sexta-feira, 19 de julho de 2013

Câmara banca jantar para bancada do PMDB

Evento reuniu 80 deputados do partido na Casa, além do vice-presidente Michel Temer e de dois ministros de Estado, e custou R$ 28,4 mil. Assessoria da Presidência diz que gasto é regular e valor baixo


Rodolfo Stuckert/Câmara do Deputados
Jantar ocorreu na residência oficial da Câmara, ocupada por Henrique Alves
A Presidência da Câmara dos Deputados bancou um jantar realizado na terça-feira (16) que reuniu os 80 deputados da bancada do PMDB na Casa, além do vice-presidente Michel Temer, e de dois ministros de Estado. Nota de empenho emitida pela Casa especifica que o evento seria para 80 pessoas e custaria R$ 28,4 mil, equivalente a R$ 355 por pessoa. O preço é superior ao salário de um deputado, hoje em R$ 26.723,13.

A nota de serviço foi obtida pela ONG Contas Abertas e divulgada inicialmente no site da revistaVeja nesta quinta-feira (18). O jantar ocorreu na residência oficial da Presidência da Câmara, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Participaram o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Michel Temer, os ministros da Previdência, Garibaldi Alves, e da Agricultura, Antonio Andrade.
De acordo com a ONG, o registro do pagamento exibe a seguinte justificativa: “Concessão de suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do presidente”. Relatos de parlamentares dizem que as conversas no jantar de confraternização de fim de semestre giraram em torno de temas políticos como a reforma política e a proposta do partido de redução no número de ministérios.
A assessoria de imprensa do presidente da Câmara confirmou os gastos, mas negou qualquer tipo de irregularidade. De acordo com o órgão, como o evento é esporádico, não existe a necessidade de contratar uma equipe fixa nem de abrir um processo licitatório. No entanto, acrescenta que foram realizadas uma tomada de preços e uma análise dos serviços e valores das empresas. O órgão ainda afirmou que o valor gasto é considerado baixo e não houve gasto com bebidas alcoolicas.
by Congresso em Foco

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Comida do futuro





Os itens que mais sofreram reajuste desde 1994


Segundo levantamento do IBGE sobre a composição do IPCA, aluguel e combustível foram os vilões da inflação no período

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Combustíveis

Apesar das inúmeras intervenções do governo para conter a alta dos preços dos combustíveis como forma de conter a inflação, o item foi o que mais subiu nos últimos 19 anos. Entre julho de 1994 e junho de 2013, a alta é de 865%.
by Veja

O governo e as manobras fiscais

Por meio de Medidas Provisórias e decretos, o governo federal vem criando mecanismos para 'maquiar' as contas públicas e garantir o cumprimento da meta de superávit primário (economias que são feitas para pagamento dos juros das dívidas). A fórmula é simples, o governo antecipa créditos e dividendos de empresas públicas e aumenta o caixa do Tesouro. Para compensar esses repasses com as empresas, o Tesouro emite mais títulos, o que amplia a dívida bruta no longo prazo. Já a dívida líquida permanece inalterada, o que passa a impressão de que as contas "vão muito bem". Confira algumas ações adotadas este ano:

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MP 600 - Aumento de Capital da Caixa

Entre outras medidas, a MP 600, editada em dezembro de 2012 e retificada em janeiro de 2013, trata de recursos adicionais para a Caixa Econômica Federal financiar o Programa Minha Casa Minha Vida. Em 1º de julho de 2013, o governo autorizou, com base nesta MP, o repasse de 5 bilhões de reais para a Caixa Econômica Federal. Pela MP, a União tem permissão para conceder até 7 bilhões de reais à Caixa, para capitalização do banco.
by Veja

4 riscos previstos para a OGX - e que se concretizaram

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Endividamento

Quando a OGX estreou na bolsa, em junho de 2008, captou nada menos que 6,7 bilhões de reais. No final daquele ano, o empresário Eike Batista tinha um caixa de 7,5 bilhões de reais para começar a operar sua petroleira. Hoje, o endividamento da empresa, segundo dados do balanço do primeiro trimestre, é de 7,9 bilhões de reais. A maior parte dessa dívida (95%) está em dólar, na forma de bônus. Como os ativos da empresa não passam de 4,2 bilhões de reais, o empresário terá de diluir sua participação na OGX para conseguir equilibrar a situação. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a OGX deverá reestruturar sua dívida em bônus e investidores que compraram os títulos sairão perdendo.
O que dizia o prospecto: "Pretendemos financiar nossos futuros dispêndios de capital com os recursos obtidos através desta Oferta (abertura de capital), com o fluxo de caixa das operações e com contratos de financiamento futuros, que poderão incluir formas de financiamento de capital que diminuam a participação dos nossos acionistas. Nosso fluxo de caixa das operações e acesso ao capital estão sujeitos a uma série de variáveis. (...) Se deixarmos de gerar ou de obter capital adicional suficiente no futuro, poderíamos ser compelidos a reduzir ou postergar nossos desembolsos de capital, vender bens ou reestruturar ou refinanciar nosso endividamento, o que poderia afetar adversamente os resultados de nossas operações e nossa situação financeira."
by Veja

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"Aceite as coisas às quais o destino o prende e ame as pessoas com quem o destino o une, mas faça isso de todo o coração." - Marcu...

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