quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Após 42 anos na floresta, pai e filho que fugiam da guerra do Vietnã voltam à civilização

Do UOL, em São Paulo

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Pai e filho voltam à civilização após viver 42 anos na floresta, no Vietnã7 fotos

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7.ago.2013 - Ho Van Lang (dir.), após ser encontrado em floresta na província de Quang Ngai, no Vietnã Efe/ Baoquangngai.Vn
Um vietnamita e seu filho viveram em uma floresta durante 42 anos e voltaram para a civilização nesta quarta-feira (7). Ho Van Thanh, 82 anos, e Ho Van Lang, idade não divulgada, fugiram para a floresta em 1971 após sua casa ser bombardeada durante a guerra do Vietnã.
O bombardeio provocou a morte da mãe de Lang e de outras duas crianças, mas o filho caçula conseguiu sobreviver, segundo a imprensa local.
Ho Van Thanh e Ho Van Lang viviam em uma cabana feita de madeira que eles construíram em uma árvore. Foi neste local que as autoridades encontraram os dois, segundo o jornal vietnamita "Thanh Nien".
A equipe foi obrigada a entrar 40 km mata adentro na província de Quang Ngai para encontrar os dois vietnamitas. Com eles foram encontrados armas e utensílios artesanais que eram usados para trabalhos no local. Thanh e Lang vestiam tangas feitas com fibras vegetais.
Em torno da casa na floresta, os dois cultivavam uma pequena horta, incluindo tabaco, que eles fumavam. Eles também procuravam frutas em árvores da região e caçavam.
No local também foi encontrado um uniforme militar que pertencia a Ho Van Thanh.
O filho caçula de Thanh se salvou do bombardeiro e viveu com parentes. Em 1983, ele conseguiu encontrar os dois com a ajuda de um tio. No entanto, apesar da insistência, o filho não conseguiu convencer o pai e o irmão a abandonar a floresta e voltar para a civilização.
O filho caçula voltou várias vezes desde então, inclusive acompanhado por autoridades, na tentativa de convencer os parentes. Ele também levava roupas e coisas difíceis de encontrar no local, como azeite e sal.
Thanh e Lang sempre se negaram a regressar e se escondiam quando tentavam agarrá-los para trazer à civilização.
Na quarta-feira (7), Ho Van Thanh, já fraco demais para andar sem ajuda, teve que ser carregado e voltou à civilização. (Com Efe)
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Os 40 anos de foto histórica9 fotos

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Foto tirada em 8 de junho de 1972 mostra um pequeno grupo de crianças fugindo das explosões na vila de Trang Bang, no Vietnã. A imagem tornou-se símbolo da guerra. Kim Phuc aparece nua, no centro, entre o irmão mais novo, Phan Thanh Phouc, que perdeu um olho, e dois primos, que aparecem de mãos dadas, Ho Van Bon e Ho Thi Ting Leia mais Nick Ut/AP

Garoto de 11 anos fatura R$ 69 mil em e-commerce

Moziah Bridges vende gravatas que aprendeu a fazer com a avó aos 9 anos


Aos 9 anos, Moziah Bridges aprendeu a fazer gravatas-borboleta com a avó. Hoje, aos 11, Bridges já fatura R$ 69 mil vendendo os acessórios na internet. O garoto é responsável por toda produção das gravatas, escolhe os tecidos e confecciona as peças conforme seu próprio estilo.
“Você não precisa esperar até que seja mais velho para abrir um negócio”, afirmou a mãe do menino, Tramica Morris. No site de comércio online montado por Bridges, o Mo’s Bow’s , é possível adquirir gravatas a R$ 117. Um dos itens vendidos no site é revertido para uma instituição de caridade ajudada por Bridges. “Sinto que é bom ajudar a comunidade e é isso que estou fazendo", disse o pequeno empreendedor.
Além das vendas pela internet, suas criações atraíram o varejo tradicional e estão presentes em  lojas nos estados de Tennessee, Alabama, Texas, Louisiana, Carolina do Sul e Arkansas.
"Ralph Lauren começou a vender gravatas quando tinha 10 anos, então, acho que posso ser realmente famoso como ele, por isso vou manter o meu negócio a todo vapor até eu ficar mais velho", afirmou o menino. Bridges declarou a Forbes que deseja expandir seus negócios e criar gravatas tradicionais, lenços e roupas masculinas infantis.
by http://www.administradores.com.br

PM que teria sido morta pelo filho denunciou colegas, diz ex-chefe

07/08/2013 18h16 - 


Coronel Wagner Dimas deu as declarações à Rádio Bandeirantes.
Delegado responsável disse que vai chamar coronel para depor.

Do G1 São Paulo

O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, disse nesta quarta-feira (7), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que a policial militar Andréia Pesseghini colaborou com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubo de caixas eletrônicos. Dimas disse ainda ter dúvidas sobre o envolvimento do filho de Andréia, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, na chacina.
Procurada pelo G1, a Polícia Militar divulgou nota para afirmar que não há registro oficial da denúncia ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações", afirma o texto.
Crime em família de PMs - versão 07/08 (Foto: Arte/G1)
Nesta tarde, o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que vai analisar as declarações de Dimas e que vai pedir o depoimento do coronel no inquérito sobre o caso.
Coronel Wagner Dimas citou a investigação durante a entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse o coronel durante a entrevista nesta manhã.

Ainda segundo ele, nenhum dos policiais chegou a ser punido, porque as investigações não chegaram a uma conclusão. "O problema do investigar é a conclusão, né? Nós não chegamos a uma conclusão. Desses aí, houve transferência, nós tiramos aqui do quadro, do que seria do 'grupo' do batalhão", afirmou.
O coronel disse ainda que Andréia nunca relatou ter sido ameaçada e não estava sob qualquer tipo de medida de proteção. Perguntado se ele descartava "totalmente" a relação entre a participação nas denúncias e a execução, o comandante disse que não. "(...) descartar é complicado, vamos acompanhar com carinho, vamos ver se dentro do que a gente tem no raciocínio, nesse quebra-cabeça todo, possa ter", disse.
O crime
De acordo com laudo preliminar da perícia, os policiais militares Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, foram os primeiros a serem assassinados na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.
A Polícia Civil aponta que o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é suspeito de cometer os crimes e depois se matar nesta segunda-feira (5).

Os exames apontam a sequência de mortes na residência na Rua Dom Sebastião. Primeiro morreu o pai do jovem, que trabalhava na Rota, depois a mãe e, em seguida, a avó dele, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. A avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.
A perícia da Polícia Técnico-Científica também mostrou que todos os tiros saíram da mesma arma, uma pistola .40 que pertencia a Andréia. Ele utilizou a mesma pistola para se matar, segundo os peritos. A arma estava na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho.
Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho.
Carro
A perícia encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família
As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.
Segundo Franco, na segunda perícia feita na casa na noite desta terça-feira (6) foram recolhidas novas armas. "Foram encontradas duas armas que pertenciam ao policial e que estavam guardadas na casa".  Além dessas duas novas armas, já haviam sido apreendidas a pistola .40, que pertencia à Andréia e teria sido usada no crime, e uma outra arma que era de um avó de Marcelo.
Na terça-feira, Franco havia dito que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel"
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Compartilhar dados de eleitores 'não é aceitável', diz presidente do TSE

07/08/2013 17h18 - Atualizado em 07/08/2013 17h29


Acordo prevê repasse à Serasa de situação eleitoral e nome da mãe.
Cármen Lúcia diz que Corregedoria é 'séria', mas pode ter se precipitado.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

A ministra Cármen Lúcia em sessão do TSE nesta terça (6) (Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE)A ministra Cármen Lúcia em sessão do TSE nesta
terça (6) (Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE)
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quarta-feira (7) que o compartilhamento de informações de eleitores "não é aceitável". Em julho, o tribunal assinou convênio com a empresa Serasa para disponibilizar dados cadastrais de eleitores, mas informou quenenhuma informação foi repassada porque o acordo não foi efetivado.
O tema está sob análise da Corregedoria do TSE, comandada pela ministra Laurita Vaz. O acordo foi assinado pelo diretor-geral quando a corregedora era Nancy Andrighi.
"Compartilhamento de informações nós não aceitamos de jeito nenhum, nem para fins judiciais, às vezes, que não sejam explicados. Mas, realmente, isso não é aceitável", disse Cármen Lúcia no intervalo da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta.
Mais cedo, Cármen Lúcia defendeu a suspensão do acordo com a Serasa e que o plenário do tribunal deveria decidir sobre o assunto. Por meio da assessoria, ela afirmou que não havia sido informada sobre o convênio porque a Corregedoria tem total autonomia na gerência dos dados do cadastro eleitoral.
Eu nem sei o que aconteceu. Como eu disse, não posso dizer nada. Mas a Corregedoria é um órgão sério e eu não imagino nenhuma irregularidade. Imagino que deva ter sido feito um estudo e eles se precipitaram talvez"
Cármen Lúcia,
presidente do TSE
No Supremo, a ministra disse que a corregedoria é "órgão sério", mas pode ter se precipitado. "Eu nem sei o que aconteceu. Como eu disse, não posso dizer nada. Mas a Corregedoria é um órgão sério e eu não imagino nenhuma irregularidade. Imagino que deva ter sido feito um estudo e eles se precipitaram talvez."
Cármen voltou a afirmar que sugeriu a suspensão do acordo, mas que a decisão é de Laurita Vaz. "A ministra Laurita me disse que iria lá para verificar. Ela me garantiu que não houve, não se iniciou a execução do contrato e eu sugeri que se suspendesse até que o plenário verifique o caso. Vamos ver até o final do dia."
Há expectativa de que a ministra tome decisão sobre a suspensão do convênio ainda nesta quarta.
O acordo
O TSE fechou acordo com a Serasa para repassar  nome do eleitor, número e situação da inscrição eleitoral, além de eventuais óbitos. Também prevê validação do nome da mãe e data de nascimento. O convênio foi publicado no "Diário Oficial da União" do dia 23 de julho.

A assinatura do acordo entre TSE e Serasa foi divulgada nesta quarta-feira (7) em reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo".
Em troca do acesso às informações, a Serasadeve fornecer ao TSE 1.000 certificados digitais, ferramenta que permite a usuários cadastrados consultar o teor de processos judiciais. Ele funciona como um CPF eletrônico para confirmação da identidade da pessoa. A Serasa é uma das empresas autorizadas pelo governo a emitir a certificação digital
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Roberto Gurgel pede cassação do mandato de Roseana Sarney

Edição do dia 07/08/2013

O pedido do procurador-geral da República também vale para o vice-governador, Washington Oliveira, do PT.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (7) a cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, do PMDB. O Tribunal Superior Eleitoral tem que examinar o pedido.
O pedido do procurador-geral da República também vale para o vice-governador, Washington Oliveira, do PT.
A eleição de Roseana Sarney ao governo em 2010 foi contestada na Justiça Eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico e de autoridade.
Segundo o procurador, foram firmados convênios de caráter eleitoreiro, com a intenção de garantir alianças políticas.
Outra suposta irregularidade apontada pelo Ministério Público foi a distribuição gratuita de bens por meio de programa social, em ano de eleição. A decisão será do plenário do Tribunal Superior Eleitoral.
Em nota, a governadora disse que não conhece o teor do parecer do procurador-geral da República.
by G1

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