quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SP: grávida baleada tem morte cerebral em hospital, diz secretaria

 

Daniela durante uma viagem para Fortaleza acompanhada pelo marido Foto: Reprodução

Daniela durante uma viagem para Fortaleza acompanhada pelo marido
Foto: Reprodução
grávida que levou um tiro no rosto em uma tentativa de assalto no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, teve morte cerebral na tarde desta quinta-feira, afirmou a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com a pasta, o óbito foi confirmado por médicos do Hospital Municipal do Campo Limpo às 15h08.


A família de Daniela Nogueira Oliveira, 25 anos, estava no local, e discutia sobre uma possível doação de órgãos da vítima. "A família decidiu doar os órgãos, mas o corpo ainda está passando por exames para saber quais órgãos podem ser doados", afirmou Gilseman Araújo, cunhado de Daniela.

Segundo Araújo, apesar de o hospital afirmar que a recuperação seria algo difícil, a família tinha esperança até o anúncio do óbito. "A família está muito chocada. Está todo mundo muito triste, chateado, indignado com essa violência. Inflelizmente a Dani não é a primeira que morre dessa forma nem vai ser a última a morrer. Quantas pessoas mais vão precisar morrer para a polícia tomar uma atitude?", questionou ele. Moradores da rua Osiris de Camargo, onde era a casa de Daniela, organizavam um protesto contra a violência na região.

O bebê que a vítima carregava no ventre nasceu após um parto de emergência e passa bem. A família ainda não sabe se ele e o pai da criança vão voltar para o apartamento, porque ainda estão muito abalados com o crime.

Daniela foi baleada na noite de terça-feira quando chegava em sua casa. De acordo com o cunhado de Daniela, no momento do crime, seu irmão, marido da vítima, estava em casa e chegou a ouvir o barulho do tiro, que avaliou ser a explosão de um escapamento de motocicleta. "Quando saiu na janela, reconheceu o carro e percebeu que havia acontecido algo grave com a chegada do resgate", disse Araújo. "É o tipo de situação que a gente acredita que nunca vá ocorrer com a gente", completou.

Ele contou que Daniela já havia sido assaltada uma vez e não sabe o que aconteceu para que houvesse o disparo. "A gente ouve falar que há assaltos constantes na região, mas é difícil acreditar em uma situação dessas", lamentou. Após a tentativa de assalto, o ladrão fugiu sem nada levar
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by Terra

As vezes tudo que desejo é "começar do começo" by Deise


É. by Deise


Mulheres também são responsáveis pela perpetuação do machismo


Mulheres também são responsáveis pela perpetuação do machismo
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  • Pequenas atitudes revelam a postura machista de uma mulher, como julgar alguém pelo que ela veste
    Pequenas atitudes revelam a postura machista de uma mulher, como julgar alguém pelo que ela veste
Censurar outra mulher por ela ter uma postura mais liberal em relação a seu corpo, educar meninos e meninas de forma diferente, depender de um homem para se sentir plenamente feliz... Mesmo sem se dar conta, muitas mulheres têm atitudes como essas e, com isso, colaboram para a perpetuação do machismo. 
Gustavo Venturi, professor do departamento de Sociologia da USP (Universidade de São Paulo), explica que fenômenos como o machismo e outros tipos de discriminação só existem na medida em que os oprimidos incorporam os valores dos opressores. "Você tem uma naturalização dos valores dominantes que faz com que muitas pessoas reproduzam, até de forma inconsciente, a ideologia da qual são vítimas". 
De acordo com Tica Moreno, socióloga da Sempreviva Organização Feminista, o machismo é estrutural na sociedade. "Estamos falando de uma opressão que é histórica. E existe, sim, uma introjeção do machismo nas mulheres e isso é um dos mecanismos de sua manutenção", diz.

Educar para mudar


"Muitas mães educam seus filhos perpetuando o machismo. Educam homens e mulheres de formas completamente diferentes. O homem pode sair, pode variar de parceira, pode fazer sexo assim que conhece alguém. A mulher, não", diz a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins. "É muito importante que as mães repensem a educação das crianças", diz ela. 
 
Tica aponta outra característica sobre a forma como as crianças são criadas: os homens não são educados para fazer o trabalho doméstico. Segundo ela, para o movimento feminista, é na divisão de tarefas domésticas que está a base de sustentação do machismo: "Essa dinâmica da divisão sexual do trabalho que sobrecarrega as mulheres em casa é a mais difícil de romper. Para nós, essa é a questão fundamental da opressão". 
 
Gustavo conta que quando se pergunta se homens devem dividir melhor os trabalhos domésticos, tanto elas quanto eles concordam que sim. Mas, na prática, nada muda. "A jornada das mulheres dedicadas a estas tarefas de cuidados com a casa, crianças, idosos e enfermos é de seis a sete vezes maior do que a dos homens", afirma ele, que coordenou a pesquisa "Percepção de Ser Mulher, Machismo e Feminismo", na Fundação Perseu Abramo. 
 

O inferno são as outras


A pesquisa realizada em 2011 por Gustavo Venturi apresenta avanços em relação à edição anterior, de dez anos atrás. A avaliação geral de que a situação das mulheres melhorou, se comparada à de duas ou três décadas atrás, subiu de 65% para 74%.

Mas, apesar dos progressos, ainda há dados que chamam à reflexão: 23% das mulheres (contra 30% em 2001) disseram concordar que "nas decisões importantes, é justo que na casa o homem tenha a última palavra"; 24% (38% em 2001) consideram que "em um casal é importante que o homem tenha mais experiência sexual do que a mulher"; 15% (eram 24% em 2001) acreditam que "a mulher casada deve satisfazer sexualmente o marido mesmo quando não tenha vontade" e 4% (11% em 2001) acham que "se a mulher trair o homem é justo que ele bata nela".
 
"Estas questões são minoritárias, mas ainda persistem. Não é que elas digam ‘é justo que batam em mim’, mas elas imaginam a ‘vagabunda que vai sair com o meu marido merece apanhar'. É um julgamento moral da outra. A ideia de que isso seja legitimo é altamente perigosa para as próprias mulheres que acreditam nela", afirma Gustavo. 
 

Gentileza e autonomia

 
Regina Navarro Lins reprova o cavalheirismo porque, para ela, esse comportamento carrega a ideia nociva de que as mulheres são incapazes. "Gentileza é uma coisa: homens têm que ser gentis com as mulheres e mulheres gentis com os homens. Se eu estou na frente, abro a porta para o meu amigo passar. A ideia do cavalheirismo embute uma noção de que a mulher é incompetente até para puxar uma cadeira, para abrir uma porta, pagar uma conta".

A socióloga Tica Moreno diz que a tão problematizada divisão de contas pelo casal não é um problema em si. "O problema é quando o cara paga a conta e acha que por isso você tem de transar com ele", afirma ela, acrescentando que há mulheres independentes financeiramente, com sucesso profissional, mas que não têm autonomia.

"Elas acreditam que têm de ter um homem ao lado para dar significado às suas vidas, que não podem tomar a iniciativa da conquista, não podem mostrar que gostam de sexo.", conta a socióloga.

Há um modelo de família constituído na sociedade que coloca que a mulher tem de ter um marido e filhos, e muitas mulheres o perseguem. "Quando você constrói a sua identidade em função do interesse e da satisfação das necessidades dos outros, você se perde enquanto sujeito", diz Tica. 
 
Para Regina, há uma questão simples que ajuda a definir se uma mulher tem ou não autonomia: você aceita dividir a conta do motel? Ela afirma que para muitas mulheres isso ainda é tabu. "Parece que, para essa mulher, ir a um motel não proporcionará prazer aos dois". A psicanalista acredita que a explicação para isso é reflexo de milênios de opressão.

"Quando a mulher começou a ser oprimida, há cinco mil anos, ela não tinha como reagir. Então, a única forma que ela encontrou para se defender foi usando o corpo. Controlando as necessidades sexuais masculinas, ela conseguia benefícios em troca, como roupas, joias e comida... É possível que venha daí a ideia de que, ao fazer sexo com ela, o homem tenha de pagar alguma coisa", diz a psicanalista.

by Uol

"Enquanto mundo gira, o Brasil continua afundando". Vergonha. by Deise

MEC anuncia reajuste de 7,97% do piso salarial dos professores; salário vai a R$ 1.567
Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quinta-feira (10) o novo valor do piso salarial nacional para os professores de educação básica: R$ 1.567. 

O que você achou do reajuste do piso salarial dos professores?

Resultado parcial
"Estamos anunciado a todos que o índice de reajuste do piso salarial será de 7,97%. [O piso salarial] deverá ser aplicado em todos os municípios e Estados a partir de 2013", afirmou Mercadante. O novo valor já deve ser pago em fevereiro. 
O parâmetro usado pelo MEC é oaumento no gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica)  nos últimos dois anos– como prevê a lei nacional do piso do magistério, de 2008.
O novo montante é o mínimo que deve ser pago aos profissionais com jornada semanal de trabalho de, no máximo, 40 horas que atuam na rede pública da educação básica (que inclui os profissionais que lecionam no ensino infantil, fundamental e médio), mas o aumento não significa reajuste no salário dos professores que já recebem acima do mínimo.
O reajuste concedido em 2013 é a menor das últimas três reposições. Em 2011, o piso salarial dos professores da educação básica teve aumento de 16%, chegando a R$ 1.187. Em 2012, o reajuste foi de 22,22% e alcançou os R$ 1.451. 

Impacto 

De acordo com estudo da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), divulgado na quarta-feira (9), o impacto do reajuste do piso em 2013 será de cerca de R$ 2,1 bilhões apenas para a esfera municipal.
Segundo Mercadante, haverá aumento do repasse do Fundeb em relação ao ano passado. Em 2012, o Fundeb contou com R$ 102,6 bilhões.  A estimativa para 2013 é a de que o valor total seja de R$ 117,8 bilhões.
Desse montante, os municípios participaram, em 2012, com R$ 54,9 bilhões; e devem destinar R$ 63,8 bilhões este ano. Já os Estados enviaram R$ 47,7 bilhões ao Fundeb em 2012 e devem passar cerca de R$ 53 bilhões em 2013, segundo estimativas do ministério. 
Das 27 unidades federativas, nove delas recebem complementação orçamentária da educação pela União para custear os gastos mínimos com educação básica estipulados pelo MEC. Em 2012, a União destinou ao Fundeb R$ 9,4 bilhões. A previsão é de que sejam destinados R$ 10,7 bilhões pela União.

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