disse que vai chamar coronel para depor.

Do G1 São Paulo

O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, disse nesta quarta-feira (7), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que a policial militar Andréia Pesseghini colaborou com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubo de caixas eletrônicos. Dimas disse ainda ter dúvidas sobre o envolvimento do filho de Andréia, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, na chacina.
Procurada pelo G1, a Polícia Militar divulgou nota para afirmar que não há registro oficial da denúncia ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações", afirma o texto.
Crime em família de PMs - versão 07/08 (Foto: Arte/G1)
Nesta tarde, o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que vai analisar as declarações de Dimas e que vai pedir o depoimento do coronel no inquérito sobre o caso.
Coronel Wagner Dimas citou a investigação durante a entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse o coronel durante a entrevista nesta manhã.

Ainda segundo ele, nenhum dos policiais chegou a ser punido, porque as investigações não chegaram a uma conclusão. "O problema do investigar é a conclusão, né? Nós não chegamos a uma conclusão. Desses aí, houve transferência, nós tiramos aqui do quadro, do que seria do 'grupo' do batalhão", afirmou.
O coronel disse ainda que Andréia nunca relatou ter sido ameaçada e não estava sob qualquer tipo de medida de proteção. Perguntado se ele descartava "totalmente" a relação entre a participação nas denúncias e a execução, o comandante disse que não. "(...) descartar é complicado, vamos acompanhar com carinho, vamos ver se dentro do que a gente tem no raciocínio, nesse quebra-cabeça todo, possa ter", disse.
O crime
De acordo com laudo preliminar da perícia, os policiais militares Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.
A Polícia Civil aponta que o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de cometer os crimes e depois se matar nesta segunda-feira (5).

Os exames apontam a sequência de mortes na residência na Rua Dom Sebastião. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a mãe e, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. A avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.
A perícia da Polícia Técnico-Científica também mostrou que todos os tiros saíram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andréia. Ele utilizou a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho.
Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.
Carro
A perícia encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família
As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.
Segundo Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa".  Além dessas duas novas armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à Andréia e teria sido usada no crime, e uma outra arma que era de um avó de Marcelo.
Na terça-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel"
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