terça-feira, 16 de julho de 2013

Barbosa recebeu R$ 700 mil da UERJ sem trabalhar

Enviado por  on 16/07/2013 – 6:13 pm


Primeiro ele pagou, com dinheiro público, as passagens de avião da repórter da Globo que foi à Costa Rica cobrir a sua palestra. Depois pagou, de novo com verba pública, passagens para vir ao Rio assistir o jogo entre Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar ingresso porque ficou no camarote do Luciano Huck. Logo em seguida descobriu-se que seu filho arrumou um emprego na Globo, no programa de… Luciano Huck.
Henrique Alves e Renan Calheiros, apanhados usando jatinho da FAB pra ver jogo de futebol, devolveram o dinheiro usado. No caso de Barbosa, a imprensa continua quieta. Ninguém quer decepcionar o “gigante” que, segundo o Datafolha, idolatra o Barbosão.
Ninguém quer arranhar a imagem do “menino que mudou o Brasil”, criada pela grande mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que rasgou a Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação Penal 470.
A coisa não pára por aí. O laudo 2424, que investiga a relação entre o fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as empresas de Marcos Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa teria trabalhado numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda. Barbosa manteve o laudo em sigilo absoluto, apesar do mesmo trazer documentos que poderiam provar a inocência de Pizzolato – e prejudicar toda a denúncia do mensalão.
E agora, uma outra novidade: desde 2008, Barbosa usufrui de uma bela sinecura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): ganha sem trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de R$ 700 mil em salários para um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal Federal.
O Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o pau. Estão aí os documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu aula na Uerj normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e permanece até 2008 em licença não-remunerada. A partir desta data, porém, a vida sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão súbita da mídia por sua pessoa, o reitor da UERJ lhe oferece uma invejável situação: passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar aulas ou fazer pesquisas.
Consta ainda que Barbosa estaria brigando para receber reatroativamente pelos anos que permaneceu de licença não remunerada, de 2003 a 2008. Para quem acabou de receber R$ 580 mil em benefícios atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse isso.
Ah, que vida boa!
Os meninos do Movimento Passe Livre estão certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!
Os documentos que comprovam a situação de Joaquim Barbosa:



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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ator Guilherme Leme sofre de câncer na garganta

Em cartaz no musical 'Rock in Rio', ele tem feito sessões de radioterapia uma vez por mês e passa bem, segundo a família

O ator Guilherme Leme
O ator Guilherme Leme (Divulgação/TV Globo/Renato Rocha Miranda)
O ator Guilherme Leme tem feito sessões de radioterapia uma vez por mês para tratar de um câncer na garganta. A informação foi confirmada pela família. A assessoria de imprensa do ator não informou há quanto tempo ele recebeu o diagnóstico, mas confirmou que ele esteve internado na última semana no hospital A.C. Camargo, em São Paulo, para se submeter ao tratamento. Ele teve alta nesta segunda-feira.
Seu estado de saúde é bom e Leme tem mantido a rotina de ensaios e apresentações do musical Rock in Rio, em cartaz em São Paulo desde 7 de junho. O ator tem se afastado do espetáculo apenas na semana em que recebe o tratamento, quando é substituído por Claudio Lins, filho da atriz Lucinha Lins, protagonista do musical. 
Carreira - A carreira do ator Guilherme Leme alcançou o auge em 1991, quando integrou o elenco da novela Vamp como o vampiro Gerald Lamas, o empresário da cantora Natasha (Claudia Ohana).  Antes disso, ele já havia se tornado popular no papel de Rico, um dos possíveis pais de Heleninha na novela Bebê a Bordo (1988). 
Nos últimos anos, Leme tem feito algumas participações em novelas sendo a última emInsensato Coração (2011), como Áquiles Trajano, chefe de André (Lázaro Ramos) na agência de design. 
Longe da TV, Leme se dedica ao teatro e à carreira de artista plástico. 

Celebridades que venceram o câncer

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Ana Maria Braga

A apresentadora de 64 anos tem histórico de reincidência. Seu primeiro contato com a doença foi um câncer de pele, em 1991. Cerca de sete anos depois, ela retirou um tumor benigno no útero. Em julho de 2001, anunciou ao vivo, no programa Mais Você, que estava com câncer no reto. Durante o tratamento, ela apresentou careca o programa matinal da Globo por causa dos efeitos da quimioterapia. Desde 2002, está livre da doença.

Justiça entrega ordem de desocupação da Câmara de Vereadores aos manifestantes

Bloco de Lutas diz que grupo só sairá se o diálogo com os vereadores for retomado



Justiça entrega ordem de desocupação da Câmara de Vereadores aos manifestantes Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Oficiais de Justiça entregaram, por volta das 15h desta segunda-feira, a determinação de desocupação da Câmara de Vereadores. O documento foi repassado aos manifestantes na entrada do local, que está tomado desde a semana passada por integrantes do Bloco de Lutas.
Mesmo com o documento entregue pelo oficial de Justiça Gabriel Irace, o grupo diz que só sairá do plenário se o diálogo com os vereadores for retomado. O presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), informa que não existe mais negociação. A Justiça aguardará a coletiva de imprensa dos vereadores para definir como será feita a reintegração de posse.
Confira a íntegra do projeto de lei do Passe-livre divulgado pelo Bloco de Lutas"PROJETO DE LEI- PASSE LIVRE
Institui o passe livre no sistema de transporte coletivo por ônibus no Município de Porto Alegre para estudantes e desempregados, cria o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído o passe livre no sistema de transporte coletivo por ônibus no Município de Porto Alegre.
Parágrafo único. O passe livre importará no direito da utilização dos serviços de transporte coletivo por ônibus gratuitamente, por todos os estudantes e desempregados cadastrados no Sistema Nacional de Emprego – SINE, em todas as linhas e horários.
Art. 2º A garantia do passe livre, nos termos do art. 1º desta Lei, será condição para exploração do sistema de transporte coletivo por ônibus no Município de Porto Alegre.
§ 1º Os custos do passe livre serão suportados pelas empresas concessionárias do transporte público por ônibus, sem oneração do valor da tarifa;
§ 2º. O passe livre será suportado pela margem de lucro das empresas concessionárias.
Art. 3º. A adequação da margem de lucro à previsão legal dar-se-á a partir da correção das distorções do cálculo tarifário, possibilitando a redução da tarifa.
Art. 4º. Em nenhuma hipótese será admitida qualquer isenção fiscal ou subvenção, por parte do poder público municipal, às empresas concessionárias do transporte coletivo por ônibus, para financiamento do passe livre.
Art. 5º. Fica criado o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana, destinado a investimentos em mobilidade urbana e na infra-estrutura do transporte coletivo público.
§ 1º. A diminuição do uso de veículos automotores privados, a valorização do transporte público coletivo, na preservação do meio ambiente, são fatores que norteiam a criação do Fundo de que trata este dispositivo.
§ 2º . Os investimentos de que trata este dispositivo referem-se aos diferentes modais, tais como malha cicloviária, transporte hidroviário, metroviário e rodoviário, dentre outros.
Art. 6º. O Fundo de que trata o art. 5º desta Lei será composto por recursos provenientes de impostos, taxas e tarifas que incidem sobre a propriedade privada de centros comerciais (shopping centers e assemelhados), de áreas ociosas, de áreas e prédios de estacionamentos, de bancos privados e de grandes empreendimentos imobiliários.
Art. 7º. Esta lei em vigor na data da sua publicação."

sábado, 13 de julho de 2013

Segundo Wladimir Pomar "Nas presentes manifestações no Brasil, a esquerda nos governos federal, estaduais e municipais demorou a demonstrar sua diferenciação em relação aos governos conservadores. E embora muitos petistas e socialistas tenham se incorporado às manifestações, os partidos de esquerda que estão no governo não só foram apanhados de surpresa, apesar dos repetidos alertas a respeito, como foram incapazes de declarar imediatamente seu apoio às mobilizações sociais e se incorporarem publicamente a elas."















As vantagens da luta popular

As manifestações massivas do povo brasileiro continuam reverberando das formas as mais contraditórias. Há setores de esquerda, por exemplo, que não entendem que, em várias sociedades em desenvolvimento e atrasadas, em que conseguiram vencer eleições, as dificuldades para realizar reformas democráticas, tanto no sentido político, quanto econômico e social, tendem a ser resolvidas principalmente através de mobilizações sociais. No caso brasileiro, não levam em conta as dificuldades que os governos Lula e Dilma enfrentaram, e enfrentam, para aumentar a participação do povo nos organismos de poder e, ao mesmo tempo, reformar a infraestrutura, direcionar investimentos para a indústria e para a agricultura e realizar uma distribuição de renda menos desigual através de mecanismos estatais de transferência.

Subestimam o fato de que, em algumas dessas sociedades, os anos de chumbo ditatoriais e neoliberais deixaram como herança exércitos populacionais de reserva como forças de trabalho sem condições escolares e profissionais para ingressarem no novo mercado de trabalho. Em outras palavras, doaram aos governos que os substituíram massas de milhões de pessoas vivendo numa situação que alguns chamam de subproletariado, outros de ralé, e ainda outros delumpenproletariado, precariado ou simplesmente excluídos. Assim, mesmo nos países em que o Estado voltou a atuar no sentido de fazer com que a industrialização reassuma importância diretora, não tem bastado melhorar alguns indicadores econômicos e sociais para que a luta de classes se amaine e a estabilidade política se estabeleça.

A situação criada pela falência do neoliberalismo, pela exportação de capitais e pela circulação destruidora dos capitais financeiros nem sempre consegue ser contrabalançada por políticas de transferência de renda, de crescimento econômico, de aumento da classe trabalhadora empregada na indústria, no comércio e nos serviços e de aumento dos padrões de vida da classe média.

Primeiro, porque tais políticas enfrentam uma resistência feroz dos setores monopolistas e financeiros da burguesia. Segundo, porque a dimensão dos problemas a serem resolvidos é de tal ordem que nem sempre os governos, mesmo dirigidos por correntes de esquerda, conseguem definir estratégias e táticas que conformem uma forte base social e política popular de apoio.

Nessas condições, a luta de classes tende a se aguçar, seja num diapasão surdo, seja em movimentos abertos. Em vários casos, tanto setores sociais trabalhadores quanto setores médios da população, mesmo politicamente atrasados, têm se lançado à batalha porque chegaram ao limite de sua paciência. Na Tunísia, ao tomarem conhecimento de que um vendedor ambulante se imolou ao ser proibido de continuar comerciando para sobreviver. No Egito e no Iêmen, por não possuírem sequer o direito de procurar emprego e de expressar livremente suas reivindicações. Na Grécia e em Portugal, ao descobrirem que haviam caído num conto de vigário alemão, que destruiu sua capacidade produtiva, os tornou dependentes das importações e os obriga a pagar uma dívida impagável com o sacrifício dos empregos, das aposentadorias e dos serviços públicos.

Na Turquia, ao tomarem conhecimento de que o governo autorizou a destruição de uma praça tradicional e arborizada para construir um mega empreendimento. Na Bolívia e no Equador, ao se confrontarem com a necessidade de explorarem recursos naturais para obter recursos para o desenvolvimento. Na Argentina, ao não concordarem com o controle do câmbio e outras medidas de controle econômico. E, no Brasil, ao se cansarem do aumento abusivo indexado dos transportes públicos e ao não concordarem com as prioridades de investimentos públicos em estádios esportivos.

Os gatilhos são diversos e, na maior parte das vezes, mascaram problemas e reivindicações mais profundos. Mas são a condição preliminar e básica para qualquer mobilização massiva e para qualquer rebelião ou revolução popular. Porém, não a única. A outra condição é que as classes dominantes e seu Estado não tenham mais condições de reprimir o movimento social pela força, ou de fazer concessões para dividi-lo e esvaziá-lo, e/ou ainda de reciclar-se para manter sua hegemonia ou seu domínio.

Essas classes e seu Estado podem não ter condições de eliminar a mobilização social pela força, como ocorreu na Tunísia e no Egito, e parece estar acontecendo na Turquia. Podem não ter condições de dividir e esvaziar tal mobilização com concessões, como em geral está acontecendo na Grécia e em Portugal. Mas podem ter condições de reciclar-se para manter sua hegemonia ou domínio, como conseguiram fazer diante de várias das mobilizações iniciadas em 2011.

No Brasil e naqueles países em que a esquerda é parte do governo, ou seja, faz parte do próprio Estado que pretende democratizar, a situação é muito peculiar. Se seus partidos tiverem capilaridade social suficiente para captar as mudanças nos sentimentos e ressentimentos das grandes massas, e para prever com certo grau de certeza as explosões sociais, eles podem se incorporar com mais vigor às mobilizações massivas. Com isso, tanto por dentro quanto por fora, podem pressionar as classes dominantes e o Estado a não reprimirem o movimento social.

Depois, podem obrigá-los a fazerem concessões substanciais, sem que consigam dividir o movimento social. Com isso, podem reduzir a hegemonia da burguesia sobre o Estado, ao mesmo tempo em que podem rebalizar as estratégias e as táticas do governo que dirigem, a partir das demandas das grandes massas mobilizadas.

Nas presentes manifestações no Brasil, a esquerda nos governos federal, estaduais e municipais demorou a demonstrar sua diferenciação em relação aos governos conservadores. E embora muitos petistas e socialistas tenham se incorporado às manifestações, os partidos de esquerda que estão no governo não só foram apanhados de surpresa, apesar dos repetidos alertas a respeito, como foram incapazes de declarar imediatamente seu apoio às mobilizações sociais e se incorporarem publicamente a elas.

Apesar disso, as vantagens das grandes lutas populares, mesmo quando só conseguem expressar contra o que se levantam, é que elas mudam a conjuntura, colocam as correntes políticas diante de desafios até então impensáveis e impõem reajustamentos estratégicos e táticos a todas elas. Foi no bojo de lutas como as atuais que o PT se impôs como alternativa política no declínio da ditadura. E agora, entre todos os partidos existentes, é ele que está na berlinda. Mesmo porque a disputa pela hegemonia sobre esses novos movimentos sociais tende a se acirrar, com a mudança de postura do partido da grande mídia e dos partidos e governos neoliberais.

Tudo indica que essa disputa vai se polarizar em torno das políticas de desenvolvimento econômico e social e de democratização da sociedade. Ou os partidos de esquerda, dentro e fora do governo federal, se unem numa frente comum para calibrar suas políticas, superar as resistências liberais dentro do próprio governo e atrair o centro político para atender à insatisfação social, ou serão atropelados pela oposição neoliberal. As vantagens da mobilização social, entre outras coisas, consistem em que colocaram tais problemas na ordem do dia.


Wladimir Pomar (Belém14 de julho de 1936) é analista político e escritor.
Militante político desde 1949, ajudou a fundar o PC do B em 1962. Preso no regime militar, atuou clandestinamente durante a década de 70até a extinção do AI-5 em 1978 por Ernesto Geisel. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (1980) e integrou a executiva nacional do PT (1984-1990). Foi coordenador-geral da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva de 1989.
Colabora regularmente com o jornal Correio da Cidadania e a revista Teoria e Debate.
É autor de diversos livors e estudos sobre a China, entre os quais O Enigma chinês: capitalismo e socialismo (Alpha Ômega); China, o dragão do século XIX (Ática); Revolução Chinesa (Ed. Unesp) e China - Desfazendo mitos (Publisher Brasil).
Outra vertente de suas obras aborda a história do Brasil e da esquerda brasileira. É o caso de Araguaia, o partido e a guerrilha (Brasil Debates) Pedro Pomar: uma vida em vermelho (Xamã), Quase lá, Lula e o susto das elites (Brasil Urgente), Um mundo a ganhar(Viramundo) e Brasil em 1990 e era Vargas (Ática).
É pai do dirigente nacional do PT Valter Pomar.
Atualmente atua no setor de importação de produtos chineses para o MERCOSUL.

Batendo Na Porta Do Céu






                           Zé Ramalho

Uh! Uh! Uh! Uh!
Uh! Uh! Uh! Uh!
Mãe!
Tire o distintivo de mim
Que eu não posso mais usá-lo
Está escuro demais prá ver
Me sinto até batendo
Na Porta do Céu...
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu...
Mãe!
Guarde esses revólveres
Prá mim
Com eles nunca mais
Vou atirar
A grande nuvem escura
Já me envolveu
Me sinto até batendo
Na Porta do Céu...
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu...
Oh! Oh!
Uh! Uh! Uh! Uh!
Uh! Uh! Uh! Uh!
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu
Bate! Bate! Bate!
Na Porta do Céu...(2x)

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