quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Da série "A volta dos que não foram". by Deise




MPF nega investigação sobre Lula


Reportagem de 'O Estado de S.Paulo' desta quarta afirmava o contrário.
Jornal noticiou que ex-presidente será investigado no caso do mensalão.


DA Procuradoria Geral da República divulgou nota na manhã desta quarta-feira (9) para negar que o procurador-geral, Roberto Gurgel, tenha decidido investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto envolvimento no mensalão com base no depoimento do operador do esquema, Marcos Valério.
Na edição desta quarta, o jornal O Estado de S.Paulo noticiou que Gurgel "decidiu remeter o caso à primeira instância, uma vez que Lula não tem mais foro privilegiado" e disse que "a decisão foi tomada no fim de dezembro, após o encerramento do julgamento do mensalão no STF".
Segundo a nota da PGR, “ao contrário do que foi publicado nesta quarta-feira, 9 de janeiro, pelo jornal O Estado de São Paulo, a Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal informa que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento deMarcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão)”.
O julgamento foi finalizado em dezembro, mas Gurgel está de férias e retorna ao trabalho na próxima semana.
Na nota, a PGR diz que "somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso".
O Instituto Lula divulgou nota em que diz "estranhar" a reportagem, por não haver "nenhuma decisão oficial sobre o assunto por parte da Procuradoria-Geral da República". "Prefiro acreditar que não existiu nenhum viés mal-intencionado no ocorrido", afirma Paulo Okamotto, presidente do instituto.
O depoimento de Valério
Segundo depoimento de Valério à Procuradoria em setembro do ano passado, e divulgado pelo jornal “O Estado de S.Paulo” em dezembro, Lula teve despesas pessoais pagas com o dinheiro do mensalão. Em dezembro, após a divulgação do depoimento, Lula disse: "Não posso acreditar em mentiras".
Valério, condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal(STF), também disse no depoimento à PGR que o ex-presidente Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT, com o objetivo de viabilizar o esquema, segundo reportagem da edição do dia 11 de dezembro de 2012 do jornal.
Na época, "O Estado S.Paulo" informou que teve acesso às 13 páginas do depoimento de três horas e meia dado por Marcos Valério no último dia 24 de setembro. De acordo com o texto, Valério procurou voluntariamente a Procuradoria-Geral após ter sido condenado pelo STF pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em troca do novo depoimento e de mais informações sobre o esquema de desvio de dinheiro público para o PT, Valério pretende obter proteção e redução de sua pena.
O julgamento do mensalão
Durante os quatro meses de julgamento, o Supremo concluiu que o mensalão foi um esquema articulado de uso de recursos públicos e privados para pagamento a parlamentares em troca da aprovação no Congresso de projetos de interesse do governo Lula.
Foram condenados 25 dos 37 réus. Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a mais de dez anos de prisão, foi o "chefe" do esquema, o que ele nega (veja 10 conclusões do STF sobre o caso).
by G1

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE: Um homem ficha limpa



JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE


Um homem ficha limpa

Dono da maior votação proporcional do País, José Antônio Reguffe chega à Câmara disposto a reduzir o salário dos deputados e o número de parlamentares no CongressoAdriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas


Aos 38 anos, o economista Jos

é Antônio Reguffe (PDT-DF) foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil) no Distrito Federal. Caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”, disse em entrevista à ISTOÉ.

ISTOÉ -

O sr. esperava ter quase 270 mil votos?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Nem no meu melhor sonho eu poderia imaginar isso. O resultado foi completamente inesperado. Foi um reconhecimento ao mandato que fiz como deputado distrital. Cumpri todos os meus compromissos de campanha. Enfrentei a maioria e cheguei a votar sozinho na Câmara Legislativa.

ISTOÉ -

O que foi diferente na sua campanha para gerar uma votação recorde?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

A campanha foi muito simples, gastei apenas R$ 143,8 mil. Não teve nenhuma pessoa remunerada, não teve um comitê, carro de som, nenhum centavo de empresários. Posso dizer isso alto e bom som. Foi uma campanha idealista, da forma que acho que deveria ser a política. Perfeito ninguém é. Mas honesta toda pessoa de bem tem a obrigação de ser. Não existe meio-termo nisso. Enfrentei uma campanha muito desigual. Só me elegi pelo trabalho como deputado distrital.

ISTOÉ -

O que o sr. fez como deputado distrital?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Abri mão dos salários extras que os deputados recebem, reduzi minha verba de gabinete, eliminei 14 vagas de assessores de gabinete. Por mês, consegui economizar mais de R$ 53 mil aos cofres públicos, um dinheiro que deveria estar na educação, na saúde e na segurança pública. Com as outras economias, que incluem verba indenizatória e cota postal, ao final de quatro anos, a economia foi de R$ 3 milhões. Se todos os 24 deputados distritais fizessem o mesmo, teríamos economia de R$ 72 milhões.

ISTOÉ -

O sr. pretende abrir mão de todos os benefícios também na Câmara Federal?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Na campanha, assumi alguns compromissos de redução de gastos. Na Câmara, vou abrir mão dos salários extras de deputados, como o 14º e o 15º, que a população não recebe e não faz sentido um representante dessa população receber. Não vou usar um único centavo da cota de passagens aéreas, porque sou um deputado do DF. Não vou usar um único centavo do auxílio-moradia. É um absurdo um deputado federal de Brasília ter direito ao auxílio-moradia. Vou reduzir a cota interna do gabinete, o “cotão”, e não vou gastar mais de R$ 10 mil por mês.

ISTOÉ -

Com essa atitude na Câmara Legislativa, o sr. recebeu uma pressão dos colegas. Não teme sofrer as mesmas pressões na Câmara Federal?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

É verdade. Eu fui investigado, pressionado. Mas não quero ser mais realista que o rei, sou um ser humano como qualquer outro, erro, falho, mas quero cumprir os compromissos com as pessoas que votaram em mim. Uma pessoa que se propõe a ser representante da população tem que cumprir sua palavra. O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar gastando bem menos e desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos.

ISTOÉ -

Quando houve a crise do mensalão do DEM em Brasília o sr. realmente pensou em abandonar a política?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Houve alguns momentos em meu mandato que pensei em não ser candidato a nada, por uma decepção muito grande com a classe política. E uma decepção quanto à forma como a sociedade enxerga a política, da sociedade achar que todo político é corrupto.

ISTOÉ -

O sr. já tem projetos para o seu mandato? A reforma política é um deles?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Sim. Vou apresentar uma proposta de reforma política em cinco pontos. A população não se considera representada pela classe política e é preciso modificar isso. O primeiro ponto é o fim da reeleição para cargos majoritários, como prefeito e governador, e o limite de uma única reeleição para cargos legislativos. Tem gente que é deputado há 40 anos. Mas a política deve ser um serviço e não uma profissão.

ISTOÉ -

E os outros quatros pontos?
JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Vou propor o fim do voto obrigatório. A eleição do Tiririca, em São Paulo, é o resultado do que ocorre quando se obriga a população a votar. Ela vota em qualquer um. O terceiro ponto é o voto distrital. A quarta proposta é um sistema de revogabilidade de mandato, no qual o eleitor poderia pedir o mandato do candidato eleito, caso ele não cumpra seus compromissos. Por fim, defendo o financiamento público de campanha.

ISTOÉ -

Nos moldes do que tramita no Congresso?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Não. Minha proposta é totalmente diferente. Se der dinheiro ao político, ficará pior do que está, porque vai ter gente virando candidato só para ganhar dinheiro. Na minha proposta, a Justiça Eleitoral faria uma licitação e a gráfica que ganhasse imprimiria o panfleto de todos os candidatos, padronizado e em igual quantidade para todos. A pessoa teria que ganhar no conteúdo. O TSE pagaria a gráfica. A produtora que ganhasse gravaria programas na tevê para todos os candidatos. A campanha ficaria mais chata, mas acabaria a promiscuidade entre público e privado.

ISTOÉ -

Como o sr. vê as propostas que aumentam o número de deputados e vereadores?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

É importante a existência de um Legislativo forte. Mas as casas legislativas no Brasil são muito gordas e deveriam ser bem mais enxutas. A Câmara não precisa de 513 deputados, bastariam 250.

ISTOÉ -

O mesmo vale para o Senado?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Deveria ser como era antes, com apenas dois senadores por Estado. Assim sobrará mais dinheiro para a educação, a saúde, a segurança pública e os serviços públicos essenciais. É muito difícil aprovar essa mudança, mas não é por isso que deixarei de lutar por minhas ideias.

ISTOÉ -

Como será seu comportamento diante das propostas do Executivo?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Os parlamentares que votam sempre sim ou sempre não, porque são da base do governo ou da oposição, não têm a menor consciência de suas responsabilidades. Eu tenho. Vou agir da mesma forma como agi na Câmara Legislativa, vou analisar o mérito do projeto e algumas vezes votar contra o meu partido. Ideias a gente debate ao extremo, mas a pessoa de bem não pode transigir com princípios. Ceder um milímetro em matéria de princípio é o primeiro passo para ceder um quilômetro.

ISTOÉ -

O sr. não teme se tornar um personagem folclórico ao apresentar propostas que dificilmente terão apoio dos outros 512 deputados?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

A primeira tentativa é de folclorizar quem enfrenta o sistema, quem luta pelo que pensa e quer sair dessa prática da política convencional. Eu faço a minha parte. Não assumi o compromisso com nenhum eleitor meu de que vou conseguir aprovar os meus projetos. Mas assumi o compromisso com todos os meus eleitores de que vou fazer a minha parte e disso eu não vou arredar um milímetro. As pessoas fazem uma série de confusões na política. Uma delas é acreditar que governabilidade é sinônimo de fisiologismo. É trocar votos por cargos ou por liberação de emendas. É claro que existem outros 512. Se eu for minoria, fui, mas vou votar como acho que é certo.

ISTOÉ -

O PDT hoje tem o Ministério do Trabalho na mão, o sr. concorda com isso? O sr. acha que os partidos devem ter indicações no governo?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Como cidadão eu gostaria de ver uma nova forma de fazer política, um novo conceito de administração pública. O partido deveria ter uma atitude de independência. Eu respeito a decisão da maioria. Mas a contribuição à sociedade seria maior se fosse independente, elogiando o que é correto e criticando o que é errado.

ISTOÉ -

No primeiro turno, o sr. foi contra o PDT e votou na Marina Silva. E no segundo turno? Vai liberar seus eleitores?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Ainda tenho que ouvi-los. Mas, a princípio, sinto que estão muito divididos. Tive votos em todas as cidades do Distrito Federal, nos mais diferentes perfis de escolaridade e renda. Onde eu tive mais votos foi na classe média.

ISTOÉ -

Quais são seus outros projetos?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Quero criar a disciplina cidadania nas escolas. Tão importante quanto ensinar matemática e português é ensinar a criança a ser cidadã. O aluno precisa aprender os princípios básicos da Constituição Federal. Uma população que não conhece seus direitos não tem como exigi-los. As pessoas não sabem qual é a função de um deputado. Isso é muito grave. A gente constrói um novo país investindo na educação.

ISTOÉ -

O sr. é a favor da Lei dos Fichas Sujas já nesta eleição?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Sou. Eu sou favorável a tudo que for para moralizar a atividade política.

ISTOÉ -

Mesmo contrariando a Constituição? Dentro do STF há quem diga que a lei não deveria retroagir.

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

A Constituição é que deveria, há muito tempo, vetar pessoas sem estatura moral para representar a sociedade.

ISTOÉ -

A Câmara e o Senado têm um orçamento que ultrapassa R$ 5 bilhões. O sr. tem algum projeto para reduzir esse valor?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Tudo aquilo que eu fizer também vou apresentar como proposta. Quero, pelo menos, provocar a discussão.

ISTOÉ -

O País inteiro ficou impressionado com a votação da mulher do Roriz, que conseguiu um terço dos votos. Há quem a chame até de mulher laranja. Como o sr. viu o resultado em Brasília?

JOSÉ ANTÔNIO REGUFFE -

Estou apoiando o Agnelo. Mas o voto do eleitor a gente tem que respeitar, mesmo quando não gosta desse voto. Eu respeito.

by Veja

O melhor seriado que já assisti foi em 2004. Six Feet Under,. Repetiu recentemente na tv fechada , tornei a ver e recomendo a todos, por ser de uma inteligencia e humor ímpar. Que o seriado brasileiro seja tão feliz quanto. Artistas de peso, é o que não falta. by Deise .


Em 'Pé na Cova', Miguel Falabella faz graça com a morte

Autor e protagonista da nova série da Globo, ele escapa do humor negro para contar a rotina dos donos de uma funerária no subúrbio do Rio de Janeiro

Patrícia Villalba, do Rio de Janeiro
Darlene (Marília Pêra), personagem da série 'Pé na Cova'
Darlene (Marília Pêra), personagem da série 'Pé na Cova'  - João Costa/TV Globo
Quem sustenta a casa é a filha do comerciante, Odete Roitman (Luma Costa) – uma homenagem à grande vilã de Vale Tudo
A morte pode mesmo cair bem se o objetivo for provocar risadas na plateia, aposta Miguel Falabella em Pé na Cova, que estreia dia 24 na Rede Globo. O novo seriado, escrito e protagonizado por ele, acompanha o cotidiano incomum de uma família que tenta tirar o sustento de uma funerária em Irajá, bairro da zona norte do Rio.

Não parece haver, a princípio, o humor negro que a situação faria supor, algo como o seriado americano Six Feet Under, pelo que demonstrou o vídeo promocional apresentado à imprensa na noite de ontem, no Projac. Trata-se de uma comédia popular, numa primeira temporada de 23 episódios e à moda de sucessos anteriores do autor, como Sai de Baixo (1996-2001) e Toma Lá, Dá Cá (2007-2009) – a maior diferença neste caso é o componente bizarro, usado em alta dose. “Desde criança que eu me interesso mais pelos coadjuvantes excêntricos do que pelos heróis”, justificou Falabella, que interpreta Ruço, dono da FUI, a Funerária Unidos do Irajá.

O negócio poderia ser próspero, afinal, a morte é certa e sempre há demanda por caixões, mas o fato é que, na dureza do subúrbio, quem anda sustentando a casa é a filha do comerciante, Odete Roitman (Luma Costa) – sim, uma homenagem à grande vilã de Vale Tudo (1988). “Tudo o que o Ruço queria era estar organizando enterros em Copacabana. Mas no Irajá, velório de pobre não rende muita coisa...”, anota o autor.

Borracharia - Odete ganha dinheiro se exibindo numa webcam pela internet e, para desespero do pai, leva um namoro a sério com a borracheira Tamanco, papel da sambista Mart’nália. “A Mart’nália é uma figura que só de aparecer já é engraçada. Nem escrevo muitas falas para a personagem, porque ela não consegue decorar”, diverte-se Falabella, que criou ainda um sócio para Tamanco, Marcão (Maurício Xavier), muito homem no seu ofício, mas travesti nas horas vagas.

Odete tem todo o apoio da mãe, Darlene. Depois de anos interpretando as mais finas madames da TV, Marília Pêra é a ex-mulher de Ruço que, alcoólatra e destrambelhada, maquia os defuntos. No clipe de apresentação, os momentos mais divertidos são dela. “Ela se ressente, coitada, porque diz que é maquiadora “dipromada”, mas sofre preconceito por trabalhar numa funerária”, detalha Marília, que no teatro também está ao lado de Falabella, no musical Alô, Dolly, em cartaz no Oi Casa Grande, no Rio.

Mesmo separada de Ruço, Darlene vive com ele, os filhos e sua nova mulher, Abigail (Lorena Comparato), 30 anos mais nova, sob o mesmo teto. “Todo mundo pergunta se ela é minha neta, mas é minha mulher”, brinca Falabella, que antes convidou Cláudia Jimenez para o papel e, com a recusa dela, teve a ideia de fazer de Ruço um daqueles cinquentões que buscam a fonte da juventude em mulheres mais novas e ingênuas – mais do que isso, Abigail parece ser burra como a Magda (Marisa Orth) de Sai de Baixo. “É uma verdadeira Família Addams do subúrbio carioca.”

Foi justamente ao assistir ao musical da Broadway que o autor teve a ideia de criar uma família que, mais do que disfuncional, é bizarra. O mais complicado, revela, foi formatar o projeto de um programa que pudesse ser aceito pela emissora mesmo falando de morte e com tipos tão excêntricos. “Eles são desvalidos, iletrados, ignorantes. São o resultado da educação deste país – claro que vistos com humor”, observa. “O Ruço, por exemplo, não aceita que a filha tire a roupa na internet nem que namore uma borracheira. Mas ele não pode fazer muita coisa a respeito disso porque, afinal, é ela quem está pondo dinheiro em casa. É o mundo da sobrevivência, o mundo do apocalipse.”

by Veja

Asteroide de 300m de largura passa 'perto' da Terra


Astrônomos estão acompanhando a trajetória de um asteroide que poderia colidir com a Terra em 2036 - embora o risco de que isso ocorra seja mínimo.

Imagem do Apophis feita pelo Herschel Space Observatory em 2013 - Divulgação/ESA
Divulgação/ESA
Imagem do Apophis feita pelo Herschel Space Observatory em 2013O a















Asteroide, que vem sendo chamado de Apophis - em alusão ao demônio egípcio da destruição e da escuridão -, tem 300 metros de largura e poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares.
Neste momento, o Apophis passa a uma distância de 14 milhões de quilômetros da Terra - o que permite que astrônomos possam analisá-lo.
O grande pedaço de rocha não é visível a olho nu, mas pode ser observado no website Slooh, que veicula imagens do espaço.
Rota de colisão. O Apophis foi observado pela primeira vez em 2004 e na época causou alarde, porque cientistas calcularam que o risco de um choque com a Terra em 2029 era de um em 45 mil.
Mais tarde, esse risco foi descartado, com novos cálculos indicando que em 13 de abril de 2029 a massa rochosa deve passar a uma distância de cerca de 30 mil quilômetros da Terra.
As mesmas revisões, porém, indicam o risco de uma colisão em 2036, embora ele seja mínimo: de um em 200 mil.
"Em 2029, o asteroide passará tão perto de nós que mudará a órbita do centro de gravidade da Terra", explicou o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Queen's University, em Belfast.
"A maior parte das novas órbitas potenciais nos deixaria seguros pelos próximos 100 anos, mas há uma pequena região do espaço na qual haveria o risco do asteroide nos atingir em 13 de abril de 2036."
Ameaças futuras. 
Os astrônomos estão aproveitando a recente passagem do Apophis pela Terra para estudá-lo, em uma tentativa de melhorar as previsões sobre sua rota.
"As medições de radares são incrivelmente precisas: calculamos a distância do asteroide e sua velocidade em relação a Terra, identificando sua órbita", diz Fitzsimmons.
É cada vez maior o interesse de pesquisadores por corpos celestes potencialmente perigosos para o nosso planeta.
Até agora, já foram identificados 9 mil asteroides próximos a Terra e uma média de 800 novas rochas espaciais são observadas todos os anos.
Segundo Fitzsimmons, aprender mais sobre tais corpos celestes é crucial: "Em algum momento, encontraremos um asteroide suficientemente grande para causar um estrago na superfície da Terra se deixarmos que o choque ocorra", diz.
"Por isso, devemos encontrar esses corpos, acompanhá-los e, caso eles tenham uma chance de nos atingir, fazer algo sobre isso."
BB
Fonte: o Estadão

Mamatawitter, a nova rede dos políticos do Brasil


Quem disse que eles ficariam de fora das redes sociais? Nem pensar. O interesse dos políticos em conhecer o povo cresceu tanto que já existe até uma rede social para eles: o Mamatawitter. Quem descobriu isso foi o Daniel Campos, que conseguiu criar um login e fazer um print exclusivo para o nisso site.

Caso você não consiga ler a imagem, clique nela e amplie.

by .casseta.com.br

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